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Buenos Aires - Guia Turístico - Anselmo Silveira - 2006

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(
ÍNDICE ALFABÉTICO
Buenos Aires - 
07
Buenos Aires em 
3
 dias - 
32
Centro da Cidade - 
09
Comer em Buenos Aires - 
20
Compras em Buenos Aires - 
26
Cultura em Buenos Aires - 
27
Dicas de bares -
 18
Dicas de Cafés - 
22
Dicas de Cafés Literários - 
23
Dicas de Cafés Tradicionais - 
23
Dicas de Feiras - 
27
Dicas de Restaurantes - 
24
Dicas de Ruas de compra -
 26
Dicas de Shoppings e centros comerciais -
 26
Dicas e Informações Úteis -
 02
La Boca - 
13
Las
 
Cañitas
 e La 
Imprenta
 - 
16
Noite em Buenos Aires - 
17
Palermo - 1
0
Puerto
 
Madero
 - 
13
Recoleta - 
14
Retiro - 
12
San
 
Telmo
 - 12
Tango em Buenos Aires - 
28
Tigre & Zona Norte - 
16
)
DICAS E INFORMAÇÕES ÚTEIS
ATENÇÃO
Na hora de voltar ao Brasil, nós somos obrigados a pagar uma taxa de U$ 18,00 (dezoito dólares) por pessoa para a imigração argentina, no aeroporto. Essa taxa NÃO ESTÁ INCLUÍDA nas taxas das passagens aéreas! Esse pagamento só pode ser feito em dinheiro (dólares ou peso argentino) ou com cartão de crédito internacional VISA ou American Express; o Credicard internacional NÃO É ACEITO. Recomendo trocar 20dólares no aeroporto brasileiro mesmo, na ida, e já os deixar separados para evitar futuros problemas. Sem o pagamento dessa taxa você não embarca! Recomendo também, na volta, plastificar as malas com o Secure bag (20 pesos por mala) para evitar que sua bagagem seja violada. Infelizmente essa é uma situação comum nos vôos da Argentina para o Brasil. No aeroporto internacional de Ezeiza há um estande da Secure bag que faz isso; eles têm seguro e tudo mais, dê uma olhada no site. No vôo, você receberá um formulário colorido para preencher com seus dados. Ele será lido e carimbado pela imigração antes de você entrar no país e lhe será devolvido. GUARDE-O EM LOCAL SEGURO, pois você precisará dele para a volta também.
Documentação para a viagem
Para viajar para países que fazem parte do Mercosul basta passaporte em vigor ou Carteira de Identidade expedida por Secretaria de Segurança Pública (original), emitida nos últimos 10 anos. Não serão aceitas carteiras emitidas por Ministérios Militares, Conselho de Ordem, Planos de Saúde ou Carteiras de Habilitação. Crianças: obrigatória a apresentação do Passaporte ou da Carteira de Identidade original. Não serão aceitas Carteiras de Plano de Saúde ou de Vacinação. ATENÇÃO: a carteira de identidade, original, deve estar em bom estado de conservação. Caso contrário, você corre o grande risco de não poder entrar no país! Se sua identidade original está meio detonada, baleada, faça uma segunda/terceira via em qualquer posto do Detran antes de viajar. Vale lembrar que essa nova via leva, no mínimo, dois meses para ficar pronta. Se nãohouver tempo de mandar fazer uma nova via, leve a baleada mesmo e um outro documento oficial qualquer, que tenha foto e que esteja em melhores condições (recomenda-se a carteira de habilitação), e reze para eles deixarem você entrar no país. Leve também uma xerox da sua carteira de identidade, para você carregar no dia-a-dia. Deixe a original guardada no hotel para não correr o risco de perdê-la. Nunca ande com todos os documentos originais, pois, embora quase não haja roubos pela cidade, batedores de carteira são muito comuns.
Dinheiro e Câmbio
A moeda nacional é o peso argentino ($), dividido em 100 centavos. As cédulas em circulação são de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 pesos e as moedas são de 1 peso, 5, 10, 25 e 50 centavos. Os cartões de crédito mais aceitos são American Express, VISA, Diners e Mastercard. É muito mais interessante para nós, brasileiros, sair do Brasil levando entre $50 e $100 (para despesas de chegada, como táxi e refeições), e o resto do dinheiro em dólar. A moeda americana é muito mais valorizada na Argentina do que o Real. Exemplo: se você trocar R$ 100 para peso, lá, você terá aproximadamente $129; mas se levar R$ 100 em dólar (US$ 50) e lá trocar amoeda americana por peso, você ficará com aproximadamente $150. Para trocar dólar ou Real por peso, recomendo uma casa de câmbio na Rua Florida, esquina com a Rua Lavalle, onde encontrei a melhor taxa.
Atenção: Confira sempre o troco em qualquer compra pela cidade, pois não é raro receber o troco errado, para menos, é claro.
Clima:
Buenos Aires tem as quatro estações bem definidas. Os meses de verão são bastante quentes e úmidos, sendo que a temperatura varia entre 22° e 33°, com picos de 40°. São comuns as chuvas de verão (“chaparrones”). Já no inverno faz frio e venta muito. A média de temperatura varia entre 3° e 14°, podendo chegara alguns graus abaixo de zero. A primavera e o outono são amenos e a temperatura nessas épocas do ano varia entre a mínima de 13° e a máxima de 22°.
Tensão:
220 Volts e frequência de 50 Hertz.
Telefonar para Buenos Aires:
O código da Argentina é 54 e o de Buenos Aires é 11. Ou seja, para ligar do Brasil para a Argentina basta discar: 00+XX+54+11+número do telefone (XX = operadora).
Em Buenos Aires:
Chegando à capital: O Aeroporto Internacional de Ezeiza está a 35 km do centro. A média de tempo de percurso é de 40 minutos por uma auto-estrada. Os vôos domésticos acontecem através do Aeroparque Jorge Newberry, que fica dentro da cidade, a 4 km do centro. Para quem está no Aeroporto Internacional de Ezeiza, a dica é recorrer a um ônibus particular da empresa Manuel Tienda León, que leva passageiros do aeroporto até o centro da cidade (terminal na Av. Madero 1299, esquina com San Martin) por $25 por pessoa, e deixa o cliente no hotel por mais alguns pesos (telefones: 4314-3636 e 4315-5115). Outra opção é conversar com os motoristas dos táxis pretos de capota amarela (táxis típicos de Buenos Aires) sobre o valor da corrida até seu hotel. Lembre-se que o ônibus Tienda León cobra $25 por pessoa. Na ida da cidade para o aeroporto é a mesma coisa. Basta pegar um táxi até o terminal Tienda León no centro (Av. Madero 1299, esquina com San Martin) e, de lá, o ônibus para o aeroporto (o primeiro sai às 4h, depois às 5h, e depois a cada meia-hora até as 22h30). Mas antes, cheque com o taxista por quanto ele faz a corrida até o aeroporto; muitas vezes pode sair mais barato do que pagar $25 por pessoa no ônibus. Quem quiser trocar moeda estrangeira por peso no aeroporto (não recomendo, pois o câmbio normalmente é mais caro) basta procurar o Bancon Nación. Não esqueça
· de passar no balcão de informações do aeroporto e pedir um mapa da cidade. É de graça.
· 
· 
 
Telefonando de Buenos Aires: 
Os telefones públicos de Buenos Aires funcionam a cartão ou com moedas. Mas a melhor maneira de se telefonar da capital portenha é comprar uma “tarjeta prepaga Hablemás” (cartão pré-pago Hablemás) em qualquer banca de doces ou locutório (lojinhas que oferecem serviços de internet, telefonia e vendem doces). Com o cartão Hablemás, você pode fazer ligações locais ou internacionais, de qualquer telefone fixo, inclusive do hotel. Há cartões de vários valores, mas aconselho um de $5 ou de $10. Para se ter uma ideia, comum cartão Hablemás de $5 dá para falar 1h com um telefone fixo no RJ, ou 15 minutos se for um celular carioca. As instruções para as ligações encontram-se no verso do cartão. Há outros tipos de cartões telefônicos,alguns específicos para chamadas internacionais, mas é besteira. Nem pense em comprar cartão telefônico no aeroporto que é furada. Espere chegar à cidade. Para ligar para o Brasil, disque: 00+55+ código da cidade sem o primeiro zero + número do telefone. Nunca ligue diretamente do hotel, pois eles cobram tarifas exorbitantes. Use seu cartão pré-pago.
Horários: 
O horário em Buenos Aires corresponde ao de Brasília. O horário do expediente portenho é normalmente das 9h às 20h e aos sábados de 8h30 às 13h. Bancos e agências de câmbio: de segunda a sexta das 10h às 15h.Lojas: das 9h às 20h. Em alguns bairros é costume fechar ao meio-dia, prolongando-se o horário da tarde. Aos sábados o horário é das 9h às 13h. Shoppings: das 10h às22h todos os dias da semana, inclusive domingos depois das 12h. Durante os fins de semana, as praças de alimentação ficam abertasaté a 1h e os cinemas têm sessões que começam a essa hora. Supermercados: das 9h às 22h. As principais redes abrem também aos domingos,geralmente a partir das 12h. Restaurantes servem almoço até às 15h e jantar, a partir das 21 h; porém, nas áreas turísticas, esse horário é mais flexível.
Saudações e cumprimentos: 
É comum as pessoas mais amigas se cumprimentarem com um beijo, mesmo entre os homens, de todas as idades. Embora nas ocasiões mais formais ou de primeiro contato, um apertão de mão já é o bastante. Além disso, não se preocupe; com um simples “Hola” (ôla) e um sorriso, todos nos entendemos.
Serviços ao turista: 
A “Comisaría del Turista” da Policía Federal Argentina (uma espécie de delegacia do turista) possui serviços de envio de fax e correio eletrônico, e tem ligação com todas as oficinas diplomáticas e consulados existentes no país através do “Departamento de Asuntos Extranjeros” para lidar com assuntos de documentação e outros assuntos policiais como furtos, discriminação ao estrangeiro, raças etc. O telefone da Comisaría é: 4346-5770. Ela trabalha em conjunto com as 69 “Oficinas de Orientação ao Turista” que funcionam no interior do país.
Para conseguir mapas, guias e dicas de hospedagem e passeios, procure um dos dois escritórios de informações turísticas na rua Santa Fé, 883, e no Centro Cultural San Martín (rua Sarmiento, 1551, 5º andar). Além deles, há dois quiosques, geralmente abertos 24 horas na rua Florida e em Puerto Madero. Os mapas e guias são gratuitos. Mesmo que você tenha pegado um mapa no aeroporto, pegue um mapa destes quiosques, que é bem mais interessante e fácil de manipular.
