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Adg3 - Educação e Diversidade

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Adg3 - Educação e Diversidade
Informações Adicionais
· Período: 02/11/2020 00:00 à 05/12/2020 23:59
· Situação: Cadastrado
· 
· Protocolo: 550378428
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1)
"Falando sobre seu pensamento, Foucault disse que o alvo dos seus trabalhos não era o fenômeno do poder, mas criar uma história dos diferentes modos pelos quais os seres humanos tornam-se sujeitos. Podemos dizer que o que ele pretendia era estudar as formas de constituição do indivíduo moderno. Em sua obra, Foucault se refere a mecanismos de objetivação e de subjetivação que concorreriam como processos de constituição do indivíduo. Os primeiros são os mecanismos que tendem a fazer do homem um objeto, ou seja, se referem aos processos disciplinares que tendem a tornar o homem dócil politicamente e útil economicamente. Os segundos se referem aos processos que em nossa sociedade fazem do homem um sujeito preso a uma identidade que lhe é atribuída como sua" (PEZ, Tiaraju Dal Pozzo. Pequena análise sobre o sujeito em Foucault: a construção de uma ética possível. Disponível em: <http://www.uel.br/eventos/sepech/sepech08/arqtxt/resumos-anais/TiarajuDPPez.pdf>. Acesso em 10 out.2016).
 
Utilizando-se dos conceitos de objetivação e subjetivação, assinale a alternativa correta quanto a leitura destes sobre a sexualidade:
Alternativas:
· a)
os processos disciplinares constituem para sexualidade determinadas regras, normas e saberes que estabelecem o lugar que cada sujeito deve ocupar nas relações sociais e assim ele possa se identificar com outros/as que estabelecem-se pelo mesmo padrão.
Alternativa assinalada
· b)
o poder disciplinar liberta a sexualidade de atrelar-se a regras que cerceiam seu livre exercício fazendo com que subjetivamente o sujeito esteja ciente de vivenciar sua sexualidade como bem entende, sem nada lhe acontecer.
· c)
a sexualidade se não for controlada por um poder disciplinar, nos impede de vivenciá-la plenamente, realizando o sujeito no plano subjetivo.
· d)
a sexualidade é um dos componentes nos processos de subjetivação e objetivação para a constituição do sujeito, na medida em que procura adequar da melhor maneira possível, regras que facilitem o convívio social sem diminuir, excluir ou estigmatizar ninguém.
· e)
o sistema capitalista apenas faz uso dos processos de objetivação para docilizar os corpos e a sexualidade, não se preocupando se subjetivamente cada sujeito faça sua escolha.
2)
Leia a entrevista a seguir:
IHU On-Line – Como a sexualidade foi tratada em diferentes períodos da história da humanidade?
Esther Diaz: A sexualidade, tal como Michel Foucault a estudou, surgiu recém na modernidade e, assim, foi estudada durante o século XX. Pois bem, sem dúvida, os humanos têm genitalidade desde o momento do nascimento, mas a sexualidade é muito mais do que genitais. É uma figura epocal que está relacionada com os genitais, mas os transpassa amplamente. Tem mais a ver com o desejo e, obviamente, com o sexo (sexo é uma determinação biológica, sexualidade é uma determinação conceitual-social). Nesse sentido, ela foi tematizada por Platão, e a problemática foi retomada recém no século XIX, com Schopenhauer primeiro, e com Nietzsche mais tarde, no campo filosófico, e com Freud no psicanalítico. (Disponível em: <https://www.ecodebate.com.br/2010/07/28/o-genero-e-uma-construcao-social-entrevista-especial-com-esther-diaz/>. Acesso em 10 out. 2016)
A partir desse trecho da entrevista com a filósofa argentina Esther Diaz, assinale qual a alternativa correta que responde ao sentido abordado sobre sexualidade:
Alternativas:
· a)
biológico
· b)
psiquiátrico
· c)
sócio-histórico
Alternativa assinalada
· d)
médico
· e)
político-econômico
3)
"Em 1993, o geneticista norte-americano Dean Hamer publicou um estudo na respeitada revista científica Science no qual afirmou ter descoberto o gene da homossexualidade. Segundo a suposta descoberta, a pessoa nasce homossexual e esta seria condição imutável.
Isso gerou muita discussão e as opiniões no campo científico sobre o tema ficaram divididas. Um dos pesquisadores que discorda dessa hipótese é o professor do Programa de Pós-Graduação Cultura e Sociedade da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Leandro Colling. Ele defende que a sexualidade é um dado da cultura, não da biologia. Para ele, as pessoas quando nascem não têm uma sexualidade definida.
Colling afirma que a constituição corporal é um dado da sexualidade que não deve ser vista como determinante. “Eu posso mudar meu corpo, me construir como mulher, por isso a biologia não é determinante”, afirma. Ele acredita que a sexualidade, seja ela hetero, homo, trans ou bi é uma questão de influência social que tem mais força sobre o indivíduo quando ele está constituindo-se identitariamente. 'O que queremos denunciar é que a sociedade cria um monte de normas do que é ser homem e do que é ser mulher', relata" (ANDRADE, Vitor. "A Sexualidade é uma construção social", diz pesquisador da Ufba. Ciência e Cultura - Agência de Notícias em C&T. Atualizado em 14 de junho de 2011 às 03:20. Disponível em: <http://www.cienciaecultura.ufba.br/agenciadenoticias/noticias/destaques/%E2%80%9Ca-sexualidade-e-uma-construcao-social%E2%80%9D-diz-pesquisador-da-ufba/>. Acesso em 10 out. 2016).
 
