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Sistema Cardiovascular - apg

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SISTEMA CARDIOVASCULAR 
Matérias das APGS: 
Sumário: 
✓ Imagens anatômicas 
✓ Anatomia do coração 
✓ Músculo cardíaco 
✓ Camadas do coração 
✓ Principais estruturas 
✓ Circulação sanguínea 
✓ Frequência cardíaca 
✓ Coração de atleta (hipertrofia patológica e fisiológica) 
✓ Ciclo cardíaco 
✓ Canais de sódio e potássio 
✓ Sopro cardíaco 
✓ Aterosclerose 
✓ Embriologia cardíaca (FALTA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O coração é o órgão responsável pelo 
bombeamento do sangue através do corpo. 
É um órgão muscular oco, situado na porção 
mediastinal da cavidade torácica, abraçado 
pelos pulmões e acima do diafragma. Está 
disposto obliquamente (meio de lado) e seu 
ápice inclinado para o lado esquerdo. 
O coração consegue bombear sangue por 
conta da força do miocárdio, o qual é 
protegido pelo pericárdio. É composto por 
células musculares estriadas. 
 
 
 
 
 
O coração é dividido em 4 câmara, sendo 2 
átrios e 2 ventrículos, possuem as valvas 
que impedem a passagem aleatória do 
sangue entre as camadas do coração. As 
valvas são formadas por 2 ou 3 válvulas. 
 
As válvulas estão localizadas entra o átrio e 
o ventrículo, bem como a saída da artéria 
aorta e artéria pulmonar. Quando o sangue 
passa pelas válvulas, ela se fecha, 
impedindo o refluxo sanguíneo. 
 
Válvula bicúspide/ mitral: É constituída por 
2 cúspides, separando o átrio esquerdo e o 
ventrículo esquerdo, impedindo que o 
sangue retorne para o átrio após ser 
bombeado. (CÚSPIDE ANTERIOR E 
POSTERIOR) 
Válvula tricúspide/atrioventricular direita: É 
constituída por 3 cúspides. Está entre o 
átrio direito e o ventrículo direito, 
impedindo o refluxo para o átrio direito. 
(CÚSPIDE SEPTAL, ANTERIOR E POSTERIOR) 
Válvula aórtica: Separa o ventrículo 
esquerdo cardíaco da artéria aorta. 
Se encontra aberta na sístole cardíaca, 
permitindo a passagem do sangue do 
ventrículo para a circulação sistêmica. 
Quando ocorre o relaxamento do 
ventrículo, na diástole cardíaca, esta valva 
se fecha, impedindo o refluxo do sangue. 
É composta de um anel de sustentação, que 
fixa três componentes ou cúspides. 
De duas cúspides saem as artérias 
coronárias direita e esquerda. 
Desta maneira existem três cúspides, ou 
seja, cúspide coronariana direita, cúspide 
coronariana esquerda e cúspide não 
coronariana. (CÚSPIDE SEMILUNAR 
DIREITA, ESQUERDA E POSTERIOR) 
Válvula pulmonar: É constituída por 3 
cúspides. É a válvula posicionada na saída 
do fluxo sanguíneo do ventrículo direito 
Anatomia 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ventr%C3%ADculo_esquerdo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ventr%C3%ADculo_esquerdo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aorta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_card%C3%ADaco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sangue
https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_circula%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_card%C3%ADaco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Art%C3%A9ria_coron%C3%A1ria_direita
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Tronco_da_art%C3%A9ria_coron%C3%A1ria_esquerda&action=edit&redlink=1
para o tronco da artéria pulmonar. 
(CÚSPIDE ANTERIOR DA VALVA 
SEMILUNAR, DIREITA DA VALVA 
SEMINUNAR E ESQUERDA) 
 
 
 
 
 
O músculo estriado cardíaco é o tipo 
de tecido muscular que forma as camadas 
musculares do coração, conhecida 
por miocárdio. Também é chamado tecido 
muscular estriado cardíaco. 
O coração é formado por três tipos 
principais de músculos: 
Ventricular, contrai de forma parecida com 
o músculo estriado, mas a duração 
de contração é maior. 
Atrial, contrai de forma parecida com o 
músculo estriado, mas a duração de 
contração é maior. 
Fibras musculares excitatórias e 
condutoras, só se contraem de modo mais 
fraco, pois contêm poucas fibrilas 
contráteis; ao contrário, 
apresentam ritmicidade e velocidade de 
condução variáveis, formando um sistema 
excitatório para o coração. 
 
