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Questão 1/10 - Metodologia do Ensino de História Leia a citação: “As tirinhas pertencem a um hipergênero, denominado quadrinhos, que agrega outros gêneros como, por exemplo, os cartuns, as charges, as tiras cômicas, as tiras cômicas seriadas e as tiras seriadas. Essa abordagem é apontada por Ramos [...] ao esclarecer as especificidades e os diversos elementos composicionais compartilhados entre os gêneros narrativos abrigados dentro desse grande guarda-chuva das histórias em quadrinhos, publicados em variados formatos e suportes”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VARGAS, Suzana Lima. MAGALHÃES, Luciane Manera. O gênero tirinhas: uma proposta de sequência didática. <http://www.ufjf.br/revistaedufoco/files/2012/08/Texto-05.pdf>. Acesso em 17 abr. 2019. Levando em consideração os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre o gênero tirinha, pode-se afirmar: Nota: 10.0 A É composta de um quadro só, em que se satiriza um fato específico, em geral de caráter político e que é do conhecimento público. B A tirinha é um gênero textual que tem, geralmente, uma longa sequência de vários quadros na horizontal e vertical, igual às histórias em quadrinhos. C É muito presente nos jornais de grande circulação. Pode ser visual e verbal ou somente visual. Você acertou! Comentário: “A tirinha é um gênero textual que tem, geralmente, três ou quatro quadros na horizontal. Muito presente nos jornais de grande circulação, ela pode ser visual e verbal ou somente visual” (livro-base, p. 134). D A tirinha não permite análises de questões históricas e sociais que vão para além do que está exatamente exposto no desenho. E Assim como as charges, as tirinhas são desprovidas de conteúdo histórico e social. Questão 2/10 - Metodologia do Ensino de História Considere a seguinte afirmação: “Por muito tempo, as histórias em quadrinhos foram objeto de fortes críticas e rejeição, tanto por parte de professores, quanto dos pais dos alunos, por acreditarem que a brevidade dos textos promovesse o afastamento das crianças da leitura e dos livros de literatura infantil. Aos poucos, entretanto, foram sendo incluídas nos livros didáticos, chegando hoje a ser utilizadas em diferentes áreas para o ensino dos diversos conteúdos”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VARGAS, Suzana Lima. MAGALHÃES, Luciane Manera. O gênero tirinhas: uma proposta de sequência didática. <http://www.ufjf.br/revistaedufoco/files/2012/08/Texto-05.pdf>. Acesso em 17 abr. 2019. Considerando os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre o uso de quadrinhos em sala de aula, marque a alternativa correta: Nota: 10.0 A Não podemos esquecer que os autores de HQs são fruto do contexto histórico da época da produção desse gênero textual. Você acertou! Comentário “[…] as HQs são uma arte sequencial na qual a conexão entre imagem e texto cria uma mensagem a ser decodificada. Além disso, são um produto da indústria cultural; portanto, não podemos desprezar o fato de seus autores e seus editores serem fruto do contexto histórico da época da produção desse gênero textual [...]” (livro-base, p. 130) B As histórias em quadrinhos não podem ser considerados um produto da indústria cultural, pois são feitas para crianças. C Para a análise de uma HQ deve-se observar somente as imagens, que são a parte principal da mensagem. D Uma análise bem feita de uma HQ foca-se somente na parte textual da história, visto que as imagens estão lá apenas para ilustrar as falas. E É importante estar atento ao fato de que os autores do gênero são neutros, pois dedicam-se sua produção ao público infantil. Questão 3/10 - Metodologia do Ensino de História Leia a seguinte citação: “O processo histórico constitui-se dessas práticas, ordenadas e estruturadas de maneiras racionais. São os problemas colocados constantemente na indeterminação do social que fazem com que os homens se definam pelos caminhos possíveis e desenhem os acontecimentos que passam a ser registrados. Os registros ou as evidencias da luta dos agentes históricos são o ponto de partida para entendermos o processo histórico”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BEZERRA, Holien. Conceitos básicos. In: KARNAL, Leandro (org.). História da Sala de Aula: conceitos, práticas e propostas. 