Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SISTEMA CARDIOVASCULAR Matérias das APGS: Sumário: ✓ Imagens anatômicas ✓ Anatomia do coração ✓ Músculo cardíaco ✓ Camadas do coração ✓ Principais estruturas ✓ Circulação sanguínea ✓ Frequência cardíaca ✓ Coração de atleta (hipertrofia patológica e fisiológica) ✓ Ciclo cardíaco ✓ Canais de sódio e potássio ✓ Sopro cardíaco ✓ Aterosclerose ✓ Embriologia cardíaca (FALTA) O coração é o órgão responsável pelo bombeamento do sangue através do corpo. É um órgão muscular oco, situado na porção mediastinal da cavidade torácica, abraçado pelos pulmões e acima do diafragma. Está disposto obliquamente (meio de lado) e seu ápice inclinado para o lado esquerdo. O coração consegue bombear sangue por conta da força do miocárdio, o qual é protegido pelo pericárdio. É composto por células musculares estriadas. O coração é dividido em 4 câmara, sendo 2 átrios e 2 ventrículos, possuem as valvas que impedem a passagem aleatória do sangue entre as camadas do coração. As valvas são formadas por 2 ou 3 válvulas. As válvulas estão localizadas entra o átrio e o ventrículo, bem como a saída da artéria aorta e artéria pulmonar. Quando o sangue passa pelas válvulas, ela se fecha, impedindo o refluxo sanguíneo. Válvula bicúspide/ mitral: É constituída por 2 cúspides, separando o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo, impedindo que o sangue retorne para o átrio após ser bombeado. (CÚSPIDE ANTERIOR E POSTERIOR) Válvula tricúspide/atrioventricular direita: É constituída por 3 cúspides. Está entre o átrio direito e o ventrículo direito, impedindo o refluxo para o átrio direito. (CÚSPIDE SEPTAL, ANTERIOR E POSTERIOR) Válvula aórtica: Separa o ventrículo esquerdo cardíaco da artéria aorta. Se encontra aberta na sístole cardíaca, permitindo a passagem do sangue do ventrículo para a circulação sistêmica. Quando ocorre o relaxamento do ventrículo, na diástole cardíaca, esta valva se fecha, impedindo o refluxo do sangue. É composta de um anel de sustentação, que fixa três componentes ou cúspides. De duas cúspides saem as artérias coronárias direita e esquerda. Desta maneira existem três cúspides, ou seja, cúspide coronariana direita, cúspide coronariana esquerda e cúspide não coronariana. (CÚSPIDE SEMILUNAR DIREITA, ESQUERDA E POSTERIOR) Válvula pulmonar: É constituída por 3 cúspides. É a válvula posicionada na saída do fluxo sanguíneo do ventrículo direito Anatomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ventr%C3%ADculo_esquerdo https://pt.wikipedia.org/wiki/Ventr%C3%ADculo_esquerdo https://pt.wikipedia.org/wiki/Aorta https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_card%C3%ADaco https://pt.wikipedia.org/wiki/Sangue https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_circula%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_card%C3%ADaco https://pt.wikipedia.org/wiki/Art%C3%A9ria_coron%C3%A1ria_direita https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Tronco_da_art%C3%A9ria_coron%C3%A1ria_esquerda&action=edit&redlink=1 para o tronco da artéria pulmonar. (CÚSPIDE ANTERIOR DA VALVA SEMILUNAR, DIREITA DA VALVA SEMINUNAR E ESQUERDA) O músculo estriado cardíaco é o tipo de tecido muscular que forma as camadas musculares do coração, conhecida por miocárdio. Também é chamado tecido muscular estriado cardíaco. O coração é formado por três tipos principais de músculos: Ventricular, contrai de forma parecida com o músculo estriado, mas a duração de contração é maior. Atrial, contrai de forma parecida com o músculo estriado, mas a duração de contração é maior. Fibras musculares excitatórias e condutoras, só se contraem de modo mais fraco, pois contêm poucas fibrilas contráteis; ao contrário, apresentam ritmicidade e velocidade de condução variáveis, formando um sistema excitatório para o coração. Diferenças entre músculo cardíaco e esquelético: Os dois são estriados mas só o esquelético possui filamentos de actina e miosina que utilizam o mecanismo de "catraca". As fibras musculares cardíacas têm discos (membranas que delimitam a célula) intercalados entre uma fibra e outra, o que não acontece com as fibras musculares esqueléticas. Estes discos têm uma resistência elétrica muito pequena, o que permite que um potencial de ação percorra livremente entre as células musculares cardíacas. O músculo cardíaco possui contrações involuntárias, sendo controladas pelo sistema nervoso autônomo. MÚSCULO CARDÍACO https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_muscular