Diferenças entre músculo cardíaco e 
esquelético: 
Os dois são estriados mas só o esquelético 
possui filamentos de actina e miosina que 
utilizam o mecanismo de "catraca". 
As fibras musculares cardíacas têm discos 
(membranas que delimitam a célula) 
intercalados entre uma fibra e outra, o que 
não acontece com as fibras musculares 
esqueléticas. Estes discos têm 
uma resistência elétrica muito pequena, o 
que permite que um potencial de ação 
percorra livremente entre as células 
musculares cardíacas. 
O músculo cardíaco possui contrações 
involuntárias, sendo controladas 
pelo sistema nervoso autônomo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULO CARDÍACO 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_muscular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cora%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mioc%C3%A1rdio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_muscular_estriado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Contra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ritmo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Actina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Miosina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Catraca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Resist%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_aut%C3%B4nomo
 
 
O coração é um grande órgão muscular do 
sistema cardiovascular que é constituído de 
quatro diferentes camadas, que são, de fora 
para dentro: 
 
Pericárdio: é uma camada de tecido 
conectivo (conjuntivo) fibroso dobrado que 
envolve todo o coração e as raízes dos 
grandes vasos. Ele possui uma camada 
interna e uma externa, que são contínuas, e 
criam um espaço conhecido como saco 
pericárdico. Dentro deste saco há um 
líquido viscoso conhecido como fluido 
pericárdico, que auxilia na lubrificação das 
superfícies externas envolvidas no 
batimento cardíaco, e impede o atrito entre 
as camadas fibrosas e serosas do pericárdio. 
Essa camada do coração é responsável pela 
estabilização do coração no mediastino, 
protegendo-o contra infeções e impedindo 
a sobrecarga cardíaca. 
 
 
 
Epicárdio: é a camada de músculo que 
recobre as superfícies externas do coração. 
Encontra-se diretamente fundida ao 
miocárdio, internamente, e está em contato 
com a camada serosa do pericárdio. 
Algumas vezes ela é considerada uma 
divisão da camada interna do pericárdio. É 
constituída principalmente de tecido 
conectivo (conjuntivo), envolvendo e 
protegendo o coração. 
Miocárdio: O miocárdio é a camada 
muscular média da parede do coração, e 
funciona ao fornecer sustentação às 
câmaras cardíacas. O miocárdio forma a 
maior parte do coração e é devido a 
contração e relaxamento de suas células 
que ocorre o bombeamento do sangue. 
Então, a sua função é permitir as contrações 
cardíacas. 
Endocárdio: O endocárdio é a camada mais 
interna do coração. Ele forma a camada 
interna de todas as quatro câmaras 
cardíacas, e está diretamente ligado a todos 
os apêndices cardíacos internos, como a 
valva bicúspide, a valva tricúspide, a valva 
semilunar, a valva aórtica, as cordas 
tendíneas e os músculos papilares. Sua 
composição primária consiste em células 
endoteliais e acredita-se que ela controle a 
si mesma e o miocárdio, através da 
distribuição de potenciais de ação pelas 
fibras de purkinje no interior do músculo 
cardíaco. 
 
 
 
Além do pericárdio/endocárdio/miocárdio 
Átrios ou aurículas: cavidades superiores 
por onde o sangue chega ao coração. 
Ventrículos: cavidades inferiores por onde o 
sangue sai do coração. 
Válvula tricúspide: impede o refluxo de 
sangue do átrio direito para o ventrículo 
direito. 
Válvula mitral: impede o refluxo de sangue 
do átrio esquerdo para o ventrículo 
esquerdo. 
Vasos Sanguíneos: Os vasos sanguíneos são 
tubos do sistema circulatório, distribuídos 
por todo o corpo, por onde circula o sangue. 
São formados por uma rede de artérias e 
CAMADAS DO CORAÇÃO 
PRINCIPAIS ESTRUTURAS 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/mediastino
https://www.todamateria.com.br/coracao/
https://www.todamateria.com.br/sangue/
https://www.todamateria.com.br/vasos-sanguineos/
veias que se ramificam formado os 
capilares. 
Artérias: As artérias são vasos do sistema 
circulatório, que saem do coração e 
transportam osangue para as outras partes 
do corpo. A parede da artéria é espessa, 
formada de tecido muscular e elástico, que 
suporta a pressão do sangue. 
Veias: As veias são vasos do sistema 
circulatório, que transportam o sangue de 
volta dos tecidos do corpo para o coração. 
Suas paredes são mais finas que as artérias. 
A maior parte das veias transporta o sangue 
venoso, ou seja, rico em gás carbônico. 
Contudo, as veias pulmonares transportam 
o sangue arterial, oxigenado, dos pulmões 
para o coração. 
Capilares: Os capilares são ramificações 
microscópicas de artérias e veias do sistema 
circulatório. Suas paredes apresentam 
apenas uma camada de células, que 
permitem a troca de substâncias entre o 
sangue e as células. Os capilares se ligam às 
veias, levando o sangue de volta para o 
coração. 
Pelo corpo de uma pessoa adulta circula, 
em média, seis litros de sangue, numa 
ampla rede de vasos sanguíneos, 
bombeados pelo coração. 
O sangue venoso, rico em gás carbônico, é 
bombeado do coração para os pulmões 
através das artérias pulmonares. Enquanto 
o sangue arterial, rico em gás oxigênio, é 
bombeado do coração para os tecidos do 
corpo através da artéria aorta. 
As artérias se ramificam pelo corpo, ficam 
mais finas, formam as arteríolas, que se 
ramificam ainda mais, originando os 
capilares. 
O sangue chega no coração através da veia 
cava superior, passa para o átrio direito, vai 
para o ventrículo direito e depois para a 
artéria pulmonar, que leva o sangue para os 
pulmões. O sangue chega nos pulmões, 
sofre oxigenação e volta para o coração 
através das veias pulmonares, que levam 
para o átrio esquerdo, desce para o 
ventrículo esquerdo e vai para o corpo 
através da aorta. 
O sangue é responsável pela distribuição de 
substâncias, remoção de metabólicos e pela 
homeostasia. 
 
