Buscar

peça 1 estagio supervisional 1 civil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

EXCELENTISSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE BAURU – SÃO PAULO
Justiça Gratuita - Lei nº 1.060/50
BARNABÉ, brasileiro, microempresário, portador da CI (XXXX) domiciliado na rua (xxx), n° (xxx) Bauru – São Paulo, por intermédio de seus advogados, conforme instrumento procuratório anexo (Doc. 03), vem à presença de Vossa Excelência, propor a seguinte:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS MORAIS
Em face de VIAÇÃO METEORO LTDA, sociedade empresária limitada inscrita no CNPJ (XXXXX), sediada na rua (XXX), bairro (XXX), com endereço eletrônico (XXXX), Bauru – São Paulo, pelos fatos e fundamentos passa a expor:
1. DAS PRELIMINARES
0. Gratuidade da Justiça
In casu, o Autor não possui condições de pagar as custas e despesas do processo sem prejuízo próprio ou de sua família, conforme consta da declaração de hipossuficiência anexa. Ademais, há previsão no artigo 5º, LXXIV da CFRB/88, nos arts. 98 e 99, CPC/2015 e na Lei nº 1.060/50, que estabelecem normas para a concessão da assistência judiciária aos legalmente necessitados, autorizando a concessão do benefício da gratuidade judiciária frente à mera alegação de necessidade, que goza de presunção – juris tantum – de veracidade, milita em seu favor a presunção de veracidade da declaração de pobreza por ele firmada.
Pelo exposto, com base na garantia jurídica que a lei oferece, postula o Autor pela concessão do benefício da justiça gratuita, em todos os seus termos, a fim que seja isenta de quaisquer ônus decorrentes do presente feito.
1. DOS FATOS
O sr. Barnabé, possui uma microempresa de hortaliças (CAIPIRA HORTALIÇAS ME), no qual sua única renda é a venda de colheita e transporte de hortaliças para as cidades vizinhas.
Ocorre que no dia 11 de fevereiro de 2017, o Sr. Barnabé ao conduzir sua Pick-up Ford Ronger (placa GGG-1223), ao trafegar pela BR 345, no qual estava muito nublado, devido a fortes chuvas, o autor acabou perdeu o controle do seu veículo, os pneus traseiros derraparam e o veículo rodopiou pela pista, ficando o mesmo atravessado, sem estar em contramão. Contudo, o ônibus da empresa VIAÇÃO METEORO LTDA, que trafegava pela Br.também perdeu o controle da sua direção, colidindo assim com a Pick-up do Sr. Barnabé, devido ao intenso impacto o veículo do autor foi arremessado por cerca de 10 metros, ocorre que o Sr. Barnabé teve lesões graves, apresentando um intenso corte na testa, fraturas nos brações e pernas. 
Devido as lesões, o autor, foi submetido a cirurgias, ficando afastado do seu labor por 3 meses, além do mais o ônibus sofreu vários danos, no qual cujo foram feitos vários orçamentos, no qual teve o devido orçamento menor o da Oficina Battera, no qual possuiu valor R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), por fim o veículo do Sr. Barnabé sofreu perdas totais. 
Todavia, como citado acima, a única renda do autor, é a colheita e entregas de hortiliças realizada pelo seu veículo, o entanto, devido o período de três meses para restabelecimento da sua do Sr. Barnabé, a empresa zerou o seu faturamento, bem como as entregas de hortaliças para seus fornecedores, postulando um prejuízo de R$ 10.000.00 (Dez mil reais).
Vale ainda destacar, que para o autor retornar ao seu labor, é necessário o conserto do seu veículo (Pick-up). 
Além do mais, a empresa do ônibus negou autoria do acidente e a sua asseguradora não aceitou recompor os prejuízos causados.
Assim, diante dos elementos constantes dos autos, restaram suficientemente demonstrados a ilicitude da conduta do réu e o dano causado ao autor, além do nexo de causalidade entre ambos impondo-se o dever de indenizar.
Não restando outra alternativa de ser indenizada, quanto a todos os prejuízos que sofreu, o autor não vê outra possibilidade senão pela propositura da presente demanda. 
1. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
Tendo em vista que o réu realizou manobras sem se atentar para as regras de transito que estão dispostas nos artigos, 28º, 29º 34º do CTB, dessa forma considerando que houve descumprimento das normas de trânsitos , conclui-se que o motorista da ré foi responsável pelo acidente decorrido.
"Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito”
“Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções devidamente sinalizadas;
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem:
1. no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela”
“Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade”.
Diante dos fatos, a ré não teve observância aos cuidados no quais são indispensáveis para a segurança de Transito Brasileiro, procedendo com total falta de atenção, imprudência e por fim infringindo o disposto normativo supra.
Ademias, a responsabilidade pelo ato ilícito vem aparada nos artigos 186 e 927 do CC, in verbis:
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ao ilícito”. 
 “art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
 No entanto, conforme boletim de ocorrência, o condutor do veículo da ré perdeu o controle e invadiu a contramão, vindo a colidir com o veículo do autor, dessa forma o mesmo agiu com imperícia, imprudência e descumprimento dos preceitos do Código Civil e o Código de Transito Brasileiro. 
Além do mais, resta mencionar o artigo 932, III, do Código Civil: 
“Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele”
Por fim, resta claro que se não fosse as condutas ilegais da ré, o acidente não teria ocorrido, portanto o réu cometeu ato ilícito, sendo regra reparar danos resultantes independentemente de culpa. 
Enquanto aos danos matérias, fica obrigado ao réu reparar os danos emergentes, bem como os lucros cessantes, ou seja, tudo que deixou de ganhar.
Constasse incomparável o poder entre o autor e o réu, no qual é um simples homem, que para possuir renda mensal é necessário o desempenho do mesmo, enquanto a empresa, alto poder aquisitivo, dá-se continuidade ao seu labor, sem quaisquer prejuízos.
Portanto, requer-se que Vossa Excelência se digne a julgar procedente a ação para condenar a empresa à reparação dos danos morais e materiais sofridos pelo autor.
4 – DOS PEDIDOS
Ex positis, requer-se de Vossa Excelência:
1. Que seja deferida a Assistência Judiciária Gratuita por ser o autor hipossuficiente, não tendo condições de arcar com o ônus de um processo;
1. A citação da requerente, nos termos do artigo 18 da Lei nº 9.099/95, para que querendo, possa contestar a presente ação no prazo da lei, sob pena de revelia e confissão “ficta”;
1. Que seja julgada procedente a ação de perdas e danos no valor de R$ 35.000,00 (Trinta e cinco mil reais) referente ao conserto do veiculo.
1. Que seja julgado os lucros cessantes no valor de R$ 30.000,00 (Trinta mil reais) referentes ao período em que a empresa ficou impossibilitada detransportar seus produtos, 
1. Que seja julgado os prejuízos referentes aos fornecedores no valor de R$ 10.000,00 (Dez mil reais)
Por fim, protesta-se por todos os meios de prova em direito admitidas, especialmente prova documental e depoimento pessoal do preposto da ré, ulterior juntada de documentos e oitiva de testemunhas, se entender necessário.
Atribui-se a causa o valor de R$ 75.000,00 (sessenta e cinco mil reais). 
Nestes Termos, 
Pede Deferimento.
Baure – São Paulo, 20 de setembro de 2020.

Outros materiais