3 ed. São Paulo: Contexto, 2005. p. 43. Levando em consideração as informações da citação dada e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre as provas como instrumentos de avaliação em História para o Ensino Fundamental II e o Ensino Médio, assinale a alternativa correta: Nota: 10.0 A As questões subjetivas devem apresentar um suporte (texto ou imagem) e um comando para o aluno. Você acertou! Comentário: “No tocante ao ensino fundamental II e ao ensino médio, sugerimos um formato padrão para as questões: as subjetivas devem apresentar um suporte (texto ou imagem) e um comando, e as objetivas devem conter um suporte e alternativas (correta e distratores — alternativas que não contemplam a resposta, mas que contêm certa coerência). É preciso internalizar a premissa de que as questões de uma prova devem representar uma possibilidade de aprendizado para os alunos. Além disso, a reflexão deve ser uma exigência para que eles possam resolver a questão” (livro-base, p. 189). Desse modo, busca-se a reflexão e o aprendizado do aluno (não a memorização). Além disso, tanto questões objetivas quanto as subjetivas devem apresentar um comando e um suporte para o aluno. “Segundo as historiadoras Schmidt e Cainelli (2004), para organizar seus instrumentos avaliativos, o professor historiador precisa observar se os alunos têm fluência cronológica, ou seja, se são capazes de estabelecer a sequência lógica de fatos e processos históricos”, portanto, deve-se observar se possuem fluência cronológica, o que é diferente de decorar datas e fatos (livro-base, p. 189). B As questões objetivas devem conter apenas as alternativas (correta e distratores), não necessitando de um comando, nem de um suporte textual ou imagético para o aluno. C As questões de uma prova devem constituir uma oportunidade para a memorização de conteúdos pelos alunos. D Para a resolução de uma questão a reflexão por parte do aluno é um ponto secundário, não sendo uma exigência. E Uma boa avaliação de História deve observar se os alunos decoraram datas e fatos históricos. Questão 4/10 - Metodologia do Ensino de História Leia o trecho de texto: “Thompson buscou em seus trabalhos historiográficos dar voz a homens e mulheres esquecidos nas análises de historiadores marxistas afinados com as teorias estruturalistas. Para tal, buscava perceber através da luta de classes a formação de experiências históricas do operariado inglês do século XVIII. O conceito de experiência serviria para Thompson, como um modelo unificador das ações dos trabalhadores”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JÚNIOR, João Alfredo Costa de Campos Melo. O Conceito de Experiência Histórica em Edward Thompson. <http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300653140_ARQUIVO_Anpuh2011.pdf>. Acesso em 15 abr. 2019. Observando os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre o historiador Edward Thompson, marque a única alternativa correta: Nota: 10.0 A Ele analisa o contexto de transição de sentidos dado ao tempo, e defende a existência de uma oposição entre o tempo da natureza e o tempo do relógio, mais preciso e sincronizado. Você acertou! Comentário: “O historiador inglês Edward Thompson [...] analisa esse contexto de transição e defende a existência de uma oposição entre o tempo da natureza [...] e o tempo do relógio, mais preciso e sincronizado” (livro-base, p. 96).As afirmativas II e III correspondem, respectivamente, às ideias de Marc Bloch e Carlo Ginzburg (livro-base, p. 24). B Para o autor, o historiador está sempre atrasado: chega tarde ao “laboratório”, somente depois que as experiências já terminaram; contudo, esses experimentos deixam “resíduos” e, com base neles, o estudioso pode tirar suas conclusões. C Compara o historiador com profissionais como o detetive, o psicanalista e o médico, explicando que, assim como os saberes associados a essas profissões, o saber histórico é indiciário. D O autor defende a ideia de que a história é a história dos grandes homens e grandes eventos, sendo um dos responsáveis pela renovação do positivismo no século XX. E Edward Thompson seguia uma tradição historiográfica marcada pelos estudos marxistas e, por isso, seu pensamento é fortemente influenciado pela ideia de progresso tecnológico como motor da História. Questão 5/10 - Metodologia do Ensino de História Leia a seguinte citação: “O século XX foi cenário de expressões conflituosas no campo das políticas e práticas educacionais, uma vez que o movimento internacional chamado Escola Nova [...] se apresentava como caminho de renovação para a escola, buscando superar a escola tradicional. No Brasil, esse embate tem seus contornos dados pelo ataque configurado nas críticas dos escolanovistas brasileiros ao tradicional método jesuítico [...]”