Em caso de perda ou roubo de documentos: 
O procedimento é simples. Primeiro, vá a uma “Comisaría del Turista" da Polícia Federal Argentina e registre o roubo ou perda (tem de pagar 10 pesos) e pegue o B.O. deles. Há várias espalhadas pela cidade; eu fui na da Av. Corrientes, 436 (se preferir, ligue e pergunte onde há uma mais próxima de você: 4346-5770). Depois, tire 2 fotos3x4 em qualquer Kodak da cidade (em torno de 20 pesos,4 fotos), uma xerox do B.O. e de algum outro documento brasileiro que você possa ter levado além da identidade ou passaporte perdido. Por último, leve tudo isso ao Consulado-Geral do Brasil em Buenos Aires, que fica na rua Carlos Pellegrini, 1363, 5o andar (estação San Martin, linha C, é a mais próxima), das 10h às 17h. Lá eles lhe darão um documento que lhe permite voltar ao Brasil sem problemas. Qualquer dúvida, ligue para a Embaixada do Brasil na cidade: 4515-2400.
Acesso a Internet: 
Muitos restaurantes, sorveterias, shoppings e lojas oferecem, gratuitamente, conexão Wi-Fi de alta velocidade. Basta entrar, abrir seu laptop e navegar à vontade. Mas, se você é mais modesto, não tem laptop e precisar acessar a internet, basta procurar um locutório – uma loja que oferece, entre outras coisas, acesso a internet e serviços de telefonia. Uma hora de internet custa aproximadamente $1,50 (R$ 1,16). Há centenas de locutórios espalhados pela cidade. Fique atento e logo você encontrará um.
Fotos digitais: 
Se você vai usar máquinas fotográficas digitais em sua viagem, poderá descarregá-la em qualquer loja Kodak ou em algum locutório (lojinha que oferece 10 serviços de internet e telefonia). Eu paguei $5 em um locutório para descarregar três cartões de 128 Mb e um de 256 Mb e gravar tudo em CD, com CD virgem e capinha incluídos.
Compras:
Além de o Real valer mais que o peso argentino, há muitas coisas mais baratas do que no Brasil. São mais baratos: cosméticos, CDs, DVDs, calçados e roupas de couro em geral, e roupas de grifes como LaCoste, Adidas, Puma entre outras. Recomendo a loja de departamentos Falabella, na rua Florida, onde se encontra de tudo por um bom preço. Veja mais detalhes na página de compras.
Vocabulário: 
É importante saber algumas palavras-chave do vocabulário local, principalmente na hora de comer, pois muitas palavras não tem nada a ver com o português. Abaixo, seguem algumas dicas. Mas recomendo levar um dicionário, mais precisamente um guia de conversação. Eu recomendo o Guia de Conversação em Espanhol da Langenscheidt, da Martins Fontes.
Dias da semana: 
Lunes (segunda), Martes (terça), Miércoles (quarta), Jueves (quinta), Viernes (sexta), Sábado e Domingo.
Utensílios de mesa: 
Tetera (bule de chá), pajita (canudo), cestilla (cesta de pão), cenicero (cinzeiro), cuchara (colher), vaso (copo), cuchillo (faca), tenedor (garfo), servilleta (guardanapo).
Comidas:
Mermelada (geléia), rebanada (fatia), jamón (presunto), biscota (torrada), bien hecho (bem-passado), medio-asado (mal-passado), a la parrilla (na brasa), a La plancha (na grelha), asado a la plancha (grelhado), salado (salgado), codimentado (temperado), ajo (alho), salsa de tomate (molho de tomate), perejil (salsa), ensalada (salada), berro (agrião), letchuga (alface), poroto (feijão), pescado (peixe), fideo (macarrão), papas (batatas), batata (batata doce), pollo (frango), guajolote (peru), muslo/pata(coxa), petchuga de pollo (peito de frango), berenjenas (berinjelas), berza (couve) ahuyama (abóbora), espinaca (espinafre), remolacha (beterraba), zanahoria (cenoura), helado (sorvete), ciruela (ameixa), frutilla (morango), mandarina (tangerina), manzana (maçã), ananá (abacaxi), sandía (melancia), gaseosa (refrigerante).
Transportes:
Metrô: 
Em Buenos Aires existem 5 linhas de metrô (chamado pelos portenhos de “subte”), sendo possível fazer combinações entre elas pagando-se uma única vez. Pode-se comprar bilhetes de 1, 2 ou 5 passagens. Mesmo comprando o bilhete de 1 viagem, é necessário retirá-lo da roleta (como se tivesse outra viagem), para poder liberar sua passagem na roleta. Não esqueça de pedir um mapa do metrô quando for comprar seu bilhete. É de graça. Cada passagem custa $0,70 (ou R$ 0,54). É muito barato. Horários: desde as 5:30 da amanha até 11 da noite.
Ônibus: 
Operam na cidade um total de 145 linhas de “Colectivos”. A passagem custa de $0,75 a $0,80 centavos, e é comprada por meio de uma máquina instalada no veículo, que só aceita moedas. Funcionam 24horas por dia.
Táxis: 
Buenos Aires está repleta de táxis padronizados na cor preta, com teto amarelo. A bandeirada, única, começa com $1,98 (aproximadamente R$ 1,55). É muito barato; utilize-os à vontade. Cuidado para não embarcar em táxis que não são filiados às cooperativas de rádio-táxi. E fique sempre de olho no taxímetro, pois muitos motoristas têm a mania de desligá-lo pouco antes de chegar ao local pedido, para depois cobrar o que quiserem. A cooperativa de táxis mais comum da cidade é a “Radio Taxi Premium”, tel.: 5238-0000.
Remises: 
São mais do que táxis e menos do que motoristas particulares. Um Remis é um automóvel com motorista; a melhor opção para viagens de média e longa distância. A vantagem é que o preço final está previamente estipulado e, portanto não aumenta com um engarrafamento, como acontece com os táxis. Por questão de segurança convém sempre contratar o serviço em agências autorizadas. Muitos taxistas fazem esse serviço também. Converse com eles.
Aluguel de carro:
Para dirigir em Buenos Aires é preciso ser maior de idade, contar com algum cartão de crédito, carteira de identidade e registro habilitante. Os estrangeiros devem apresentar também o passaporte e a carteira de motorista internacional ou a do seu país (as duas valem). Os preços variam, e incluem 150 Km livres.
Barcos:
O barco é um meio de transporte relativamente comum utilizado por argentinos e uruguaios para ir de um país ao outro. Do porto de Buenos Aires, em Puerto Madero, partem “buques” diários para Colônia do Sacramento, Montevidéu e Punta del Este. Mais informações no site dos Buquebuses.
Trens: 
O trem é o meio mais rápido e mais utilizado para entrar ou sair da cidade. O terminal do Retiro (estação Retiro, linha C do metrô) é a Central do Brasil portenha. De lá saem trens (TBAs) para todos os cantos, incluindo trens para a estação Bartolome Mitre, que faz conexão com a estação Maipú, de onde sai o turístico “Tren de la Costa”,que vai até o “Delta del Tigre”, indo por toda a costa do Rio da Prata.
BUENOS AIRES
A maioria da população argentina é descendente de espanhóis e de italianos. Metade dos habitantes do país está concentrada em sua capital e na Província de Buenos Aires. O que faz da capital portenha uma megalópole com cerca de 12 milhões de habitantes.
Charmosa, plana e bem organizada, a arquitetura da capital argentina, que está repleta de suntuosos palácios franceses em estilo art-nouveau e art-deco, e modernos edifícios, lembra Paris e Madrid, onde o antigo e o moderno se misturam. É, assim, o reflexo de muitas cidades: um pouco de Sevilha e Madrid na Avenida de Maio, uma mistura de Londres e de Paris no bairro da Recoleta. Na parte central da cidade estão localizados os bairros mais típicos, como San Telmo, La Boca, Recoleta e Palermo, museus, livrarias, parques, bares, restaurantes e suas famosas confeitarias.
Buenos Aires, conhecida popularmente como “La Reina del Plata”, está localizada na margem ocidental do Rio da Prata, junto à embocadura do Riachuelo. O rio faz parte da alma do portenho e os processos de revitalização da região portuária (Puerto Madero sobretudo) são prova disso. Boa parte dessas margens é ocupada por grandes parques, que convidam para longos e agradáveis passeios. O Rio da Prata é considerado o mais largo do mundo, chegando a medir 90 km entre ambas as margens.
A capital argentina é uma cidade fascinante. Ela tem a sedução do tango, bairros encantadores e centros comerciais muito atraentes. A melhor maneira de conhecer Buenos Aires é caminhar por suas ruas. A cidade é segura – embora se deva evitar o centro à noite – e exibe placas para todos os lados, o que torna a vida do turista bem mais fácil. A organização das ruas é linear, imitando, segundo alguns, o jeito retangular novaiorquino. Os quarteirões portenhos têm uma forma prática e simples: todos têm cem metros e cem números, facilitando um passeio pela cidade. Neste sentido, encontrar alguma loja ou monumento em Buenos Aires é relativamente fácil, pois basta ter a ideia do quarteirão em que se situa para rapidamente você encontrar o que procura. Porém, as dimensões da cidade obrigam o viajante a selecionar um roteiro. Sem a ajuda de um bom guia ou de conselhos úteis, o ambiente pode parecer disperso. Uma boa saída são as visitas guiadas gratuitas promovidas pela Secretaria de turismo de Buenos Aires. Informe-se sobre elas nos centros de informações turísticas espalhados pela cidade(nos Aeroportos Ezeiza e Jorge Newbery, na rua Florida, em Puerto Madero, na Recoleta, no Retiro e em SanTelmo; tel. 4313-0187). 
Além de ser uma cidade arborizada e de ruas largas,Buenos Aires também pode ser considerada uma cidade visualmente limpa. Não há tanto lixo pelo chão nem tantas pichações nas paredes. Quando elas existem, é por algum motivo político. Ouvi dizer que as pessoas vestem-se com elegância europeia. Mas só verifiquei isso na Recoleta, bairro nobre da cidade – uma espécie de Leblon, de Jardins argentino. No resto da cidade as pessoas vestem-se normalmente, como no Rio de Janeiro ou em São Paulo. A vida noturna portenha é bem animada. As danceterias, que começam a encher à 1h da manhã e estão lotadas às 3h da madrugada, fecham às 7 horas. E os bares e café parecem praticamente fechados antes das 22h. 
PASSEIOS 
Apesar de o metrô (o primeiro da América do Sul, inaugurado em 1913), os ônibus e os táxis serem muito baratos, uma das melhores maneiras de conhecer Buenos Aires é a pé. Comece, depois de ler as dicas, pela Plaza de Mayo. Foi nesta praça que Buenos Aires foi fundada, em 1580, pelo espanhol Juan de Garay. Em 1810, com a revolução, converteu-se no cenário de todos os grandes acontecimentos políticos do país. No meio da praça está a Pirâmide de Maio, construída em homenagem à formação do primeiro governo nacional, em 25 de maio daquele ano. Desde então, a Praça de Maio é cenário da vida política da Nação.
