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Silo Cincho 
Manoel Simões de Barros - Zootecnista - EMATER-MG 
 
Tecnologia de Ensilagem adaptada ao Pequeno Produtor Rural 
O período de entressafra de forrageiras causa sérios problemas ao criador, acarretando prejuízos em 
decorrência da quebra na produção de leite, perda de peso do gado, diminuição da fertilidade, 
enfraquecimento geral do rebanho e até mesmo morte dos animais. Medidas como o uso de 
capineiras, silagem, feno, reservas de pasto e concentrados poderão ser adotadas, para se evitar 
aqueles efeitos danosos, sendo a conservação das forrageiras e dos seus excessos nos períodos de 
fartura bem como também das sobras de culturas existentes na propriedade um processo, seguro, de 
baixo custo e capaz de amenizar o problema da seca. 
Mas, devido ao desconhecimento dos processos de conservação de forragens e dos altos custos para 
confecção de silos ou aquisição de maquinário necessário, o pequeno produtor rural se vê na 
completa impossibilidade de armazenar o excedente de suas forrageiras o que implica, além de não 
ter a quantidade necessária de material volumoso no período crítico, em perda da qualidade do 
material existente devido a sua alta idade ao corte e um número menor de cortes pôr ano que acarreta 
em baixa produtividade pôr área, das forrageiras. 
Com vistas a isso, a EMATER-MG, através do Sr. Amadeu Vasques Tavares de Quadros, Médico 
veterinário, funcionário do Departamento Técnico da Regional de Almenara e dos técnicos locais de 
diversos municípios do Vale do Jequitinhonha, tais como: Pedra Azul, Felisburgo, Jacinto, Medina, 
Almenara e outros, reavivaram do passado uma tecnologia de Ensilagem adaptada ao pequeno 
produtor rural que reduz significativamente os gastos com infra-estruturas, acessórios mecânicos e 
material humano necessários aos processos de Ensilagem. 
 
 
 
Silo Trincheira 
Tecnologia de Ensilagem adaptada ao 
Pequeno Produtor 
Silo Trincheira 
Silagem 
Descrição das Principais Forrageiras para 
Ensilagem 
Silagem de Milho 
Silagem de Sorgo 
Silagem de Capim Elefante 
Silagem Outras Culturas 
A Forma 
O Processo
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Esta tecnologia permite que o produtor armazene pequenas quantidades de forragens rapidamente, 
podendo assim usar o excedente ou os restos culturais de diversas forrageiras como capineiras, 
mandiocais, pequenas áreas de milho ou sorgo, plantações de feijão e outras. 
A base do processo é uma forma metálica com diâmetro aproximado de 3m e altura que varia de 50 a 
60 cm, confeccionada com chapas de ferro fundido n.º 14 ou 16 e barras de ferro T de ¾" e lisas, 
desmontável. 
Através desta forma, pode-se ensilar quantidades inferiores a 7.000Kg, com média em torno dos 
5.000 Kg de matéria verde por bolo ( nome dado a massa ensilada pela forma adquirida após o 
processo). 
Esta tecnologia será descrita abaixo em detalhes, mas, qualquer dúvida que porventura houver, pode 
ser sanada no escritório da EMATER-MG do seu município. 
 
 
SILAGEM 
Definição - É a forragem verde armazenada na ausência de ar, em depósitos próprios chamados 
silos, a qual é conservada mediante fermentação. Uma boa silagem é caracterizada pela suculência, 
cheiro agradável e cor castanho escura. 
Valor nutritivo - Qualquer forrageira indesejável como alimento é também indesejável como 
silagem. O processo de fermentação não melhora a qualidade da planta. Quanto melhor a 
fermentação, mais a silagem se aproxima do valor nutritivo da planta que lhe deu origem. O valo 
nutritivo depende: 
a . Da composição da espécie forrageira usada 
b . Da idade ou estado de maturação da planta 
c . Das perdas que ocorrem durante a ensilagem ( corte, carregamento e fermentação ). 
Além de afetar o valor nutritivo, estes três fatores podem afetar a palatabilidade ( gosto ) da silagem 
e, portanto, o seu consumo. O valor nutritivo de uma silagem pode ser expresso em termos de 
matéria seca, proteína, energia e minerais. 
Composição de Silagens, dados expressos na matéria natural 
Silo Trincheira, estrutura onerosa para o pequeno produtor
Corte mecanizado, Maquinário caro para o pequeno produtor. 
SILAGEM MS ( % ) PB ( % ) NDT (%) Ca (%) P (%) 
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Fonte : Manual Técnico de Pecuária de Leite – EMBRATER, 1986. 
As culturas de Milho ou Sorgo, destinadas a produção de silagem devem ser plantadas como se 
fossem para grãos, para que se obtenha máxima quantidade de silagem por hectare. 
A silagem de capim elefante é bem inferior em qualidade à do milho e Sorgo, mas o produtor ganha 
ao melhorar o manejo da capineira. 
 