https://pt.wikipedia.org/wiki/Cora%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Mioc%C3%A1rdio https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_muscular_estriado https://pt.wikipedia.org/wiki/Contra%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Ritmo https://pt.wikipedia.org/wiki/Actina https://pt.wikipedia.org/wiki/Miosina https://pt.wikipedia.org/wiki/Catraca https://pt.wikipedia.org/wiki/Resist%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_aut%C3%B4nomo O coração é um grande órgão muscular do sistema cardiovascular que é constituído de quatro diferentes camadas, que são, de fora para dentro: Pericárdio: é uma camada de tecido conectivo (conjuntivo) fibroso dobrado que envolve todo o coração e as raízes dos grandes vasos. Ele possui uma camada interna e uma externa, que são contínuas, e criam um espaço conhecido como saco pericárdico. Dentro deste saco há um líquido viscoso conhecido como fluido pericárdico, que auxilia na lubrificação das superfícies externas envolvidas no batimento cardíaco, e impede o atrito entre as camadas fibrosas e serosas do pericárdio. Essa camada do coração é responsável pela estabilização do coração no mediastino, protegendo-o contra infeções e impedindo a sobrecarga cardíaca. Epicárdio: é a camada de músculo que recobre as superfícies externas do coração. Encontra-se diretamente fundida ao miocárdio, internamente, e está em contato com a camada serosa do pericárdio. Algumas vezes ela é considerada uma divisão da camada interna do pericárdio. É constituída principalmente de tecido conectivo (conjuntivo), envolvendo e protegendo o coração. Miocárdio: O miocárdio é a camada muscular média da parede do coração, e funciona ao fornecer sustentação às câmaras cardíacas. O miocárdio forma a maior parte do coração e é devido a contração e relaxamento de suas células que ocorre o bombeamento do sangue. Então, a sua função é permitir as contrações cardíacas. Endocárdio: O endocárdio é a camada mais interna do coração. Ele forma a camada interna de todas as quatro câmaras cardíacas, e está diretamente ligado a todos os apêndices cardíacos internos, como a valva bicúspide, a valva tricúspide, a valva semilunar, a valva aórtica, as cordas tendíneas e os músculos papilares. Sua composição primária consiste em células endoteliais e acredita-se que ela controle a si mesma e o miocárdio, através da distribuição de potenciais de ação pelas fibras de purkinje no interior do músculo cardíaco. Além do pericárdio/endocárdio/miocárdio Átrios ou aurículas: cavidades superiores por onde o sangue chega ao coração. Ventrículos: cavidades inferiores por onde o sangue sai do coração. Válvula tricúspide: impede o refluxo de sangue do átrio direito para o ventrículo direito. Válvula mitral: impede o refluxo de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. Vasos Sanguíneos: Os vasos sanguíneos são tubos do sistema circulatório, distribuídos por todo o corpo, por onde circula o sangue. São formados por uma rede de artérias e CAMADAS DO CORAÇÃO PRINCIPAIS ESTRUTURAS https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/mediastino https://www.todamateria.com.br/coracao/ https://www.todamateria.com.br/sangue/ https://www.todamateria.com.br/vasos-sanguineos/ veias que se ramificam formado os capilares. Artérias: As artérias são vasos do sistema circulatório, que saem do coração e transportam osangue para as outras partes do corpo. A parede da artéria é espessa, formada de tecido muscular e elástico, que suporta a pressão do sangue. Veias: As veias são vasos do sistema circulatório, que transportam o sangue de volta dos tecidos do corpo para o coração. Suas paredes são mais finas que as artérias. A maior parte das veias transporta o sangue venoso, ou seja, rico em gás carbônico. Contudo, as veias pulmonares transportam o sangue arterial, oxigenado, dos pulmões para o coração. Capilares: Os capilares são ramificações microscópicas de artérias e veias do sistema circulatório. Suas paredes apresentam apenas uma camada de células, que permitem a troca de substâncias entre o sangue e as células. Os capilares se ligam às veias, levando o sangue de volta para o coração. Pelo corpo de uma pessoa adulta circula, em média, seis litros de sangue, numa ampla rede de vasos sanguíneos, bombeados pelo coração. O sangue venoso, rico em gás carbônico, é bombeado do coração para os pulmões através das artérias pulmonares. Enquanto o sangue arterial, rico em gás oxigênio, é bombeado do coração para os tecidos do corpo através da artéria aorta. As