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AULA 05 - O enfermeiro e a comunicação com a criança

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Propedêutica e Processo de 
Cuidar na Saúde da Criança 
e Adolescente
2020
Assunto da 
aula:
O enfermeiro e a comunicação 
com a criança e a família. 
“As crianças são capazes de avaliar a qualidade do 
cuidado prestado pela enfermeira e suas 
expectativas são que elas sejam humanas,
verdadeiras, confiáveis, tenham senso de humor, 
usem roupas coloridas e desenvolvam atividades
para a distração, como o brincar”.
Comunicação
Finalidade
➢Estabelecer um relacionamento de
confiança
➢Habilidade que pode ser aprendida
Comunicação verbal
• Comunicação corporal
• Gestos, movimentos, 
expressões faciais, posturas e 
reações
Comunicação não-verbal
EVITE 
COMENTÁRIOS
“Você é corajosa”
“Menino não chora”
“Vamos tomar a 
injeção bem quietinha 
para ir para casa logo”
“Ele é forte, não 
vai chorar”
“Ela é boazinha”
“Ele é um
menino grande”
Comunicação Terapêutica 
com crianças
• Ajude a criança a comunicar verbalmente
suas necessidades.
• Compreenda aquilo que a criança está
tentando comunicar de modo não verbal.
Comunicação Terapêutica 
com crianças
• Permita que a criança tenha tempo para se sentir
segura
• Evite avanços rápidos ou súbitos, sorrisos largos,
contato visual prolongado ou outros gestos que
possam ser ameaçadores
Comunicação Terapêutica 
com crianças
• Assuma uma posição que esteja ao nível dos
olhos da criança.
• Fale de maneira calma, despreocupada e
confiante.
• Compreenda o conceito que a criança faz a
respeito da doença
• Mostre que você entende sentimentos do
tipo:
Medo e ansiedade
Comunicação Terapêutica 
com crianças
•Aceite suas expressões de sentimentos
• Respeite a individualidade
• Respeite a privacidade
Comunicação Terapêutica 
com crianças
Conhecendo a família da criança
• Etnia
• Religião- valores da família, práticas sociais,
cuidados de saúde.
• Classe social- visão de mundo, estilo de vida,
comportamento, unidade de valores
• Ambiente- Comunidade onde vivem (vizinhos,
privacidade...)
• Genograma
“Aprenda a responder 
ao outro a partir do 
ponto de vista dele e 
não do seu!” 
Compreendendo as reações dos 
pais
• gravidade da doença- A família entende o
diagnóstico?
• experiências anteriores com doença e hospitalização
Como manejaram?
• crenças e valores- Como definem sua própria situação
• sistemas de suporte (monetário, geográfico,
emocional) O que acreditam que exigirá de demandas
e mudanças?
• caráter da hospitalização (emergencial ou eletivo)
Estratégias de Intervenção 
• Relação amigável - Precisam estar confortáveis para
expressar sentimentos, ideias e crenças
• Informar os objetivos - prover suporte, informações,
ajudar a encontrar estratégias, encontrar a melhor
forma de seguir em frente
Estratégias lúdicas de comunicação 
com a criança e o adolescente
É POSSÍVEL PLANEJAR E BRINCAR COM 
A CRIANÇA QUE CUIDAMOS? 
HÁ ESPAÇO PARA BRINCAR NO 
HOSPITAL? 
 Cuidado realizado com carinho, afeto e cordialidade.
 Explicação de passo a passo do procedimento = 
entendimento e segurança
 Delicadeza profissional em momentos de dor
 Uso do brincar e brincadeiras = recursos de apoio
 Profissionais engraçados e divertidos
Expectativas das crianças...
BRINCAR NÃO É OPCIONAL
BRINCAR É FUNDAMENTAL
É UM DIREITO!
Brasil.Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre a proteção
integral da criança e ao adolescente. Brasília: Diário Oficial da República Federativa do Brasil. 16 jul; 1990.
Brasil, Lei nº 13.257, de 08 de março de 2016. Dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância.