Descrição das principais forrageiras para ensilagem 
Para se obter uma boa silagem, deve-se antes de mais nada, tomar as medidas necessárias para se ter 
uma boa cultura, e isto é possível, aplicando as tecnologias corretas para produção de forragem. 
 
 
Silagem de Milho 
Das espécies mais utilizadas para a produção de silagem, tem-se recomendado o milho, por possuir 
quantidade suficiente de material nutritivo normalmente superior em qualidade aos das demais 
Silagens. 
Produções de 35 a 50 toneladas de Matéria Verde por hectare podem ser conseguidas utilizando de 
40 a 60 mil plantas/ha, desde que a cultura esteja bem adaptada a região e supridas as exigências em 
nutrientes e fatores climáticos. 
Segundo pesquisas, o corte do milho para ensilagem deve ocorrer aos 102 a 119 dias após plantio, 
quando a planta apresenta um teor de Matéria Seca entre 30 a 35%, correspondendo ao estádio de 
grãos farináceos. 
Em geral, os híbridos de ciclo normal ou tardio têm ciclo de 130-150 dias até a maturação 
fisiológica, os de ciclo menor até 120 dias e os mais precoces de 105 a 110 dias. Os híbridos de ciclo 
normal, comparados aos precoces tendem a produzir menos grãos por área, ou pelo menos igual 
produção. Entretanto este aspecto é mais importante à produção de grão; para a produção de silagem 
deve-se estar atento também para a produção de Matéria Seca. Geralmente, os produtores têm 
utilizado cultivares de porte elevado, com elevada produção de Matéria Seca, porém isto pode 
comprometer o valor nutritivo das Silagens, já que as Silagens de melhor qualidade têm sido obtidas 
Milho ( bem granado ) 35 2,8 24,5 0,09 0,07 
Sorgo 29 2,4 15,9 0,09 0,05 
Capim Elefante 27 1,1 11,9 - - 
Cana de açúcar (pontas ) 30 1,5 14,8 0,10 0,08 
Capim Colonião 30 1,7 10,7 0,04 0,03 
Milho + Mucuna 26 3,9 17,8 0,16 0,07 
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quando se ensila materiais que apresentem de 40 a 50% de Matéria seca de grãos na Matéria Seca 
total. 
Conforme pesquisas de 1991, levando-se em conta o uso de insumos e tecnologia suficientes para a 
produção mínima de 35 toneladas de Matéria verde por hectare, os custos da silagem de milho varia 
de 25 a 30 dólares por tonelada de material original ensilado. 
 
 
B) Silagem de Sorgo 
Assim como o milho, o sorgo é um cereal que está sendo bastante utilizado na confecção de silagem 
para a pecuária tanto leiteira como de corte. Apesar de se saber que esta planta possa fornecer 
Silagens de excelente qualidade quando bem manejadas, as informações na literatura são bem mais 
escassas que as sobre a cultura do milho. 
O valor nutritivo do Sorgo representa 80 a 90% da silagem de milho, porém é uma planta resistente à 
seca, menos exigente em fertilidade e que pode dar mais de um corte por plantio, sendo que na 
rebrota, a produção de Matéria Seca pode chegar a 60% do primeiro corte. 
Também segundo pesquisas de 1996, o custo da silagem de Sorgo está em torno de 20 dólares por 
tonelada. 
 Produção de MS em ton./ha de cultivares de milho e sorgo cultivados para 
silagem. 
 Fonte : Silagem de Gramíneas Tropicais, Ronaldo LopesOliveira – UFV 
O preparo do solo, calagem, fertilização e tratos culturais são parecidos com os utilizados na cultura 
do milho. Entretanto o Sorgo pode ser implantado em solos menos férteis e em regiões com 
precipitações pluviométricas mais baixas ( 500 a 600 mm), apresentando resposta menos eficiente a 
irrigação que o milho. 
 