artérias se ramificam pelo corpo, ficam mais finas, formam as arteríolas, que se ramificam ainda mais, originando os capilares. O sangue chega no coração através da veia cava superior, passa para o átrio direito, vai para o ventrículo direito e depois para a artéria pulmonar, que leva o sangue para os pulmões. O sangue chega nos pulmões, sofre oxigenação e volta para o coração através das veias pulmonares, que levam para o átrio esquerdo, desce para o ventrículo esquerdo e vai para o corpo através da aorta. O sangue é responsável pela distribuição de substâncias, remoção de metabólicos e pela homeostasia. Frequência cardíaca ou ritmo cardíaco é o número de vezes que o coração bate (ou cicla) por minuto. É expressa em bpm: batimentos por minuto. A elevação da frequência cardíaca pode estar associada a vários fatores cotidianos e de saúde. A prática de exercícios físicos, por exemplo, faz com que as frequências se elevem, assim como problemas de saúde como anemia, febre, hipertireoidismo e até mesmo o uso de medicamentos. Outros fatores que estão completamente associados ao aumento dos batimentos cardíacos são genéticos, ansiedade, estresse, doenças cardíacas, excesso de álcool ou cafeína, drogas, tabagismo e hipoglicemia. Esse aumento é conhecido como taquicardia, um distúrbio do ritmo cardíaco que ocasiona a sensação de falha nos batimentos do coração. Já a bradicardia se caracteriza pelos batimentos mais lentos (em torno de 40 a 60 por minuto) e pode ocasionar desconforto. As arritmias, caracterizadas pelas mudanças na frequência dos batimentos, na maioria das vezes acontecem de forma breve e não oferecem risco à saúde. Porém, se essa alteração começar a acontecer de forma constante, no dia a dia, é preciso estar ciente da necessidade de buscar apoio médico. A hipertrofia cardíaca constitui-se num dos principais mecanismos de adaptação do coração em face de uma sobrecarga de trabalho, de pressão ou de volume, imposta em determinadas condições, ocasionando um aumento da massa do miocárdio. Esse aumento ocorre em decorrência de alterações genéticas isoladas, como a CirculaCAo do sangue Frequência cardíaca HIPERTROFIA PATO X FISIO https://www.todamateria.com.br/arterias/ https://www.todamateria.com.br/veias-do-corpo-humano/ cardiomiopatia hipertrófica, em resposta a condições fisiopatológicas, tais como a hipertensão arterial, infarto do miocárdio ou de hiperatividade simpática ou como resposta fisiológica devido à sobrecarga de trabalho imposta pelo treinamento físico dinâmico e resistido realizado de forma crônica por atletas. Situações patológicas e fisiológicas promovem adaptações hipertróficas do miocárdio com características fenotípicas e funcionais diferentes entre si, podendo ser classificadas, de modo geral, como hipertrofia concêntrica (sobrecarga de pressão) e excêntrica (sobrecarga de volume). Diferenças no tipo de hipertrofia são observadas quando o coração é submetido a uma sobrecarga fisiológica ou patológica. Esse fato é explicado pela diferença na intensidade e no tipo de sobrecarga que é imposta ao músculo cardíaco. Ressaltamos o fato de que a sobrecarga induzida pelo exercício é intermitente, já a hipertrofia cardíaca patológica é desenvolvida por uma sobrecarga contínua, como ocorre no indivíduo hipertenso. A hipertrofia fisiológica vem acompanhada de melhora na função cardíaca enquanto a hipertrofia patológica está associada à maior índice de morbidade e mortalidade. O ciclo é iniciado pela geração espontânea de potencial de ação do nodo sinusal, este está situado na parede lateral superior do átrio direito próximo a abertura da veia cava superior, e o potencial de ação se difunde desse ponto rapidamente por ambos os átrios e depois por meio do feixe AV para os ventrículos. 1. Sístole atrial 2. Contração ventricular isovolumétrica 3. Ejeção ventricular rápida 4. Ejeção ventricular reduzida 5. Relaxamento ventricular isovolumétrico 6. Enchimento ventricular rápido 7. Enchimento ventricular reduzido Sístole atrial: contração do átrio, o fluxo de sangue do átrio que está no ventrículo não precisa da contração do átrio, ele flui naturalmente do átrio para o ventrículo, mas o final do volume vai ser ejetado quanto tiver essa contração da musculatura. A pressão no átrio ainda é maior do que a do ventrículo. Fase toda com a válvula mitral aberta, sangue escoando. Contração ventricular isovolumétrica (sem alterar o volume): após o fim da sístole atrial, o átrio começa a relaxar (e entrar em diástole) e o ventrículo começa a contrair, vai