BRINCAR
“Brincar é um 
comportamento, atividade 
ou processo iniciado, 
controlado e estruturado 
pelas próprias crianças e 
acontece sempre e onde 
quer que as oportunidades 
apareçam”
AS NECESSIDADES 
DE BRINCAR EM 
CADA FAIXA ETÁRIA
BEBÊS: 0 – 18 MESES
Respondem ao toque, aos 
sons, às cores vivas e aos 
movimentos
✓ Interação social – imitar sons
✓ Tocar música, cantar, dançar
✓ Objetos para segurar: chocalhos, 
objetos que possam ser colocados 
na boca com segurança
✓ Bichinhos de Pelúcia e bonecas
✓ Móbiles
✓ Espaços seguros para engatinhar,
levantar e andar
✓ Brinquedos firmes para empurrar
✓ Jogos: Cadê o bebê? Caretas, 
rimas e músicas com movimentos
PRIMEIRA INFÂNCIA: 18 
MESES – 3 ANOS
Grandes exploradores de seu 
ambiente físico e de todos os 
objetos que estão ao seu 
alcance
✓ Tanques de areia e brinquedos
específicos para areia
✓ Brincar com água
✓ Brinquedos de rodas
✓ Brinquedos de montar, desmontar,
empilhar
✓ Balanços
✓ Escaladas: trepa-trepa…
✓ Coordenação: quebra-cabeças
✓ Arte: giz pastel, pintura a dedo, 
massinha
✓ Histórias e livros interativos
✓ Tendas, cabanas, bonecas, 
carrinhos de bebê
PRÉ-ESCOLAR: 3 - 6 ANOS
Brincadeira de fantasia 
Aprendem as habilidades 
sociais, explorando papéis, 
canais de emoção e o “fazer 
sentido” no mundo
✓ Escaladas mais desafiadoras, 
equilibrio, balanço
✓ Explorar ambientes naturais
✓ Brincar de faz de conta
✓ Andar em pequenas bicicletas ou 
patinetes
✓ Jogos: bola, pular, perseguição,
aprender a capturar
✓ Brincar com água, incluindo 
aprender a nadar
ESCOLAR: 6 - 12 ANOS
Brincadeiras em grupos 
sociais maiores, com regras, 
evidenciam negociações 
cruéis de inclusão-exclusão; 
Brincam fora de casa; 
Esteriótipos de gênero vem à 
tona;
✓ Áreas para o brincar ao ar 
livre: esportes, jogos, 
brincadeiras fisicas 
desafiadoras
✓ Brincadeiras tradicionais da
infancia
✓ Esportes: regras e habilidades
✓ Bicicleta e skate
✓ Jogos de estratégias
✓ Criatividade: arte, dança, teatro,
coral
✓ Artesanato: tricô, costura,
ferramentas
✓ Tendas, cabanas, casas de arvore
✓ Natação, mangueira, piscinas
✓ Imaginação e fantasias, bonecas
ADOLESCENTE – 12-18 ANOS
Grupo importante: principal 
referência são seus pares.
Necessidade de 
independência, necessidade 
de reconhecimento: prazer e 
orgulho
Esporte organizado
✓ Treinamento especializado para
as habilidades: musica, esportes, 
dança e outras artes
✓ Clubes e sociedades
✓ Treinamento de liderança
✓ Jogos para brincar: mesas de 
bilhar, tenis de mesa, dardos, 
gamão, jogos de cartas, tabuleiros
✓ Desafios de aventura:
caminhadas, escaladas….
✓ Passeios e acesso às atividades 
artisticas e culturais
✓ Participação no planejamento de 
ações lúdicas
DIRETRIZES PARA SE COMUNICAR 
COM AS CRIANÇAS
• Sorria e faça contato visual.
• Evite movimentos rápidos.
• Peça permissão, quando for se aproximar.
• Fale com os pais inicialmente. Observe sinais não-
verbais.
• Assuma uma postura de igual para igual, em nível
visual.
DIRETRIZES PARA SE COMUNICAR 
COM AS CRIANÇAS
Ouça com atenção, pause 
dando tempo à criança 
formular o seu 
pensamento. 
Use termos familiares 
para explicar sobre as 
partes do corpo e 
cuidados. 
Fale com uma voz calma, 
tranquila, confiante e 
sem pressa. 
Utilize afirmações 
positivas. Incentive a 
expressão seus 
sentimentos e perguntas. 
Use técnicas de 
comunicação adequadas, 
como o brinquedo.