Nessa praça há uma curiosidade que não encontrei em nenhum guia. Em frente à Pirâmide de Maio há uma discreta placa, que passa despercebida aos olhares dos desatentos, e que diz o seguinte: “Debaixo desta placa encontra-se a mensagem aos jovens do ano 2000 que o Presidente Peron enterrou em 12/08/1948, para ser desenterrada em 12/08/2006.” O que diz esta misteriosa mensagem? Descubra você mesmo quando chegar lá. 
É nessa praça, também, que todas as quintas-feiras se reúnem as Mães de Maio num protesto silencioso contra o desaparecimento de seus filhos. Aqui estão concentradas muitas das construções importantes de Buenos Aires: o Cabildo, a Catedral Metropolitana e a Casa Rosada. Esta, um belíssimo palácio cor-de-rosa, que data de finais do século XIX, é a sede do governo argentino desde a revolução. Se a bandeira argentina tiver um galhardete anexado, é sinal de que o Presidente está presente. A Casa Rosada tem esse nome – e essa cor – devido a uma decisão do ex-presidente Domingo F. Sarmiento (cujo mandato durou de 1868 a 1874). Ele quis simbolizar a união de todos os setores políticos e esse rosa era a cor que distinguia alguns dirigentes federais, considerados seus opositores. A união propriamente dita não deu grandes frutos, mas a cor entrou para a história. 
Na mesma Praça de Maio encontram-se ainda a Catedral Metropolitana, que é também um monumento histórico nacional. No seu interior vale a pena admirar o altar barroco de finais do século XVIII e o Cristo talhado numa peça de algarrobo. Além disso, é nesta catedral que está o mausoléu com os restos mortais do General José de San Martín (que foi o libertador argentino que sonhou com a criação dos Estados Unidos da América do Sul). O padrão arquitetônico adotado é o de uma igreja sem torres e com12 colunas representando os apóstolos. Qualquer semelhança com a catedral parisiense não deve ser mera coincidência. O Cabildo também está nesta praça. Ele foi o epicentro da Revolução de Maio de 1810, data da independência argentina. Foi também a sede do primeiro governo colonial, em 1751. Hoje é um museu histórico, e o prédio mais antigo da capital. A duas quadras dali está um dos monumentos históricos mais antigos e importantes da cidade: “La Manzana de las Luces”, conjunto arquitetônico da época colonial, onde também funciona uma feirinha interessante. Fica na Esquina das ruas Peru com Alsina (tel. 4331-9534). 
Subindo a praça, chega-se à Avenida de Maio, a mais antiga de Buenos Aires. Ela abriga belos edifícios dos mais variados estilos, mas o destino obrigatório nesta avenida é o número 829, onde fica o Café Tortoni, o mais antigo do país, que oferece música de tango e jazz à noite. O velho Tortoni foi fundado em 1858, ocupando o andar térreo de um edifício que é propriedade do Touring Club Argentino. Entre as suas paredes cobertas de madeira e junto às suas mesas de roble e mármore verde sentaram-se personagens ilustres como Alfonsina Storni, Carlos Gardel, Frederico Garcia Lorca, Jorge Luís Borges, Jacinto Benavente e Arturo Rubinstein entre outros;homens de letras, artistas e parlamentares transferiram suas personalidades para este tradicional café, inseparável da história da cidade. Literalmente ao lado encontra-se o Museu do Tango, igualmente imperdível.
Uma curiosidade: 
Buenos Aires tem mais livrarias do que o Brasil inteiro! Uma das melhores e mais tradicionais é a “El Ateneo”, que funciona num antigo teatro, um prédio belíssimo. Ela fica na rua Florida, 340. Vale MUITO apena conferir.
CENTRO DA CIDADE
Linha D do metrô, estação 9 de Julho. É lá onde o obelisco marca o encontro da Avenida 9 de Julho com a Avenida Corrientes. Este é o cartão-postal clássico do centro portenho, o coração cultural da cidade de Buenos Aires, com suas livrarias, cinemas e teatros, entre os quais está o maravilhoso Teatro Colón, um dos melhores teatros líricos do mundo, que não se pode deixar de visitar. Passando no cruzamento dessas duas avenidas, marcado pelo belíssimo obelisco, durante a semana é possível conhecer o perfil de um habitante da cidade, com toda a correria de um dia detrabalho. 
Buenos Aires afirma ter a avenida mais larga do mundo, a 9 de Julho, com 140 metros; e também a mais longa, a Av. Rivadavia. Mas não andei por todas elas para conferir. Perto dali, descendo pela Av. Corrientes, fica a rua Florida, onde não há uma única flor. É a famosa rua só de pedestres, por onde passam milhares de pessoas diariamente. Seu atrativo principal são as lojas e os centros de compras. Lá se pode encontrar grandes marcas por preços muito mais acessíveis do que no Brasil. Recomendo a loja de departamentos Falabella, onde há de tudo, por preços muito bons. Existem duas dela na Florida. Ainda nessa rua encontram-se as Galerias Pacífico, uma jóia arquitetônica e artística da cidade, onde se destacam seus imponentes murais e a qualidade de suas lojas. Nomeio do shopping há uma cúpula com belíssimos afrescos dos pintores Spilimbergo (“El dominio de las fuerzas naturales”), Urruchúa (“La fraté rnidad”), Colmeiro (“Lapareja humana”), Castagnino (“La vida domestica”) e Berni (“El amor”). No último andar funciona o Centro Cultural Borges e a Escola de Ballet Julio Bocca. 
Perto dali, na Praça Lavalle, pode-se contemplar outra joia arquitetônica de Buenos Aires: o Palacio de Tribunales, projetado em 1889. Seus pilares têm misturas de estilo romano, gregos e egípcios. E, na esquina com Av. Cordoba está o belíssimo Teatro Nacional Cervantes. De estilo puro espanhol, foi doado em 1921 pelos Condes de Brazalote, que deixaram todos os seus bens para financiar sua construção.
PALERMO
Palermo é o bairro de maior extensão na cidade de Buenos Aires. E sem dúvida o com o maior número de espaços verdes, em parques, bosques e praças. Num processo quase esquizofrênico, Palermo cindiu-se em dois. À esquerda da linha do trem, ele é Palermo Soho, Viejo. Já à direita dessa linha, é Palermo Hollywood, Chico, novo, pela proximidade de uma rede local de TV e do fato de sempre ser locação de filmes de publicidade. Em Palermo Soho, geralmente em lojas não identificadas por placa, escondem-se os estilistas vanguardistas e os designers de interiores pós-pós-modernos. Uma estética que mistura o kitsch e o cult está por toda parte. Já em Palermo Hollywood, se concentram os restaurantes moderníssimos. Aqueles que apresentam cozinhas de fusão, com inspiração asiática, base francesa e outras saborosíssimas ladainhas de autor. E que inovam no acolhimento: têm tanto sofás, daqueles em que só se fica confortável 
largando o corpo para trás, quanto mesas comunitárias para fazer amigos e conquistar pessoas.
Um pedaço importante do bairro de Palermo, região antiga, de classe média e alta de Buenos Aires, abriga umas dez quadras batizadas de Villa Freud. A homenagem ao pai da psicanálise não é por acaso. O lugar foi escolhido pelos primeiros psicanalistas da Argentina para montar seus consultórios. Centralizado, embora guardando uma certa distância do micro-centro, sossegado, mais econômico que as demais zonas, e com um toque de charme dado pelos prédios mais antigos e pela Igreja da Nossa Senhora de Guadalupe, do início do século, a Villa Freud vive um trânsito intenso de pessoas saindo dos consultórios de terapeutas. É um ritual diário não só nesta região da cidade, mas em toda Buenos Aires. Assim comoo tango, a psicanálise na Argentina é uma instituição que lhe rendeu o título de segunda cidade do planeta com a maior quantidade de psicanalistas. Ela só perde para Paris. Apesar da segunda colocação no ranking das cidades, a Argentina é o terceiro país formador de psicanalistas, pois em primeiro lugar está a França, seguida pelo Uruguai. Um dos melhores restaurantes/cafés do local é uma homenagem a Sigmund Freud, o Bar do Sigi (na esquina das ruas Salguero com Paraguay), que tem na sua fachada um enorme desenho estilizado do perfil freudiano. 
A Plaza Cortázar/Serrano, no centro de Palermo Viejo, é um point interessante. Durante o dia, os bares voltados para a pracinha quase sem árvores recebem pessoas de todas as faixas etárias. Nos fins de semana, há exposições de artistas. Quando a tarde cai, a rapaziada toma conta e a praça vira uma animada extensão dos botecos. Ainda nesta praça, há o bar Mural Utopia. Na parede e no teto desse bar está a obra do muralista francês Ginger Poujoulet. Outra praça que pode ser interessante é a Plaza Palermo. Mais discreta que a Plaza Cortázar/Serrano, ela também tem ao seu redor alguns, bares e restaurantes. Aos sábados, tem uma feira livre até às 14h. 
Durante os primeiros anos do século passado, o escritor Jorge Luis Borges viveu na rua Serrano, 2135, em Palermo. Ali nasceu sua irmã Norah e ali ele imaginou a refundação da cidade no poema “Fundación Mitica de Buenos Aires”, chamado por uma placa na esquina da Borges com a Paraguay. 
Para quem gosta de compras, na Av. Córdoba, entre a rua Lavalleja e a Av. Juan B. Justo, concentram-se os outlets – lojas de descontos – de grifes concorridas, como Nike, Adidas, Levi’s, Yves Saint-Lauren e Cheeky. Ao contrário do Mercado das Pulgas, que é horrível (não perca seu tempo indo lá), essa rua de compras pode parecer interessante para alguns. Outro programa interessante são os Galpões Industriais, antigas instalações do Correio de Buenos Aires que foram transformadas em ateliê para alguns dos melhores artistas plásticos e designers argentinos, como Jorge Sarsale e Carolina Antoniadis (Costa Rica, 4684).
Por último, mas não menos interessante, não deixe de visitar os Bosques de Palermo, o maior da cidade. É o pulmão de Buenos Aires. Uma área de aproximadamente100 hectares, com 3 lagos em seu interior. O parque de Palermo teve como mentor o ex-presidente Domingo F. Sarmiento, que tinha vontade de ver em Buenos Aires um espaço similar ao Hyde Park londrino ou ao Bois de Bologne parisiense. Traçado de forma romântica e afrancesada pelo paisagista francês Carlos Thays, o jardim dispõe de pontes, faróis, bancos, banquetas, escadas, barcos e barcarolas. 
