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OVINOCULTURA Identificação, escrituração zootécnica e registro genealógico Professor: DSc. Erick Fonseca de Castilho UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA INSTITUTO DE SAÚDE E PRODUÇÃO ANIMAL DISCIPLINA ZOOTECNIA DE RUMINANTES INTRODUÇÃO OBJETIVOS Descrever a importância da identificação individual, bem como os seus tipos; Mostrar a importância da escrituração zootécnica na estruturação dos índices zootécnicos; Definir algumas nomenclaturas do processo de registro genealógico de ovinos. IDENTIFICAÇÃO INDIVIDUAL IDENTIFICAÇÃO INDIVIDUAL Brincos auriculares Objetivos Controle do rebanho Base da escritura zootécnica IDENTIFICAÇÃO INDIVIDUAL Tipos básicos IDENTIFICAÇÃO INDIVIDUAL Tipos básicos IDENTIFICAÇÃO INDIVIDUAL Tatuagem IDENTIFICAÇÃO INDIVIDUAL Coleiras ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA Objetivo Histórico do rebanho Vantagens Agilidade na coleta de dados Informações mais confiáveis Conteúdo para elaboração de índices zootécnicos Traçar metas ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA Número ou registro (Nome e número) Data de nascimento Peso ao nascimento Filiação (número ou registro, raça ou GS) Raça e/ou Grau sanguíneo Vermifugações Vacinas Exames Ocorrências clínicas Controle ponderal mensal Dados reprodutivos Data e peso à desmama Data e peso ao abate / Peso da carcaça Dados de lactação (ovinos de leite) FICHA INDIVIDUAL ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA SOFTWARES ÍNDICES ZOOTÉCNICOS IDADE À PUBERDADE ÍNDICES ZOOTÉCNICOS Idade à puberdade = (Data do 1o cio) – (DN)/30,42 IDADE À 1a CONCEPÇÃO Idade à 1a concepção = (Data da 1a concepção) – (DN)/30,42 IDADE AO 1o PARTO Idade ao 1o parto = (Data da 1o parto) – (DN)/30,42 INFLUENCIADOS PELA RAÇA, MANEJO E ALIMENTAÇÃO ÍNDICES ZOOTÉCNICOS INTERVALO DE PARTOS (IP) IP = (Data do parto) – (Data do parto anterior)/30,42 PERÍODO DE SERVIÇO (PS) PS = (Data da concepção) – (Data do parto anteced imed)/30,42 NÚMERO MÉDIO DE SERVIÇOS/CONCEPÇÃO (NSC) NSC = No de acasalamentos/animais prenhes INFLUENCIADA PELA QUALIDADE DO SÊMEN, PELA MORTALIDADE EMBRIONÁRIA E FETAL, PELO BEN, AFECÇÕES UTERINAS E OVARIANAS E PELA TÉCNICA DE IA ÍNDICES ZOOTÉCNICOS TAXA DE PRENHEZ TP = [(No de fêmeas prenhes)/(No de fêmeas expostas)] x 100 INFLUENCIADA PELA QUALIDADE DO SÊMEN (MN OU IA), TÉCNICA DE IA, EFICIÊNCIA DE DETECÇÃO DE ESTRO, AO ANESTRO E ÀS PERDAS DA GESTAÇÃO TAXA DE CONCEPÇÃO TC = [(No de fêmeas prenhes)/(No de fêmeas servidas)] x 100 INFLUENCIADA PELA QUALIDADE DO SÊMEN, PELA MORTALIDADE EMBRIONÁRIA E FETAL, PELO BEN, AFECÇÕES UTERINAS E OVARIANAS E PELA TÉCNICA DE IA ÍNDICES ZOOTÉCNICOS TAXA DE SERVIÇO TS = [(No de fêmeas servidas)/(No de fêmeas em reprodução)] x 100 INFLUENCIADA PELA EFICIÊNCIA DE DETECÇÃO DE ESTRO E PELO ANESTRO TAXA DE NATALIDADE TN = (No mortes ao nascimento)/(No total de nascimentos) x 100 TAXA DE MORTALIDADE TM = (No mortes até o desmame)/(No total de desmamados) x 100 GANHO DE PESO MÉDIO DIÁRIO GPMD = (Peso atual)-(Peso anterior)/No dias entre as pesagens GANHO DE PESO MÉDIO DIÁRIO (condicional) GPMD = (Peso após a condição)-(Peso antes da condição)/No dias na condição ÍNDICES ZOOTÉCNICOS PONDERAL ATUAL Pond = (Peso atual)-(Peso ao nascimento)/No dias entre as pesagens Tabela 1. Índices zootécnicos recomendados para maximizar a produção de carne ou leite de ovinos e caprinos FONTE: Manual de Criação de Caprinos e Ovinos (CODEVASF, 2011) REGISTRO GENEALÓGICO Regulamento do Serviço de Registro Genealógico de Ovinos no Brasil - ARCO REGISTRO GENEALÓGICO DEFINIÇÕES Puros de Origem (PO): Ovinos nascidos ou não no Brasil, que sejam originários de pais PO com documentação que comprove suas origens e animais filhos de PCOC que sejam pelo menos a quinta geração confirmada. Os animais desta categoria terão como identificação a tatuagem com o símbolo oficial "ARCO". REGISTRO GENEALÓGICO DEFINIÇÕES Puros por Cruzamento (PC): Ovinos que mesmo não podendo ser enquadrados como PO, possuam caracterização racial definida e sejam produtos intermediários de processo de fixação ou absorção racial. REGISTRO GENEALÓGICO DEFINIÇÕES Raça Definida (RD): Rebanho: a) Estar sob orientação técnica da A.R.C.O. e sendo encarneirado com reprodutores tatuados SO, RGB ou PO; b) Ter origem conhecida e apresentar tipo e caracteres raciais definidos. A comprovação será feita pelo Inspetor Técnico, pesquisando a origem do rebanho e os carneiros usados. Fêmeas: a) Apresentar características raciais definidas, porém, sem enquadrar-se com perfeição no padrão racial; b) Ser economicamente produtiva e livre de defeitos eliminatórios REGISTRO GENEALÓGICO DEFINIÇÕES Rebanho de Ovinos Selecionados (SO): Deverá ser oriundo de mãe CG4, RD ou SO e pai SO, RGB ou PO, enquadrar-se perfeitamente no padrão racial e apresentar desenvolvimento compatíveis com a idade, raça e livre de defeitos eliminatórios. REGISTRO GENEALÓGICO DEFINIÇÕES Fêmeas Mestiças (FM) sob Controle de Genealogia (CG): Serão inscritas como fêmeas mestiças sob controle de genealogia os produtos resultantes de cruzamento absorvente que tenha como meta atingir o grau de sangue 31/32 (PCOD). Os produtos intermediários resultantes desse cruzamento, ou seja, 1/2, 3/4, 7/8, 15/16 de grau de sangue, ou da 1º, 2º, 3º e 4º gerações, receberão a tatuagem com o símbolo "CG“ acompanhado de um número que corresponde à geração controlada. Tabela 2. Tabela de qualificação genealógica do RGB. FONTE: Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos (ARCO). CONCLUSÃO A análise dos índices zootécnicos dependem diretamente de uma escrituração zootécnica bem delineada, que por sua vez, depende de uma boa identificação do rebanho. A partir disso, as metas produtivas ficam claras e definidas para o sucesso do sistema de produção. OBRIGADO PELA ATENÇÃO DSc. Erick Fonseca de Castilho efcmv@yahoo.com.br mailto:efcmv@yahoo.com.br
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