Frequência cardíaca ou ritmo cardíaco é o 
número de vezes que o coração bate (ou 
cicla) por minuto. É expressa em bpm: 
batimentos por minuto. 
A elevação da frequência cardíaca pode 
estar associada a vários fatores cotidianos e 
de saúde. A prática de exercícios físicos, por 
exemplo, faz com que as frequências se 
elevem, assim como problemas de saúde 
como anemia, febre, hipertireoidismo e até 
mesmo o uso de medicamentos. Outros 
fatores que estão completamente 
associados ao aumento dos batimentos 
cardíacos são genéticos, ansiedade, 
estresse, doenças cardíacas, excesso de 
álcool ou cafeína, drogas, tabagismo e 
hipoglicemia. 
Esse aumento é conhecido como 
taquicardia, um distúrbio do ritmo cardíaco 
que ocasiona a sensação de falha nos 
batimentos do coração. Já a bradicardia se 
caracteriza pelos batimentos mais lentos 
(em torno de 40 a 60 por minuto) e pode 
ocasionar desconforto. 
As arritmias, caracterizadas pelas mudanças 
na frequência dos batimentos, na maioria 
das vezes acontecem de forma breve e não 
oferecem risco à saúde. Porém, se essa 
alteração começar a acontecer de forma 
constante, no dia a dia, é preciso estar 
ciente da necessidade de buscar apoio 
médico. 
A hipertrofia cardíaca constitui-se num 
dos principais mecanismos de 
adaptação do coração em face de uma 
sobrecarga de trabalho, de pressão ou 
de volume, imposta em determinadas 
condições, ocasionando um aumento da 
massa do miocárdio. Esse aumento 
ocorre em decorrência de alterações 
genéticas isoladas, como a 
CirculaCAo do sangue 
Frequência cardíaca 
HIPERTROFIA PATO X FISIO 
https://www.todamateria.com.br/arterias/
https://www.todamateria.com.br/veias-do-corpo-humano/
cardiomiopatia hipertrófica, em 
resposta a condições fisiopatológicas, 
tais como a hipertensão arterial, infarto 
do miocárdio ou de hiperatividade 
simpática ou como resposta fisiológica 
devido à sobrecarga de trabalho 
imposta pelo treinamento físico 
dinâmico e resistido realizado de forma 
crônica por atletas. 
Situações patológicas e fisiológicas 
promovem adaptações hipertróficas do 
miocárdio com características 
fenotípicas e funcionais diferentes entre 
si, podendo ser classificadas, de modo 
geral, como hipertrofia concêntrica 
(sobrecarga de pressão) e excêntrica 
(sobrecarga de volume). 
 
 
 
Diferenças no tipo de hipertrofia são 
observadas quando o coração é submetido 
a uma sobrecarga fisiológica ou patológica. 
Esse fato é explicado pela diferença na 
intensidade e no tipo de sobrecarga que é 
imposta ao músculo cardíaco. Ressaltamos 
o fato de que a sobrecarga induzida pelo 
exercício é intermitente, já a hipertrofia 
cardíaca patológica é desenvolvida por uma 
sobrecarga contínua, como ocorre no 
indivíduo hipertenso. A hipertrofia 
fisiológica vem acompanhada de melhora 
na função cardíaca enquanto a hipertrofia 
patológica está associada à maior índice de 
morbidade e mortalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ciclo é iniciado pela geração espontânea 
de potencial de ação do nodo sinusal, este 
está situado na parede lateral superior do 
átrio direito próximo a abertura da veia cava 
superior, e o potencial de ação se difunde 
desse ponto rapidamente por ambos os 
átrios e depois por meio do feixe AV para os 
ventrículos. 
1. Sístole atrial 
2. Contração ventricular 
isovolumétrica 
3. Ejeção ventricular rápida 
4. Ejeção ventricular reduzida 
5. Relaxamento ventricular 
isovolumétrico 
6. Enchimento ventricular rápido 
7. Enchimento ventricular reduzido 
Sístole atrial: contração do átrio, o fluxo de 
sangue do átrio que está no ventrículo não 
precisa da contração do átrio, ele flui 
naturalmente do átrio para o ventrículo, 
mas o final do volume vai ser ejetado 
quanto tiver essa contração da 
musculatura. A pressão no átrio ainda é 
maior do que a do ventrículo. Fase toda com 
a válvula mitral aberta, sangue escoando. 
Contração ventricular isovolumétrica (sem 
alterar o volume): após o fim da sístole 
atrial, o átrio começa a relaxar (e entrar em 
diástole) e o ventrículo começa a contrair, 
vai enchendo de sangue e a mitral fecha 
(primeira bulha cardíaca), mitral e válvula 
aórtica fechada, o sangue não vai para lugar 
nenhum, por isso é isso volumétrica. Essa 
fase termina quando a pressão do 
ventrículo fica maior do que a da aorta, o 
sangue é ejetado pela válvula aórtica que se 
abre, que é a fase de ejeção ventricular, 
RÁPIDA ocorre logo quando a válvula aorta 
se abre, e a ejeção LENTA é o resto do 
sangue passando, com a pressão menor do 
ventrículo pela contração própria da aorta. 
O ventrículo começou a relaxar, e a pressão 
da aorta fica maior do que o do ventrículo, 
CICLO CARDÍACO 
então ela fecha (segunda bulha), para o 
sangue não voltar. Mitral e aórtica fechada, 
volume não altera, fase do relaxamento 
ventricular isovolumétrico. Mitral se abre - 
Terceira bulha cardíaca é apenas audível em 
criança, em adultos, acaba sendo um sinal 
de algum problema. Enchimento ventricular 
rápido, mitral se abre e o sangue desce para 
o ventrículo e o reduzido conforme o átrio 
vai diminuindo a pressão, que é a maior fase 
do ciclo cardíaco. 
 
