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2 8 LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR PCC 4º SEMESTRE Débora Bento do Nascimento Queiroz RA: 1806869 Aparecida do Taboado - MS 2019 SUMÁRIO 1. LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 2 2. ARTES VISUAIS INTERDISCIOLINARES 3 3. PRÁTICA DE ENSINO: Vivência do Ambinete Educativo 3 4. DIDÁTICA ESPECÍFICA 4 5. PLANEJAMENTO E POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO 5 6. ARTE VISUAIS NO RENASCIMENTO 5 7. ARTE E ESTÉTICA 6 8. PLANO DE AULA 7 8. REFERÊNCIAS 8 3 1. LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Cultura Surda Esta disciplina possui alguns objetivos específicos que buscam analisar e compreender os conceitos e práticas referentes à educação e cultura surda. Também tem o objetivo do desenvolvimento das habilidades básicas para compreensão do papel da Libras no aprendizado da língua portuguesa. Na cultura surda houveram muitas transformações nas abordagens pedagógicas de acordo com o julgamento que a sociedade possui sobre os surdos, mesmo com leis e decretos que evidenciam a importância e regulamentação da língua. O ensino especifico para surdos teve início em 1775, por Charles-Michel de L’Epée, onde professores e alunos usavam os chamados sinais metódicos. Já no Brasil, houveram algumas conquistas, no entanto, a necessidade de melhorias e facilidades ao acesso do ensino de Libras, é demasiado lento e penoso. O primeiro registro foi em 1855, com a chegada do professor francês Hernest Huert, que era surdo e iniciou o trabalho de educação de duas crianças surdas. Desde então, houveram momentos determinantes, como pesquisas sobre a língua de sinais no Brasil, criação da FENEIS (Federação Nacional de Educação) e Integração dos Surdos, programas televisivos usando a língua de sinais. Somente em 2015 e após vários projetos de leis, foi instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – Lei 13.146 do dia 6 de julho, dispondo os direitos dos surdos à escola bilíngue e ao interprete de Libras. 2. ARTES VISUAIS INTERDISCIPLINAR Estudo crítico da realidade do ensino-aprendizagem da arte em escolas do Ensino Fundamental e/ou Médio Temos na natureza humana características importantes como criar, recriar, refletir e interpretar o mundo, participando dele e através de cada ser humano com suas próprias características, há o crescimento e amadurecimento através da arte. Nesta disciplina tivemos como objetivo, trabalhar a arte de forma interdisciplinar, trabalhar as distintas áreas de conhecimento em relação à arte. Usa-la na educação é um importante processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral, melhorando sua interação social. Podemos utilizar de recursos verbais e não verbais para leituras de imagens, danças que representam culturas distintas, expressar por gestos, movimentos e postura, sentimentos e protestar contra o que combatemos ao longo da história da sociedade. A música é uma das principais artes responsáveis por influenciar comportamentos através da história da humanidade. Assim como o teatro, que ao ser utilizado na aprendizagem dos alunos, proporciona prazer ao mesmo tempo que ensina e educa. Neste processo de formação da criança, o teatro influência na apropriação crítica das questões sociais e culturais da sua realidade, estimulando a formação oral, imersão na leitura e despertar a imaginação para suas próprias criações artísticas. 3. PRÁTICA DE ENSINO: Vivência do Ambiente Educativo O papel do aluno estagiário Esta disciplina teve o objetivo de orientar na condução do estágio que inicia no quarto semestre, onde teremos momentos de imersão nas experiências do ambiente educativo. Este tem o propósito de criar o vínculo da formação teórica com a prática pedagógica e é nele que iniciaremos a observação do ambiente, estrutura, o comportamento dos educadores, alunos e a prática do ensino em sala de aula. Com a didática apresentada, aprendemos a necessidade de preparação para identificar problemas ligados à educação, com partilhar experiências e discutir as particularidades teóricas. Somos sabedores da difícil tarefa de ensinar, porém o estágio dispõe do intuito de preparar para o que será conhecido em ambiente educativo. Contudo é necessário saber que os contratempos da educação acontecerão e devemos manter o equilíbrio entre o que é teoria e o que é intuitivo na solução desses imprevistos. Embora compreendemos o dito popular “Na prática a teoria é diferente”, a capacitação é essencial para a busca das soluções referentes aos problemas que surgem diariamente na rotina do professor. 4. DIDÁTICA ESPECÍFICA O que é ensinar? Nesta disciplina discutimos como o professor pode utilizar as teorias pedagógicas apresentadas por teóricos como: Gadotti, Vygotsky, Piaget, entre outros. Discutimos as possibilidades de trabalhar conteúdos buscando alcançar o bom desenvolvimento do aluno. Temos numerosos objetivos, entre eles proporcionar condições de familiarizar com diferentes práticas pedagógicas, identificar e analisar diferentes estratégias didáticas, planejar atividades para possibilitar a evolução do aluno. Além de discutirmos o que é ensinar e como é essa prática nos dias atuais. Para análise são apresentados as concepções e o uso da didática nos processos se ensino e aprendizagem, além das dimensões pedagógicas, como imersão, didática organizacional e crítico-dialógica em sala de aula. 5. PLANEJAMENTO E POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO Inclusão e cotas