Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Thaís Pires 1 Problema 8 1. Discutir o conceito de depressão e os seus critérios de classificação (unipolar e bipolar) Transtornos de humor = Depressão → as EMOÇÕES são respostas TRANSITÓRIAS a um estímulo específico no ambiente, no corpo ou na mente – quando uma emoção torna-se PROLONGADA e DOMINANTE é chamada de HUMOR – assim, o humor pode ser independente das circunstâncias IMEDIATAS, o que torna mais difícil o estudo, em laboratório, dele! 5 séculos a.C. acreditava-se que os humores eram um equilíbrio entre 4 fluidos corporais, sendo a depressão um excesso de bile preta → acertou no que diz respeito a capacidade de processos físicos influenciarem em transtornos psicológicos / Para categorizar os transtornos de humor (diferenciando de transtornos mentais e cognitivos) há uma atenção especial para os SINTOMAS, HISTORIA PREGRESSA DO TRANSTORNO, PADRÃO DE TRANSMISSÃO FAMILIAR e RESPOSTA AO TRATAMENTO → com esses dados, um pct pode ser diagnosticado com DEPRESSÃO UNIPOLAR (em que só há episódios depressivos) e TRANSTORNO BIPOLAR (quando há alternância entre episódios depressivos e de mania), além de diferenciar se o transtorno é PRIMÁRIO ou SECUNDÁRIO (induzido por fármaco, hipotireoidismo, Parkinson em idosos) Depressão Unipolar – tem como traço principal o DESÂNIMO (disforia), que está presente na maior parte do dia e em vários dias, frequentemente acompanhado de ANGÚSTIA e INCAPACIDADE DE SENTIR PRAZER (anedonia), com consequente PERDA DE INTERESSE NO MUNDO – o transtorno depressivo maior se diferencia da tristeza normal ou do luto pela GRAVIDADE, ONIPRESENÇA, DURAÇÃO e ASSOCIAÇÃO COM OUTROS SINTOMAS FISIOLÓGICOS, COMPORTAMENTAIS E COGNITVOS Sintomas Fisiológicos: distúrbios do sono (despertar precocemente, insônia, sonolência), alterações no apetite (perda ou aumento do apetite), perda de peso e falta de energia Sintomas Comportamentais: lentidão no movimento (retardo psicomotor) ou agitação Sintomas Cognitivos: são evidentes no conteúdo dos pensamentos (desesperança, inutilidade, culpa, ideação suicida) e nos processos cognitivos (dificuldade de concentração, prejuízo de memória) Sintomas Psicóticos – nas formas mais GRAVES – delírios (falsas crenças inabaláveis que não podem ser explicadas) → esses sintomas são um REFLEXO DO SENTIMENTO, i.e., se uma pessoa sente-se podre por dentro, pode acreditar que exala um forte odor A depressão unipolar, episódica, primária, com pelo menos 2 semanas de duração é considerada DEPRESSÃO MAIOR → cerca de metade dos casos acomete jovens com menos de 25 anos, e, quanto mais cedo na vida aconteceu o episódio, maior a chance de RECORRÊNCIA (2º episódio) – quando ocorre o 2º episódio, um PADRÃO DE REMSISSÕES se instala / algumas pessoas não se recuperam completamente de um episódio agudo, apresentando uma DEPRESSÃO CRÔNICA E CTE mais amena que pode ser pontilhada por episódios mais graves → depressões CRÔNICAS LEVES por mais de 2 anos são chamadas de DISTIMIAS, que, embora possua sintomas mais leves, é, a longo prazo, muito incapacitante Thaís Pires 2 Depressão Bipolar – um episódio depressivo que ocorre em indivíduo com TRANSTORNO BIPOLAR tipo 1 (transtorno de humor com variação entre mania e depressão) → enquanto que a mania é caracaterizada por EUFORIA ou IRRITABILIDADE, IMPULSIVIDADE, REDUÇÃO DA NECESSIDADE DE DORMIR = OTIMISMO EXTREMO – gasta além