Dentro desse parque há ainda lugar para micro-jardins específicos, como é o caso do belíssimo Jardim Japonês, desenhado e construído por um engenheiro civil e por um paisagista. Isakari e Yatsuo Inomata, respectivamente, conseguiram combinar a beleza do lugar com prolixos jardins e grandes lagos. Há ainda o Jardim Rosedal, onde crescem e florescem 400 roseiras, o Jardim dos Poetas e o Pátio Andaluz. Nos parques pode-se observar os “Passeadores de cachorros”, figura muito comum em Buenos Aires, que chegam a levar cerca de 12 cachorros por vez. Os bosques de Palermo abrigam ainda o Jardim Zoológico (Av. Sarmiento 2827; terça a domingo das 10hàs 19h), que é o segundo zoológico mais visitado do mundo. 
Durante o fim-de-semana, os portenhos abandonam a estressante rotina semanal e partem em busca da natureza e do ar puro. Para desfrutar disso, recorrem a Palermo, onde existe igualmente um circuito aeróbico em redor dos lagos. Para os enamorados e apaixonados, nada mais convidativo do que um passeio nos barquinhos a remo dos lagos de Palermo. Nada de andar de pedalinho! Foi nele que perdi minha carteira no lago. 
Outra atração de Palermo é o Museu Nacional de Arte Decorativa (Av. del Libertador 1902), que possui coleções de móveis, esculturas, tapetes, porcelana e cristal. É possível realizar visitas guiadas pelo museu e assistir conferências sobre arquitetura. Funciona de terça a domingo, das 14h às 19h. A entrada é grátis nas terças-feiras e custa $2 nos outros dias.
SAN TELMO
San Telmo é um bairro de Buenos Aires cheio de historia e personalidade. Foi, no começo do século XIX, morada de parte da classe alta da cidade. No final do mesmo século, devido a uma epidemia de febre amarela, seus habitantes emigraram para onde hoje é o bairro da Recoleta. Nos anos 70, começou a restauração de parte do bairro, rica em estilos arquitetônicos, o que atraiu arte, boemia e antiquários. Hoje, San Telmo é uma das maiores referências no mercado de antiguidades na América do Sul, com mais de 500 lojas que oferecem todo tipo de objetos antigos e coleções. 
Antigo bairro boêmio, aos domingos San Telmo abriga sua famosafeira de antiguidades, com muito tango nas ruas. É o bairro eleito por artistas e intelectuais, sede de importantes antiquários e galerias de arte. Marque na sua agenda: domingo (e só!) é dia de ir a San Telmo ver sua feirinha. Não precisa comprar nada, mas vá, dê uma volta entre as barracas, coma e beba por lá. Por ser ponto de concentração turística, artistas se apresentam no meio da feira, principalmente dançarinos de tango, os melhores dançarinos de rua de Buenos Aires. Com eles você aprenderá tudo sobre a dança típica da Argentina, e verá belíssimas apresentações. E tudo de graça. Não é por acaso que San Telmo abriga também uma das mais 
tradicionais casas de tango de Buenos Aires, a El Viejo Almacén, que oferece jantar e show. O bairro também tem igrejas e museus para quem quiser esticar a visita após a feirinha. A Feria de San Telmo acontece na Plaza Dorrego, na rua Humberto Primo e na rua Defensa, somente aos domingos, das 10h às 17h. Mais de 5 mil pessoas visitam a feira a cada domingo.
De lá, pegue um táxi para a Recoleta, para ver sua feirinha que também só funciona aos domingos.
BAIRRO RETIRO
O bairro Retiro tem dupla personalidade. Durante o dia, vive o ritmo acelerado das lojas e escritórios de gigantes corporações que se concentram por lá. Durante a noite, suas ruas enchem-se de gente de todos os tipos, transeuntes habituais, turistas, intelectuais, boêmios e amantes da boa comida, que vêm atraídos pela grande variedade de restaurantes, bares e pubs. Restaurantes que oferecem desde comida japonesa até pizzas e massas, passando naturalmente pela típica culinária argentina. Os bares e pubs são igualmente díspares, oferecendo a possibilidade de escutar bandas ao vivo tocando rock, jazz,música espanhola, eletrônica e, é claro, tango. Todos os bares oferecem um happy hour em que durante uma a três horas as bebidas e os petiscos são mais baratos e muitas vezes paga-se um e bebem-se ou comem-se dois. É claro que também existe um Retiro diurno para os turistas e para os que gostam de andar calmamente pela cidade, pois nesta zona estão sediados os melhores e mais caros hotéis de Buenos Aires, numerosas galerias de arte e lojas que 
oferecem produtos típicos argentinos. Tudo isso na charmosa Av. Santa Fé. 
O centro do bairro é facilmente reconhecível pela belíssima Praça San Martin. Cenário de invasões inglesas em 1806 e 1807, ali ficava a única praça de toros de Buenos Aires. Hoje, abriga o imponente Palácio San Martin, de arquitetura Francesa. Atravessando a rua, você vai descobrir o contraste com o prédio das Relações Exteriores, uma torre de vidro moderníssima. E, perto dali, o Memorial dos Caídos, onde estão anotados os nomes dos800 jovens argentinos que morreram durante a Guerra das Malvinas. Paradoxalmente, há também a “Torre de lós Ingleses”, de estilo renascentista inglês, típica arquitetura britânica, doada pela comunidade inglesa na Argentina, no centenário da Revolução de 1816. Em frente, situa-se o belíssimo edifício, também inglês, da Estação Retiro. E,para terminar, pode-se avistar dali, na Av Alem, as torres de vidro do edifício Kavannagh, o mais alto prédio da América do Sul em 1936, com 32 andares.
PUERTO MADERO
Aqui ficava o antigo porto de Buenos Aires. Os antigos armazéns foram convertidos em lojas, escritórios e num grande centro de gastronomia, com cerca de 1 km de restaurantes, que conservam a antiga arquitetura. Revitalizados há cerca de dez ou 12 anos, eles abrigam atualmente o maior pólo de diversão portenha, que, para alguns, já tira o posto da Recoleta. Com 43 restaurantes, oito cinemas, uma casa noturna, 11 lanchonetes e cafés, um museu, o Iate Clube, hotéis e uma bela vista do rio e de novos pólos financeiros e residenciais de Buenos Aires, 
Puerto Madero é hoje um ponto de encontro dos portenhos (de dia ou na noite); desde executivos até funcionários. É ideal para curtir a pé, visitando seus 5 diques que formam o bairro. Lá também fica o prédio mais alto de Buenos Aires (e da Argentina): o luxuoso complexo residencial Torres El Faro, com 170 metros de altura. O bairro conta ainda com um hotel da rede de luxo Hilton. Debruçado no mar, ele tem hall com chão transparente que proporciona tranquilidade e conforto. 
Puerto Madero tem até cassino, apesar de eles serem proibidos na província de Buenos Aires. A história do cassino é interessante: para driblar a lei, seus donos o instalaram dentro de um navio. Lá, ele não fica sediado no território de Buenos Aires, e, assim, responde às leis marítimas, que permitem o jogo.
O museu do bairro é um barco, o “Buque Museo Fragata Sarmiento”. Com mais de 100 anos de idade, faz parte da história da Argentina. Foi um dos mais velozes da sua época, e precisava de 90 tripulantes pra levantar suas velas. Seu nome deve-se ao promotor da marinha, educador, e presidente argentino, Domingo Faustino Sarmiento. Ele pode ser visitado de segunda a domingo das 9h às 21h; menores de 6 anos, grátis. 
Logo em frente ao barco museu, no dique 3, está a belíssima Ponte da Mulher. Obra do Arquiteto espanhol Santiago Calatrava Valls. Representa, abstratamente, o desenho de um dançarino e uma dançarina de tango. Tem 160 metros de comprimento e 39 metros de altura. Há ainda em Puerto Madero a Reserva Ecológica Costanera Sur, um ecossistema de 350 hectares no meio da cidade, com lagoas, espécies animais e vegetais. Ela fica aberta de terça a domingo, das 8h às 18h. Entrada franca.
LA BOCA
O bairro de La Boca, primeiro bairro dos italianos (imigrantes genoveses que preferiram ficar perto do porto), é um bairro pobre da cidade, a favela, que nasceu, à beira do porto, com as casas sendo construídas com chapas de metal, que sobravam dos navios, pintadas com restos de tintas dos barcos. Assim nasceu, literalmente, o bairro mais colorido de Buenos Aires. É muito bonito. Foi lá também onde nasceram os dois principais times de futebol da Argentina: o River Plate e o Boca Junior. No entanto, com a ascensão e com o dinheiro ganho, o River Plate abandonou o bairro e construiu seu estádio em um local mais refinado da cidade, enquanto o Boca Juniors ficou, com seu famoso estádio La Bombonera, que tem esse nome porque seu formato lembra o de uma caixa de bombons. 
Famoso por suas casas multicoloridas, pelo clima nostálgico de seus bares e pelos tangueiros que sempre fazem apresentações ao ar livre, sua principal atração é a rua Caminito, que inspirou o tango que imortalizou Carlos Gardel. O bairro da Boca é um bom exemplo de revitalização. Com ajuda do governo, algumas casas nas ruas em volta da Caminito ganharam cores fortes e identificação em qualquer lugar do mundo. Lá, tudo corre bem. É um espaço turístico. Por estar na periferia de 
Buenos Aires, o bairro não é aconselhável à noite. Tem becos muito escuros e perigosos, uma linha de trem assustadora e uma comunidade nem tanto amigável, segundo dizem. No coração da Caminito, no entanto, a arte é efervescente. Há artesanato, telas de artistas locais e dançarinos de tango pelas ruas e performers que fazem estátuas vivas para divertir o público. Nas redondezas da rua, onde também é permitido ser turista, tem lojas que vendem lembrancinhas, como chaveirinhos e coisas do tipo para levar para casa, bares e cafés para sentar e conversar. Próximo dali está o Estádio do Boca Juniors, que pode ser visitado todos os dias, das 10h às 18h. Aconselho pegar um Táxi para ir e para sair de La Boca. É mais seguro.
BAIRRO DA RECOLETA
Na fundação de Buenos Aires, os padres franciscanos, padres recolhidos (“recoletos”), construíram aí um convento. Por isso o bairro se chama Recoleta. Atualmente, é o bairro mais elegante da capital portenha, com seus inúmeros cafés, mesas com guarda-sóis nas calçadas, antiquários e muito agito. Este bairro lembra a capital francesa, por causa de seu jeito de ser europeu e de seus belíssimos prédios em estilo francês. É nesta parte da cidade que as pessoas se vestem com muita elegância, como em Paris. Vemos passar pelas ruas do bairro senhoras elegantemente vestidas, fazendo-se acompanhar de umpequeno cachorro, usando chapéu, vestindo Armani e admirando Channel, enfim, autênticas parisienses em plena América do Sul. É por isso que se diz que Buenos Aires é a Paris sul-americana. A classe alta argentina frequenta ou reside no bairro, e consome os produtos
 vendidos nas suas lojas. Caracterizado também pelos grandes espaços verdes, pelas avenidas exclusivas, pelos bares finos e restaurantes de primeira categoria, é a área mais chique da cidade. 