RELAÇÃO DO ELETROCARDIOGRAMA COM 
O CICLO CARDÍACO: 
Onda P: Despolarização dos átrios, 
contração atrial; 
Complexo QRS: Despolarização elétrica dos 
ventrículos, contração ventricular; 
Onda T: Ventricular, repolarização dos 
ventrículos; 
Onda A: Contração atrial; 
Onda C: Ocorre quando os ventrículos se 
contraem; 
Onda V:Final da contração ventricular. 
 
Relaxamento é chamado de diástole, 
processo em que o coração se enche de 
sangue; 
Contração é chamado de sístole 
Durante a sístole ventricular, grande 
quantidade de sangue se acumula nos átrios 
direito e esquerdo já que as valvas A-V estão 
fechadas. 
Contração isométrica: a tensão aumenta no 
músculo, mas ocorre pouco ou nenhum 
encurtamento das fibras musculares. 
 
Volume diastólico final, volume sistólico 
final e débito sistólico: 
Volume diastólico final é o enchimento 
normal dos ventrículos; 
Débito sistólico: quando o ventrículo se 
esvazia o volume diminui; 
Volume sistólico final: restantede volume 
dentro do ventrículo; 
Fração de ejeção: volume final distólico que 
é ejetado. 
 
Valvas atrioventriculares: Evitam o refluxo 
do sangue dos ventrículos para os átrios 
durante a sístole; 
Valvas semilunares (pulmonar e aórtica): 
Impedem o refluxo das artérias pulmorares, 
para os ventrículos durante a diástole. 
Músculos papilares ligados aos folheteos 
das valvas AV ligados pelas cordas 
tendineas, contraem-se ao mesmo tempo 
que as paredes dos ventrículos. 
Valvas das artérias pulmonar e aórtica 
diferente do fechamento mais suavaes das 
valvas AV possuem aberturas menores. 
O que é o período de enchimento rápido 
ventricular? 
Aumento ventricular esquerdo ocorre, pois, 
durante a sístole ventricular, grande 
quantidade de sangue se acumula nos átrios 
direitos e esquerdos já que as valvas AV 
estão fechadas. 
O que é período de contração isométrica? 
Após a contração ventricular, a pressão 
ventricular sobe abruptamente fazendo as 
ELETROCARDIOGRAMA 
DIÁTOLE E SÍSTOLE 
Volume e débito 
Funcionamento das valvas 
valvas atrioventriculares fecharem os 
ventrículos, mas não ocorre esvariamento. 
A diferença de pressão e volume faz com 
que as válvulas abram, ou seja, o fluído 
desloca do lado de maior pressão para o 
lado de menor pressão; 
Se a pressão do átrio está maior do que a do 
ventrículo, a válvula mitral se abre, porque 
o sangue não vai retornar, ele vai fluir do 
átrio para o ventrículo. A partir do 
momento que a pressão do ventrículo fica 
maior que do átrio, a mitral fecha, para o 
sangue não voltar (primeira bulha cardíaca). 
A partir do momento que a pressão do 
ventrículo fica maior que o da aorta, o 
sangue é ejetado, e ao contrário a válvula 
aórtica se fecha. Ela não abre ao contrário 
por causa dos ligamentos, ela só se 
movimenta em uma direção, quem abre 
ela é a pressão do sangue. 
 
Pré: grau de tensão do musculo ao se 
contrair é geralmente considerado como 
pressão diastólica final, quando o ventrículo 
está cheio; 
Pós: Carga contra a qual o músculo exerce 
sua força contrátil. É a pressão na aorta à 
saída do ventrículo. 
 