Assimilar 
informações
Adaptar-se à 
nova rotina
Ter controle 
do ambiente
Oferece 
sentido de 
normalidade 
da vida
Alívio bem 
vindo
BRINCAR NO 
HOSPITAL…
Ficar doente e no hospital
não é brincadeira mas, brincar
e jogar podem ajudar.... E muito!
Lei nº 11.104, de 21 de março de 2005
Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de 
brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam 
atendimento pediátrico em regime de internação.
COMUNICAÇÃO / PREPARO DA 
CRIANÇA PARA PROCEDIMENTOS 
TERAPÊUTICOS 
AÇÕES PARA PROMOVER A PROTEÇÃO FÍSICA E EMOCIONAL DA
CRIANÇA DURANTE PROCEDIMENTOS
Explicar o procedimento à criança antes de realizá-lo
Garantir a presença de fontes de segurança emocional
Utilizar métodos de distração
Promover conforto físico
Oferecer colo e carícia para a criança após o procedimento
Utilizar histórias, desenhose dramatizações para demonstrar o
procedimento
Envolver a criança no procedimento, permitir escolhas
Reforçar comportamentos positivos e expressao de sentimentos
https://www.youtube.com/watch?
v=p_p01rMV-PY
ABORDAGENS 
LÚDICAS PARA A 
COMUNICAÇÃO 
COM A CRIANÇA 
/ ADOLESCENTE
DESENHO MEDIAÇÃO DE LEITURA 
/ NARRAÇÃO DE 
HISTÓRIAS 
MÚSICA
MÁGICA CLOWNS BRINQUEDO/ 
BRINQUEDO 
TERAPÊUTICO
BRINQUEDO TERAPÊUTICO 
(BT)
• Trata-se de um brinquedo
estruturado que possibilita à
criança aliviar a ansiedade
gerada por experiências atípicas
à sua idade, que costumam ser
ameaçadoras e requerem mais
do que recreação para resolver a
ansiedade associada.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 
546/2017
• Art. 1º. Compete à Equipe de Enfermagem que atua
na área pediátrica, a utilização da técnica do
brinquedo/brinquedo terapêutico, na assistência à
criança e família hospitalizadas.
• Parágrafo único. A utilização da técnica do
brinquedo/brinquedo terapêutico, quando realizada por
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem, deverá ser
prescrita e supervisionada pelo Enfermeiro.
MODALIDADES DE BT
• Dramático, que propicia à criança dramatizar experiências
novas, difíceis de serem verbalizadas e, tornar-se
emocionalmente segura;
• Capacitador de funções fisiológicas, no qual a criança
participa de atividades para melhorar seu estado físico, por
intermédio de brincadeiras que reforçam e envolvem seu
próprio cuidado;
• Instrucional ou preparatório, que prepara a criança, por meio
de uma brincadeira, para os procedimentos a que será
submetida, a fim de promover sua compreensão sobre o
tratamento e clarear conceitos errôneos)
BTI – PREPARO PARA
PESO
PREPARO PARA O 
AUTOCUIDADO
DESENHO
• O desenho é uma janela aberta para o
mundo da criança, tal como ela pensa que
ele é.
• A criança desenha para si própria, mas seu
desenho sempre se dirige a alguém real ou
imaginário.
DESENHO ESPONTÂNEO
Você quer desenhar alguma coisa para mim?... 
O que você quiser.... 
O 
desenho
dirigido
Você pode desenhar sua
família?
Ofereça temas para serem 
escolhidos pela criança
Desenho
Mel, 4 anos e sete meses, e o pulmão enchendo de 
bolhinhas e bichinhos
Desenho
Mel com um caninho e as bolhinhas saindo
LIVROS 
Narração de estórias
r
• “Nós poderíamos brincar de inventar estórias. Você
seria a inventora e eu seria sua secretária,
escrevendo as estórias que você fosse inventando.
Você poderia conta sobre sua história....
• “Assim como no livro ... tem desenhos e palavras
escritas, nossa estória também irá ter. Então você
poderia fazer os desenhos. O que você acha?”
Jogos e brincadeiras
Enquanto brincam as crianças projetam seus 
mundos internos e expressam seus sentimentos
❖Jogo Livre: permite brincar
❖Jogo dirigido: é direcionado, permite 
explorar sentimentos e relacionamentos
Mágica
• Ajuda a estabelecer o 
relacionamento com a 
criança e fornece distração 
efetiva durante intervenções
dolorosas.
Música
DÚVIDAS?

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