Mais que badalação, a Recoleta é também é um centro de atração cultural, que integra museus e palácios. Para muitos a atração pela Recoleta não passa pelo esnobismo nem pelo luxo, mas pela feira artesanal que, aos domingos, tem lugar na “Plaza Francia”, coração do bairro (onde costumam acontecer também espetáculos ao ar livre). Passeio obrigatório aos domingos e um passeio clássico de Buenos Aires –, a “Plaza Francia” também é o ponto de encontro da juventude, que se reúne para fazer música. Outra atração importante é a Igreja de Nossa Senhora do Pilar, em frente ao cemitério, que é uma das igrejas mais singelas da capital, com linhas barrocas e fachada pintada de branco. Ela foi construída em 1732 pelos jesuítas e se destinava às orações e práticas espirituais dos padres franciscanos recolhidos. Há ainda, na mesma praça, o Buenos Aires Design, primeiro centro comercial latino-americano voltado exclusivamente para a arquitetura, design e decoração. No terraço está o “Paseo del Pilar”, repleto de restaurantes com mesinhas externas e com uma bela vista para a Plaza Francia.
Comece seu passeio pela Recoleta pelo início da Av. Alvear. Salte na estação San Martin, linha C do metrô, e ande até lá. No início da avenida você encontrará o Jockey Clube, a belíssima embaixada da França e o belíssimo palácio do Mercosul. Mais em frente, em direção à Plaza Francia, enquanto contempla os lindos edifícios da rua, você passará pelo belíssimo Palácio Duhau. Na Plaza Francia, curta a feirinha, o Buenos Aires Design e o Centro Cultural Recoleta, onde acontecem todos os tipos de shows, palestras e exposições sobremovimentos de vanguarda. E não deixe de tomar um sorvete na Freddo, sob as copas da Gomero, uma árvore centenária, com uma copa de 50 metros de diâmetro e uns 20 metros de altura, bem em frente ao café La Biela, um dos melhores da cidade. 
Se quiser, conheça também o cemitério da Recoleta, considerado o mais importante da Argentina pela arquitetura dos monumentos e jazigos e declarado monumento histórico nacional. É lá que descansa Evita. O legendário cemitério tornou-se num dos mais destacados do mundo. De arquitetura muito rica, insere-se na geração de grandes e românticos cemitérios europeus do século XIX, não ficando nada a dever ao Père Lachaise francês. Há visitas guiadas que podem ser agendadas na frente do cemitério. Você pode entrar à toa no local, mas dificilmente vai encontrar os túmulos, pois o local é imenso. As visitas duram 90 minutos e acontecem sempre aos sábados e domingos, às 16h, com saída do portão principal do cemitério. Se já estiver com fome, quiser almoçar, e não estiver a fim de gastar muito nos restaurantes chiques da região, recomendo o Carlitos, um pequeno restaurante com cara de lanchonete, mas que serviu uma carne muito melhor que a do Café Tortoni, e muito mais barato. Ele fica na Av. Libertador, 1831, e você paga em torno de $14 um prato delicioso. A panqueca de doce de leite deles também é maravilhosa. 
Depois, desça pela Av. Pueyrredon, em direção à Av. Figueroa Alcorta. Perto dali está o Museu Nacional de Belas Artes (Av. Del Libertador 1473), o museu mais importante da Argentina, que conta com variadas obras de artistas nacionais e internacionais, como Rodin, Monet, Renoir, El Greco e Goya, além de realizar exposições temporárias. Pode ser visitado de terça a domingo das12h30 às 19h30. Há visitas guiadas às 16h, 17h e 18h. E a entrada é franca. Seguindo a Av. Figueroa Alcorta, encontrará a belíssima Faculdade de Direito de Buenos Aires é à sua frente a Floris Generica. Obra do arquiteto Eduardo Catalano, trata-se de uma flor de metal gigante, construída em aço inoxidável e alumínio que abre (de dia)e fecha (à noite) as pétalas, como uma flor natural. Cada pétala pesa 4 toneladas. Depois, atravesse a Plaza Urquiza, em direção à Plaza Mitre e conheça a Biblioteca Nacional,a maior do país, que funciona num edifício de estilo racionalista, perto do monumento à Evita, e que tem em seu acervo mais de 1.800.000 títulos. Perto dali, na Av. Del Libertador, 1902, encontra-se o Museu Nacional de Arte Decorativa, com coleções de móveis, esculturas, tapetes, porcelana e cristal. É possível realizar visitas guiadas pelo museu e assistir conferências sobre arquitetura. Funciona de terça a domingo, das 14h às 19h. A entrada é grátis nas terças-feiras. 
Voltando e seguindo ainda pela Av. Figueroa Alcorta, você encontrará o Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires (Malba) (Av. Figueroa Alcorta, 3415). Inaugurado no ano 2000 com base no acervo particular do colecionador argentino Eduardo Constantini, o Malba é visita obrigatória para todo o brasileiro. São mais de 222 peças, se constituindo como a mais completa visão da arte do século 20 na América Latina. Os brasileiros estão em peso no Malba: Tarsila com “Abapuru”, Lygia Clark, Hélio Oiticica, Antônio Dias, Wanda Pimentel e Nelson Leirner, entre outros. Há ainda quadros pintados pela mexicana Frida Kahlo, inclusive seu auto-retrato, com um macaco e um papagaio nos ombros, um de seus mais famosos trabalhos, de 1942. O Malba oferece também oficinas e eventos de literatura, cinema e cursos de extensão cultural, além de ter um auditório para 270 pessoas, um restaurante anexo e uma loja com reproduções e objetos de arte.
LAS CAÑITAS E LA IMPRENTA
Há bem pouco tempo, Las Cañitas, um micro bairro nascido dentro de Palermo, era o lugar da moda. A rua Baez e as ruas vizinhas mostravam o que havia de novo em balada e gastronomia, sempre com muita gente bonita. Las Cañitas era alucinante. Dois anos e uma crise depois, algumas cozinhas de autor deram lugar às parrillas (pastéis de forno argentinos) e alguns bares “hypados” foram substituídos por versões com cadeiras de plástico na calçada. Esse pequeno declínio não foi suficiente para acabar com o charme, a elegância e a disposição desse micro bairro. A rua Baez ainda é um dos pontos mais badalados da noite portenha. Perto dali, fica o Centro Cultural Islâmico Rey Fahd. Inaugurado em setembro de 2000, em uma área de 3 hectares e meio, tem duas mesquitas (uma para 1200 homens e outra para 400 mulheres), escolas, museu e outras organizações culturais islâmicas (Av. Intendente Bullrich, 55). 
Outro pedaço, a pouquíssimas quadras da Baez, roubou um pouco os holofotes e a classe de Las Cañitas: o microbairro La Imprenta. A rua Migueletes e suas adjacências, 
bem atrás do Hipódromo Argentino, vêm, lentamente, se transformando em uma espécie de Upper West Side, em Nova York. Suas ruas muito arborizadas, cheias de prédios charmosos, viram surgir butiques interessantes, restaurantes de sabores diferenciados e galerias de arte. O point de La Imprenta é La Cuadra – literalmente, a quadra: uma vila coberta, com lojas e galerias dos dois lados e um lounge-café no meio, com música ambiente e revistas. À tardinha, o morador dos arredores pára ali para tomar um trago antes do jantar. Ou chega, despojadamente, para um passeio com os cachorros e um sorvete na Persicco, um dos melhores de Buenos Aires. Próximo dali está o Hipódromo Argentino. Obra de um arquiteto francês, Fauré Dujarric, foi inaugurado em 1876. Em sua pista de2410 metros rolam corridas para até 21 cavalos, entre sexta e segunda-feira. O horário aproximado, das 14h30 às21h, é estabelecido mensalmente, por isso é preciso consultar por telefone (4778-2800). Av. del Libertador com Dorrego, s/n. Em uma antiga fábrica de Belgrano, a alguns passos de La Imprenta, está o shopping El Solar deLa Abadia, talvez o melhor da cidade, com mais de 100lojas. Entre elas: Lacoste, Grimoldi, Dior, Mimo, Masimundo,Daniel Hechter. Tem praça de alimentação, com uma sorveteria Freddo e tudo, e cinemas (Rua Arce, 940, 4778-5000).
TIGRE & ZONA NORTE
Ao norte da cidade, na Grande Buenos Aires, existe uma região chamada “Delta del Paraná”, “Delta del Tigre” ou simplesmente Tigre, uma reserva natural formada por um gigantesco conglomerado de ilhas. Oferecido na recepção 
de todos os hotéis da cidade, o passeio ao Delta do Tigre,no Rio Paraná, é um programa para sábado. Se você for pelo hotel, no dia combinado, uma van o levará até a estação de Maipú, de onde parte o “Tren de la Costa”. Um trem turístico de passageiros que percorre a costa do Rio da Prata para chegar ate o Delta do Tigre. Se quiser ir por conta própria, vá até a estação do Retiro e pegue um trem para Bartolome Mitre, que faz conexão com a estação de Maipú. Veja o que é melhor: ir sozinho ou pelo hotel. Indo por sua conta, pegando um trem no Retiro, você gastará, até o Tigre, em torno de $ 20 por pessoa (ida e volta), sem passeio de barco. 
Pela janela do vagão do Tren de la Costa você vai acompanhando a bela paisagem, enquanto passa pelos principais distritos da Grande Buenos Aires, cujas belíssimas estações de trem são em estilo inglês: San Fernando, San Isidro, Vicente López entre outras. Pela proximidade da capital, estas pequenas cidades são um lugar privilegiado de moradia e turismo. San Fernando é a capital nacional da náutica (a Argentina tem 44 campeões mundiais de yachting). A mais famosa, e luxuosa, é San Isidro, a capital nacional do Rugby, com importantes clubes de expressão internacional. Lá existe uma bela feira de artesanato nos finais de semana, um hipódromo e uma belíssima igreja, a Catedral de San Isidro. Ela foi construída em 1898, em estilo neogótico, composta de 3naves em forma de cruz latina. Seu órgão francês data de1906. A parada seguinte, e última, é na cidade de El Tigre. Dali partem os barcos que fazem cruzeiros pelo emaranhado de ilhas e deltas do rio. Na estação de Maipúhá um quiosque que oferece esses passeios de barco. Em alguns casos, o almoço está incluso no preço. Do Tigre, os barcos saem da “Estación Fluvial”. Os passeios mais extensos podem durar desde um dia inteiro até um fim de semana completo, com hospedagem e tudo mais. 