Efeitos do potássio: 
O excesso do potássio nos líquidos 
extracelular pode fazer com que o coração 
se dilate e fique flácido, além de diminuir a 
FC dos batimentos. 
Efeitos do cálcio: 
Efeito contrário do potássio, quando o 
excesso, mas sua deficiência causa flacidez 
cardíaca. 
O coração é basicamente um músculo que 
contrai e bomba sangue. Consiste em 
células de músculo especializadas 
chamadas de miócitos cardíacos. A 
contração dessas células é iniciada por 
impulsos elétricos conhecidos como 
potenciais de ação. O impulso começa a 
partir de pequenos grupos de miócitos 
chamados de células marca passo. Que 
constituem o sistema de condução cardíaca. 
As células do nódulo sinoatrial disparam 
espontaneamente gerando potenciais de 
ação, se espalham pelos miócitos contrateis 
dos átrios. Os miócitos são ligados por 
interseções e isso permite o acoplamento 
elétrico de células vizinhas. 
As células marcapasso miocitos contrateis 
exibem formas diferentes de potencial de 
ação (circulado). As células marcapasso do 
nodulo sinoatrial disparam 
expontaneamente em torno de 80 
potenciais de ação/minuto, sendo que cada 
uma desencadeiam um batimento cardiaco. 
A célula marcapsso não tem um potencial 
de respouso VERDADEIRO. Quando a 
voltagem da membrana é menor que 40 
mV, os canais engraçados se abrem e 
permite um pequeno fluxo de sódio, a 
despolarização resultante é conhecida 
como potencial marcapasso. No limiar, os 
caneis de cálcio de abrem e ions de cálcio 
fluem para dentro da celula despolarizando 
mais ainda a membrana e isso resulta na 
fase ascendente. No seu pico, os canais de 
cálcio de abrem, os canais de cálcio se 
tornam inativos e os ions de potacio deixam 
PrÉ E PÓS CARGA 
Potássio e CÁLCIO 
POTENCIAL DE AÇÃO CARDÍACO 
a célula e a voltagem retorna a menos 60 
mV. 
 
Miocitos contrateis, te um conjunto 
diferente de ions, seu reticulo sacoplastico, 
o RS, aloja uma quantidade grande de 
cálcio. Elas tambem contem miofibrila. As 
células contrateis tem um potencial de 
repouso estavel de -90mV e polariza apenas 
quando estimulado. Quando a célula é 
despolarizada, tem mais sódio e cálcio 
dentro da célula e os ions positivos escapam 
atraves das intersegções até a célula 
adjacente e aumenta a voltagem da célula 
ate o limiar de -70mV. Nesse ponto, canais 
de sódio velozes se abrem, criando o rapido 
influxo de sódio e um aumento ascentuado 
na voltagem. Essa é a fase despolarizadora. 
Canais de cálcio tambem se abrem 
causando o influxo lento mas constante. No 
seu pico, canais de sódio se fecham 
rapidamente e canais de de potacio se 
abrem, resultando em uma pequena 
diminuição de potencial de membrama, 
conhecida como a fase de repolarização 
precoce. Os canais de cálcio permanecem 
abertos e o efluxo de potacio é equilibrado 
pelo efluxo de cálcio, que mantem o 
potencial de membrana estavel, resultando 
na fase plato. O cálcio é essencial na 
acoplamento da excitação eletrica, a 
contração muscular fisica. O influxo de 
cálcio do fluido extra celular, no entanto é 
suficiente para induzir a contração. Ao inves 
disso ativa uma liberação de cálcio muito 
maior do rs, num processo conhecido como 
liberação de cálcio induzida por cálcio. 
O cálcio entao encadeixa a contração 
muscular por um movimento chamado 
contração deslizante. A medida que os 
canais de cálcio se fecha, o efluxo de potacio 
predomina e a voltagem da membrana 
retorna ao seu vator absoluto. O periodo 
refratario é muito maior no musculo 
cardiaco, que é importante para a 
prevenção de somação e tétano. 
 
1. Qual a diferença dos canais iônicos do 
marcapasso (NSA) e do miócito 
contrátil? 
Canais iônicos das células marcapasso: 
canais "funny" para entrada de Na+ na 
célula 
Canais iônicas das células miorcárdicas: 
canais rápidos de Na+ para entrada de Na+ 
na célula, canais de Ca+ tipo L (lentos). 
A diferença dos canais iônicos envolvidos na 
despolarização das células autoexcitáveis 
(do marcapasso) e nas células contráteis 
(cardiomiócitos) é, principalmente, o canal 
de sódio. 
Nas células auto excitáveis a despolarização 
se divide em lenta e rápida. A lenta se dá 
pela abertura dos canais funny, que levam a 
um influxo lento de sódio, e a rápida ocorre 
com a abertura dos canais tipo L de cálcio. 
Já a repolarização ocorre com um efluxo de 
potássio pelos canais de potássio. 
Nas células contráteis a despolarização se 
dá pela entrada de sódio pelos canais 
rápidos de sódio e há, após o fechamento 
desses canais de sódio, a abertura dos 
canais tipo L de cálcio para contrabalancear 
a saída de potássio pelos canais lentos de 
potássio. Já na repolarização ocorre o 
fechamento dos canais tipo de L de cálcio e 
o aumento da permeabilidade aos íons 
potássio, permitindo que os íons potássio 
saiam rapidamente da célula. 
FÓRUM 
O íon responsável pelo acoplamento da 
excitação elétrica é o cálcio, já que o cálcio 
que vem do meio extracelular ativa a 
liberação de mais cálcio que vem do retículo 
sarcoplasmático, tendo, assim, quantidade 
suficiente de cálcio para que haja a 
contração. Essa contração ocorre por meio 
da ligação que o cálcio faz com a troponina, 
proteína que muda a sua conformação, 
movimentando a tropomiosina, o que 
expõe a parte da actina que tem maior 
afinidade com a miosina. 
OBS: A presença de canal funny, que é 
exclusivo das células de NSA. 
2. Qual íon é responsável pelo 
“acoplamento” da exitação elétrica? 
Íon responsável é o Cálcio que atua como 
fator de ligação entre excitação elétrica e a 
contração em células musculares cardíacas. 
 