 
Silagem de Capim Elefante 
Dentre as gramíneas perenes, o Capim - Elefante ( Pennisetum purpureum Schum ) é a forrageira 
mais utilizada para produção de forragem conservada como silagem. Este fato está associado a sua 
capacidade produtiva, aspecto de extrema importância quando se deseja utilizar forrageiras 
conservadas para alimentação animal. 
Cultivares Primeiro Corte Segundo Corte Total 
Milho 10,24 ---- 10,24 
Sorgo 10,87 6,64 17,51 
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Podem ser atingidas produções de até 80 toneladas de Matéria Seca pôr hectare pôr ano, entretanto, 
em condições normais, espera-se produções de 20 a 30 ton./MS/ha/ano, concentrando-se 85% deste 
total no período de verão ( outubro a março ). Deve-se atentar para o fato de que o seu crescimento e, 
conseqüente acúmulo de MS no campo leva a redução de sua qualidade, residindo aí a importância 
da utilização da conservação na forma de silagem para aproveitar o máximo de produção e 
qualidade. 
Pesquisas indicam valores que vão de 10 a 13 dólares pôr tonelada de silagem de capim elefante, 
considerando uma produção média de 30 a 40 toneladas de massa verde/ha/ano. 
O valor nutritivo da silagem de Capim elefante é bem inferior ao das Silagens de Milho e Sorgo, 
tornando-se necessária a complementação tanto protéica quanto energética. Para estas silagens 
podem ser utilizados Aditivos visando melhorar sua qualidade. 
Alguns aditivos são : 
 Melaço puro ou diluído em água na razão de 3:1 ( três partes de melaço para uma de água ), na 
quantidade de 1 a 3% do peso da silagem; 
 Milho desintegrado com palha e sabugo na proporção de 4,5 a 6% no capim picado; 
 Farelos protéicos como o de soja, na proporção de 32 Kg por tonelada de silagem; 
 Uréia, na proporção de 3 a 4,5 Kg por tonelada de silagem; 
 Cama de frango, na proporção de 15 a 25% do material a ser ensilado, e, 
 Alguns produtos químicos comerciais como o Formaldeído e Ácido Fórmico, segundo 
orientação do fabricante. 
 
 
D) Outras Culturas 
Podemos lançar mão de outras culturas produzidas na propriedade ou de seus restos culturais, como 
mandioca, feijão, excessos de capim e outros, visando melhorar o aproveitamento desse material de 
boa qualidade e normalmente não utilizado. 
Não recomendamos a utilização de cana de açúcar para ensilagem devido ao alto risco de 
fermentação incorreta o que pode acarretar perda total ou parcial da silagem e pelo fato da cana ser 
considerada " silagem em pé ", pois está disponível na mesma época da utilização desta. Mas, caso o 
produtor deseje lançar mão dessa cultura, bibliografias recomendam a inclusão de, no máximo, 20% 
de cana madura quando bem misturada ao capim. 
 
 
A FORMA 
A forma é composta de 3 ou 4 chapas de ferro 
fundido nº 14 ou 16 (14 é mais forte e com 4 
partes a forma tem maior facilidade de transporte 
e guarda ), que somadas formam um círculo que 
tem aproximadamente 3m de diâmetro, 9,40m de 
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União das chapas de Ferro fundido e inserção dos ferros T para melhor estruturar a forma. 
No sentido do comprimento da chapa devem ser soldados 4 ferros T de ¾" ( três quartos de 
polegada ), sendo 2 nas extremidades e 2 a aproximadamente 20 cm destas, dividindo a chapa em 3 
partes de 20 cm, como visto na figura acima. Abaixo destas, a aproximadamente 59 cm uma da 
outra, devem ser soldadas chapas lisas de ¾" ( três quartos de polegada ), com 2 cm de largura e 2 a 
3 mm de espessura, que devem ser soldadas nas bases dos ferros T das extremidades, não entrando 
embaixo destes. 
Estes ferros visam a sustentação da chapa de ferro para que não sofra deformações durante o 
processo de Ensilagem, o que acarreta imperfeições na forma e no bolo, não permitindo que ocorra 
um processo satisfatório nem reutilização da forma, como é feito normalmente. 
Em cada parte da forma ( chapas ), deve ser colocado, no centro de sua superfície superior uma alça 
de ferro liso, envergado (segundo a forma abaixo), para facilitar a movimentação destas. Este ferro 
deve ser soldado às chapas através de pés dobrados em suas bases.
perímetro, com cada chapa medindo então 2,33m 
x 60 cm de largura, pois deve-se descontar 2 cm 
no comprimento de cada chapa onde se inserem 
os anéis de união. 
Forma com estrutura de reforço e 4 chapas o que 
facilita seu transporte. 
Como dito, a união das chapas deve ser feita pela soldagem 
de 4 anéis com 2 cm de diâmetro pôr 2 de comprimento, 
pelos quais passa um vergalhão liso de ferro CA 25 10 00 
de ½" ( meia polegada ) que tem em uma de sua 
extremidades um puxador, como mostra a figura . 
Os anéis devem ser soldados nos 
locais de chegada de cada um dos 
ferros T horizontais, como mostra 
a figura. 
Ferro liso de ½" que faz a união 
das chapas 
1 Chapa de ferro fundido nº 14 ou 
16 
2 Ferros T de ¾". 
3 Anéis de união das chapas por 
onde passa o pino. 
4 Chapa de ferro liso para dar 
maior firmeza. 
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O PROCESSO 
Preparo do terreno - O terreno onde vai ser realizada a Ensilagem deve ser motivo de atenção pôr 
parte do produtor, visando redução de perdas durante o armazenamento. 
Deve ser locado em área plana, que permita a colocação de diversos bolos, pois a área deve ser 
protegida contra animais como cães, porcos e galinhas, que podem furar a lona de proteção 
permitindo que a silagem entre em contato com o ar causando perda das partes contaminadas ou do 
próprio bolo. 
A aglomeração dos bolos permite uma redução de gastos com cercas e menor manuseio do 
maquinário utilizado (normalmente de peso elevado ), bem como fixação do ponto de luz. 
O local, como já dito, deve ser plano para que o bolo suba homogêneo, não tombando para os lados, 
o que acarretaria menor volume de massa ensilada, devido a menor altura do bolo. 
Ao redor do bolo ou do conjunto de bolos, deve ser escavada uma valeta que possibilite o 
escoamento de águas pluviais, não permitindo o contato destas com o material ensilado, o que pode 
acarretar sua perda. 
 