No Tigre, funciona ainda o famoso mega Cassino Trilenium, o maior da América Latina. Um prédio de 20mil metros quadrados, com mais de 70 mesas de jogos como roleta, Black Jack etc, e 1800 máquinas de moedas, o terror dos aposentados. Ao seu lado, numa área de 15hectares, funciona o parque de diversões Parque de la Costa.
NOITE EM BUENOS AIRES
Buenos Aires, como toda cidade cosmopolita, oferece várias opções para serem desfrutadas à noite. Muitos turistas vão à cidade em busca de um bom espetáculo de tango. Mas a noite portenha não se limita ao tango. Para os jovens que desejam diversões mais contemporâneas, há muitas opções de discotecas e bares. Na Recoleta, em um convento abandonado, foi construído o Buenos Aires Design, um shopping de decoração que abriga em suas varandas um complexo gastronômico com vários tipos de culinária. A partir das 2h, muitos desses restaurantes oferecem música ao vivo, convidando os clientes a dançar. Além disso, no local se estabeleceu o clássico Hard Rock Café.
A capital portenha é, muitas vezes, europeia até na maneira de vestir. Se você for sair à noite, dependendo do lugar, esqueça a dupla calça jeans e tênis. Em várias danceterias há leões-de-chácara na porta para barrar quem
 não está vestido à altura. Os turistas que vão a Buenos Aires e pretendem conhecer sua noite devem saber, ainda, que convém começar a jantar por volta de 21h, 22h ou até mesmo 23h. Assim, se estiverem cansados, poderão fazer uma “siesta” antes de sair para dançar ou tomar algo a partir das 2h. As saídas podem durar toda a madrugada e acabarem com um café-da-manhã restaurador, com café, leite e croissants (medialunas). 
Em Palermo, abaixo de uma linha de trem, se desenvolveu outro pólo noturno, “Los Arcos”, com cerca de dez discotecas. De quinta a domingo, o local é “infernal”, não que seja muito diferente nos outros dias da semana. Os jovens (e os não tão jovens) argentinos parecem estar sempre dispostos a “trasnochar” (virar a noite), sem se importar com as poucas horas de sono que sobrarão antes de começarem um novo dia de trabalho. 
Uma nova moda portenha são os pubs irlandeses. Próximos aos grandes prédios de escritórios principalmente, oferecem happy-hour que ajudam a atrasar a volta dos trabalhadores aos seus lares. Esses bares permanecem abertos pelo menos até às 4h. Outro conhecido ponto de encontro é a Costanera, sobre o rio da Prata. Ali também se encontram discotecas e bares, alguns com mesas de bilhar, pebolim e fliperamas. 
Boliches, pistas de patins no gelo, karaokê, shows de artistas nacionais e internacionais, importantes musicais ao estilo da Broadway ao longo da Av. Corrientes, a rua dos teatros, são outras das boas opções noturnas. A frase “a cidade que nunca dorme” também pode se aplicar a Buenos Aires, mesmo que pela manhã custe a despertar. 
Algumas dicas de bares:
Dorrego (Dorrego, s/n, entre a Av. del Libertador e a ruaCerviño, 6774-2430) – O novo point. Une dança, música e restaurante. Tem uma arquitetura formidável que acompanha o hall de uma antiga estação ferroviária. Há diferentes ambientes: na entrada, o lounge com um balcão para tragos, uma cave com 1800 garrafas, depois um restaurante coberto por vidro - anti-ruído, claro -, outro salão mais aconchegante e um espaço para amantes de charutos. Atenção para a criatividade do cardápio - que vai de sopa de abacate com truta defumada a foie gras sobre uvas fritas.
Déjà Vu (Migueletes, 981, La Imprenta; 4775-7040) – Déli com cara de Nova York em uma das ruas mais charmosas da cidade. O forte são os sanduíches de defumados, como salmão, presunto cru e pavina - o peito de peru já é um clássico local. Os molhos são deliciosos e as porções, generosas.
Em Las Cañitas, na rua Baez, as opções são muitas. Entre elas, o bistrozinho De la Ostia (Báez, 216; tel. 4776-1106), o Morelia (Báez, 260; tel. 4772-0329), o Eh! Santino (Báez, 194; tel. 4779-9060), o Lotus Neo Thai (Ortega y Gasset, 1782; tel. 4771-4449), o Soul Café (Báez, 246; tel. 4778-3115). E, a cinco minutos de táxi dali, em Belgrano, o Sucre (Sucre, 676; tel. 4782-9082), obar-restaurante-lounge mais badalado do momento.
Bar 6 (Armenia, 1676, Palermo; 4833-6807) – Abre bem cedinho, às 8 da manhã, quando o sol invade o ambiente e 
é servido o café da manhã com tortas, alfajores, pães, queijos, entre outras pequenas delícias. Na hora do almoço, um cardápio leve chamado de Antipanico – de saladas a carpaccios de salmão. À tarde, pode-se degustar uma boa bebida. À noite, voltam as receitas leves.
Bar Uriarte (Uriarte, 1572, Palermo; 4834-6004) – Antes de chegar ao restaurante, é preciso passar pela cozinha, totalmente à vista. Ali se vê a preparação das trufas de queijo, dos bries à milanesa, dos buccattini com polvo, entre outras receitas da Itália mediterrânea. É um aperitivo e tanto, que se completa com a infinidade de coquetéis, cervejas importadas, vinhos e grappas servidas no bar. Música boa, público de todas as idades e ambiente agradável garantem a casa sempre cheia, no ponto para uma boa paquera. Durante a semana, há menu de três pratos com bebida.
El Verde (Reconquista 878, Centro) – Um pub de estilo europeu com um ambiente cálido, amistoso e divertido. Oferece almoços executivos e uma grande variedade de cervejas, drinks e whiskies. Também serve excelentes pratos de cozinha internacional durante todo o dia. Happy hour das 19h às 21h. Shows ao vivo todas as noites.
La Nave de los Sueños (Suipacha 842, Centro) – Mais do que um simples bar, este espaço jovem em formato de living pop visa promover o encontro direto entre as pessoas e a arte. Para isso dispõe de um microcine dedicado à exibição de curtas e filmes alternativos, além de difundir através de sua galeria os novos artistas locais.
The Shamrock (Rodríguez Peña 1220, Recoleta) – Foio primeiro pub irlandês a instalar-se em Buenos Aires e é um bom lugar para encontrar estrangeiros. Ar tradicional, cerveja Guinness e boa música. Todos os dias tem happy hour até as 21h.
Buller Brewing Company (R.M.Ortiz 1827, Recoleta) – O primeiro e único Brew Pub de Buenos Aires, onde é possível provar até sete variedades de cerveja artesanal. Também funciona como restaurante, oferecendo desde tira-gostos e pizzas até fondue de cerveja e frutos do mar.
El Living (M. T. de Alvear 1540, Recoleta) – Um lugar para se sentir em casa - entre televisões e sofás - onde cada recanto tem um ar diferente. Às vezes parece um restaurante que serve deliciosos manjares, depois pode ser um pub com bebidas que convidam a estender a noite e ainda, quando muda o volume, vira uma discoteca.
Kilkenny (Marcelo T. de Alvear 399, Recoleta) – Bar e restaurante com espírito de um pub de Dublin e o primeiro da América Latina que conta com a licença da famosa cerveja negra Guinness. Tem todas as bebidas alcólicas imagináveis, com forte predomínio de cervejas e whiskys.
Hard Rock Café (Paseo del Pilar, Buenos Aires Design,Recoleta) – Inaugurado em 1995 com um show de Sheryl Crow, este Hard Rock é igual aos seus irmãos do mundo todo. Na entrada fica a loja de merchandising e dentro do restaurante tudo é rock'n'roll. À meia-noite costuma haver shows ao vivo.
Locos por el Fútbol (Vicente López e Junín, Recoleta) – Um lugar bastante interessante não só para eles mas também para elas - gostem ou não de futebol - já que nesse bar sempre tem um grupo de machos tomando cerveja enquanto assistem os gols do Batistuta em um dos cinco telões. Decorado em tons de laranja, com garçons e garçonetes vestidos como os jogadores, em Locos por el Fútbol pode-se almoçar ou jantar pratos rápidos. Também dá para jogar sinuca ou navegar grátis pela Internet.Depois da meia-noite, sempre tem alguém que se anima para dançar.
Mundo Bizarro (Guatemala 4802, Palermo Viejo) – A proposta deste bar fundado em 1997 é passar uma noite com os melhores drinks, boa comida, a música ideal e muita diversão.
Niceto Club (Niceto Vega 5510, Palermo Viejo) – Um enorme recinto multifuncional onde é possível jantar,tomar, dançar, presenciar shows de jazz e todo tipo de eventos. A ambientação nova-iorquina, as festas temáticas, o sushi e os exóticos pratos da cozinha internacional completam o clima.
Wine Bar (Cabrera 4737, Palermo) – Tem os melhores vinhos elaborados especialmente para a casa, com uma variedade que agrada todos os paladares e que podem ser consumido por taça. Pode-se acompanhar o vinho comum a tábua de queijos e frios.
Gran Bar Danzon (Libertad 1161, Retiro) – Um elegante e tradicional bar inglês onde se degustam raridades. Excelentes drinks, cervejas variadas, whiskys importados, licores diversos e cafés especiais. Para as refeições, a especialidade é cozinha moderna e sushi.
Bar de los Mitos Argentinos (Humberto Primo 489, SanTelmo) – Um lugar cálido, ideal para beber e jogar conversa fora. Nas noites de sexta e sábado costuma tocar algum grupo ao vivo. A música predominante é blues e rock.
COMER EM BUENOS AIRES
É importante, antes de tudo, saber o horário das refeições. O café da manhã é servido entre as 6h30 e 10h; o almoço entre 12h e 15h; e o jantar a partir das 21h. Mas muitos restaurantes são flexíveis em relação a esses horários. Na dúvida, pergunte. 
O café-da-manhã ou o lanchinho de fim de tarde típico dos argentinos são as chamadas facturas, nome genérico usado para designar os croissants (medialunas) e uma variedade de pãezinhos doces, alguns recheados de doce de leite ou marmelada. As medialunas são acompanhadas de chá ou café com leite e porções de manteiga e geléia. Mais nada. É praticamente impossível encontrar um café ou lanche portenho que tenha frutas, pães salgados, queijo e presunto. 
A carne de vaca é por excelência a base alimentar dos argentinos, pois é considerada a melhor do mundo. O consumo per capita é de 80 quilos por ano, cinco vezes mais que no Brasil. O churrasco (asado) é a forma mais típica de prepará-la e constitui um verdadeiro ritual quando família e amigos se reúnem nos fins de semana.