raciais e sociais Esta disciplina visa esclarecer e proporcionar embasamento institucional e legal na atuação do professor, abordando questões fundamentais na política educacional. Conhecemos os aspectos conceituais de planejamentos, política e pública, além das organizações administrativas e gestões da educação. Os projetos políticos pedagógicos, o Plano Nacional de Educação – PNE, e os Programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento – FNDE. No controle social dos elementos fundamentais para educação de qualidade e inclusão de todos, foram criadas as cotas raciais e sociais: termo utilizado para as reservas de vagas em instituições públicas e privadas, para grupos classificados por etnias, surgindo como um importante meio de atuação contra a desigualdade social. O sistema de cotas contempla apenas alunos que se declaram dentro das etnias pré-estabelecidas e que possuem histórico em escola pública. No entanto, o assunto não é consenso, existem diversos debates e questionamentos a respeito, sendo aplicado de forma distinta nas universidades. 6. ARTES VISUAIS NO RENASCIMENTO Artes Visuais no período do Renascimento A disciplina foi totalmente voltada para análise do início e evolução do Renascimento, suas ramificações em território distintos e suas transformações artísticas. Das suas principais características, destacam-se o antropocentrismo, que tem o homem como centro do universo e o racionalismo, associado à razão decorrente da valorização do homem, valorizando o indivíduo por suas características. O Renascimento é o movimento artístico-cultural que marcou a transição da Idade Média para a Moderna e vários fatores contribuíram para o surgimento deste período, entre eles a revolução comercial e o surgimento de academias de Arte e Ciências e universidades, representando um momento de expressão da liberdade. Esse período iniciou-se na Itália, conhecido como Renascimento Italiano, que foi dividido historicamente em três fases: o Trecèntto, o Quatrocèntto e o Cinquecèntto. Além do Renascimento em Portugal, Espanha, França e Inglaterra. 7. ARTE E ESTÉTICA Poética, Retórica, Estética, Crítica da Arte, Filosofia da Arte, Teoria da Arte Nesta disciplina estudamos o conceito geral de estética, suas contribuições filosóficas e propósitos dentro da Arte Visual. Foram abordadas correntes filosóficas, conhecemos mais sobre Aristóteles, Platão, entre outros. Além dos estilos: Impressionismo,Arte Moderna, Cubismo e vanguarda. Dentre os questionamentos analisamos conceitos como a “arte pura” ou “purista”, qual sua função estética atualmente. Além da importância dos contextos históricos, políticos, religiosos e econômicos. Percorremos as filosofias da arte, origem, a filosofia estética e suas teorias: representacionalismo, formalismo, teoria expressiva e institucional. Em seguida analisamos a estética e os movimentos como Cubismo, Futurismo, Dadaísmo e analisamos segmentos que buscam valores estéticos, exemplos como fotografia e cinema, e buscamos compreensão do conceito Releituras, que são criadas por artistas que possuem sua própria interpretação de uma mesma arte resultando em criações artísticas, resultado de suas experiências e compreensões. 8. PLANO DE AULA TURMA: 6º Ano do Ensino Fundamental TEMA: História da música no Brasil OBJETIVO ESPECÍFICOS: Conhecer e entender a essência e importância da música na sociedade e como ela tem influências no comportamento humano. E identificar a mensagem da música e sua responsabilidade na mudança das atitudes cotidianas na sociedade DESENVOLVIMENTO: - Pesquisar e relatar breve resumo da música no Brasil; - Explorar os ritmos e suas diferenças e influências; - Apresentar algumas músicas que influenciaram gerações e quais mudanças aconteceram; - Escolher uma música entre as opções apresentadas para explorar a importância das mudanças que houveram no comportamento da sociedade; . Mosca na sopa – Raul Seixas . O bêbado e a equilibrista – Elis Regina . Desabafo: Marcelo D2 . Abalando – Gabriel, o Pensador AVALIAÇÃO: - A avaliação será feita pelo envolvimento de cada aluno, a conclusão dos ensinamentos que a música influenciou e a mensagem ainda está de acordo com os pensamentos e comportamentos atuais. - Avaliar o debate que esta transformação causou, o aprendizado dos alunos por meio de sua capacidade de analisar e interpretar a mensagem da música. 9. REFERÊNCIAS Rosa, A. S.; Amado, B. C.; Araújo, H. F. Língua Brasileira de Sinais - São Paulo: Editora Sol, 2019 - Publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XXV, n. 2-085/19, ISSN 1517-9230. Pitta, T. T. M.; Silva, L. M. N. G. Artes visuais interdisciplinar - São Paulo: Editora Sol, 2015 - Publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XXI, n. 2-088/15, ISSN 1517-9230. Pitta, T. T. M. Didática específica - São Paulo: Editora Sol, 2015 - Publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XXV, n. 2-110/15, ISSN 1517-9230. Fernandes, M. A. V.; Silva, W. S. Planejamento e políticas públicas da educação - São Paulo: Editora Sol, 2013 - Publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XVII, n. 2-078/13, ISSN 1517-9230. Miklos, J. Artes Visuais no Renascimento - São Paulo: Editora Sol, 2016 - Publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XXII, n. 2-061/16, ISSN 1517-9230. Alves, E. A. Arte e estética - São Paulo: Editora Sol, 2015 - Publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XXI, n. 2-087/15, ISSN 1517-9230.
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