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APOL Questão Indígena no Brasil - Uma Perspectiva Histórica

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Questão 1/10 - Questão Indígena no Brasil: Uma Perspectiva Histórica
Considere o trecho de texto a seguir: 
“A política de aldeamentos da Coroa Portuguesa, essencial para a ocupação do território na capitania do Rio de Janeiro, só foi possível pela negociação com os chefes indígenas. Cabe lembrar que, nos séculos XVI e XVII, a dependência dos portugueses em relação aos índios era imensa, e a construção do projeto de colonização dependia, em grande parte, das dinâmicas locais”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. A atuação dos indígenas na História do Brasil: revisões historiográficas. <http://www.scielo.br/pdf/rbh/2017nahead/1806-9347-rbh-2017v37n75-02.pdf>. Acesso em 16 jan. 2019. 
Atentando aos conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre os aldeamentos paulistas, observe as seguintes assertivas:
I. ( ) Nas aldeias de São Paulo, boa parte dos indígenas se sustentava por meio de lavoura própria.
II. ( ) A fundação dessas aldeias coincide com o período mais violento da chamada Guerra dos Bárbaros na região.
III. ( ) Quando criaram o sistema de aldeamentos indígenas em São Paulo no período colonial, os jesuítas tinham a ideia de tentar controlar os indígenas tanto social quanto culturalmente. 
Agora, assinale a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F – V – F
	
	B
	V – F – V
Você acertou!
A sequência correta é V – F – V. De acordo com o livro-base: “Quando criaram o sistema de aldeamentos indígenas em São Paulo no período colonial, os jesuítas tinham a ideia de tentar controlar os indígenas tanto social quanto culturalmente. […] Nas aldeias paulistas, boa parte dos índios se sustentava por meio de lavoura própria. (Livro-base, Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica p. 108-109). Afirmativa II é falsa, pois corresponde às aldeias do interior do Nordeste. (Livro-base, Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica p. 103).
	
	C
	F – F – V
	
	D
	V – V – F
	
	E
	F – V – V
Questão 2/10 - Questão Indígena no Brasil: Uma Perspectiva Histórica
Leia o fragmento de texto: 
“O presidente aponta para o ano de 1845, e o Regulamento acerca das Missões de Catequese e Civilização dos Índios, que foi aprovado e publicado pelo Decreto Imperial nº 426, de 24 de julho de 1845. […] Essa legislação criou uma estrutura de aldeamentos indígenas, dispersando-os por todo o território do Império [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRAGA, Bruno Miranda. A Igreja, o Estado e uma “horda de selvagens”: a Catequese e Civilização de Índios no Amazonas 1845-1898. XXVIII Simpósio Nacional de História, 27 a 31 de julho, Florianópolis, 2015.<http://www.snh2015.anpuh.org/resources/anais/39/1442528590_ARQUIVO_ANPUH_2015.pdf>. Acesso em 22 jan. 2019. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre o Regulamento das Missões, leia as seguintes afirmativas:
I. ( ) O Regulamento foi a primeira legislação indigenista aprovada após a independência do Brasil.
II. ( ) Foram quase 50 anos sem um ordenamento indigenista integrado nacionalmente, lacuna que o Regulamento veio preencher.
III. ( ) Inicialmente o Regulamento das Missões fora pensado para o Estado do Grão-Pará e Rio Negro e só posteriormente foi estendido para todo o Brasil. 
Agora, assinale a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F – V – F
	
	B
	V – F – V
	
	C
	F – F – V
	
	D
	V – V – F
Você acertou!
A sequência correta é V – V – F. De acordo com o livro-base, “Segundo Patrícia de Melo Sampaio (2009), a aprovação da primeira legislação após a Independência só ocorreu no ano de 1845. Antes disso, só havia o Diretório dos Índios, da década de 1750 [extinto em 1798], como norteador das políticas indigenistas. […] A legislação imperial, portanto, veio preencher uma lacuna que perdurou por quase 50 anos, causada pela inexistência de um ordenamento indigenista integrado nacionalmente”. (Livro-base, p. 188-189). A afirmativa III é falsa, pois foi o Diretório do Índios que fora pensado para o Estado do Grão-Pará e Rio Negro e só posteriormente foi estendido para todo o Brasil, e não o Regulamento das Missões. (Livro-base, p. 189).
	
