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ESPELHO_CORRECAO_S4

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Seção 4 
 
ESPELHO DE CORREÇÃO 
 
DIREITO 
CIVIL 
 
 
 
 P
A
G
E
 
 
 
 
 
 
 
 
Conforme exposição realizada, houve o julgamento dos embargos opostos por Allan Magiar em face 
de Valinzinho Transporte, visando ao cancelamento da penhora de suas verbas salariais. Os 
embargos foram julgados improcedentes, mantendo a penhora tal qual fora lançada. 
 
Espera-se que o estudante interponha recurso de apelação, elaborando peça de interposição e 
razões recursais, conforme previsão do art. 1.009 e seguintes do Código de Processo Civil. 
 
Quanto à sentença impugnada, o estudante deve se atentar à fundamentação apresentada, em 
especial apontado que as verbas salariais são impenhoráveis, por força do art. 833, IV do Código de 
Processo Civil: 
 
Art. 833. São impenhoráveis: 
[…] 
IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os 
proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as 
quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor 
e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional 
liberal, ressalvado o § 2º; 
 
Não obstante, cumpre ainda apontar que, em que pese a possibilidade de mitigação da 
impenhorabilidade, sacramentada pelo Superior Tribunal de Justiça, restou comprovado nos autos 
que essa é a única fonte de renda do embargante, e o próprio Tribunal ressalvou que deve ser 
garantido o mínimo para e existência do devedor, o que não lhe foi preservado. 
 
Assim, quando da elaboração de sua peça, o estudante deve defender a impenhorabilidade da verba 
salarial, demonstrando a necessidade de garantia da dignidade do devedor e a ausência de qualquer 
outra fonte de renda. Quanto à estrutura da peça, é importante a elaboração de peça de interposição 
dirigida ao juízo de origem e razões de apelação contendo os fatos e fundamentos. 
 
 
Seção 4 
DIREITO CIVIL 
 Na prática! 
 
 
 
 P
A
G
E
 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA 18ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE 
SINALEÃO – ESTADO DE GOIÁS 
 
 
Processo: 0008922-99.2023.4.00.8977. 
 
 
ALLAN MAGIAR, já qualificado nos autos dos Embargos à Execução que move em face 
de VALINZINHO TRANSPORTE, também qualificado, vem respeitosamente à presença de Vossa 
Excelência, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, não se conformando com a r. 
sentença proferida, interpor RECURSO DE APELAÇÃO nos termos do art. 1.009 e seguintes do 
Código de Processo Civil, pelas razões que seguem acostadas. 
 
Requer sejam as inclusas razões recebidas para a devida apreciação pelo Egrégio 
Tribunal de Justiça, na forma da lei. 
 
Outrossim, informa que não tem condições de arcar com os custos do preparo sem 
prejuízo de seu próprio sustento, conforme extratos anexos, razão pela qual requer a concessão da 
gratuidade de justiça nos moldes do art. 98, VIII e seguintes do Código de Processo Civil. 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
 
Local, data, nome, assinatura, advogado e OAB. 
 
 
RAZÕES DE APELAÇÃO 
 
APELANTE: ALLAN MAGIAR 
APELADO: VALINZINHO TRANSPORTES 
ORIGEM: 18ª Vara Cível da Comarca de Sinaleão/GO. 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL, 
ILUSTRES DESEMBARGADORES 
 Questão de ordem! 
 
 
 
 P
A
G
E
 
 
 
Não se conformando com a r. sentença proferida pelo juízo a quo, data maxima venia, 
requer o apelante que se dignem os nobres desembargadores em acolher o presente recurso para, 
no mérito, juntamente com seus pares, provê-lo em todos os seus termos pelos motivos que serão 
expostos, tendo a certeza de que, dessa forma, estarão evitando que decisões como aquela 
perdurem no tempo, de forma contrária ao real/verdadeiro espírito da lei. 
 
I – SÍNTESE DOS FATOS 
 
A embargada Valinzinho Transporte ajuizou execução de título extrajudicial, relativa a 
quatro cheques de 26 mil reais cada, distribuída à 18ª Vara Cível de Sinaleão/GO, sob o 0008922-
99.2023.4.00.8977 em face de Madeireira Irmãos Perez como emitente dos cheques, e do apelante 
Allan como avalista. 
 
O recorrente percebe, a título de salário, o valor de R$ 1.400 (um mil e quinhentos reais), 
tendo sido surpreendido com o bloqueio integral de sua verba salarial, o que afetou de forma drástica 
o seu sustento. 
 
Diante do ocorrido, o recorrente opôs embargos à execução, com fundamento na 
impenhorabilidade da verba salarial, sendo estes julgados improcedentes, sob o fundamento de que 
não restou demonstrada a ausência de outras fontes de recurso por parte do embargante. 
 
Inconformado com a sentença proferida, o recorrente vem a este r. Tribunal buscando a 
reforma do quanto decidido pelo juízo a quo pelas razões de direito que passa a expor. 
 
II – DA IMPENHORABILIDADE DA VERBA SALARIAL 
 
Cumpre esclarecer que o salário integral do embargante foi penhorado na ação de execução 
epigrafada, medida esta que afronta o art. 833, IV do Código de Processo Civil, a saber: 
 
Art. 833. São impenhoráveis: 
[…] 
IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os 
proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as 
quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor 
e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional 
liberal, ressalvado o § 2º; 
[…] 
 
 
 
 
 P
A
G
E
 
 
Como sabido, a proteção a verba salarial do executado visa à manutenção de condições dignas de 
sobrevivência, e sem suas verbas salariais o embargante sequer terá dinheiro para sua subsistência. 
 
Em que pese o costumeiro acerto do juízo a quo, o magistrado se equivoca ao prolatar a sentença: 
 
Assim, o devedor em momento algum realizou prova absoluta apta a convencer este 
juízo do entendimento de que as verbas penhoradas são sua única fonte de renda, 
afinal, não é crível que esteja sobrevivendo até agora, quase 30 dias depois da 
penhora, se não tem condições financeiras. 
 
Ocorre que há clara demonstração da ausência de condições por parte do recorrente, inclusive 
cópias de extratos bancários, carteira de trabalho e declaração de hipossuficiência, demonstrando 
claramente que não tem qualquer outra fonte de renda além do salário que percebe e que se encontra 
penhorado. 
 
III – DO PEDIDO 
 
Crédulo no aguçado discernimento e senso de justiça desta egrégia corte é que os apelantes vêm 
requerer à Vossa Excelência que seja o presente recurso conhecido e, quando de seu julgamento, 
lhe seja dado integral provimento para reforma da sentença recorrida, determinando-se a 
desconstituição da penhora realizada. 
 
Termos em que, 
Pede acolhimento. 
 
Local, data, nome, assinatura, advogado e OAB. 
 
 
 
 
1. Conceitue “sentença” tomando por base o Código de Processo Civil. 
2. O que deve conter na estrutura de uma sentença? 
3. Quais as hipóteses em que não se considera fundamentada a sentença? 
4. O que ocorre com a sentença ou decisão que for proferida sem a devida motivação? 
5. Quais são os tipos de tutela do processo de conhecimento? 
 
 Resolução comentada

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