do que pode pagar, autoestima infla → a mania afeta a COGNIÇÃO, uma vez que o indivíduo dificilmente consegue se ATER A UM TEMA, trocando de assunto / pcts que tiveram UM EPISÓDIO DE MANIA são diagnosticados com TRANSTORNO BIPOLAR, mesmo que não tenha ocorrido episódio depressivo – geralmente eles ocorrem no INÍCIO DA FASE ADULTA, tendo como principal agente PRECIPITANTE a PRIVAÇÃO DE SONO Alterações funcionais no CÓRTEX CINGULADO ANTERIOR foram observadas em pessoas tanto com DEPRESSÃO UNIPOLAR + BIPOLAR → mais especificamente na subdivisão rostral desse córtex + além desse, há a AMÍGDALA que se encontra aumentada e com seus níveis basais aumentados na depressão e transtorno bipolar + diminuição do volume HIPOCAMPAL 2. Discutir as bases neurobiológicas da depressão - ação dos neurotransmissores no SNC; Teoria Monoaminérgica – até recentemente eram o CENTRO das teorias da etiologia dos transtornos, definindo que a depressão era uma CONSEQUENCIA DIRETA da menor concentração de aminas biogênicas cerebrais, especialmente serotonina, noradrenalina e dopamina – até hoje não se sabe ao certo qual a deficiência neurobiológica que afeta os transtornos de humor, mas sabe-se a influência de diversos neurotransmissores aminogênicos → os antidepressivos visam POR DOIS CAMINHOS aumentar a disponibilidade desses neurotransmissores na fenda sináptica, tanto pela inibição da recaptação como pela inibição da degradação / de uma forma geral, as monoaminas interagem com SEGUNDOS MENSAGEIROS na membrana pós-sináptica / essa hipótese é muito COMPLEXA, uma vez que não envolve somente a presença de NEUROTRANSMISSORES NA FENDA, mas também do NÚMERO DE RECEPTORES e sua POTÊNCIA DE AÇÃO → geralmente a depressão é decorrente do aumento de RECEPTORES MONOAMINÉRGICOS na membrana pós-sináptica Medicamentos que causam DEPRESSÃO SECUNDÁRIA podem estar relacionados com a teoria monoaminérgica → RESERPINA, um inibidor do transporte ativo de noradrenalina e serotonina (os neurotransmissores ficam no citoplasma e são degradados pela MAO), é usado na hipertensão – ISONIAZIDA, inibe a monoaminoxidase, usada no tratamento de TUBERCULOSE, servindo como protótipo para as IMAO Serotonina – as vias serotonérgicas podem exercer função INIBITÓRIA ou FACILITADORA, refletindo em diversos comportamentos possíveis - a serotonina, em conjunto com noradrenalina e a dopamina, modula um comportamento em situações específicas de ESTRESSE AGUDO, não relacionada ao estresse crônico → em pcts depressivos, há uma correlação com a DIMINUIÇÃO DE RESPONSIVIDADE SEROTONÉRGICA por diminuição do seu metabólito 5-HIAA no LCR e inúmeros marcadores de serotonina (densidade de transportador, receptor pós-sinaptico) Noradrenalina - importante na teoria monoaminégica se levar em consideração as PROJEÇÕES NORADRENÉRGICAS PARA AMÍGDALA E HIPOCAMPO, que influenciam na memória emocional e na sensibilização comportamental ao estresse → os corpos celulares dos neurônios noradrenérgicos estão no LOCUS CERULEUS no TE, projetando-se para o sistema límbico – assim, a depressão pode estar associada com a capacidade de iniciar e manter a ativação límbica Dopamina – as associações entre ANEDONIA e disfunção do SISTEMA DE RECOMPENSA são decorrentes de uma diminuição dopaminérgica → além disso, medicamentos que reduzem o tônus dopaminérgico podem induzir depressão – doenças com perda dopaminérgica (Parkinson e Coréia