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, Ana Paula da. O embate entre a pedagogia tradicional e a Educação Nova: políticas e práticas educacionais na escola primária catarinense (1911-1945). http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/1259/13. Acesso em 24 abr. 2019. Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre a Escola Nova, assinale a alternativa correta: Nota: 10.0 A Estruturava-se apenas ao redor de temas de maior destaque, por exemplo, a demanda da escola pública, universal e gratuita, em que todos deveriam receber o mesmo tipo de educação. B Havia a preocupação de não se isolar a educação da vida comunitária, para que os alunos fossem instruídos de forma mais prática. Você acertou! Comentário: “[...] o movimento escolanovista no Brasil não chegou a se constituir em um movimento totalmente coeso, pois se estruturava apenas ao redor de temas e bandeiras de maior destaque, por exemplo, a demanda da escola pública, universal e gratuita, em que todos deveriam receber o mesmo tipo de educação. Havia também a preocupação de não se isolar a educação da vida comunitária, para que os alunos fossem instruídos de forma mais prática” (livro-base, p. 58). C A Escola Nova objetivava romper com a padronização do ensino, promovendo uma educação voltada para as necessidades específicas de cada região do país. D O movimento escolanovista destacou-se por uma acrítica radical ao capitalismo e a vinculação do movimento com ideias anarquistas. E A Escola Nova se enquadra na linha das metodologias tradicionais. Questão 6/10 - Metodologia do Ensino de História Atente para a seguinte citação: “As discussões sobre fontes históricas têm sido cada vez mais recorrentes. Pesquisadores têm se dedicado a problematizar e ressignificar o uso das mais variadas possibilidades de registro histórico. Primeiro cabe-nos ressaltar que estamos compreendendo como fontes todos os conjuntos documentais que [...] nos auxiliam na compreensão do conhecimento sobre o passado”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BISERRA, Ingrid Karla Cruz. SANTOS, Silvânia da Silva. O uso das normativas oficiais como fonte para a história da educação: uma interpretação sobre o tema. <http://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV045_MD1_SA1_ID1573_18052015110924.pdf>. Acesso em 16 abr. 2019. Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre os chamados documentos oficiais, analise as afirmativas e, em seguida, assinale a única alternativa correta: Nota: 10.0 A É basicamente qualquer vestígio sobre o passado que foi conservado, acidental ou propositalmente, e chegou às mãos de um pesquisador que resolveu indagá-lo em busca de informações sobre períodos remotos. B Os documentos eclesiásticos, chancelados pela Igreja, também são considerados documentos oficiais: atas de batismo, de casamento e de óbito; processos de casamento; processos inquisitoriais; entre outros. Você acertou! Comentário: De acordo com o livro-base: “[documentos oficiais] Recebem essa denominação, sobretudo, porque são resultado das burocracias estatais, ou seja, por serem confeccionados no âmbito de órgãos públicos ou privados com a chancela estatal. […] Os documentos eclesiásticos, chancelados pela Igreja, também entram nesse rol: atas de batismo, de casamento e de óbito; processos de casamento; processos inquisitoriais; entre outros” (livro-base, p. 105). C Recebem essa denominação, sobretudo, por serem confeccionados por entidades privadas que atendem a interesses de particulares. D Os documentos oficiais são as únicas fontes de pesquisa confiáveis para um historiador e, por isso, recebem atenção especial dentro do campo histórico. E Por documentos oficiais entende-se toda documentação produzida no âmbito das Forças Armadas e excluem-se os documentos produzidos em instituições diferentes desta. Questão 7/10 - Metodologia do Ensino de História Considere a seguinte citação: “Publicada originalmente em 1986 e no Brasil em 1989, essa coletânea [Mitos, emblemas e sinais] trata das relações entre morfologia e história, explicitando a leitura interdisciplinar que esse autor possui da história por meio das relações entre símbolos atemporais