3. Como funciona um aparelho de 
ultrassonografia? 
O ultrassom é um exame de imagem 
realizado por um transdutor, que é um 
dispositivo utilizado no exame para enviar 
ondas sonorasde alta frequência (que não 
podem ser ouvidas pela audição humana) 
na região aplicada, podendo colher os ecos 
de retorno e enviá-los para o computador 
gerar a imagem. . Ao medir essas ondas de 
eco, é possível determinar a distância do 
objeto, bem como o tamanho, forma e, com 
certo grau de certeza, a consistência. 
Permite dizer, por exemplo, se a estrutura é 
sólida ou líquida. 
Os canais iônicos do marcapasso 
definem a taxa de batimento cardíaco e o 
potencial de ação. Eles são distintos do 
miócito contrátil porque não têm 
sarcômeros organizados e, portanto, não 
contribuem para a força contrátil do 
coração. 
 
 
 
 
 
O sopro cardíaco é o ruído que pode ser 
ouvido – auscultado durante o exame 
clínico – e que é produzido pela passagem 
do fluxo de sangue pelas estruturas do 
coração. 
O sopro no coração acontece quando o 
sangue precisa passar por um orifício que 
está menor do que deveria. Assim, como se 
enfrentasse maior dificuldade para fazer a 
travessia, a passagem do sangue acaba por 
emitir o som. 
Normalmente as estrturas “problematicas” 
são as valvulas. 
 
Tipos de sopro: 
o funcional ou fisiológico, que é chamado 
também de sopro inocente, e o sopro 
patológico (adquirido e congênito) 
 
SOPRO FUNCIONAL OU FISIOLÓGICO 
Neste caso, o sopro no coração não 
representa nenhuma outra alteração, não 
está relacionado com patologias e não 
necessita de tratamento. 
O sopro funcional ocorre em razão de um 
fluxo turbilhonar – mais agitado – do sangue 
pelo coração, mas sem significar, no 
entanto, alteração física no órgão. 
Esse tipo de sopro cardíaco pode ser efeito 
de alguma doença sem relação com 
questões cardíacas, tais como a febre e 
anemias, ou até mesmo surgir após a 
prática de uma atividade física. 
 
Patologias - sopro 
SOPRO PATOLÓGICO 
Já os sopros patológicos, que são mais raros, 
merecem atenção maior, pois são sinais de 
problemas no coração, como alterações nas 
válvulas cardíacas (estenose aórtica ou 
insuficiência valvular). 
Os sopros patológicos podem ser também 
resquícios de complicações de doenças 
como a febre reumática – uma doença 
inflamatória autoimune que afeta as 
articulações – e as miocardites – inflamação 
do músculo miocárdio do coração. 
Outras causas para o sopro considerado 
anormal são infecções e condições que 
comprometem as estruturas do coração. 
Entre elas, podemos citar a endocardite. 
No caso de bebês e crianças, o sopro 
patológico, na maioria dos casos, é gerado 
por alguma questão cardíaca congênita que 
pode vir a comprometer a formação do 
coração durante seu desenvolvimento. 
 
 
 
 
SINTOMAS: 
Quando se trata dos sopros funcionais, 
mais comuns em crianças, não há 
sintomas. 
No entanto, quando se trata de um sopro 
patológico, anormal, que pode indicar 
doenças cardíacas, o ruído pode vir 
acompanhado de sintomas como: 
- falta de ar 
- tosse crônica 
- veias do pescoço aumentadas 
- falta de apetite 
- tontura 
- pele azulada 
- dor no peito 
- transpiração intensa mesmo sem 
esforço algum. 
 
Os fatores de risco para o aparecimento do 
sopro no coração são: 
- História familiar doenças 
cardíacas 
- Uso de determinados 
medicamentos, álcool ou 
drogas na gestação; 
- Doenças durante a gestação 
- Hipertensão 
- Histórico de febre reumática 
- Radioterapia próxima do peito 
- Endocardite anterior 
- Infarto anterior 
- Hipertensão pulmonar 
- Músculo do coração fraco 
 
TOPOGRAFIA DO SOPRO: 
 
 
TIPOS DE ANOMALIDADES VALVAR: 
 
A lesão valvar pode acontecer basicamente 
de dois tipos, insuficiência e/ou estenose. 
 
 
A insuficiência ocorre quando a função de 
evitar o refluxo de sangue está prejudicada 
https://ccr.med.br/dor-no-peito-o-que-pode-ser/
e a estenose ocorre quando a valva não 
abre adequadamente e dificulta a passagem 
do sangue adiante. 
 
Todas as valvas do coração podem 
desenvolver uma insuficiência ou uma 
estenose e até mesmo as duas de forma 
concomitante. 
O prolapso da válvula mitral é um distúrbio 
em que as abas da válvula (cúspides) sofrem 
prolapso para o átrio esquerdo quando o 
ventrículo esquerdo se contrai, às vezes 
permitindo o vazamento (regurgitação) de 
sangue para o átrio. 
 