enchendo de sangue e a mitral fecha (primeira bulha cardíaca), mitral e válvula aórtica fechada, o sangue não vai para lugar nenhum, por isso é isso volumétrica. Essa fase termina quando a pressão do ventrículo fica maior do que a da aorta, o sangue é ejetado pela válvula aórtica que se abre, que é a fase de ejeção ventricular, RÁPIDA ocorre logo quando a válvula aorta se abre, e a ejeção LENTA é o resto do sangue passando, com a pressão menor do ventrículo pela contração própria da aorta. O ventrículo começou a relaxar, e a pressão da aorta fica maior do que o do ventrículo, CICLO CARDÍACO então ela fecha (segunda bulha), para o sangue não voltar. Mitral e aórtica fechada, volume não altera, fase do relaxamento ventricular isovolumétrico. Mitral se abre - Terceira bulha cardíaca é apenas audível em criança, em adultos, acaba sendo um sinal de algum problema. Enchimento ventricular rápido, mitral se abre e o sangue desce para o ventrículo e o reduzido conforme o átrio vai diminuindo a pressão, que é a maior fase do ciclo cardíaco. RELAÇÃO DO ELETROCARDIOGRAMA COM O CICLO CARDÍACO: Onda P: Despolarização dos átrios, contração atrial; Complexo QRS: Despolarização elétrica dos ventrículos, contração ventricular; Onda T: Ventricular, repolarização dos ventrículos; Onda A: Contração atrial; Onda C: Ocorre quando os ventrículos se contraem; Onda V:Final da contração ventricular. Relaxamento é chamado de diástole, processo em que o coração se enche de sangue; Contração é chamado de sístole Durante a sístole ventricular, grande quantidade de sangue se acumula nos átrios direito e esquerdo já que as valvas A-V estão fechadas. Contração isométrica: a tensão aumenta no músculo, mas ocorre pouco ou nenhum encurtamento das fibras musculares. Volume diastólico final, volume sistólico final e débito sistólico: Volume diastólico final é o enchimento normal dos ventrículos; Débito sistólico: quando o ventrículo se esvazia o volume diminui; Volume sistólico final: restantede volume dentro do ventrículo; Fração de ejeção: volume final distólico que é ejetado. Valvas atrioventriculares: Evitam o refluxo do sangue dos ventrículos para os átrios durante a sístole; Valvas semilunares (pulmonar e aórtica): Impedem o refluxo das artérias pulmorares, para os ventrículos durante a diástole. Músculos papilares ligados aos folheteos das valvas AV ligados pelas cordas tendineas, contraem-se ao mesmo tempo que as paredes dos ventrículos. Valvas das artérias pulmonar e aórtica diferente do fechamento mais suavaes das valvas AV possuem aberturas menores. O que é o período de enchimento rápido ventricular? Aumento ventricular esquerdo ocorre, pois, durante a sístole ventricular, grande quantidade de sangue se acumula nos átrios direitos e esquerdos já que as valvas AV estão fechadas. O que é período de contração isométrica? Após a contração ventricular, a pressão ventricular sobe abruptamente fazendo as ELETROCARDIOGRAMA DIÁTOLE E SÍSTOLE Volume e débito Funcionamento das valvas valvas atrioventriculares fecharem os ventrículos, mas não ocorre esvariamento. A diferença de pressão e volume faz com que as válvulas abram, ou seja, o fluído desloca do lado de maior pressão para o lado de menor pressão; Se a pressão do átrio está maior do que a do ventrículo, a válvula mitral se abre, porque o sangue não vai retornar, ele vai fluir do átrio para o ventrículo. A partir do momento que a pressão do ventrículo fica maior que do átrio, a mitral fecha, para o sangue não voltar (primeira bulha cardíaca). A partir do momento que a pressão do ventrículo fica maior que o da aorta, o sangue é ejetado, e ao contrário a válvula aórtica se fecha. Ela não abre ao contrário por causa dos ligamentos, ela só se movimenta em uma direção, quem abre ela é a pressão do sangue. Pré: grau de tensão do musculo ao se contrair é geralmente considerado como pressão diastólica final, quando o ventrículo está cheio; Pós: Carga contra a qual o músculo exerce sua força contrátil. É a pressão na aorta à saída do ventrículo. Efeitos do potássio: O excesso do potássio nos líquidos extracelular pode fazer com que o coração se dilate e fique flácido, além de diminuir a FC dos batimentos. Efeitos do cálcio: Efeito contrário do potássio, quando o excesso, mas sua deficiência causa flacidez cardíaca. O coração é basicamente um músculo que contrai e bomba sangue. Consiste em células de músculo especializadas chamadas de miócitos cardíacos. A contração dessas células é iniciada por impulsos elétricos conhecidos como potenciais