Ensilagem 
A forma deve ser colocada em local previamente limpo e preparado, quando então se coloca uma 
camada de aproximadamente 20 a 30 cm de forrageira picada, parcialmente desidratada, devendo 
esta ser prensada através de pisoteio humano, que deve ocorrer do centro para as extremidades, e 
vice-versa, em movimentos circulares. 
 * Distâncias em Centímetros
Alça de movimentação 
A curvatura da forma deve ser a mais circular 
possível, para permitir um perfeito 
deslizamento desta sobre o 
bolo.Preferencialmente a forma deve ser 
pintada com tinta a óleo em sua superfície 
externa, visando uma maior durabilidade. 
O material a ser picado deve ser 
parcialmente desidratado. 
Este trabalho deve ser executado, 
preferencialmente, pôr 4 homens, para 
permitir maior agilidade no processo. 
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Início da operação de prensagem do bolo. 
O movimento da massa se compactando faz 
com que ocorra uma diferença de pressão 
entre o fundo do bolo e sua superfície, o que 
faz com que o forma comece a se deslocar em 
sentido ascendente, até que seja atingida a 
altura desejada, quando então, deve-se parar 
de colocar o volumoso e continuar o 
prensamento, até que a forma sedestaque do 
bolo pôr si só, sendo aí retirada e transportada 
para o local onde será reutilizada ou 
guardada. 
A subida da forma deve ser natural, em 
conseqüência da diferença de pressão.A forma 
não deve ser puxada para cima. Isto deve 
ocorrer somente em casos extremos. A 
diferença de pressão entre a superfície e o 
fundo da massa deve ser a única força que 
promove a ascensão da forma, como mostra a 
foto. O puxamento da forma pode provocar má 
compactação e fazer com que o bolo se 
desmanche após sua retirada. 
Dia de Campo em Ensilagem em Silo 
Cincho, ocorrido na Fazenda Brejos, 
município de Pedra Azul - MG em Março de 
1997. 
Bolo firme após a retirada da forma. 
Ao se guardar a forma, esta deve ser limpa e 
untada com um pano embebido em óleo 
queimado, que visa reduzir o processo de 
oxidação ( ferrugem ), que pode danificá-la. 
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A massa ensilada, uma vez adquirida a forma 
final, permanece estável, devendo ser 
recoberta com uma lona plástica de boa 
qualidade ( ao se comprar a lona deve-se ter o 
cuidado de examiná-la contra o sol, para ver 
se não existem microfuros que permitam o 
contato do ar com a massa ensilada )
Início da cobrição do bolo 
Na base do bolo e em cima deste, deve ser 
colocada uma camada de terra que, na base 
impede a entrada de ar e sobre o bolo, 
promova um contato mais íntimo entre a lona 
e a silagem, expulsando o ar que possa aí 
ficar retido, como mostram a foto. 
Bolo pronto, lonado e amarrado. 
Utilização da silagem A utilização deverá ser 
realizada após transcorridos um mínimo de 25 
dias do processo de Ensilagem, para permitir 
uma perfeita fermentação da massa. 
Silagem pronta e sendo utilizada. 
Após aberto o silo, este deve ser 
completamente utilizado, através de cortes 
diários, em espessura nunca inferior a 15 cm. 
Após cada corte, a lona deverá ser novamente 
colocada sobre o parte aberta e, sobre esta, 
deve ser colocado um objeto ( toco de madeira, 
pedaço de ferro ou outro material, etc.) que tem 
a função de impedir que a lona se levante 
expondo a silagem ao tempo e acelerando sua 
decomposição. 
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