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PRÁTICAS REPRESSIVAS E SEGURANÇA PÚBLICA ( 30HS ) 1ª No conteúdo da aula 01 foi abordado, de forma introdutória, as diferenças entre Teoria de Policiamento e Teoria de Polícia. O POLICIAMENTO é uma prática que não é exclusiva das polícias e que está relacionado com os dispositivos de controle social, dispositivos estes que existem em todas as sociedades. “Todas as sociedades humanas que temos notícia, sejam tribais ou complexas, desenvolveram, de acordo com suas características históricas e culturais, mecanismos de regulação coletiva do comportamento dos indivíduos, de modo a garantir a coesão social na experimentação da diversidade humana, e, com isso, a sua própria possibilidade de existência e reprodução”. Dispositivos de controle, Policiamentos e Polícia, se articulam entre si. O Policiamento e suas práticas ultrapassam a administração do Estado, nem toda prática de policiamento é administrada por agências estatais. O que é POLÍCIA? Um Dispositivo de Controle e Regulação Social Ordem Social Dispositivos de controle Social/Policiamentos até privados/Polícias, policiamentos públicos etc POLÍCIA =/=POLICIAMENTO Considerando a leitura dos textos e o material de apoio da aula 01, disserte acerca de quais são os atributos da polícia, apresentados por Bittnet, que diferenciam a polícia em relação aos outros meios de Policiamento. RESPOSTA: 2ª Na aula 02 foram abordados elementos que caracterizam o mandato policial. “ O mandato do uso autorizado da força para sustentar uma ordem pública de todos e para todos, para afirmar os direitos e garantias individuais e coletivas expressas no pacto social mais amplo (como a constituição), não é uma concessão ou procuração aberta a firmas privadas. Isto é assim, exatamente pata garantir a estabilidade de governos eleitos e, principalmente, para garantir que a segurança seja e siga sendo pública, e não se converta em arranjos particulares e clientelistas de proteção que são, por sua natureza, desiguais e excludentes porque atendem somente aos seus “clientes” ou apadrinhados. A polícia é a expressão mais sensível nas ruas, no nosso dia a dia, dos poderes coercitivos concedidos pelo cidadão ao Estado em prol da ordem pública, de uma ordem de todos. Ela é a presença ambulante, itinerante do Estado entre nós. Ela é a tradução mais direta e imediata, ali na esquina, do modo como concretamente se governa a vida coletiva, fazendo valer o pacto social que, em muitas sociedades está expresso formalmente em uma CONSTITUIÇÃO, MAS não somente nela. “ No BRASIL o mandato do poder de polícia é amplo e impreciso, tendo como única referência o código tributário nacional. “Quando o mandato policial e, por conseguinte, o exercício do poder de polícia segue impreciso, ou melhor, sem assentimento coletivo, sem regulação e regulamentação, tem-se a possibilidade de sua perversão. Tem-se a oportunidade para a sua apropriação para fins privados e particulares. A sua manipulação para fins político-partidários que podem conduzir a transformação da polícia e de seu poder delegado em mercadorias, a privatização dos recursos públicos de segurança e o estímulo a constituição e enraizamento de arranjos ilegais e ilegítimos de proteção como substitutos dos policiamentos públicos e estatais, com o objetivo de promover ameaças para vender proteção.” Abaixo estão listados os efeitos perversos do exercício do mandato policial indefinido, dentre os 06, escolha 03 e discorra sobre como cada um se caracteriza, se possível citando exemplos: 01 Patronagem, Mandonismo ou Clientelismo Policial. 02 Discriminação, Preconceito e Exclusão. 03 Baixa aderência às exigências legais. 04 Baixa institucionalidade. 05 Ineficácia e ineficiência. 06 Descrédito público.