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A1 MICRO E MACRO ECONOMIA

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Professor: Augusto Dias
	Disciplina: Micro e Macroeconomia
	
Abaixo seguem as respostas da A1 de Micro e Macroeconomia
1) O fluxo circular da renda apresenta como os agentes econômicos (unidades familiares, empresas, governo e resto do mundo) se interagem na produção da riqueza e renda para atender as necessidades que emergem da sociedade. A crise Covid-19 nos impõe um distanciamento social, isto é, uma parte significativa da população (principalmente as pessoas que estão dentro do grupo de risco) fica condicionada a se afastar de suas atividades laborais, quanto a sua presença física em seu local de trabalho. Em havendo um tempo prolongado da crise e do afastamento social, há de haver consequências para as empresas e para as famílias, ou em outras palavras, para a atividade econômica em seu todo. Considerando o que está posto, pesquise e registre pelo menos 5 consequências decorrentes deste estado de coisas e aponte também 5 medidas possíveis que as autoridades poderiam implementar para minorar os problemas gerados na produção e na criação da renda.
Resposta:
1) por causa do Covid-19, o mundo sofre um choque de oferta, o qual reduz profundamente a produção dos países. Sem produção, a renda cai, a riqueza diminui. 
2) Com a renda em queda, os países reduzem as importações do resto do mundo(commodities da América Latina e bens de consumo da Europa e dos EUA,). Isso representa um choque de demanda para estes outros países. 
3) Como consequência dessa menor demanda mundial, toda a produção destes países europeus e americanos voltada para a exportação tende a se reduzir. Assim, as pessoas dessas áreas passam agora a também ter uma renda menor. Logo, tem-se menor produção e menor renda ao redor do mundo.
Com choque de oferta se alastrastrando pelo mundo. 
4) Dado que vários dos bens e serviços fabricados por empresas europeias e americanas contêm produtos intermediários fabricados na China, no Japão e na Coreia (cadeias globais de produção), a interrupção da atividade na Ásia afeta a produção na Europa e no continente americano. Tem-se um choque mundial de oferta, alavancando os preços.
5) No entanto, na União Europeia a situação é mais grave. Conforma a epidemia vai se alastrando pela Europa (e na Itália com mais intensidade), a própria atividade econômica no continente europeu vai sendo suspendida, de modo que o choque de oferta acaba sendo intensificado nos países europeus. Sem estarem produzindo, não há renda. Sem renda, não há como os europeus demandarem produtos do resto do mundo.
Ou seja, tanto Ásia quanto Europa vivenciam os dois choques: demanda e oferta.
Em um contexto de choque de oferta, uma política fiscal expansionista — isto é, aumentar os gastos do governo — não faria sentido: se as pessoas estão proibidas de trabalhar pelos seus 
respectivas governos ou se elas não estão trabalhando porque seus fornecedores não estão produzindo (interrupção da cadeia de oferta global) então por consequência lógica, fomentar um maior g
gasto estatal não terá como fazer a economia crescer. O único efeito será o de aumentar os preços.
Neste cenário de choque de oferta, o problema óbvio não é a escassez de gastos, mas sim a ausência de atividade econômica.
É difícil as pessoas aceitarem isso, mas quando se tem um choque de oferta ocasionado pelo surto de um vírus que afeta diretamente as bases produtivas das economias, 
não há como a oferta ser ressuscitada por meio de políticas fiscais e monetárias. 
É um tanto óbvio, mas vale a pena enfatizar: colocar o governo para imprimir dinheiro, ou para se endividar e gastar um dinheiro que não tem, não terá o poder de magicamente criar 
novos bens de capital, de ressuscitar linhas de produção e de religar máquinas.
Já um choque de demanda, em tese, até pode ser contrabalançado por uma política fiscal baseada estritamente na redução de impostos. 
Mas isso funcionaria apenas no curto prazo. No longo prazo, sem um aumento na produção (e este é o caso, pois estamos vivendo um duplo choque), 
não haverá renda crescente para sustentar essa maior demanda.
Igualmente, se muitas empresas se tornarem insolventes por não estarem produzindo, e consequentemente vivenciarem problemas financeiros, 
então é verdade que uma política monetária mais expansionista poderia facilitar seus refinanciamentos até o momento em que a situação se normalizasse. 
No entanto, neste caso, também a margem seria estreita e com contrapartidas negativas (maior inflação de preços em decorrência de haver mais dinheiro na economia). 