	E
	F – V – V
Questão 3/10 - Questão Indígena no Brasil: Uma Perspectiva Histórica
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Da produção do século 19, o ensino de História herdou as ideias errôneas de que os povos indígenas representariam a ‘infância’ da humanidade, seriam remanescentes de um estágio ultrapassado pelos ‘civilizados’ e pertenceriam à ‘pré-história’. Em decorrência, os alunos têm incorporado a ideia de que os povos indígenas não têm história e, assim, negam a eles o direito à luta por direitos, atitudes de autodeterminação e autonomia para escolha de costumes, línguas e religiões”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: TERRA, Antonia. Uma nova ótica sobre a história indígena no ensino de História. Nova Escola, 01 fev. 2014<https://novaescola.org.br/conteudo/572/uma-nova-otica-sobre-a-historia-indigena-no-ensino-de-historia>. Acesso em 02 fev. 2019. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre a história indígena, observe as afirmativas a seguir e marque com V as afirmativas verdadeiras e com V as afirmativas falsas:
I. ( ) Desde a produção do século XIX, o ensino de História tem combatido preconceitos e generalizações acerca dos povos nativos.
II. ( ) Por causas de ideias errôneas sobre a cultura indígena, é comum que alunos do ensino fundamental e médio acreditem que os indígenas são povos sem história.
III. ( ) O ensino de História herdou, da produção do século XIX, uma visão eurocêntrica acerca da cultura dos nativos da América. 
 Agora, assinale a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F – V – V
Você acertou!
A sequência correta é F – V – V. A afirmativa I é falsa, pois contradiz o elemento base, que atribui à produção do século XIX a origem de ideias errôneas acerca dos indígenas. As afirmativas II e III são verdadeiras. Pela influência de ideias eurocêntricas sobre os nativos, os alunos brasileiros tendem a acreditar que esses povos não têm história. Observando o livro-base: “[...] A [antropologia] teria como propósito de enfoque as culturas de povos que, em uma perspectiva europeia, seriam atrasadas, inferiores e sem historicidade. Por sua vez, a história dedicaria seus estudos às ‘sociedades avançadas’ nas quais a cultura letrada possibilitou a produção de uma infinidade de documentos. Essa visão equivocada estava relacionada ao racismo [...]”.(livro-base, Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica p. 26). 
	
	B
	V – F – V
	
	C
	F – F – V
	
	D
	V – V – F
	
	E
	F – V – F
Questão 4/10 - Questão Indígena no Brasil: Uma Perspectiva Histórica
Leia o seguinte fragmento: 
“O Tratado de Madri significou um acordo entre as coroas ibéricas e consistiu, em linhas gerais, em reconhecer oficialmente os territórios já ocupados por ambas as partes. O tratado tinha por finalidade oficializar as margens fluviais, marítimas e terrestres, definindo os limites dos poderes das Coroas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:  CORREA, Jessica. O Tratado de Madri e as políticas territoriais no Brasil Meridional (1750-1777). <http://periodicos.uesb.br/index.php/coloquiobaiano/article/viewFile/2878/pdf_103>. Acesso em 18 jan. 2019. 
Conforme as informações acima e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre o Tratado de Madri, leia as afirmativas abaixo:
I. A assinatura do tratado contou com o apoio da Ordem dos Jesuítas.
II. O tratado mudava os princípios de distribuição das terras entre Portugal e Espanha.
III. Permitiu que Portugal anexasse a seu território na América a Amazônia, enquanto a Espanha incorporou o Rio da Prata. 
Está correto apenas o que seafirma em:
 