Assinale a alternativa que corretamente analisa o texto acima:
Alternativas:
· a)
os estudos do geneticista norte-americano Dean Hamer demonstra a importância que o discurso biológico pode ter para entender questões da sexualidade, como o gene da homossexualidade.
· b)
o professor Leandro Colling da Ufba corrobora que o dado biológico pode influenciar quando queremos mudar o corpo, no sentido de que estudar e compreender a anatomia e o corpo humano como um todo facilitaria a produção de novas tecnologias de adaptação para as pessoas.
· c)
a sociedade determina as regras sobre o que se entende de ser homem ou mulher a partir dos estudos científicos, principalmente da genética na Biologia.
· d)
quando discute-se sexualidade há uma forte tendência em buscar entendê-la a partir da biologia, o que leva muitos a acreditar que ela é determinada por características naturais e biológicas, quando na verdade o que se produz sobre sexualidade é um dado  cultural constituido nas relações sociais.
Alternativa assinalada
· e)
o fato de existir estudos biológicos impede que se avancem as questões sociais sobre a sexualidade enquanto construção social e impede que travestis e transexuais possam realizar suas cirurgias de readequação por falta de mais estudos na área.
4)
Falar de gênero envolve falar de nossas relações sociais, e da forma como a sociedade constrói essas relações e quais lugares são estabelecidos para cada um dentro desse coletivo que vivemos. Falar de gênero é fazer um verdadeiro enfrentamento de posições, relações hierarquizadas de controle e combater discursos machistas, misóginos e excludentes.
 
Partindo dessa afirmação, classifique as assertivas em V (verdadeiras) ou F (falsas):
 
1- gênero é o que recebemos ao identificarem nosso órgão genital, sendo o pênis para meninos e vulva para meninas.
 
2- discutir gênero é estimular precocemente as crianças na escola sobre sexo, opção sexual e incentivo à práticas sexuais.
 
3- gênero discute como uma sociedade produz suas relações a partir das diferenças entre os sexos.
 
4- estudar gênero a partir de conceitos teóricos podem ajudar a entender de uma forma mais crítica aspectos que envolvem esse tema.
Assinale a alternativa com a sequência correta de verdadeiro (V) e falso (F):
Alternativas:
· a)
1- F; 2- F; 3- V; 4- F.
· b)
1- F; 2- F; 3- F; 4- V.
· c)
1- F; 2- F; 3- V; 4- V.
Alternativa assinalada
· d)
1- V; 2- V; 3- V; 4- V.
· e)
1- V; 2- F; 3- F; 4- V.

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