Sopro diastólico da regurgitação aórtica: 
 - Durante a diástole o sangue flui na aorta 
sob alta pressão para o ventrículo esquerdo, 
produzindo sobre “semelhando ao vento”, 
com tom relativamente agudo, ouvido 
sobre o ventrículo esquerdo. 
 - Esse sopro resulta na turbulência do 
sangue jorrado. 
Sopro sistólico da regurgitação mitral: 
 - Na regurgitação mitral o sangue flui pela 
válvula mitral para o átrio esquerdo durante 
a sístole. 
 - Isso também produz um som 
semelhando ao vento, parecido com 
regurgitação aórtica, mas que ocorre 
durante a sístole ao invés da diástole. 
 - Ele é transmitido com mais intensidade 
para o átrio esquerdo, porém com esse som 
é difícil ser escutado. 
 - Esse som é transmitido pela parede 
torácica principalmente pelo ventrículo 
esquerdo até o ápice do coração. 
 
Sopro diastólico da estenose mitral: 
 - Na estenose mitral, o sangue passa com 
dificuldade do átrio esquerdo para o 
ventrículo esquerdo através da valva mitral 
estenosada (pequena abertura para 
passagem do sangue), como a pressão do 
átrio raramente eleva acima de 30 mmHg, 
não envolve uma diferença de pressão que 
force o sangue do átrio esquerdo para o 
ventrículo esquerdo 
 - E com isso os sons são baixos, abaixo da 
frequência da audição humana. 
 
 
Sopro sistólico da estenose aórtica: 
 - Na estenose aórtica, o sangue é ejetado 
do ventrículo esquerdo através da pequena 
abertura fibrosa da valva aórtica. 
 - Tem como característica se encerrar 
antes da segunda bulha, o que ajuda a 
diferenciar do sopro sistólico regurgitativo 
da insuficiência mitral. 
 
 
 
I 
nsuficiência aórtica: 
O sopro da insuficiência aórtica é um sopro 
diastólico, de alta frequência e que se inicia 
logo após ao componente A2 da segunda 
bulha (portanto, início precoce). 
 
 
 
 
 
 
A aterosclerose é uma inflamação crônima 
na parede arterial com a formação de placas 
de gordura, cálcio e outros elementos na e 
de outras localidades do corpo humano, 
como por exemplo cérebro, membros 
inferiores, entre outros, de forma difusa ou 
localizada. 
- O LDL oxidado é tóxico e inglama a parede 
endotelial; 
-O endotélio e o músculo liso da artéria 
aumentam a expressão de moléculas de 
adesão VCAM1 e de quimiocinas que 
direcionam os monócitos para o local; 
-Macrófagos (monócitos ativados) 
englobam o LDL oxidado e formam células 
espumosas cheias de gotículas de gordura; 
-Linfócitos T direcionam os monócitos até o 
revestimento interno da artéria, onde a 
inflamação é intensificada; 
-Macrófagos secretam substâncias químicas 
que fazem com que as células de musculo 
liso da túnica média de uma artéria migrem 
para a parte superior da placa 
aterosclerótica, formando uma capa sobre 
ela e, assim, compartimentando-a do 
sangue; 
-O amadurecimento da placa forma um 
núcleo necrótico, resultado da morte das 
células espumosas, causando a 
instabilidade da placa e inglamação; 
-O interfon gama, secretado pelas células T, 
inibe a síntese de colágeno pelas células 
musculares lisas; 
-Macrófagos ataca a capa fibrosa de 
colágeno, tornando uma placa com capa 
fina e volumoso núcleo lipídico que pode 
romper e liberar fatores teciduais, 
promovendo eventos trombóticos. 
 
 
 
 
 
FATORES DE RISCO: 
 
Modificáveis ou parcialmente modificáveis: 
podem ser prevenidos ou passar por 
intervenções para sua modificação. São 
eles: tabagismo, alimentação inadequada, 
obesidade, sedentarismo, estresse, 
hiperlipidemia (níveis elevados de gordura 
Patologias - ATEROSCLEROSE 
no sangue), Diabetes Mellitus, e 
hipertensão arterial; 
Não modificáveis: não são passíveis de 
intervenção. São eles: histórico familiar 
(presença de casos de doenças 
cardiovasculares na família), fatores 
genéticos (alterações em genes envolvidos, 
por exemplo, na coagulação sanguínea,podendo levar à formação de coágulos), 
sexo (manifestações da doença surgem 
mais cedo nos homens), e idade (os riscos 
de desenvolver a doença aumentam com o 
envelhecimento). 
 
 
PREVENÇÃO: 
-Alimentação e exercícios; 
-Estatinas: medicamentos utilizados para 
reduzir os níveis sanguíneos de LDL, já que 
atua inibindo a síntese do colesterol. 
 
CONSEQUENCIAS DA ATEROSCLEROSE: 
 
 
A aterosclerose, por causar a obstrução das 
artérias, pode levar ao desenvolvimento de 
outras doenças cardiovasculares, como o 
acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto 
do miocárdio. A liberação de gordura do 
ateroma pode formar coágulos sanguíneos 
(trombos) que podem soltar-se e deslocar-
se pela circulação até atingir uma artéria de 
menor calibre, provocando uma embolia, 
estenose, obstrução etc. 
 