e sua historicidade”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LEONARDI, Paula. AGUIAR, Thiago Borges de. As potencialidades para o uso da obra de Carlo Ginzburg na História da Educação. <https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/download/2231/1902>. Acesso em 18 abr. 2019. Considerando os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre o Carlos Ginzburg, marque a alternativa correta: Nota: 10.0 A Carlo Ginzburg cunhou o termo paradigma indiciário, no qual reconhece que o historiador atua com base em pequenas evidências e fragmentos. Você acertou! Comentário: “O italiano Carlo Ginzburg cunhou o termo paradigma indiciário, no qual reconhece que o historiador atua com base em pequenas evidências e fragmentos. Esse modelo age, portanto, preenchendo as lacunas provocadas pela ausência de fontes; esse preenchimento é completamente tributário de sua forma de ver o mundo e de seus valores. Com essa discussão, Ginzburg […] reconhece a impossibilidade de se produzir um conhecimento da história tal qual ela aconteceu, como desejava Ranke, ou mesmo de se fazer uma história total, como almejava a segunda geração da escola dos Annales, protagonizada por Fernand Braudel. Muito mais: é um reconhecimento de que a ficcionalidade faz parte do processo de construção da historiografia”. (Livro-base, p. 165-166). B Carlos Ginzburg criou um modelo que se baseia estritamente em fontes documentais escritas. C O Paradigma indiciário, criado por Ginzburg se guia pela busca da verdade histórica. D Ginzburg se preocupava em fazer uma História total, abrangendo a maior quantidade de acontecimentos possíveis. E Carlos Ginzburg pode se enquadrar no que chamamos de Escola Metódica, devido ao seu trato às fontes. Questão 8/10 - Metodologia do Ensino de História Leia o seguinte fragmento de texto: “Lev Vygotsky nasceu em 1896 na Bielo-Rússia, de família judia. No ano de 1918 formou-se em Direito pela Universidade de Moscou. […] Enquanto cursava Direito também participava dos cursos de História e Filosofia.A partir de suas experiências através da formação de professores na escola local do estado, dedicou-se ao estudo dos distúrbios de aprendizagem e de linguagem [...]”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COELHO, Luana. PISONI, Silene. Vygotsky: sua teoria e a influência na educação. <http://facos.edu.br/publicacoes/revistas/e-ped/agosto_2012/pdf/vygotsky_-_sua_teoria_e_a_influencia_na_educacao.pdf>. Acesso em 7 maio 2019. Considerando os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre Vygotsky, assinale a alternativa correta: Nota: 10.0 A Um importante conceito da teoria de Vygotsky é o de zona proximal. Você acertou! Comentário: “Até mesmo nas teorias psicológicas do aprendizado de Vygotsky e em seu conceito de zona proximal, em que o professor mediador deve aproximar os novos conceitos dos conhecimentos que os alunos já detêm, justifica-se o uso de analogias que podem levar ao anacronismo”. (Livro-base, p.108). B Segundo ele, para ser um historiador, é preciso ter a audácia de correr o risco do anacronismo. C Vygotsky defende que a utilização controlada do anacronismo traz mais benefícios que prejuízos à construção do saber histórico. D Na teoria de Vygotsky o professor é posto como dono do saber e único agente no processo de aprendizado. E Vygotsky constrói uma teoria que nega a influência do meio social e cultural na aprendizagem. Questão 9/10 - Metodologia do Ensino de História Leia o seguinte fragmento de texto: “As relações entre história e literatura estão no centro do debate sobre a disciplina histórica na atualidade. Constituindo-se em linha de pesquisa destacada, o estudo desse intercâmbio remete, no entanto, a uma reflexão que já acumula várias décadas e envolve diferentes áreas das humanidades preocupadas com a linguagem”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERREIRA, Antonio Celso. História fast food (ou alguns problemas da teoria e da narrativa histórica neste fim de século). In: Cultura Histórica em debate. (Org.) Zélia Lopes da Silva. São Paulo: UNESP, 1995. p. 54. Considerando essa citação e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas, sobre as relações entre história e literatura para o ensino, é correto afirmar: Nota: 10.0 A A literatura de memória se baseia numa ficção, sem relação com a realidade vivida por alguém num determinado tempo. B A literatura de imaginação histórica deve