de Huntington) apresentam depressão como comorbidade / neurônios dopaminérgicos da área tegmental ventral projetam-se para o córtex orbitofrontal, corpo estriado e giro do cíngulo anterior Eixo Hipotálamo-pituitária-adrenal – a teoria monoaminérgica foi importante para definir os metabólitos das monoaminas e, consequentemente, outras teorias a respeito da neurobiologia da depressão / esse eixo possui INTERAÇÃO com o da serotonina, envolvendo, principalmente, o GLICOCORTICOIDE ADRENAL = CORTISOL → ele interage com os receptores de 5-HT (metabólito da serotonina) no cérebro durante as condições de estresse crônico Thaís Pires 3 / o HPA regula a capacidade para experienciar e buscar o prazer → assim, a percepção do ESTRESSE provoca a liberação de cortisol pela glândula adrenal, que está presente no eixo HPA – uma hiperatividade desse eixo produz muito cortisol levando a uma interação com os receptores 5-HT, podendo levar a DEPRESSÃO / quando há o estresse, é liberado CORTICOTROPINA (CRH) cujo efeito imediato é ativação do HPA → assim, transtornos de ansiedade e ideaçõessuicidas em pcts depressivos estão relacionadas as MUDANÇAS NEUROQUÍMINCAS NO HPA / para a liberação do CRH, é necessário o NEUROPEPTÍDEO FATOR DE LIBERAÇÃO DA CORTICOTROPINA (CRF) que estimula a liberação de um hormônio estimulante da suprarrenal, o ACTH, que TAMBÉM está relacionado aos transtornos psiquiátricos → o CRF também interage com o sistema monoaminérgico, definindo, principalmente e, os SINTOMAS PATOFISIOLÓGICOS – quando em ALTAS QUANTIDADES o CRF EXCITA os neurônios do 5-HT e em BAIXAS QUANTIDADES o CRF INIBE A depressão pode ser resultante de uma experiêcia estressante ou ela, em si, é um fator estressante → assim há uma correlação entre DEPRESSÃO X ESTRESSE CRÔNICO → em indivíduos deprimidos, pode haver uma aumento de CORTISOL, CORTICOTROFINA e ACTH – esse aumento é CRÔNICO e não agudo – normalmente, existe um mecanismo de FB – do cortisol em CRH e ACTH, diminuindo a secreção adicional de cortisol → em indivíduos depressivos, esse FB está comprometido, sendo irresponsivo ate mesmo a corticoides exógenos (dexametasona), definindo um hiperatividade do eixo HPA com grande liebração de cortisol / esse cortisol liberado pode estar relacionado à ATROFIA HIPOCAMPAL decorrente da diminuição da neurogênese → essa atrofia pode ser revertida por ISRS que estimulam neurogênese aCh – os neurônios colinérgicos distribuem-se difusamente pelo córtex cerebral, possuindo relações INTRÍNSECAS e INTERATIVAS com os sistemas de monoaminas → níveis menores de colina, um precursor de aCh, foram encontrados em necropsia de cérebros deprimidos / AGONISTAS colinérgicos podem exacerbar os sintomas depressivos e reduzir os de mania – retardo psicomotor, letargia, falta de energia Sistema Serotonina (5-HT) e Córtex Pré-frontal (CPF) – existem duas moléculas de serotonina muito relacionadas ao humor: receptor de serotonina 1a (5-HT 1a) e o 2a (5-HT 2a) → projeções serotonérgicas eferentes do NÚCLEO MEDIANO DA RAFE para o HIPOCAMPO (estrutura rica em receptores 5-HT) são as responsáveis pela adaptação ao estresse repetido, i.e., memórias relacionadas ao medo são atenuadas com efeitos ameaçadores → na depressão em humanos, há uma clara correlação entre DIMINUIÇÃO DE RECEPTOR 1A em regiões PROSENCEFÁLICAS com consequente diminuição da transmissão sertotoninérgica hipocampal – assim, não há adaptação