O mais difícil é entender o que é o que no meio de tantas opções. O “asado de tira” é a nossa costela de boi, o “bife de lomo” é o filé mignon, o “chorizo” é a lingüiça de sangue, os “chinchulines” são as tripas e os “riñones”, os rins. Uma opção bem mais sanguinolenta pode ser as “mollejas”: a jugular do boi. Outra opção, principalmente para os indecisos, é a “parrillada”, um pot-pourri de todas as alternativas anteriores e mais algumas. Inclusive correndo o risco de comer (e gostar) dos “cojones”, cuja tradução você fatalmente vai descobrir só depois de comer – os colhões. 
Para os vegetarianos, uma boa notícia: a carne vem acompanhada de alface, pepino e tomate. Mas visitar a Argentina e não provar o famoso “bife de chorizo” (diferente do chorizo simplesmente), que é o nosso contrafilé cortado de uma maneira que só o argentino sabe fazer, é como ir à Bahia e não comer acarajé. Porém, no dia-a-dia, os portenhos preferem bifes à milanesa por sua praticidade. Ah! O frango se chama “pollo” (fala-se “podjo”). É importante ressaltar que em restaurantes argentinos não existem arroz nem feijão. A papa (batata) é o acompanhamento principal da culinária portenha, junto com as saladas. Confira, nas dicas, o vocabulário culinário local.
De presença tão acentuada quanto as carnes, a cozinha italiana e suas tradicionais massas (pastas) se destacam. A variedade é grande, sendo que os mais populares são o espaguete (fideos), nhoques e as deliciosas massas recheadas como sorrentinos, canelones e lasanhas. Sem esquecer a sempre salvadora pizza, que também conta uma grande variedade de sabores. Buenos Aires tem restaurantes de todos os tipos, do francês ao japonês, e algumas casas brasileiras. 
Nos cafés, também são servidos pratos rápidos, sopas e lanches que podem saciar a fome em momentos de correria por causa das constantes visitas à cidade. Neles, também é possível comer as deliciosas empanadas argentinas (uma espécie de pastel de forno, de massa leve) que podem ser recheadas com carne, frango, presunto, queijo etc. Além dos cafés, há centenas de lojas especializadas nesta iguaria. As melhores, para mim, são as empanadas da Morita, cujas franquias se espalham pela cidade (tel. 4839-0321 / 0617); a de quatro queijos é simplesmente divina. Outro dos pratos mais típicos é o “matambre”, uma espécie de rocambole de carne recheado com pimentas, ovos e vegetais que pode ser servido frio ou quente. A cozinha regional também conta com variedades como o “locro” (refogado de milho e carne de porco) e a “carbonada” (ensopado de carne, legumes e arroz).
Para refrescar, uma cerveja. A cerveja mais conhecida (pelo jeito) é a Quilmes, que, dizem, é fraquinha, fraquinha, pouca coisa melhor que a nossa Nova Schin. E na Argentina não existem garrafas de 600 ml, mas de 970 ml. A saída para quem não quiser beber a Quilmes é a conhecida Budweiser. Quanto aos vinhos, eles são tão populares na Argentina quanto o chope é no Brasil. A Argentina é uma das maiores produtoras de vinhos do mundo e tem, a cada ano, aprimorado a qualidade. Os vinhos da região de Mendoza, centro-oeste do país, são especialmente bons. Duas boas sugestões: Weinert Cavas, um cabernet de Mendoza bem encorpado ou Luigi Bosca, malbec, menos corpo e muito perfume. A maior loja de vinhos de Buenos Aires é a Savoy (rua Callao, 35). Um drink característico do país é o clericó (conhecido como sangria no Brasil), uma espécie de salada de frutas em jarra, banhada em muito vinho e soda. Todo domingo, o luxuoso hotel Four Seasons, na Recoleta, realiza um “champagne brunch”. Numa mansão rococó anexa ao hotel, chefes poliglotas postam-se por trás de oito estações (saladas; frios; ostras e frutos do mar; italiana; mexicana; asiática; argentina; e doces), enquanto a garçonete não deixa secar sua taça de Chandon. Valor: $58 por pessoa. Isso mesmo: 58 pesos, e não dólares; aproximadamente R$ 40,00.Como sobremesa, o sorvete (helado) é obrigatório. Boa parte das sorveterias mantém uma preparação artesanal, à moda italiana, o que lhe confere um sabor inumano, divino! As melhores são a FREDDO, a PERSICCO, a VOLTA e a MUNCHIS. Ir a Buenos Aires e não provar seus sorvetes é tão grave quanto não comer o bife de chorizo. Há ainda como opção de sobremesa o alfajor (também obrigatório), um doce tradicional (aparência de pão de mel) muito popular na Argentina, que consiste em dois discos redondos de massa, com uma forma que lembra a um iô-iô, recheados geralmente com doce de leite e envolvidos por chocolate branco ou ao leite, ou merengue. Os mais famosos são os da marca HAVANNA,cujas filiais espalham-se pela cidade. 
Cafés 
Buenos Aires tem tradição de cafés e confeitarias. Espaços de convívio – alguns já foram redutos culturais –, neles se conspirou contra os poderes instalados, fizeram-se tertúlias literárias e hoje são locais de simples prática social. Em alguns é possível ouvir e ver dançar tango, em outros é mesmo possível dançá-lo. Uns recomendam as suas próprias iguarias para acompanhar declamações de poesia, outros vivem apenas do convívio citadino. Uns são mais cafés do que outros, mas sempre com a mesma feição: tornar o cidadão mais sociável e menos aglutinado pela vida agitada.
Os lindos cafés forrados de lambrís e os restaurantes da Avenida Libertador, onde está o imperdível Tortoni, e os cafés das ruas nos fundos da Recoleta (uma pequena Paris), que não costumam ser frequentados pelos turistas,são muito animados. Constantemente cheios, neles, o clichê é sempre o da pedida de um café cortado (com pouco ou com muito leite) e uma medialuna (um croissant). E ficar, se desejar, durante horas, lendo um jornal ou um livro, vendo o povo passar, como nos cafés franceses, sem ser incomodado pelos garçons.
Em alguns desses cafés e confeitarias basta-nos entrar para termos a sensação de que o tempo não passou por aquele lugar. Provas de que houve outras histórias, outros tempos, outras emoções. É o caso do Café Tortoni e da Confeitaria Ideal.
O velho *Café Tortoni (Av. de Mayo 829, Centro) foi fundado em 1858 e é o mais antigo do país, ocupando o andar térreo de um edifício que é propriedade do Touring Club Argentino. Entre as suas paredes cobertas de madeira e junto às suas mesas de roble e mármore verde, sentaram-se personagens ilustres como Alfonsina Storni, Carlos Gardel, Frederico Garcia Lorca, Jorge Luís Borges, Jacinto Benavente, Arturo Rubinstein entre outros; homens de letras, artistas, parlamentares, transferiram as suas personalidades para este tradicional café, inseparável da história da cidade.
A Confeitaria Ideal (Suipacha, 384) é um lugar igualmente típico, com um sentido vivo de tango e uma mistura de sabores peculiar. Nela vive-se o espírito das massas argentinas. A classe média e baixa dispõe de poucos recursos e recorre a locais como este para se divertir. Um café e um passinho de dança parecem ser o remédio para muitos males. É como estar num filme de Bertolucci, onde, todas as tardes dança-se o verdadeiro tango. 
Além desses, há outros excelentes cafés e restaurantes espalhados pela cidade: 
Cafés Tradicionais: 
La Paz (Av. Corrientes, 1593, Centro) – É um café famoso por ter sido o centro de reunião dos intelectuais portenhos na década de 70. Passou por uma remodelação para adequar-se aos gostos atuais. 
Richmond (Florida, 468, Centro) – É um café clássico da Buenos Aires dos anos 50, decorado com poltronas de couro, colunas, vidros e espelhos. No subsolo funciona um salão de jogos. 
Petit Colón (Libertad, 505, Centro) – Um lugar formal e elegante, frequentado de dia pelos advogados e funcionários do poder judicial e de noite pelos espectadores do Teatro Colón. 
*La Biela (Av. Quintana, 596, Recoleta) – Um lugar frequentado por gente abastada, alguns artistas e políticos. Fica em frente à praça central da Recoleta, com mesinhas na calçada. Boas bebidas, drinks e doces. Também servem comidas rápidas. 
Café Victoria (Roberto M. Ortíz, 1865, Recoleta) – É o concorrente do La Biela, igualmente frequentado por políticos e artistas. Tem um estilo formal e mesas ao ar livre. Serve drinks, café-da-manhã e refeições especiais. 
Café de la Paix (Av. Quintana, 595, Recoleta) – Clássico e elegante, de atmosfera afrancesada, com toldos vermelhos e mesinhas brancas no boulevard. Servem bons drinks e doces. 
Café Molière (Shopping Buenos Aires Design, Recoleta) – Moderno e com uma vista agradável, também oferece comidas rápidas. À noite costumam haver grupos musicais ao vivo. 
Café de la Feria (Pasaje Anselmo Aieta, 1095, San Telmo) – Localizado em pleno coração de San Telmo,esse velho casarão oferece um ambiente sedutor e uma boa variedade de cafés especiais como o Parisino (grand marnier, café, creme e casca de laranja). 
Café Las Violetas (Av. Rivadavia, 3899, Almagro) – Um lugar emblemático da belle époque portenha, recentemente reciclado. Com suas janelas e portas de vidros curvos, seus vitrais franceses e seus pisos de mármore italiano, é o ambiente ideal para saborear tentadores doces e chás.
Cafés Literários: 
Librería del Nudo (Av. Corrientes, 1553, Centro) – Combina a venda de livros e CDs com um café tradicional. A livraria está aberta a partir das 9h30 e o café funciona de 16h à meia-noite.
Gandhi (Av. Corrientes, 1451, Centro) – Bar e livraria. Nos fins de semana há shows musicais. Funciona de segunda a quinta das 9h às 23h, sextas e sábados das 9h à1h e domingos das 17h às 23h. 
Clásica y Moderna (Av. Callao, 892, Recoleta) – Café e livraria, onde funciona um piano bar à tarde. Aberto de segunda a sábado das 7h às 3h. 
Oceano (Jorge Luis Borges, 1985, Palermo) – Um café com uma biblioteca de 3.500 exemplares. É um lugar bem tranquilo com música étnica ou instrumental. 
Restaurantes: 
Lola (Roberto M. Ortiz esquina com Guido, Recoleta; tel.4802-3023) – De cozinha francesa, é o único remanescente do tempo em que o bairro era a meca gastronômica de Buenos Aires. 
No Shopping Village Recoleta, a filial da rede La Caballeriza (Vicente López, 2024; tel. 4806-3262) tem boas carnes e bons preços. 
La Querencia (Junín e Juncal, Recoleta) – Um lugar ambientado no melhor estilo campestre e que oferece pratos típicos da cozinha argentina a preços acessíveis. 