ser descartada para o uso em sala de aula. C Tendo em vista que um autor literário é uma pessoa inserida em seu tempo, a partir de sua obra, o professor pode trabalhar diversos aspectos do contexto em que o autor viveu. Você acertou! Comentário: A história e a literatura só se separaram após o século XVIII. “Contudo, o processo de dissociação entre história e literatura não é tão simples, e esse debate ainda persiste entre a comunidade de pesquisadores. Aquilo que Stone (1988) denomina de o retorno da narrativa foi um dos capítulos desse debate, em que o autor chama a atenção para o estilo escolhido por muitos historiadores para divulgar os resultados de suas pesquisas (livro-base, p. 165). “Todo e qualquer autor de literatura é um ser humano de seu tempo. Nesse sentido, suas obras abordam dilemas e contextos que não estão de todo, descolados da atmosfera do próprio autor. Vamos tomar como exemplo um dos maiores autores em língua portuguesa: o brasileiro Machado de Assis. Seus textos, escritos nas últimas décadas do século XIX e no início do século XX, brindam-nos com conflitos e dilemas do Brasil dessa época. [...] Literatura de Imaginação Histórica - De todas as possibilidades do uso da literatura em sala de aula, essa é a menos indicada, mas isso não significa que deva ser descartada (livro-base, p. 167, 168). Por fim, a literatura de memória é “aquela em que o autor se utiliza de sua memória ou da de outrem para escrever a sua obra” (livro-base, p. 166), é dado o exemplo de um prisioneiro judeu à época do nazismo. D O debate sobre a relação entre história e literatura, narrativa e realidade, encontra-se encerrado entre os pesquisadores. E As áreas de história e literatura sempre estiveram separadas ao longo do tempo. Questão 10/10 - Metodologia do Ensino de História Leia o fragmento de texto: “A afirmação da concepção da história como disciplina que possuía um método de estudo de textos que lhe era próprio, que tinha uma prática regular de decifrar documentos, implicou a concepção da objetividade como uma tomada de distância em relação aos problemas do presente”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. FERREIRA, Marieta de Moraes. História do tempo presente e ensino de História. https://rhhj.anpuh.org/RHHJ/article/viewFile/90/70. Acesso em 20 abr. 2019. Levando em consideração as informações do fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas, sobre a institucionalização da História como disciplina acadêmica no século XIX, é correto afirmar: Nota: 0.0 A O método utilizado desacreditava a exploração de fontes escritas e rejeitava o apoio de disciplinas tidas como auxiliares. B Os metódicos e positivistas da época rejeitavam o uso de critérios científicos para atingir a veracidade com relação ao passado. C Nesse período, partia-se do pressuposto de que era impossível ao historiador estabelecer verdades, do mesmo modo como já se fazia nas ciências naturais ou exatas. D No período de institucionalização da História como disciplina os castigos físicos não eram mais utilizados como punição disciplinar nas escolas. E No final do século XIX, a História foi oficializada como disciplina específica, numa época marcada pela racionalidade científica. Comentário: “Convém mencionarmos que os castigos físicos não eram utilizados apenas como punições disciplinares, mas também como correção de erros cognitivos. Foi justamente no tempo da vigência dessas práticas escolares que aconteceu a institucionalização da História como disciplina. No final do século XIX, essa área do conhecimento foi oficializada como matéria específica, processo que ocorreu no interior de um enquadramento científico pautado pela racionalidade característica da época. Partia-se do pressuposto de que era possível ao historiador estabelecer verdades do mesmo modo como já se fazia nas ciências naturais ou exatas” (livro-base, p. 28). Os preceitos positivistas de Auguste Comte e a escola metódica de Ranke “[..] supunha que o passado era algo real, concreto e positivo; logo atingir a veracidade histórica seria completamente possível. Porém, tendo em vista o cientificismo da época, a veracidade com relação ao passado só poderia ser atingida se alguns critérios fossem seguidos: verificação da legitimidade dos documentos, acúmulo de documentos escritos sobre determinado assunto e, por fim, manutenção de uma postura de afastamento entre o estudioso e seu objeto.” (livro-base, p. 29).