E, como já explicado, políticas monetárias não têm como abolir problemas cujas origens estão em um choque de oferta.
Sendo assim, eis o que realmente pode ser feito: permitir que empresas em dificuldades adiem o pagamento de tributos; reduzir todos os fardos regulatórios e 
burocráticos que oneram a produção; permitir a total e irrestrita cooperação entre organização científicas e de saúde; facilitar cadeias de oferta alternativas por meio da abolição de 
todas as tarifas de importação e barreiras não-tarifárias; facilitar o financiamento a pequenas e médias empresas 
(por exemplo, zerando o imposto de renda e o imposto sobre ganhos de capital dos fundos de investimento, de private equity ou de venture capital que investirem nelas).
Choques de oferta devem ser resolvidos com políticas do lado da oferta. Uma vez estabilizada a oferta, a renda é criada, e aí a demanda vem naturalmente.
2) Leia a seguinte matéria publicada na Revista Globo Rural, em 08 de maio de 2009. Aulas 3 e 4. (1,0 ponto).
Peste na China faz Brasil exportar 44% mais carne suína embarques em abril somaram 58,1 mil toneladas, sendo 27% para a China e 24% para Hong Kong.
CARLA ARANHA 08 MAI 2019
A  peste suína africana , que já dizimou 1 milhão de porcos na China, já está causando efeitos diretos na pauta de exportações brasileira de carnes. Em abril, houve um aumento de 44,3% no volume de vendas de suínos em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal). Foram embarcadas 58,1 mil toneladas. A maior parte (27,7%) seguiu para a China e Hong Kong (24,1%). “O estoque de suínos da China está no final, já que os abates continuam”, diz Francisco Turra, presidente da ABPA. “A tendência é de aumento contínuo das exportações brasileiras de suínos para os chineses”, afirma.
Os preços também devem subir. Em abril, já foi registrado um aumento nas receitas de 27,6%, totalizando US$ 119,7 milhões, diante de US$ 93,8 milhões em abril de 2018. No acumulado do ano, de janeiro a abril, o faturamento chegou a US$ 418,1 milhões, um resultado 2,2% superior ao obtido no mesmo período de 2018. “O Brasil tem uma carne de boa qualidade e valores competitivos, o que coloca o país no radar dos chineses”, diz Douglas Coelho, sócio da Radar Investimentos.
Considerando a matéria acima, explique o que deverá acontecer no que tange ao comportamento das curvas de oferta e demanda de carne suína entre Brasil e China. O que muda nas posições das curvas entre esses dois países, levando-se em conta como eram alocadas antes do acontecimento da peste suína e após o seu acontecimento? Comente a respeito das variações dos preços e das quantidades transacionadas entre os dois países, também levando em consideração o antes e após o fenômeno ocorrido na china.
Resposta:
A curva da oferta vai se deslocar, chegando assim há um novo ponto de equilíbrio, pois o número de demanda continua o mesmo, porém o número de porco (carne suína) diminuiu, havendo assim uma escassez de carne suína.
Houve um choque abrupto da oferta e a demanda continuou a mesma (da China), com isso menos porcos fossem levados ao mercado e uma demanda maior, pois agora há uma demanda do Brasil e da China ao mesmo temo, levando assim uma diminuição da oferta e o aumento da demanda.
Como há uma maior demanda e menor oferta de produtos, com isso os preços tendem a aumentar, que é o princípio de escassez. A quantidade de transações irá aumentar pra China, e o mercado encontrará um novo ponto de equilíbrio que tenderá tantopara o lado da oferta tanto pro lado da demanda. Dependendo de como a peste evolua (mais tempo, menos tempo), os criadores de porcos poderão seguir dois passos: aumentar ou diminuir os abates, com isso, pode haver um aumento da criação ou uma diminuição da criação. Tudo dependerá se isso foi um choque de oferta ou uma situação que continuará ao longo dos anos, porém o mercado tende a chegar á um ponto de equilíbrio.
3) Leia a seguinte matéria publicada na Folha de São Paulo, em 08 de setembro de 2020. Aulas 3 e 4. 
Entenda por que a pressão da inflação vem do campo
Preços agropecuários são recordes, puxados por demanda e exportação
Mauro Zafalon
Os  preços praticados no campo  no mês passado mostram por que a inflação atual tem um forte sustentáculo na
alimentação. Praticamente todos os produtos estão sendo negociados com valores recordes.  Demanda interna e
exportações  estão por trás dessas altas.
