Nervos cranianos 26 08

Prévia do material em texto

Morfofisiologia II- Sistema nervoso - MEDICINA UNIMAR.T28/ BEATRYS JULIANI RAMALHO
Sistema Nervoso Nervos Cranianos
SNC dividido em encéfalo e medula. O encéfalo é dividido em cérebro (telencéfalo e diencéfalo), cerebelo e tronco encefálico (diencéfalo, ponte e bulbo).
SNP é formado por gânglios, terminações nervosas e nervos. Esses nervos são os espinhais e os cranianos. (fazem a conexão com uma origem no SNC). O primeiro par, que é o olfatório, tem origem no telencéfalo. O segundo par que é o ótico, tem origem no diencéfalo e do terceiro ao décimo segundo tem origem no tronco encefálico, em locais específicos. São importantes porque existem testes clínicos que envolvem esses pares de nervos cranianos. 
NERVOS CRANIANOS
	Gânglios: acúmulo de pericários de neurônios fora do SNC. O 5º par de nervo craniano tem um gânglio no desdobramento da dura-máter, no SNC.
	Terminações nervosas: extremidades periféricas das fibras nervosas, podem ser aferentes/sensitivas ou eferentes/motoras.	
	Nervos: 31 pares de nervos espinhais e 12 pares de nervos cranianos. 
Um nervo é definido por cordões esbranquiçados formados por axônios de neurônios envoltos por tecido conjuntivo. 
· Diferença básica entre nervos cranianos e espinhais: todos os 31 pares de nervos espinhais são mistos, tem raízes sensitivas e motoras. Os nervos cranianos são motores, ou sensitivos ou mistos. 
 
componente sensitivo: tem sensibilidade somática ou visceral que se subdividem em geral e especial. Aferente somática geral: dor, pressão, tato, temperatura. Aferente somático especial: audição, visão, equilíbrio. Aferente visceral geral: dor visceral. Aferente visceral especial: gustação e olfato. 
fibras eferentes somáticas geral: se relacionam aos músculos esqueléticos. Eferente somática visceral geral (SNA): musculo liso, coração, glândulas. Eferente visceral especial: músculos derivados dos arcos branquiomédios. Por exemplo, expressão da face, musculo da mastigação.
PNC: par de nervo craniano. 
nome e número; Origem aparente no encéfalo; origem aparente no crânio (atravessa o crânio-forame); classificação funcional; função. 
Começam de anterior para posterior. 
	Nome
	Número
	Origem aparente no encéfalo
	Origem aparente no crânio 
	Classificação funcional
	Função 
	Nervo olfatório
	I PNC
	Telencéfalo, especificamente no bulbo olfatório
	Lâmina crivosa do osso etmoide
	Sensitivo 
	Responsável pelo olfato
	Nervo óptico
	II PNC
	Diencéfalo – quiasma ótico 
	Canal ótico (asa menor do osso esfenoide)
	sensitivo
	Responsável pela visão 
	Oculomotor
Inerva m. reto superior e reto medial, reto inferior e oblíquo inferior. + m. intrínsecos
	III PNC
	Sulco medial do pedúnculo cerebral
	Fissura orbitária superior
	Motor
	Responsável pela inervação dos músculos que movimentam o globo ocular 
	Troclear
	IV PNC
	Troco encefálico- véu medular superior
	Fissura orbitária superior
	Motor
	Responsável pela inervação dos músculos que movimentam o globo ocular m. oblíquo inferior
	Trigêmeo (três ramos V1- oftálmico, V2-maxilar, V3 mandibular)
	V PNC
é um nervo misto porque tem comp. Sensitivo (orbital e nasal) e motor 
	V1 passa pela fissura orbital superior
V2= Forame redondo
V3- forame oval.
	Gânglio trigeminal- passa entre a ponte e o pedúnculo cerebelar
	V1 (terço superior da face) e V2 (terço médio da face) são sensitivos
V3 (terço inferior da face) é misto- motor e sensitivo.
	Responsável pela inervação sensitiva da face
	Abducente
	VI PNC
	Sulco bulbo-pontino
	Fissura orbitária superior
	Motor
	Responsável pela inervação dos músculos que movimentam o globo ocular m. reto lateral
	Facial intermédio
	VII PNC
Tem componentes sensitivos e motores
	Sulco bulbo-pontino
	Passa pelo meato acústico internaoe atravessa o forame estilo-mastoide 
	Misto
(Também traz fibras parassimpáticas para glândula lacrimal, submandibular e sublingual.)
	Envolvido nas paralisias faciais. inerva os músculos da mímica, da expressão facial
Língua: gustação dos dois terços anteriores. 
	Vestíbulo coclear
	VIII PNC
	Sulco bulbo-pontino
	Atravessa o meato acústico interno (quando atravessa, se divide em 2- vestibular e coclear)
	sensitivo
	Vestibular- equilíbrio
coclear- audição 
	Glossofaríngeo
	IX PNC
	Encéfalo, no bulbo sulco lateral posterior 
	Forame jugular
	Misto (sensitivo e motor)
	Motor: musculatura da faringe e do musculo estilo-faríngeo
sensitivo: especial (gustação) e geral do terço posterior da língua. A glândula parótida também recebe inervação.
	Nervo vago
	X PNC
	Encéfalo, no bulbo sulco lateral posterior
	Forame jugular
	Misto
	Inervação sensitiva e motora das vísceras torácicas e abdominais.
	Acessório
	XI PNC
	Encéfalo, no bulbo sulco lateral posterior
	Forame jugular
	Motor (pega carona em seu trajeto junto com o vago- auxilia o vago)
	Acessora o N. vago na inervação motora das vísceras torácicas e abdominais. Inerva o esternocleidomastoideo e o trapézio.
	Hipoglosso 
	XII PNC
	Sulco lateral anterior
	Passa pelo canal do hipoglosso
	Motor 
	Responsável pela inervação motora dos músculos da língua
Os filetes do bulbo olfatório ficam na concha nasal superior e pegam uma parte da concha nasal média. 
 é uma exceção porque é um gânglio dentro do SNC. Fica na porção petrosa do osso temporal (cavo trigeminal)
 músculos da mastigação: temporal, masseter, pterigoide medial e lateral.
Oftálmico: pele da região frontal, pálpebra superior, região do dorso do nariz. 
Maxilar: pálpebra inferior, lábio inferior, dentes superiores e região lateral da asa do nariz
Mandibular: pele da região de uma parte do temporal, lábio inferior, dentes inferiores, pele da região do mento. 
· Depois que o nervo vestíbulo coclear passa pelo meato acústico interno, ele se divide em vestibular e em coclear. O N. vestibular vai em direção aos canais semicirculares da ampola, onde temos circulando a endolinfa que é responsável pelo equilíbrio. O N. coclear vai em direção ao gânglio da cóclea e é responsável pela audição 
2