Nota: 0.0
	
	A
	I
	
	B
	II
	
	C
	III
	
	D
	I e II
	
	E
	II e III
Estão corretas as afirmativas II e III. “Espanha e Portugal assinaram em 1750 o Tratado de Madri, que mudava os princípios de distribuição das terras entre os dois países. A partir desse momento, passava a valer o princípio do uti possidetis, isto é, quem estivesse ocupando uma região era seu detentor. Isso permitiu que Portugal anexasse a seu território na América a Amazônia, enquanto a Espanha incorporou o Rio da Prata […]”. (Livro-base, Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica p. 136). A afirmativa I está incorreta pois, “ Os jesuítas passaram então a discutir a legitimidade do Tratado de Madri. [...] alguns jesuítas pregavam aos índios a resistência aberta, ao passo que a cúpula da Companhia de Jesus, pensando no conjunto da ação da ordem na América, tentava amenizar a situação junto aos padres mais radicais”. (Livro-base, Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica p. 136).
Questão 5/10 - Questão Indígena no Brasil: Uma Perspectiva Histórica
Leia o seguinte trecho de texto: 
“Embora a carta de Pero Vaz de Caminha descreva um idílio tropical durante o primeiro encontro entre lusos e os Tupiniquim baianos, todos os outros relatos coloniais concordam em classificar os Tupi-Guarani como guerreiros por excelência. Participavam de expedições militares por rio ou por mar que atravessavam centenas de quilômetros, praticavam uma forma incipiente de guerra química (queimando pimenta para fazer arder os olhos dos moradores de aldeias sitiadas) e, principalmente, matando e devorando inimigos capturados em festins rituais. Tudo isso levou os especialistas a postular que a ideologia bélica teria favorecido seu ímpeto de expansão, mas apenas esse fator talvez não fosse o suficiente para explicar tantas conquistas territoriais”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LOPES, Reinaldo José. Tupi or not tupi… a questão é climática. <https://piaui.folha.uol.com.br/tupi-or-not-tupi-questao-e-climatica/>. Acesso em 05 fev. 2019. 
De acordo com a citação acima e com os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre a cultura da guerra para os tupinambás, observe as afirmativas a seguir:
I. ( ) De maneira semelhante às guerras europeias, as guerras promovidas pelos povos tupinambás tinha a característica de massacre.
II. ( ) A promoção social dos indivíduos dessa população se dava por meio do acúmulo de espólios de guerra.
III. ( ) Há um consenso entre especialistas em apontar as sociedades das terras baixas sul-americanas como formações sociais belicosas. 
Agora, assinale a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F – F – V
	
	B
	V – F – V
	
	C
	F – V – V
Você acertou!
A sequência correta é F – V – V. A afirmativa I é falsa pois “A diferença principal era que a guerra europeia apresentava característica de massacre, enquanto entre os tupinambás o objetivo era eliminar ao máximo poucos prisioneiros, muitas vezes, apenas um”. (Livro-base, Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica p. 57). A afirmativa II é verdadeira, pois “A promoção social dos indivíduos dessa população se dava por meio do acúmulo de espólios de guerra”. (Livro-base, Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica p. 57). A afirmativa III é verdadeira, pois o próprio elemento base confirma a importância da guerra para essas sociedades, além disso, segundo o livro-base: “Há um consenso entre especialistas em apontar as sociedades das terras baixas sul-americanas — que exclui as culturas andinas — como formações sociais belicosas, ou seja, em que a prática de um tipo de guerra controlada, sem massacres, tinha importância fundamental”. (Livro-base, Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica p. 57).
	
	D
	F – V – F
	
	E
	V – V – F
Questão 6/10 - Questão Indígena no Brasil: Uma Perspectiva Histórica
Atente para o fragmento de texto: 
“Qual o núcleo duro dessa noção de ‘idolatria’? Crasbarro denomina a operação da idolatria como universalização do conceito de religião, pela ideia unificadora de ‘crença’. Bernand & Gruzinski denunciam a todo o momento os caminhos e os becos sem saída da antropologia da religião, que pressupõe a existência a priori da religião ou da religiosidade”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VARELLA Alexandre C. Substâncias da idolatria: as medicinas que embriagam os índios do México e Peru em histórias dos séculos XVI e XVII. Dissertação (mestrado) PPG da História Social do Departamento de História da FFLCH. USP. São Paulo, 2008.<https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-29092008-174959/publico/DISSERTACAO_ALEXANDRE_CAMERA_VARELLA.pdf>. Acesso em 01 fev. 2019. 
Conforme o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre o conceito de idolatria elaborado a partir de Serge Grunzinski, leia as afirmativas a seguir:
I. Serge Grunzinski procura fugir dos debates antropológicos que poderiam tornar ainda mais opaca uma matéria em si complexa, empregando o conceito de idolatria e evitando os de culto, seita ou religião.
II. Atualmente, magia e feitiçaria são termos usados somente para diferençar rituais de uma determinada religião, e emprega-se o termo religião para todos os fenômenos de interação com o sagrado.
III.  O autor coloca em igualdade de condições o cristianismo e as práticas religiosas dos índios em razão do caráter libertário da conquista dos nativos americanos. 
Está correto apenas o que se afirma em:
Nota: 10.0
	