de ação. O impulso começa a partir de pequenos grupos de miócitos chamados de células marca passo. Que constituem o sistema de condução cardíaca. As células do nódulo sinoatrial disparam espontaneamente gerando potenciais de ação, se espalham pelos miócitos contrateis dos átrios. Os miócitos são ligados por interseções e isso permite o acoplamento elétrico de células vizinhas. As células marcapasso miocitos contrateis exibem formas diferentes de potencial de ação (circulado). As células marcapasso do nodulo sinoatrial disparam expontaneamente em torno de 80 potenciais de ação/minuto, sendo que cada uma desencadeiam um batimento cardiaco. A célula marcapsso não tem um potencial de respouso VERDADEIRO. Quando a voltagem da membrana é menor que 40 mV, os canais engraçados se abrem e permite um pequeno fluxo de sódio, a despolarização resultante é conhecida como potencial marcapasso. No limiar, os caneis de cálcio de abrem e ions de cálcio fluem para dentro da celula despolarizando mais ainda a membrana e isso resulta na fase ascendente. No seu pico, os canais de cálcio de abrem, os canais de cálcio se tornam inativos e os ions de potacio deixam PrÉ E PÓS CARGA Potássio e CÁLCIO POTENCIAL DE AÇÃO CARDÍACO a célula e a voltagem retorna a menos 60 mV. Miocitos contrateis, te um conjunto diferente de ions, seu reticulo sacoplastico, o RS, aloja uma quantidade grande de cálcio. Elas tambem contem miofibrila. As células contrateis tem um potencial de repouso estavel de -90mV e polariza apenas quando estimulado. Quando a célula é despolarizada, tem mais sódio e cálcio dentro da célula e os ions positivos escapam atraves das intersegções até a célula adjacente e aumenta a voltagem da célula ate o limiar de -70mV. Nesse ponto, canais de sódio velozes se abrem, criando o rapido influxo de sódio e um aumento ascentuado na voltagem. Essa é a fase despolarizadora. Canais de cálcio tambem se abrem causando o influxo lento mas constante. No seu pico, canais de sódio se fecham rapidamente e canais de de potacio se abrem, resultando em uma pequena diminuição de potencial de membrama, conhecida como a fase de repolarização precoce. Os canais de cálcio permanecem abertos e o efluxo de potacio é equilibrado pelo efluxo de cálcio, que mantem o potencial de membrana estavel, resultando na fase plato. O cálcio é essencial na acoplamento da excitação eletrica, a contração muscular fisica. O influxo de cálcio do fluido extra celular, no entanto é suficiente para induzir a contração. Ao inves disso ativa uma liberação de cálcio muito maior do rs, num processo conhecido como liberação de cálcio induzida por cálcio. O cálcio entao encadeixa a contração muscular por um movimento chamado contração deslizante. A medida que os canais de cálcio se fecha, o efluxo de potacio predomina e a voltagem da membrana retorna ao seu vator absoluto. O periodo refratario é muito maior no musculo cardiaco, que é importante para a prevenção de somação e tétano. 1. Qual a diferença dos canais iônicos do marcapasso (NSA) e do miócito contrátil? Canais iônicos das células marcapasso: canais "funny" para entrada de Na+ na célula Canais iônicas das células miorcárdicas: canais rápidos de Na+ para entrada de Na+ na célula, canais de Ca+ tipo L (lentos). A diferença dos canais iônicos envolvidos na despolarização das células autoexcitáveis (do marcapasso) e nas células contráteis (cardiomiócitos) é, principalmente, o canal de sódio. Nas células auto excitáveis a despolarização se divide em lenta e rápida. A lenta se dá pela abertura dos canais funny, que levam a um influxo lento de sódio, e a rápida ocorre com a abertura dos canais tipo L de cálcio. Já a repolarização ocorre com um efluxo de potássio pelos canais de potássio. Nas células contráteis a despolarização se dá pela entrada de sódio pelos canais rápidos de sódio e há, após o fechamento desses canais de sódio, a abertura dos canais tipo L de cálcio para contrabalancear a saída de potássio pelos canais lentos de potássio. Já na repolarização ocorre o fechamento dos canais tipo de L de cálcio e o aumento da permeabilidade aos íons potássio, permitindo que os íons potássio saiam rapidamente da célula. FÓRUM O íon responsável pelo acoplamento da excitação elétrica é o cálcio, já que o cálcio que vem do meio extracelular ativa a liberação de mais cálcio que vem do retículo sarcoplasmático, tendo, assim, quantidade suficiente de cálcio para que haja a contração. Essa contração ocorre por meio da ligação que o cálcio faz com a troponina, proteína que muda a sua conformação, movimentando a tropomiosina, o que expõe a parte da actina que tem maior afinidade com a miosina. OBS: A presença de canal funny, que é exclusivo das células de NSA. 2. Qual íon é responsável pelo “acoplamento” da exitação elétrica? Íon responsável é o Cálcio que atua como fator de ligação entre excitação elétrica e a contração em células musculares cardíacas. 