O arroz, um dos principais alimentos  básicos, está nessa lista. O preço da saca subiu para R$ 94 no final do mês
passado, segundo análise divulgada pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) nesta
terça-feira (8).
As indústrias foram ao campo para refazer estoques, e os produtores seguraram o cereal à espera de novas altas.
O resultado é que a média real de  preços de agosto superou em 63%  a de igual período de 2019.
Além da demanda interna,  as exportações atingiram 213 mil  toneladas no mês passado, 98% mais do que em
agosto de 2019. As importações caíram 43% no período.
O açúcar também está com preços em alta. As indústrias reduziram a oferta interna do produto em agosto, e a
saca foi a R$ 84, segundo o Cepea. Os preços médios de agosto superaram em 36% os de igual período de 2019.
A pressão vem do  mercado externo  devido à quebra de  safra na Tailândia  e ao aumento das importações
chinesas. No mês passado, o Brasil exportou 3,5 milhões de toneladas de açúcar e de melaço, 118% mais do que
em igual período do ano passado. (...). A indústria de proteínas sofre também o efeito da alta do milho. Com
demanda interna aquecida e exportações aumentando, o cereal atinge preços recordes nominais no país. Com a
relutância dos produtores em vender, a saca do cereal chegou a R$ 61,25 no final do mês passado, segundo o
Cepea.
Considerando esta matéria e admitindo-se que a demanda interna do açúcar se manteve a mesma, explique os
movimentos das curvas de oferta e demanda interna de açúcar explicitando o comportamento dos preços e das
quantidades comercializadas antes da redução da oferta e após a redução da oferta.
Resposta: Com a demanda interna de açúcar se mantendo a mesma, e as curvas de oferta reduzidas o que acontecera e o aumento dos preços, tendo em vista
que a demanda externa aumentou e a interna se manteve a mesma.
Os preços estavam mais baixos, pois havia uma grande quantidade de oferta (açúcar) no mercado e não havia uma grande demanda do mercado 
externo. 
Porem após a redução de oferta pelas indústrias, os preços tendem a aumentar mesmo caso não houvesse um aumento do mercado externo. 
Com a redução da oferta e com aumento da demanda externa, os preços tendem a subir assim chegando em ponto de equilíbrio.
4) De acordo com diferentes consultorias especializadas em produtividade da mão de obra, pode-se intuir que pessoas com diploma universitário têm possibilidade real de remunerações mais elevadas. Se levarmos em conta a curva de possibilidades de produção (CPP) e considerando que a economia opera com plena capacidade de produção, a melhor qualificação profissional provocará uma tendência clara de modificação da CPP. Explique que tipo de alteração deverá ocorrer na CPP e o porquê.
Resposta: A CPP pode se deslocar para ambos os lados. Os deslocamentos na CPP para a direita que é o que irá acontecer, é decorrência do aumento da produção do país. Esse aumento da produção pode acontecer porque a
quantidade física dos fatores de produção aumentou, ou ainda, porque houve um melhor aproveitamento dos
recursos já existentes, fato que pode ser derivado de um progresso tecnológico, uma maior eficiência
produtiva e organizacional das empresas ou melhoria no grau de qualificação da mão-de-obra que é o exemplo dado pela questão.
5) Levando-se em conta a ocorrência das possíveis situações discriminadas a seguir para uma dada economia, e sendo conhecida a sua curva de possibilidades de produção, indique em qual lugar da curva de CPP poderia ser assinalado um ponto que retrataria cada situação. Justifique a sua resposta. Aulas 2 e 3. 
A) Pleno emprego dos fatores de produção
B) Um nível de produção impraticável no curto prazo
C) Um nível de produção em que há capacidade ociosa (fatores de produção desempregados ou subutilizados, como é o caso do momento em que estamos atravessando por consequência da crise
da Covid-19)
Resposta:
A) Se os fatores de produção são inteiramente utilizados, a economia está produzindo o máximo que pode produzir; estará, então, produzindo em um ponto sobre a CPP (como o ponto C).
B) Um ponto “exterior” à CPP, ou seja, que indique produção maior de A e/ou de B do que a indicada na curva, não pode ser atingido, dada disponibilidade de fatores produtivos (como o ponto D).
C) Um ponto “interior” à CPP (entre a curva e os eixos) mostra uma situação em que a produção é menor do que poderia, isto é, ou os recursos produtivos não estão sendo utilizados integralmente ou não estão sendo usados com eficiência (como o ponto E).

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