	A
	I
	
	B
	II
	
	C
	I e III
	
	D
	II e III
	
	E
	I e II
Você acertou!
As afirmativas I e II são corretas. De acordo com o livro-base: “ Ao utilizar o conceito de idolatria, e não de culto, seita ou religião, o autor procura fugir dos debates antropológicos ‘sobre magia, feitiçaria e religião que poderiam tornar ainda mais opaca uma matéria em si complexa’. […] Nos dias de hoje, o termo religião é utilizado para todos os fenômenos de interação com o sagrado, e magia e feitiçaria são empregados somente para diferençar rituais contidos em uma determinada religião. […]  O autor pretende não colocar em igualdade de condições o cristianismo e as práticas religiosas dos índios em razão do caráter coercitivo da conquista dos nativos americanos [...]”. (livro-base, p. 61).
Questão 7/10 - Questão Indígena no Brasil: Uma Perspectiva Histórica
Observe a seguinte citação: 
“Em sua pregação, a Santidade era o verdadeiro caminho para se chegar ao céu. Porém, ‘a qual céu se referia a pregação? Ao paraíso cristão ou à terra sem mal?’ [...]. O autor admite a possibilidade da noção do paraíso cristão ter sido integrada ao universo simbólico da Santidade”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, Isabelle Braz Peixoto Da. A Santidade de Jaguaripe: catolicismo popular ou religião indígena? <http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/10398/1/1995_art_ibpsilva.pdf>. Acesso em 11 jan. 2019. 
Considerando o trecho acima e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre a Santidade do Jaguaripe, leia as afirmativas a seguir:
I. ( ) Consiste em um culto herético que se estabeleceu na região do Recôncavo Baiano na década de 1580.
II. ( ) Pregavam a retomada de uma organização social ideal, ou a volta de valores culturais do passado.
III. ( ) Foi liderada por um caraíba de nome Antônio, considerado meio cristão, meio tupi. 
Agora, assinale a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F – V – F
	
	B
	V – F – V
Você acertou!
A sequência correta é V – F – V. Segundo o livro-base: “[...] a santidade de Jaguaripe, culto herético que se estabeleceu na região do Recôncavo Baiano na década de 1580. [...] A santidade de Jaguaripe foi liderada por um caraíba de nome Antônio, considerado […] como ‘meio cristão, meio tupi’’’.(Livro-base, Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica p. 64). A afirmativa II é falsapois corresponde às chamadas idolatrias insurgentes. (Livro-base, Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica p. 63).
	
	C
	F – F – V
	
	D
	V – V – F
	
	E
	F – V – V
Questão 8/10 - Questão Indígena no Brasil: Uma Perspectiva Histórica
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Referências a práticas de canibalismo sempre existiram nas mais diversas épocas e sociedades. […] Quando relacionadas a rituais sociais, coletivos, estas práticas são geralmente denominadas de antropofagia, enquanto que o termo canibalismo é usado, mais frequentemente, com relação ao ato de comer a carne para saciar a fome ou uma vontade, ou associado a um ato arbitrário, uma crueldade”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, Eliane Knorr de. Canibalismo e antropofagia: do consumo à sociabilidade. <https://www.anpuhsp.org.br/sp/downloads/CD%20XIX/PDF/Autores%20e%20Artigos/Eliane%20Knorr%20de%20Carvalho.pdf>.  Acesso em 30 jan. 2019. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre os rituais de antropofagia realizado pelos tupinambás, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Todo ritual tinha a participação de homens e mulheres, desde a captura do prisioneiro até o ritual de matá-lo no centro da aldeia.
	
	B
	No momento em que chegava à aldeia, o cativo era recebido com celebrações e era bem tratado por toda a aldeia.
	
	C
	A ideia principal era isolar o prisioneiro, animalizá-lo, como é comum em sociedade mais hierarquizadas.
	
	D
	O menino não poderia ser considerado um adulto pleno na sociedade tupinambá, sem antes ter participado de um ritual antropofágico.
Você acertou!
a resposta correta é a letra d). “O ritual antropofágico, além disso, era condição sem a qual o menino não poderia ser considerado um adulto pleno na sociedade tupinambá”. (livro-base, Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica p. 59).
	