ao estresse crônico, desenvolvendo DEPRESSÃO CPF – a região medial do CPF está relacionada comprovadamente a transtornos de ansiedade e de humor, sendo um dos ALVOS DO 5-HT → após liberação de CRF, há um aumento de 5-HT ou nos seus metabólitos – ou seja, define os COMPORTAMENTOS ANSIOSOS 3. Descrever o mecanismo de ação dos antidepressivos; O tratamento para depressão mais utilizado é aquele que tem como alvo o SISTEMA MONOAMINÉRGICO DO SNC – as monoaminas são sintetizadas em pequenos núcleos do TE → TE CAUDAL: serotonina e noradrenalina; TE ROSTRAL: dopamina (substância negra e área tegmentar ventral) – desses núcleos partem projeções para TODO O CÉREBRO, além de os serotonérgicos e noradrenergicos partirem via descendente para a medula espinhal, sendo essa distribuição a responsável pelas diversas respostas coordenadas Síntese e Liberação: Essas monoaminas são sintetizadas a partir de um aminoácido precursor, podendo ser armazenada em vesícula para liberação ou ser metabolizada pela monoaminoxidase (MAO) na membrana da mitocrôndria → quando liberados na fenda sináptica, esses neurotransmissores ligam-se a receptores na membrana pós-sináptica ou são recaptados por transportes específicos / a SEROTONINA e a NORADRENALINA possuem uma variedade de receptores pré-sinápticos e pós-sinápticos – para a serotonina, existem cerca de 14 TIPOS de receptores que se dividem em 7 classes principais (5-HT1 → 5-HT7) – para a noradrenalina, os receptores são divididos em ADRENÉRGICOS α e β com diversos subtipos → trambos (serotonina, noradrenalina e dopamina), em sua maioria, são receptores acoplados a PROTEINA G, que iniciam CASCATAS DE SINALIZAÇÃO promovendo as alterações nos neurônios → seriam nesses receptores acoplados a proteína G em que os ANTIDEPRESSIVOS irão atuar Thaís Pires 4 IMAO – foram os primeiros antidepressivos com eficácia clínica comprovada contra ansiedade e depressão, como a fenelzina e a tranilcipromina, porém são pouco utilizados pela grande quantidade de EFEITOS ADVERSOS / sua base NEUROFARMACOLÓGICA está relacionada com o impedimento da degradação de NORADRENALINA, SEROTONINA e DOPAMINA nos terminais pré-sinápticos, permitindo que haja MAIS neurotransmissor para ser ARMAZENADO em vesícula e posteriormente LIBERADO MAO A e B – a MAO está presente em duas formas no SNC: A e B – a MAO A, entretanto, pode ser encontrada no fígado, participando da DEGRADAÇÃO DE AMINAS ALIMENTARES → ao serem degradadas, as aminas são captadas por neurônios do sistema simpático, podendo serem liberadas abundantemente, o que causa uma GRAVE ELEVAÇÃO NA PA – dessa forma, os inibidores seletivos de MAO A ou inibidores não seletivos de uma forma geral exigem que os pacientes evitem alimentos com ALTA [MONOAMINAS] Inibidores da recaptação de serotonina-norepinefrina – são divididos em duas classes: Inibidores da recaptação de serotonina-norepinefrina e ATC (antidepressivos tricíclicos) ISRSN – venlaflaxina, milnaciprana – usados em transtorno depressivo maior e no tratamento da DOR (neuropatias e fibromialgias) – ao contrario dos tricíclicos, possuem menor interação com outros receptores, diminuindo os efeitos colaterais – possuem afinidade, em sua grande maioria, com os SERT (receptores de serotonina) do que com os NET (receptores de noradrenalina) Tricíclicos – imipramina – inibem os TRANSPORTADORES DA NORADRENALINA E SEROTONINA OU AMBOS, o que permite