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Necropsia Instrumental FACAS,BISTURI, BISTURI ABOTOADO, FACA DE VÍSCERAS: São instrumentos destinados a incisão da pele e para a abertura do tecido subcutâneo e dos tecidos adjacentes. A faca de amputação também podê ser utilizada para cortar órgãos quando se deseja apurar lesões intraparenquimatosas ou objetivando enviar amostras para exames histopatológico e toxicológico. É importante que a faca tenha um corte bem afiado, pois a precisão do corte. Garante fatias mais uniformes, melhorando a ação do formol e facilitando a tarefa de criar lâminas de boa qualidade. Para o bom desempenho funcional e com todo o rigor de segurança, o profissional deve abster-se de utilizar material inadequado ao que se propõe. TESOURAS LONGAS DE EXTREMIDADES EM PONTA, EXTREMIDADE DE ROMBA: TESOURA DE SMITH É uma tesoura robusta utilizada para cortes grosseiros que não requerem regularidade ou precisão, como cortar vestes e bandagens presentes no cadáver ENTERÓTOMO É uma tesoura formada por uma ponta protegida por uma espécie de capuz moldado a partir da própria lâmina e outra ponta romba. A ponta protegida é inserida na luz de órgãos como intestino, estômago e coração, orientando o corte sem danificar a estrutura interna. A tesoura Mayo longa é comumente utilizada para corte de fios ou linhas cruas de fechamento. A tesoura Metzenbaum, muito útil em cirurgias, deve ser utilizada para cortar tecidos mais delicados, e sua curvatura permite cortes curvilíneos. As tesouras Iris, por seu tamanho menor e ponta fina, devem ser usadas para corte de pequenas estruturas ou abertura de estruturas como artérias coronárias, vias biliares, pancreáticas e pequenas artérias. As tesouras com as duas pontas rombas são empregadas para extração das artérias do pescoço e para dissecações rombas COSTÓTOMO: São instrumentos destinados à retirada do plastrão esternal através de corte na cartilagem costosternal ou diretamente sobre o osso da costela. O costótomo é um potente alicate de corte formado por uma ponta cega e romba e a outra pontiaguda e afiada, ambas em arco. Os braços são unidos por uma mola laminar espiral. A ponta cega é introduzida nos espaços intercostais sob a cartilagem costosternal, a qual é cortada. PINÇAS DE DISSECÇÃO, PINÇAS DE DENTE DE RATO: São pinças interpotentes utilizadas para firmar o material para exposição, corte ou sutura. A pinça anatômica é utilizada quando da manipulação de tecidos friáveis, para evitar danificá-los. Já a pinça do tipo dente de rato é aplicada quando se objetiva tracionar tecidos resistentes RUGINAS: As ruginas são instrumentos utilizados para desgastar o periósteo craniano por atrito ou por pequenos golpes, deixando os ossos desnudos, permitindo apurar detalhes, bem como facilitar a ação da serra. SERRAS/ SERRA DE LÂMINAS, SERRA ELÉTRICA: As serras podem ser manuais, elétricas circulares e vibratórias. As primeiras são as mais utilizadas no trabalho diário e têm a preferência da maioria das técnicas. A serra elétrica circular apresenta o inconveniente de possibilitar, mais facilmente, a dispersão de aerossóis e de partículas de osso, comprometendo os níveis de biossegurança. As serras vibratórias são de alto custo e não são utilizadas em nosso meio. É preciso cuidado durante a aplicação da serra para não atingir estruturas internas como meninges e encéfalo. O técnico procura criar uma fissura de fragilidade, que permite a ação de uma ferramenta para dar apoio à abertura do crânio. Os modelos de serras preferencialmente usados são: serra Mathieu, serra Charriere e serra de arco comum de uso na construção civil ESCROPO,CINZEL E MARTELO: São instrumentos utilizados para romper a tábua interna da caixa craniana e remover a calota após a demarcação da linha de menor resistência pela serra. O escopro e o cinzel (osteótomo) são compostos de barras estreitas e finas, de aço inoxidável, e que terminam em cunha. A diferença consiste no fato de o cinzel apresentar cabo, geralmente formando peça única com a barra, enquanto o escopro é o próprio corpo da barra. Para remover a calota craniana, introduz-se o escopro ou o cinzel no sulco feito pela serra, bate-se com o martelo e gira-se o instrumento sobre seu próprio eixo. Ouve-se um ruído característico do rompimento da tábua interna do crânio. Feito isso em três ou quatro pontos, coloca-se o gancho do martelo na fenda e traciona-se contra si, forçando assim a saída da calota craniana. BALANÇA: Balança para pesar o corpo. Balança para pesar órgãos grandes. Balança para pesar órgãos pequenos. Balança de análise para pesar órgãos muito pequenos, tais como as glândulas paratireóides. PROVETAS: A proveta é um instrumento laboratorial de formato cilíndrico que serve para medição de líquidos para os mais variados fins. Pode realizar medições diversas, de acordo com o tamanho, e sua fabricação é geralmente em plástico ou vidro — o que afeta diretamente seu preço no mercado. Se comparada a outros instrumentos de laboratório, como a pipeta, a proveta tem menor precisão e seu uso é mais indicado para análises em que não é necessária uma medição mais detalhada. BALÃO VOLUMÉTRICO: O balão volumétrico ou balão graduado é um frasco utilizado na preparação e diluição de soluções com volumes precisos e pré-fixados. Possui um traço de aferição no gargalo. ESTILETE: Usado para determinar o trajeto de projetis e relacionar os orifícios de entrada com os orifícios de saída. Esse estilete geralmente é um pino de Steinmann liso. TENTACÂNULA: É uma lâmina sulcada com uma extremidade dilatada. O sulco é usado para orientar profundamente cortes feitos com bisturi ou tesoura. RAQUIOTOMO DE AMUSSAT: É composto de uma cunha que forma com o cabo uma peça única em semi-arco. O cabo apresenta uma concavidade, que melhora o apoio. O raquítomo é utilizado como uma machadinha, para cortar o corpo das vértebras e para cortar o corpo das vértebras e para se obter a medula espinal completa RÉGUAS MÉTRICAS METÁLICAS: PAQUÍMETRO EM AÇO INOXIDÁVEL PARA MEDIDAS DE ATÉ 150MM Utilizado para medir projetis, bem como a extensão de lesões de órgãos, tumores, entre Outros. Trena de aço com 2m de comprimento usada para aferir a estatura do indivíduo. AGULHA DE SUTURA: As agulhas utilizadas na recomposição do cadáver apresentam as seguintes características: corpo robusto com aproximadamente 10cm, fundo rombo, corpo reto ou semi-reto e ponta de reverso cortante. São muito comuns agulhas longas com pontas cortantes, utilizadas para costurar tecidos ou couro. LINHA CRUA: Preferencialmente, a linha utilizada na sutura de cadáveres é de fibra de cânhamo devido às vantagens apresentadas, tais como resistência, durabilidade, aderência, disponibilidade no mercado e preço. As suturas mais freqüentes são uma variante da sutura de Schmieden e da sutura de Cushing.
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