	E
	A intimidade entre cativo e captores fazia com que a inimigo ideal de um tupinambá fosse algum guerreiro de outra cultura.
Questão 9/10 - Questão Indígena no Brasil: Uma Perspectiva Histórica
Leia a citação abaixo: 
“O Diretório Pombalino ou simplesmente Diretório dos Índios [...] emergiu do contexto dos conflitos territoriais entre os impérios espanhol e português, refletindo, por isso, uma política que pretendia incorporar as populações indígenas nas ações de ocupação e defesa dos territórios coloniais lusitanos, através de um programa de transformação dos nativos em verdadeiros católicos fieis e súditos leais ao rei de Portugal”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANCELA, Francisco. Recepção e tradução do Diretório dos Índios na Capitania da Bahia: uma análise do Parecer do Conselho Ultramarino da Bahia (1759). <http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364701433_ARQUIVO_RecepcaoetraducaodoDiretoriodosIndiosnaCapitaniadaBahia_ANPUH_.pdf>. Acesso em 20 jan. 2019. 
De acordo com as informações acima e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre a legislação do Diretório dos Índios acerca dos casamentos inter-raciais, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	De acordo com o Diretório, o casamento entre indígenas e brancos europeus estava proibido na colônia.
	
	B
	Os casamentos entre nativos e os portugueses eram incentivados, assim como a união entre índios e negros.
	
	C
	O Diretório dos Índios procurava coibir casamentos entre portugueses e índios, mas incentivava a união desses com os negros.
	
	D
	Os casamentos entre indígenas e portugueses eram permitidos, porém a união entre índios e negros era coibida.
Você acertou!
A resposta correta é a letra d). Como nos esclarece o livro-base: “A ideia do Marquês de Pombal era de que os nativos fossem assimilados à população em geral e formassem um campesinato de súditos do rei português. Nesse sentido, os casamentos entre eles e os portugueses eram permitidos e incentivados. Entretanto, o Diretório dos Índios procurava coibir casamentos entre eles e os negros, tendo em vista que, nesses casos, o status social dos descendentes gerados por essas uniões poderia regredir e eles se tornariam escravos [...]”. (Livro-base, Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica p. 157).
	
	E
	A ideia do Marquês de Pombal era de que os nativos fossem assimilados à população em geral e por isso incentivava o casamento entre índios e negros.
Questão 10/10 - Questão Indígena no Brasil: Uma Perspectiva Histórica
Observe o seguinte fragmento: 
“Os Tupinambá foram um grupo étnico que habitava o litoral da América Portuguesa, no início da colonização. Por ocuparem as áreas litorâneas, tiveram muito contato com os portugueses e outros grupos europeus que vieram ao novo mundo. Dessa forma, muitos europeus que conviveram com eles os estudaram e escreveram grandes e minuciosas descrições acerca de sua vida, cultura e costumes”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAMPOS, Fernanda de Freitas. Antropofagia ritual dos povos Tupinambá nas cartas jesuíticas de meados do século XVI. <http://bdm.unb.br/bitstream/10483/5790/1/2013_FernandadeFreitasCampos.pdf>. Acesso em 10 jan. 2019. 
Considerando o trecho acima e os conteúdos do livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica sobre os Tupinambá, observe assertivas abaixo:
I. Os tupinambás tinham uma religião que incentivava as expedições de combate contra os seus oponentes.
II. A promoção social dos indivíduos dessa população se dava por meio do acúmulo de espólios de guerra.
III. Especialistas classificam os tupinambás como formações sociais belicosas, ou seja, em que a prática de um tipo de guerra controlada, sem massacres, tinha importância fundamental.
IV. Os tupinambás representam uma cultura de exploração de mariscos e outros frutos do mar. 
Está correto apenas o que se afirma em:
Nota: 10.0
	
	A
	I
	
	B
	I, II e IV
	
	C
	II e III
	
	D
	I e IV
	
	E
	I, II e III
Você acertou!
As afirmativas I, II e III estão corretas. “Os tupinambás tinham uma religião que incentivava as expedições de combate contra os seus oponentes. […] A promoção social dos indivíduos dessa população se dava por meio do acúmulo de espólios de guerra [...] Há um consenso entre especialistas em apontar as sociedades das terras baixas sul-americanas — que exclui as culturas andinas — como formações sociais belicosas, ou seja, em que a prática de um tipo de guerra controlada, sem massacres, tinha importância fundamental. (Livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica, p. 56-57). A afirmativa IV é falsa, pois corresponde aos povos dos sambaquis. (Livro-base Questão indígena no Brasil: uma perspectiva histórica, p. 45).

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