- Infarto Agudo do Miocárdio 
- Infarto Cerebral 
- Aneurisma da Aorta 
- Doença Vascular Periférica 
- Morte Súbita Cardíaca 
- Doença Isquêmica 
- Embolia 
 
SUB TIPO: 
 
Arteriosclerose, termo genérico para 
espessamento e endurecimento da 
parede arterial, é a principal causa de 
morte no mundo ocidental. 
(hiperplásica, hialina e mönckeberg). 
 
 
 
 
 
 
O coração e os vasos 
sanguíneos constituem o sistema 
cardiovascular (circulatório). 
O sangue que circula nesse sistema 
distribui oxigênio e nutrientes para os 
VASOS SANGUINEOS 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/biologia-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/biologia-do-cora%C3%A7%C3%A3o
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/biologia-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/biologia-do-cora%C3%A7%C3%A3o
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/biologia-do-sangue/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sangue
tecidos do corpo e remove produtos 
residuais dos tecidos. 
Os vasos sanguíneos consistem em: 
- Artérias 
- Arteríolas 
- Capilares 
- Vênulas 
- Veias 
Todo o sangue é transportado nesses 
vasos. 
 
Artérias e arteríolas 
As artérias, que são fortes, flexíveis e 
elásticas, transportam o sangue oriundo do 
coração e suportam pressões altíssimas. 
Devido à sua elasticidade, as artérias 
contraem-se passivamente (relaxamento 
elástico) quando o coração se descontrai 
entre os batimentos e, dessa forma, 
ajudam a controlar a pressão arterial . As 
artérias se ramificam em vasos cada vez 
menores que, finalmente, tornam-se 
extremamente pequenos e passam a 
denominar-se arteríolas. As artérias e 
arteríolas têm paredes musculares que 
ajustam o seu diâmetro para aumentar ou 
diminuir o fluxo sanguíneo em uma zona 
específica do corpo. 
 
A estrutura geral das artérias incluí: 
Túnica Íntima – Camada mais interna; 
revestimento endotelial continuado com o 
endocárdio; subendotélio de tecido 
conjuntivo frouxo; Lâmina elástica interna 
composta de elastina. 
Túnica Média – Intermediária; composta 
de células musculares lisas organizadas em 
espiral, essas aparecem dispostas 
circularmente no corte do vaso 
circundadas de fibras colágenas, 
reticulares, elásticas, proteoglicanas e 
glicoproteínas e membranas elásticas 
fenestradas. As fenestras, permitem a 
difusão dos nutrientes. 
Adventícia - composta por tecido 
conjuntivo denso não modelado e tecido 
conjuntivo frouxo, o qual se continua com 
o conjuntivo frouxo do órgão onde o vaso 
está inserido. Possui fibras colágenas e 
elásticas e proteoglicanas sintetizadas 
pelos fibroblastos. Pode conter feixes 
musculares dispostos longitudinalmente. 
Há a presença de nervos, capilares 
linfáticos e pequenos vasos sanguíneos. 
 
 
 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/hipertens%C3%A3o-arterial/hipertens%C3%A3o-arterial#v717864_pt
Capilares 
Os capilares são vasos minúsculos, com 
paredes extremamente finas, que 
funcionam como pontes entre as artérias 
(que levam o sangue que sai do coração) e 
as veias (que levam o sangue de volta ao 
coração). As paredes finas dos capilares 
permitem que oxigênio e nutrientes 
passem do sangue para os tecidos e 
permitem que resíduos passem dos tecidos 
para o sangue. 
Vênulas e veias 
O sangue flui dos capilares para veias 
muito pequenas, denominadas vênulas e, 
depois, passa para as veias que o 
conduzem de volta ao coração. As veias 
têm paredes muito mais finas do que as 
artérias, em grande parte porque a pressão 
nas veias é muito mais baixa. As veias 
podem alargar-se (dilatar-se) à medida que 
aumenta a quantidade de líquido dentro 
delas. Algumas veias, especialmente as das 
pernas, têm válvulas para evitar que o 
sangue corra na direção contrária. Quando 
há um vazamento nessas válvulas, o 
refluxo de sangue pode fazer com que as 
veias se dilatem e fiquem alongadas e 
contorcidas (tortuosas). As veias dilatadas, 
tortuosas e próximas à superfície do corpo 
são chamadas veias varicosas . 
 
As camadas são: 
Túnica íntima: é formada por células 
endoteliais que ficam apoiadas em uma 
camada de tecido conjuntivo frouxo. Nas 
veias essa túnica é fina. 
Túnica média: é formada, principalmente, 
por células musculares lisas, e entre elas é 
encontrada uma matriz extracelular 
composta, entre outros componentes, por 
fibras elásticas. A túnica média desses 
vasos sanguíneos apresenta menos 
músculo e fibras elásticas do que essa 
camada nas artérias. 
Túnica adventícia: Na túnica adventícia, 
observa-se a presença, principalmente, de 
colágeno e fibras elásticas. Nas veias essa 
é a camada mais desenvolvida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/dist%C3%BArbios-venosos/veias-varicosas

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