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Avaliação clínica de recém-nascido e lactente

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CURSO: ENFERMAGEM 
CÓD/ DISCIPLINA:SDE3626-ENSINO CLÍNICO EM SAÚDE DA 
CRIANÇA E ADOLESCENTE TEÓRICO 
PROF.ª: Renata Késia de Andrade B. Coimbra TURNO: Tarde 
TURMA: 2001 SALA: MAT.: 201602292388 NOTA 
GRADUAÇÃO 
ALUNO(A): Cristiane de oliveira nunes 
DATA: 12/05/2020 
AV1 ( X ) – AV2 ( ) – AV3 ( ) 
INSTRUÇÕES: 
I- São critérios relevantes para avaliação destas questões: clareza de raciocínio e utilização da 
linguagem com técnica. 
II - NÃO SÃO ADMITIDAS AS RASURAS NAS QUESTÕES, por isso responda com 
cuidado. 
III – As questões devem ser respondidas no prazo de 24horas (06/05/2020) 
 
1. Com base no caso clínico abaixo, responda as questões a seguir: (3,0) 
 
R.P.C., 19 anos, 86 kg, 153 cm, primeira gestação, diabética, realizou pré-natal a partir 
da descoberta da gravidez (5 semanas) na Unidade de Atenção Básica e na Atenção 
terciaria. Desde a 15° semana de gravidez apresentou hipertensão arterial, com máxima 
de 150/90 mmHg. Deu entrada à maternidade com 31 semanas e 3 dias de gestação 
referindo cólicas e perda de líquido. Após exame físico e realização do toque, o obstetra 
constatou ruptura de membrana amniótica. Paciente foi levada ao centro cirúrgico, onde 
foi feito o parto cesáreo após cerca de 40 minutos. 
Recém-nascido de parto cesariana, prematuro de baixa idade gestacional, com peso de 
nascimento de 985 gramas. No 1º minuto apresentava respiração rápida, FC de 140bpm, 
cianose de extremidades, apresentando algum movimento de irritabilidade reflexa, 
flexão de braços e pernas e no quinto minuto o APGAR foi de 8. Foi levado pelo 
neonatologista para os primeiros cuidados e continuava com respiração rápida, difícil e 
ruidosa, além de retração supra e subesternal e batimento das asas de nariz. 
Cerca de duas horas pós-parto, apresentou insuficiência respiratória, evoluindo com 
cianose, letargia, respiração irregular e apneia. Foi necessária a intubação orotraqueal e 
a criança foi encaminhada à UTI neonatal. 
Ao exame físico, já na UTI, apresentava sons pulmonares diminuídos e pulsos 
periféricos fracos, com edema das extremidades periféricas. Frequência respiratória de 
72 irpm, com frequência cardíaca de 149 bpm. Ausculta cardíaca normal. Foi realizada 
radiografia de tórax e gasometria arterial e SatO2 78%. 
Lactente foi intubado, submetido à ventilação mecânica. Além disso, foram 
administradas 3 doses de surfactante pulmonar intratraqueal Beractanto a cada 6 horas. 
Paciente continuou em acompanhamento contínuo da equipe médica hospitalar e 
apresentou melhoras significativas na gasometria e no raio X de tórax. Após 32 dias de 
internação, o lactente apresentava-se eupneico, normotenso, com peso adequado para 
idade e, então, recebeu alta, mantendo acompanhamento pediátrico adequado. 
 
a) Qual o diagnóstico do recém-nascido do caso? Cite 2 fatores de risco 
presentes no caso que contribuem para o diagnóstico? (0,5) 
Diagnostico. Idade materna 31, semanas baixo, fatores de risco parto cesárea de 
emergência, baixo peso, padrão anormal fr,diminuição da atividade fetal 
b) Após o nascimento quais sinais clínicos manifestados pelo recém-nascido que 
caracterizam o diagnostico encontrado? (0,5) 
Cianose nas extremidades, movimentos irregulares respiração rápida difícil e 
ruidosa além da retração de sopro subexternal e batimentos de asas de nariz 
apneia. 
 
c) Qual o valor de APGAR do RN no primeiro minuto? Classifique o RN de acordo 
com o PESO e com a relação IG e PESO. (0,5) 
Apgar.6 ig pre. Termo. Peso baixo 985gm 
d) Quais cuidados imediatos deveriam ter sido realizados com esse RN? (0,5) 
 
Envolver a criança em campo estéril, aquecer, desobstruir as vias aéreas, com gaze 
estéril realizar aspiração oro e nasofaringe campear o cordão umbilical 
e) Por que a administração do surfactante é importante no caso apresentado? (0,5) 
Porque sua principal função e reduzir, a tensão superficial na interfase ar, liquido dos 
alvéolos no final da expiração. 
 f) O que poderia ter sido feito no pré-natal para minimiza as complicações no RN? 
(0,5) 
Encaminhar a gestante com complicações arterial e diabetes para uma unidade de 
cuidados para gravidez de risco. 
 
2.G.C.B, sexo feminino, 7º dia de vida, procedente de Faceira – CE, comparece a 
unidade de saúde para consulta de enfermagem, acompanhada de A.P.B., mãe, 24 
anos. Com queixa de Criança amarelada desde o 2º dia de vida. A história 
diagnóstica atual (HDA): Mãe relata que trouxe a criança devido à pele e olhos 
amarelos desde o 2º dia de vida. Relata que já fez banho de sol sem melhora. Além 
disso, criança está aceitando pouco o seio. Criança apresentando tosse, eliminações 
presentes, nega vômitos e diarréia, nega febre. Mãe teve ITU no 3º trimestre, tratada 
com antibiótico (não sabe o nome), a criança nasceu de parto cesáreo, a termo, 
chorou ao nascer. Peso ao nascer = 2640g; Estatura = 46 cm; PC = 34 cm. 
Vacinação completa. Recebeu alta no 2º dia de vida, já com a pele amarelada 
(segundo a mãe) e está em AME. Ao exame físico: corada, hidratada, eupnéica, pele 
amarelada em cabeça, pescoço, umbigo e joelho, afebril, ACV: RCR EM 2T, BNF, 
sem sopros AR: MVF, sem RA, presença de pausas respiratórias, FR= 45ipm. 
Abdome: sem alterações. Extremidades: pulsos presentes, boa perfusão. SNC: 
hipoativo, hiporreativo, FA plana e normotensa. Ortolani negativo, cicatriz 
umbilical sem flogose. 
 
a) Com base no caso qual deve ser a conduta do enfermeiro que está atendendo a 
criança? (0,25) 
 
Encaminha-lo a consulta medica 
b) Qual o diagnóstico da criança? (0,25) 
 
r. diagnostico hiperbelirrubina risco de icterícia neonatal 
c) Elabore um plano de cuidado para a criança, baseado em NANDA, NOC e 
NIC, com três diagnósticos, intervenções e resultados (0,5). 
DIAGNÓSTICO RESULTADO INTERVENÇÃO 
 
Risco de icterícia neonatal 
 
Qualidade no tratamento Fazer uma coleta 
sanguínea para medir com 
precisões níveis de 
bilirrubina no sangue 
 
 
Coloração amarelada 
alaranjada 
Precauções de 
complicações 
Evitar complicações como 
surdez 
 
 
 
 
 
 
FELIZ DIA DO ENFERMEIRO 
VOCÊ VAI LONGE!!!

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