3. Como funciona um aparelho de ultrassonografia? O ultrassom é um exame de imagem realizado por um transdutor, que é um dispositivo utilizado no exame para enviar ondas sonorasde alta frequência (que não podem ser ouvidas pela audição humana) na região aplicada, podendo colher os ecos de retorno e enviá-los para o computador gerar a imagem. . Ao medir essas ondas de eco, é possível determinar a distância do objeto, bem como o tamanho, forma e, com certo grau de certeza, a consistência. Permite dizer, por exemplo, se a estrutura é sólida ou líquida. Os canais iônicos do marcapasso definem a taxa de batimento cardíaco e o potencial de ação. Eles são distintos do miócito contrátil porque não têm sarcômeros organizados e, portanto, não contribuem para a força contrátil do coração. O sopro cardíaco é o ruído que pode ser ouvido – auscultado durante o exame clínico – e que é produzido pela passagem do fluxo de sangue pelas estruturas do coração. O sopro no coração acontece quando o sangue precisa passar por um orifício que está menor do que deveria. Assim, como se enfrentasse maior dificuldade para fazer a travessia, a passagem do sangue acaba por emitir o som. Normalmente as estrturas “problematicas” são as valvulas. Tipos de sopro: o funcional ou fisiológico, que é chamado também de sopro inocente, e o sopro patológico (adquirido e congênito) SOPRO FUNCIONAL OU FISIOLÓGICO Neste caso, o sopro no coração não representa nenhuma outra alteração, não está relacionado com patologias e não necessita de tratamento. O sopro funcional ocorre em razão de um fluxo turbilhonar – mais agitado – do sangue pelo coração, mas sem significar, no entanto, alteração física no órgão. Esse tipo de sopro cardíaco pode ser efeito de alguma doença sem relação com questões cardíacas, tais como a febre e anemias, ou até mesmo surgir após a prática de uma atividade física. Patologias - sopro SOPRO PATOLÓGICO Já os sopros patológicos, que são mais raros, merecem atenção maior, pois são sinais de problemas no coração, como alterações nas válvulas cardíacas (estenose aórtica ou insuficiência valvular). Os sopros patológicos podem ser também resquícios de complicações de doenças como a febre reumática – uma doença inflamatória autoimune que afeta as articulações – e as miocardites – inflamação do músculo miocárdio do coração. Outras causas para o sopro considerado anormal são infecções e condições que comprometem as estruturas do coração. Entre elas, podemos citar a endocardite. No caso de bebês e crianças, o sopro patológico, na maioria dos casos, é gerado por alguma questão cardíaca congênita que pode vir a comprometer a formação do coração durante seu desenvolvimento. SINTOMAS: Quando se trata dos sopros funcionais, mais comuns em crianças, não há sintomas. No entanto, quando se trata de um sopro patológico, anormal, que pode indicar doenças cardíacas, o ruído pode vir acompanhado de sintomas como: - falta de ar - tosse crônica - veias do pescoço aumentadas - falta de apetite - tontura - pele azulada - dor no peito - transpiração intensa mesmo sem esforço algum. Os fatores de risco para o aparecimento do sopro no coração são: - História familiar doenças cardíacas - Uso de determinados medicamentos, álcool ou drogas na gestação; - Doenças durante a gestação - Hipertensão - Histórico de febre reumática - Radioterapia próxima do peito - Endocardite anterior - Infarto anterior - Hipertensão pulmonar - Músculo do coração fraco TOPOGRAFIA DO SOPRO: TIPOS DE ANOMALIDADES VALVAR: A lesão valvar pode acontecer basicamente de dois tipos, insuficiência e/ou estenose. A insuficiência ocorre quando a função de evitar o refluxo de sangue está prejudicada https://ccr.med.br/dor-no-peito-o-que-pode-ser/ e a estenose ocorre quando a valva não abre adequadamente e dificulta a passagem do sangue adiante. Todas as valvas do coração podem desenvolver uma insuficiência ou uma estenose e até mesmo as duas de forma concomitante. O prolapso da válvula mitral é um distúrbio em que as abas da válvula (cúspides) sofrem prolapso para o átrio esquerdo quando o ventrículo esquerdo se contrai, às vezes permitindo o vazamento (regurgitação) de sangue para o átrio. Sopro diastólico da regurgitação aórtica: - Durante a diástole o sangue flui na aorta sob alta pressão para o ventrículo esquerdo, produzindo sobre “semelhando ao vento”, com tom relativamente agudo, ouvido sobre o ventrículo esquerdo. - Esse sopro resulta na turbulência do sangue jorrado. Sopro sistólico da regurgitação mitral: - Na regurgitação mitral o sangue flui pela válvula mitral para o átrio esquerdo durante a sístole. - Isso também produz um som semelhando ao vento, parecido com regurgitação aórtica, mas que ocorre durante a sístole ao invés da diástole. - Ele é transmitido com mais intensidade para o átrio esquerdo, porém com esse som é difícil ser escutado. - Esse som é transmitido pela parede torácica principalmente pelo ventrículo esquerdo até o ápice do coração. Sopro diastólico da estenose mitral: - Na estenose mitral, o sangue passa com dificuldade do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo através da valva mitral estenosada (pequena abertura para passagem do sangue), como a pressão do átrio raramente eleva acima de 30 mmHg, não envolve uma diferença de pressão que force o sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo - E com isso os sons são baixos, abaixo da frequência da audição humana. Sopro sistólico da estenose aórtica: - Na estenose aórtica, o sangue é ejetado do ventrículo esquerdo através da pequena abertura fibrosa da valva aórtica. - Tem como característica se encerrar antes da segunda bulha, o que ajuda a diferenciar do sopro sistólico regurgitativo da insuficiência mitral. I nsuficiência aórtica: O sopro da insuficiência aórtica é um sopro diastólico, de alta frequência e que se inicia logo após ao componente A2 da segunda bulha (portanto, início precoce). A aterosclerose é uma inflamação crônima na parede arterial com a formação de placas de gordura, cálcio e outros elementos na e de outras localidades do corpo humano, como por exemplo cérebro, membros inferiores, entre outros, de forma difusa ou localizada. - O LDL oxidado é tóxico e inglama a parede endotelial; -O endotélio e o músculo liso da artéria aumentam a expressão de moléculas de adesão VCAM1 e de quimiocinas que direcionam os monócitos para o local; -Macrófagos (monócitos ativados) englobam o LDL oxidado e formam células espumosas cheias de gotículas de gordura; -Linfócitos T direcionam os monócitos até o revestimento interno da artéria, onde a inflamação é intensificada; -Macrófagos secretam substâncias químicas que fazem com que as células de musculo liso da túnica média de uma artéria migrem para a parte superior da placa aterosclerótica, formando uma capa sobre ela e, assim, compartimentando-a do sangue; -O amadurecimento da placa forma um núcleo necrótico, resultado da morte das células espumosas, causando a instabilidade da placa e inglamação; -O interfon gama, secretado pelas células T, inibe a síntese de colágeno pelas células musculares lisas; -Macrófagos ataca a capa fibrosa de colágeno, tornando uma placa com capa fina e volumoso núcleo lipídico que pode romper e liberar fatores teciduais, promovendo eventos trombóticos. FATORES DE RISCO: Modificáveis ou parcialmente modificáveis: podem ser prevenidos ou passar por intervenções para sua modificação. São eles: tabagismo, alimentação inadequada, obesidade, sedentarismo, estresse, hiperlipidemia (níveis elevados de gordura Patologias - ATEROSCLEROSE no sangue), Diabetes Mellitus, e hipertensão arterial; Não modificáveis: não são passíveis de intervenção. São eles: histórico familiar (presença de casos de doenças cardiovasculares na família), fatores genéticos (alterações em genes envolvidos, por exemplo, na coagulação sanguínea,podendo levar à formação de coágulos), sexo (manifestações da doença surgem mais cedo nos homens), e idade (os riscos de desenvolver a doença aumentam com o envelhecimento). PREVENÇÃO: -Alimentação e exercícios; -Estatinas: medicamentos utilizados para reduzir os níveis sanguíneos de LDL, já que atua inibindo a síntese do colesterol. CONSEQUENCIAS DA ATEROSCLEROSE: A aterosclerose, por causar a obstrução das artérias, pode levar ao desenvolvimento de outras doenças cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto do miocárdio. A liberação de gordura do ateroma pode formar coágulos sanguíneos (trombos) que podem soltar-se e deslocar- se pela circulação até atingir uma artéria de menor calibre, provocando uma embolia, estenose, obstrução etc. - Infarto Agudo do Miocárdio - Infarto Cerebral - Aneurisma da Aorta - Doença Vascular Periférica - Morte Súbita Cardíaca - Doença Isquêmica - Embolia SUB TIPO: Arteriosclerose, termo genérico para espessamento e endurecimento da parede arterial, é a principal causa de morte no mundo ocidental. (hiperplásica, hialina e mönckeberg). O coração e os vasos sanguíneos constituem o sistema cardiovascular (circulatório). O sangue que circula nesse sistema distribui oxigênio e nutrientes para os VASOS SANGUINEOS https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/biologia-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/biologia-do-cora%C3%A7%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/biologia-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/biologia-do-cora%C3%A7%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/biologia-do-sangue/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sangue tecidos do corpo e remove produtos residuais dos tecidos. Os vasos sanguíneos consistem em: - Artérias - Arteríolas - Capilares - Vênulas - Veias Todo o sangue é transportado nesses vasos. Artérias e arteríolas As artérias, que são fortes, flexíveis e elásticas, transportam o sangue oriundo do coração e suportam pressões altíssimas. Devido à sua elasticidade, as artérias contraem-se passivamente (relaxamento elástico) quando o coração se descontrai entre os batimentos e, dessa forma, ajudam a controlar a pressão arterial . As artérias se ramificam em vasos cada vez menores que, finalmente, tornam-se extremamente pequenos e passam a denominar-se arteríolas. As artérias e arteríolas têm paredes musculares que ajustam o seu diâmetro para aumentar ou diminuir o fluxo sanguíneo em uma zona específica do corpo. A estrutura geral das artérias incluí: Túnica Íntima – Camada mais interna; revestimento endotelial continuado com o endocárdio; subendotélio de tecido conjuntivo frouxo; Lâmina elástica interna composta de elastina. Túnica Média – Intermediária; composta de células musculares lisas organizadas em espiral, essas aparecem dispostas circularmente no corte do vaso circundadas de fibras colágenas, reticulares, elásticas, proteoglicanas e glicoproteínas e membranas elásticas fenestradas. As fenestras, permitem a difusão dos nutrientes. Adventícia - composta por tecido conjuntivo denso não modelado e tecido conjuntivo frouxo, o qual se continua com o conjuntivo frouxo do órgão onde o vaso está inserido. Possui fibras colágenas e elásticas e proteoglicanas sintetizadas pelos fibroblastos. Pode conter feixes musculares dispostos longitudinalmente. Há a presença de nervos, capilares linfáticos e pequenos vasos sanguíneos. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/hipertens%C3%A3o-arterial/hipertens%C3%A3o-arterial#v717864_pt Capilares Os capilares são vasos minúsculos, com paredes extremamente finas, que funcionam como pontes entre as artérias (que levam o sangue que sai do coração) e as veias (que levam o sangue de volta ao coração). As paredes finas dos capilares permitem que oxigênio e nutrientes passem do sangue para os tecidos e permitem que resíduos passem dos tecidos para o sangue. Vênulas e veias O sangue flui dos capilares para veias muito pequenas, denominadas vênulas e, depois, passa para as veias que o conduzem de volta ao coração. As veias têm paredes muito mais finas do que as artérias, em grande parte porque a pressão nas veias é muito mais baixa. As veias podem alargar-se (dilatar-se) à medida que aumenta a quantidade de líquido dentro delas. Algumas veias, especialmente as das pernas, têm válvulas para evitar que o sangue corra na direção contrária. Quando há um vazamento nessas válvulas, o refluxo de sangue pode fazer com que as veias se dilatem e fiquem alongadas e contorcidas (tortuosas). As veias dilatadas, tortuosas e próximas à superfície do corpo são chamadas veias varicosas . As camadas são: Túnica íntima: é formada por células endoteliais que ficam apoiadas em uma camada de tecido conjuntivo frouxo. Nas veias essa túnica é fina. Túnica média: é formada, principalmente, por células musculares lisas, e entre elas é encontrada uma matriz extracelular composta, entre outros componentes, por fibras elásticas. A túnica média desses vasos sanguíneos apresenta menos músculo e fibras elásticas do que essa camada nas artérias. Túnica adventícia: Na túnica adventícia, observa-se a presença, principalmente, de colágeno e fibras elásticas. Nas veias essa é a camada mais desenvolvida. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/dist%C3%BArbios-venosos/veias-varicosas
Compartilhar