*Cabaña Las Lilas (Alicia Moreau de Justo, 516, Puerto Madero; tel. 4313-1336) – É o braço argentino do grupo paulistano Rubayat - com preços mais em conta que no Brasil. 
La Caballeriza (Alicia Moreau de Justo, 580, Puerto Madero; tel. 4514-4444) – Tem ambiente rústico e grelha as carnes à moda uruguaia. 
Montoya (Alicia Moreau de Justo, 152, Puerto Madero; tel. 4315-3531) – Tem pratos leves e uma boa carta de champanhes nacionais. 
Asia de Cuba (Olga Cossenttini, 751, Puerto Madero; tel.4894-1328) – Serve sushi em ambiente phillippe-starckiano. 
Epicureos (Soldado de La Independencia, 851, La Imprenta; 4772-8108) – Vinoteca e restaurante com assessoria permanente de um renomado sommelier local, Raymundo Ferraris. Há mesas na varanda, pátio coberto e um cigar room. Rolam noites especiais de degustação. 
Grandfather (Jorge Newbery, 1641, La Imprenta; 4777-5300) – Cozinha variada, de grill a massas. E tem boa carta de vinhos nacionais, inclusive com reservas especiais. Nos fins de semana, há shows ao vivo. 
Il Gran Caruso (Gorostiaga, 1650, La Imprenta; 4777-6633) – Reduto de estética nova-iorquina. Boa carta de vinhos, muitos deles expostos. Ao fim da refeição, experimente a sambuca com aroma de café. 
La Corte (Arévalo, 2977, La Imprenta; 4775-0999) – Os restaurantes mais modernos da cidade foram desenhados pelo arquiteto Pablo Ciappori. É o caso do La Corte. Tem um ambiente amplo, arejado, com mesas para compartilhar. O forte da casa é a seleção de vinhos, que, para a felicidade dos degustadores, são servidos, também,em taça. A culinária moderna é bem preparada. 
La Stampa (Migueletes, 880, 1º-piso, La Imprenta; 4772-4015 e 4776-2787) – Uma das melhores cantinas da cidade. Faz parte da associação Ciao Italia, que reconhece osmelhores restaurantes fora da península. Felice e seu filho Máxi preparam, há 14 anos, as pizzas e massas. Experimente o cannelloncini de brócolis com ricota. O cardápio inclui carnes, peixes e frangos. Ponto fraco: a carta de vinhos. 
Central (Costa Rica, 5644, 4776-7374) – Um dos restaurantes quentes de Palermo Hollywood. Tem aqueles ambientes modernos dos novaiorquinos: salão amplo, pé-direito alto, decoração clara, piso de mármore, iluminação parca, banheiros que não se consegue identificar o gênero... e, claro, mesas “de refeitório” para dividir com estranhos, altas. Também há outras, baixinhas, com sofás, para quem não tem pressa de levantar. Boa música toma conta do ambiente. A cozinha? Moderna, com técnicas de todo o mundo. A salada de ervas raras, espinafre e aspargo é uma boa entrada. Na sequencia, rolinhos de frango defumado com cogumelo fresco, pêra e brie. 
Christophe (Fitz Roy, 1994, Palermo; 4771-1155) – Pioneiro na cozinha francesa no bairro, lembra um bistrô parisiense. A começar pelo ambiente, com iluminação suave durante o dia e velas à noite. Os detalhes são primorosos - toalhas brancas, grandes taças de vinho e talheres refinados. Não há cardápio - os pratos são anotados em uma plaquinha e mudam diariamente. Mas espere o melhor da culinária francesa: cordeiro, coelho,porco, sempre acompanhados de verduras e legumes orgânicos. Aos sábados e domingos há um brunch com café, sucos, tortas, iogurtes com frutas e cereais, panquecas americanas e saladas. 
Lele de Troya (Costa Rica, 4901, Palermo; 4832-272) – Mostra de que a criatividade pode mascarar a simplicidade. Cada cômodo de uma antiga casa do bairro, e são vários, foi pintado de cores fortes. Salão amarelo-ouro, salão vermelho, salão verde-bandeira. O festival é tamanho que pouco se nota que os sofás são antigas camas adaptadas. É tudo muito quente, cheio de vasos, de detalhes: especial. Na cozinha, simples e à vista, são preparadas receitas de família. O forno é de barro. No menu, há desde pizzas até pescados rodeados de verduras assadas. A adega é de boa qualidade. 
Olsen (Gorriti, 5870, Palermo; 4776-7677) – Pratos nórdicos à base de arenque, salmão defumado e presuntos crus, sandubas originais e degustação de vodcas. O grande salão de jantar, com mesas pomposas e partes de ferro,tem uma lareira para as noites frias e abre-se para um belo jardim nas noites quentes. Aos domingos serve um brunch que, além dos pratos frios, inclui alguns pratos quentes e vinhos – inclusive champanhe. 
El Sanjuanino (Sánchez de Bustamante 1788, Palermo) – Um lugar cálido e simples que oferece uma boa mostra da culinária regional argentina. Destaque para as empanadas, o locro e os tamales. 
Gourmet (Av. Las Heras 1958, Palermo) – Um lugar moderno que oferece nada mais que empanadas. São 13variedades de recheio para satisfazer todos os gostos. 
Muy Argentino (Pueyrredón 1474, Palermo) – Este restaurante é muito mais que uma churrascaria e as porções aqui são generosas. 
El Desnivel (Defensa 855, San Telmo) – Uma churrascaria bem portenha, com pratos caseiros, abundantes, deliciosos. O ambiente e os garçons são uma atração aparte. Fica aberto até as 10 da noite e fecha nas segundas-feiras. Pela quantidade de gente é muito comum que realizem listas de espera. 
Las Nazarenas (Reconquista 1132, Retiro) – Uma churrascaria tradicional com grande variedade de carnes.As porções de parrillada são abundantes e satisfazem tranquilamente duas pessoas.
COMPRAS EM BUENOS AIRES 
Comprar é uma atividade gratificante em Buenos Aires para nós, brasileiros. Com o Real valendo mais que o peso argentino, vale a pena dar vazão aos mais recatados instintos consumistas. O que costuma ser mais barato em Buenos Aires que no Brasil: calçados, roupas de grife,roupas e acessórios de couro, objetos de arte e decoração,cosméticos, perfumes, CDs, DVDs e alguma coisa de informática. Mas, em geral, eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos não compensam. Deixe para comprá-los no Chile, a Miami sul americana. Na alimentação, traga vinhos e alfajores (doce típico), as preciosidades argentinas. Os preços compensam. 
A cidade dispõe de ótimas áreas de comércio, como shoppings e ruas repletas de lojas e dezenas de Feiras de artesanatos e antiguidades. A rua Florida é o coração do comércio portenho e o paraíso das compras, ainda mais se o cliente “chorar” e pedir um desconto do tipo “levo duas, pago uma”. Eles aceitam. As fábricas de couro e as de cashmere fazem mega-descontos, o que deixa tudo ainda mais barato. Uma das mais recomendadas é a fábrica “El Galpón de Boedo” (rua Colombres, 1354; tel. 4922-1054).
Com relação a objetos de arte e decoração, não se iluda com as antiguidades da feira de San Telmo. Lá, eles continuam “enfiando a faca”, mas, dependendo do acordo, objetos de casa podem sair por um preço razoável. 
Shoppings e centros comerciais:
O melhor, para mim, é o El Solar de La Abadia, que funciona numa antiga fábrica de Belgrano (Arce, 940 – Tel. 4778-5000). São mais de 100 lojas de todos os tipos. Diferente do Alto Palermo, especializado em moda. Tem ainda praça de alimentação e cinemas. 
Em segundo lugar, o Alto Palermo Shopping (Av. Santa Fé, 3200, Palermo – estação Bulnes, linha D do metrô). Inaugurado em 1990, o Alto Palermo é um dos maiores shoppings de Buenos Aires. Possui uma boa praça de alimentação, duas salas de cinema e uma academia. A moda portenha está bem representada nas mãos de John L. Cook, Ona Saez, Kosyuko, Ayres, Akiabara, Prototype,entre outros. Quase ao lado do shopping, na esquina de Bulmes e Beruti existe um complexo Cinemark com mais12 salas. 
O Buenos Aires Design (Pueyrredón 2501, Recoleta) é o primeiro centro comercial latino-americano voltado exclusivamente para a arquitetura, design e decoração. Muito legal. Recomendo.
Ruas:
Rua Florida – É a rua de pedestres por excelência de Buenos Aires, recheada de lojas de todos os tipos. 
Av. Santa Fé – Do cruzamento com a Av. Callao em diante, e a partir do Alto Palermo Shopping, tem uma grande variedade de lojas de roupa e decoração com preços menos turísticos.
As avenidas Alvear e Quintana, na Recoleta, são o destino de compras mais finas e sofisticadas, concentrando principalmente joalherias e butiques internacionais. 
Palermo Viejo – É uma opção de compras alternativa, já que nesse bairro predominam criações de jovens designers, tanto em vestuário como em objetos para o lar. A rua principal é Honduras, e vale a pena conferir de dia ou de noite, porque ela também está cheia de modernos barzinhos e restaurantes. 
Av. Corrientes - do obelisco até o número 1700, há uma infinidade de livrarias e cafés literários. Os preços são variados, mas há lojas especializadas em vender livros baratos, que podem sair apenas $ 2.
Once – Se a palavra de ordem é economizar, o trecho da Av. Corrientes que vai de Callao a Pueyrredón tem várias lojas de roupas, calçados e acessórios com venda no varejo e no atacado.
Feiras:
Feria de San Telmo (Plaza Dorrego, San Telmo -Domingos, das 10h às 18h.) É a mais famosa feira de antiguidades da cidade, que reúne desde simples bijuterias e roupas de época até gramofones, relógios e telefones antigos. Geralmente há artistas de rua fazendo alguma apresentação ou dançando tango. Ao redor da feira há mais lojas de antiguidades e alguns bons cafés.
Parque Rivadavia (Rivadavia, 4800, Caballito -Domingos, das 9h às 19h). Um pouco mais afastado do centro, porém vale a pena uma visita se houver interesse em uma feira mais cultural, que vende livros, revistas e discos novos e usados.
Caminito (Lamadrid e Magallanes, La Boca -Diariamente, das 10h às 18h). Quando passar pelo Caminito, aproveite para dar uma olhada nas pinturas dos artistas que aí as expõem, retratando o cotidiano do bairro. Se gostar de alguma, pode ser uma ótima lembrança da cidade. Também é possível encontrar aqui produtos regionais típicos da Argentina.
Plaza Francia (Recoleta - Sábados, domingos e feriados das 11h às 18h). Peças em prata, cerâmica, couro e artesanatos. Bastante frequentada por turistas.
Plaza Manuel

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