a permanência delas na fenda sináptica, sendo efetivos no tratamento de depressão, embora possuam diversos efeitos COLATERAIS decorrentes da inibição de outros receptores, como receptores muscarínicos, H-1 (histamina), noradrenérgico ISRS – fluoxetina, sertralina, citalopram – são muito utilizados, uma vez que a sua seletividade permite uma menor taxa de efeitos secundários – seus alvos são os TRANSPORTADORES DE SEROTONINA que não permitem a permanência do neurotransmissor na fenda sináptica, levando-a para se ou degradada ou realocada em vesículas (inibição ALOESTÉRICA pela ligação a um sítio diferente da serotonina) - usados no tratamento de DEPRESSÃO MAIOR, TRANSTORNO ANSIEDADE e do TOC Antagonistas dos Receptores de 5-HT2 – são dos os principais: tradozona e nefazodona – o receptor 5-HT2 está associado a proteína G, e, quando ligado a um antagonista, possui efeitos ANSIOLÍTICOS, ANTIPSICÓTICOS e ANTIDEPRESSIVOS Tetracíclicos e Unicíclicos – fármacos que não se encaixam nas outras classes, porém possuem efeitos semelhantes ao ATC A ação inibitória dos antidepressivos sobre a captação de monoaminas ou sobre a MAO é efetiva desde a PRIMEIRA DOSE, o que colocou em choque a teoria monoaminérgica da depressão (se as monoaminas estão disponíveis, porque o efeito do medicamento só ocorre depois de muitas semanas?) → foi descoberto que o aumento da transmissão sináptica serotonérgica e noradrenérgica estimula receptores pré e pós-sinápticos e ativa vias de sinalização para EXPRESSÃO DE GENES que codificam proteínas → essas proteínas alteram a responsividade dos neurônios, permitindo uma resposta a LONGO PRAZO / além disso, lembrar que os antidepressivos promovem a NEUROGÊNESE, um processo lento de incorporação dos neurônios a circuitos 4. Analisar a gênese dos valores que condicionam o sentimento de culpa no indivíduo Freud destaca o sentimento de culpa como o principal para o desenvolvimento da CIVILIZAÇÃO, destacando que esse sentimento é uma VARIÁVEL TOPOGRÁFICA DA ANGÚSTIA – essa culpa pode ter origem na RELAÇÃO AMBIVALENTE COM O PAI, i.e., no complexo de Édipo seria onde estãoos dois GRANDES CRIMES HUMANOS: o parricídio (matar o próprio pai) e o incesto, onde há uma HERANÇA DA CULPA / assim, a culpa é definida como algo ANTERIOR A CONSCIÊNCIA MORAL, um sentimento primitivo / muitas vezes, freud define que a culpa primitiva seria o medo de perder os amor dos pais = ANGÚSTIA SOCIAL Thaís Pires 5 Depois de édipo, quando o SUPEREGO está formado com a autoridade, a culpa transforma-se em CONSCIENCIA ou SENTIMENTO de culpa, i.e., uma PERMANENTE INFELICIDADE INTERNA → o indivíduo possui uma IMPULSIVIDADE AGRESSIVA (proveniente do EU) que é incompatível com a vida em sociedade, que acaba sendo domada pelo SUPEREGO que está constantemente VIGIANDO e CONDENANDO o EU → SENTIMENTO DE CULPA A culpa foi bastante estudada no campo RELIGIOSO e no campo das NEUROSES, sendo explicada com relação a esses fenômenos – em rituais religiosos, cujos estágios são predefinidos e significativos, há uma ANGUSTIA manifestada como TEMOR da punição divina consequente de impulsos internos → em NEUROSES, também existem rituais, porém estão relacionados com um ato de DEFESA para impulsos HOSTIS ou um MAL ESPERADO, que também causam uma ANGÚSTIA / A partir disso há uma definição de NEUROSE como uma RELIGIÃO INDIVIDUAL e a RELIGIÃO como uma NEUROSE UNIVERSAL
Compartilhar