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PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO E APROFUNDAMENTO final 29 10 2020 para encaminhar

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PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO E APROFUNDAMENTO
Metodologia Ativa - A relevância da pergunta do professor
ATPC 29-10-2020 Ciências da Natureza – Química
Edivam Irineu Munhos Sanches-PCNP-Química
Recuperar e Aprofundar CONCOMITANTEMENTE
O PODER do questionamento 
https://youtu.be/tjtAR3Znnxk
O QUE É E O QUE FAZ UM COACH?
	O Coach é o profissional que atua aplicando os conhecimentos que tem e a metodologia do Coaching na vida pessoal, profissional e empresarial das pessoas, contribuindo para que elas alcancem seus objetivos em um curto espaço de tempo, amparado com as técnicas e ferramentas certas. 
Coaching é um processo que visa elevar a performance de um indivíduo utilizando de metodologias potencializadoras de desempenho, liderança, aprendizado, habilidades sociais e eficiência no trabalho.
- E os resultados?
- Sempre positivos!
- Por que?
- Porque o próprio sujeito, por ser questionado, APRENDE a sair de situações de impasse.
http://eaulas.usp.br/portal/video.action?idItem=4588 
O PODER do questionamento para a aprendizagem
Promove uma interação discursiva, possibilitando relações de aprendizagem ricas, pois se aprende mais significativas quando se está em relação com o outro.
IMPORTANTE: Não podem ser APENAS de carater avaliativo, mas para auxiliar o aluno a organizar o pensamento.
A relevância da pergunta do professor
	A pergunta, geradora de um diálogo na sala de aula, permite colocar em confronto os saberes e promover a dúvida, passo importante para gerar a busca de novos conhecimentos. Ela provoca uma inquietação que leva os estudantes a sentirem necessidade de tentar estabilizá-la por meio da pesquisa e do contato com seus colegas e professores. Quando eles se sentem estimulados a satisfazer essa perturbação, eles passam a tornar-se, efetivamente, os sujeitos de sua aprendizagem.
	Os benefícios dos questionamentos são vários: motivar o estudante; ter feedback sobre aprendizagens anteriores; provocar a realização de ações; provocar efeitos positivos na participação – fazê-los falar; promover uma atitude intelectual menos passiva – fazê-los pensar; detectar dificuldades de aprendizagem; avaliar a quantidade e a qualidade do conhecimento construído; centrar a atenção dos estudantes em aspectos que o professor considera relevantes; orientar na sistematização da informação relativa a um dado saber.
	No entanto, é importante destacar que o questionamento não é intrinsecamente bom, isto é, não se trata de fazer “qualquer” pergunta, visto que nem todo questionamento é adequado para a promoção dos benefícios esperados.
Segundo Polya (1994), é preciso desenvolver um método de questionar, de indagar os estudantes levando-os a desenvolver o hábito de pensar, ampliando sua capacidade para resolver diferentes problemas, buscando respostas “em suas mentes”.
	Esse método precisa estar ancorado em premissas sobre como (que tipo de pergunta que atendenrá ao objetivo) e quando (em que momento gradativo perguntar) fazer as perguntas, considerando a necessidade de: fazer questões claras e concisas variar o nível de dificuldade, tentando envolver a maioria dos alunos da turma; promover um tempo de pausa após as questões; evitar fazer um grande número de questões cuja resposta é um simples sim ou não; evitar responder à perguntas formuladas; evitar fazer perguntas que contenham a resposta; evitar a formulação de um grande número de questões que apelem para a memória; fazer com que os alunos se pronunciem a respeito de respostas dos colegas.
	Outro aspecto a ser considerado é o de reconhecer que as perguntas podem ser categorizadas em pseudo-perguntas; perguntas genuínas; perguntas de exame e perguntas orientadoras.
	As pseudo-perguntas são aquelas que só requerem a confirmação dos estudantes. Elas têm o propósito de apenas manter o contato do professor com os alunos, buscando algum envolvimento. São as do tipo: Não é verdade? Não acha? É isso, não é?
	Nas perguntas genuínas, o professor não conhece a resposta. Elas têm o propósito de obter informação e encaminhar para pesquisa.
	 As perguntas de exame são aquelas em que o professor sabe a resposta e o estudante sabe disso. Elas têm o propósito de saber se o estudante possui determinada informação.
	Quando se trata de perguntas orientadoras o professor pode ou não saber a resposta e o estudante tem ou não consciência disso. Elas têm o propósito de levar o estudante a refletir mais sobre um problema. Esse tipo de pergunta é subdividido em três categorias: estruturadoras, abertas e de verificação.
	Perguntas estruturadoras normalmente são constituídas de uma sequência que permitem mobilizar o conhecimento do estudante e possibilitar a realização de novas ligações. São do tipo: Alguém respondeu de outro modo? Quem obteve a mesma resposta, mas explica de maneira diferente? O que acham do que fulano disse?
	As perguntas abertas são aquelas que sugerem aos alunos novas áreas de exploração, incentivam a investigação na aula. Elas são do tipo: O que pode acontecer se ....? E se fosse tal...? E no caso contrário?
	Perguntas de verificação visam encorajar os estudantes a refletir mais sobre uma afirmação. Elas são do tipo: Por que pensou assim? Como chegou a essa conclusão? Quem pode dar mais explicações sobre a resposta de fulano?
	É na formulação de questões que o professor estimula os estudantes a pensarem distintas estratégias e conjecturas acerca das atividades propostas. Pretende-se que fiquem interessados e curiosos em relação ao tópico em estudo, estimulando-os a pensar, de modo que observem os dados e/ou fatos apresentados, analisem essas informações e busquem estabelecer relações para a percepção de regularidades ou de ligações com seus conhecimentos antigos.
	Nesse processo é que ocorre a formulação de conjecturas sobre possibilidades de caminhos para a resolução do problema proposto.
Por que Metodologias Ativas?
	Porque são potencializadoras do desenvolvimento do pensamento.

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