Projeto de Intervenção na Educação Infantil

Prévia do material em texto

2
INSTITUTO SUMARÉ DE ENSINO SUPERIOR – ISES
FACULDADE SUMARÉ
Fernanda da Silva Festa R.A: 1712714
Maria José Pires da Silva R.A: 1710858
PPII: PROJETO DE INTERVENÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
São Paulo
2020
INSTITUTO SUMARÉ DE ENSINO SUPERIOR – ISES
FACULDADE SUMARÉ
PPII: PROJETO DE INTERVENÇÃO SOCIAL
 
 
 Trabalho apresentado para 
conclusão do 7º semestre para
 a disciplina PPII do curso de 
Pedagogia da Faculdade 
Sumaré. Profa. Kátia Cilene
Antunes Ferreira Larieira.
São Paulo
2020
	SUMÁRIO	
· INTRODUÇÃO...............................................................................................04
· PROJETO DE INTERVENÇÃO......................................................................06
· CONSIDERAÇÃO FINAIS..............................................................................09
· BIBLIOGRAFIA...............................................................................................10
INTRODUÇÃO
 Através do estagio que realizamos para a educação infantil podemos observar diferenças atitudes que podem ser impostas projetos de intervenção. O que mais chamou a atenção para nós a questão de como se é trabalhada a inclusão de alunos com necessidade de inclusão social na educação infantil.				Uma vez que a educação infantil necessita de orientações e direções para o comportamento adequado em sociedade através das intervenções que o professor coloca no seu ambiente escolar é necessário que haja por parte do professor a conscientização dessa necessidade de inclusão. 					Perrenoud diz que:
Nem sempre é fácil intervir com mais junto às crianças em dificuldade. O professor encontra-se em na situação paradoxal em que as crianças com maior necessidade evitam sua intervenção – nem todas de maneira sistemática-, enquanto as mais rápidas o solicitam constantemente. (PERRENOUD. 2001 p.)
Ao pensar no assunto podemos entrar como objetivo do projeto trabalhar as diferenças. Através de uma série de atividade, palestras, dança, teatro, reciclagem entre outras abordagens, tudo o que se poder explorar da educação infantil. Colocar todas as partes envolvidas para trabalhar junto com a escola como enviar lições para casa, e convidar pais para a exposição. 							A sociedade não prioriza esse tipo de situação, não estando preparado para receber esses alunos especiais em sala de aula, tendo que enfrentar os problemas quando eles aparecem, tomando medidas que por muitas vezes não são as mais cabíveis e não planejadas. Porém todo e qualquer tipo de nova experiência é importante tanto para o indivíduo que vive a situação como para o professor que a enfrenta, uns se adaptam melhor, outros não, mas, a experiência da diferença agrega sempre momentos e situações importantes para quem a vivencia. Como afirma Mantoan: 
Embora haja pessoas com deficiências bastante significativas, não podemos esquecer que, como alunos, elas têm o mesmo direito de acesso à educação, em ambiente escolar não segregado, que os seus pares com deficiências menos severas e os alunos sem deficiência da mesma faixa de idade. A participação de alunos severamente prejudicados nas salas de aula de escolas comuns deve ser, portanto, garantida para que eles possam se beneficiar do ambiente regular de ensino e aprender conforme suas possibilidades. Aliás, são esses os alunos que, de fato, provocam mudanças drásticas e necessárias na organização escolar e fazem com que seus colegas e professores vivam a experiência da diferença nas salas de aula. (MANTOAN, 2006, p. 205).
Todos têm os mesmos direitos como cidadãos, independentemente de ter ou não alguma restrição em especial, pois a educação, como preconiza a lei, é direito de todos e para todos. Mas sabemos que nossa realidade e bem diferente, que a discriminação existe e persiste no convívio social. 
Para Philippe Perrenoud:
Assim não há indiferenças ás diferenças. Há isso sim, uma mescla de discriminações negativas (que aumentam as desigualdades), positivas (que as diminuem) ou neutras (sem efeito identificável) (PERRENOUD. 2001 p.23).
Levando em consideração essas necessidades e direito dos alunos com necessidades especiais faz-se necessário essa abordagem e deixando o projeto de intervenção importante para o desenvolvimento cognitivo efetivo de todos os indivíduos presentes na escola. 
PROJETO DE INTERVENÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL
	O projeto consiste em mostrar aos alunos de uma maneira leve e lúdica a beleza das diferenças, o quanto é importante saber que cada um de nós merece respeito, aprender a lidar com as situações e trazer para o universo da inclusão social para a escola. 
A diversidade é muito mais do que o conjunto das diferenças. Ao entramos nesse campo, estamos lidando com a construção histórica, social e cultural das diferenças a qual está lidando às relações de poder, aos processos de colonização e dominação. [...] assumir a diversidade é posicionar‐se contra as diversas formas de dominação, exclusão e descriminação. É entender a educação como um direito social e o respeito à diversidade no interior de um campo político. (GOMES. 2008, p.40).
Cada sala ficará responsável por uma apresentação. Os maiores a turma do Pré ficará responsável por realizar um teatro para apresentar aos pais no dia combinado, a turma do jardim apresentará cartazes que serão espalhados pela escola com desenhos e colagens com imagens de diferentes crianças, etnias e crenças, o maternal confeccionará fantoches para uma apresentação que será feita pelas professoras, o mini maternal dançará uma música que estará incluída nesse contexto escolhia pela coordenação e o berçário virá fantasiado com diferentes culturas. 		As crianças vão concluir a apresentação do dia com um coral com música escolhida também pela coordenação, além de várias atividades que vão ser dadas ao longo do projeto e atividades enviadas para a casa e palestras dada pela coordenação professores de música, ballet e judô.								O professor precisa se abrir ao novo, pensar, produzir o seu saber, esse movimento representa o que Pinau (1983) chama de auto formação, definindo-se como ‘’A apropriação por cada um do seu próprio poder de formação’’ a auto formação é abordada na perspectiva de favorecer ao sujeito professor a necessidade de aprender e apropriar-se do processo de formação.					David Rodrigues levanta duas importantes questões na formação do professor sobre a qual devemos refletir:
Um professor não é um técnico (no sentido de aplicar técnicas relativamente normalizadas e previamente conhecidas) nem um funcionário (isto é, uma pessoa que executa funções enquadradas por uma cadeia hierárquica perfeitamente definida). A profissão de professor exige imensa versatilidade, dado que se lhe pede que aja com grande autonomia e seja capaz de delinear e desenvolver planos de intervenção em condições muito diferentes. (RODRIGUES. 2007 p.306)
Assim, entendemos que para agir em sala de aula exige-se do professor mais do que um diploma: o comprometimento e profissionalismo, que este professor não olhe para todas as crianças de uma mesma forma, mas sim que respeite a individualidade, e que cada situação se compreenda diferente.
FASES DO PROJETO DE INTERVENÇÃO
Inicial:
	Escolher os temas:
· Pré – Apresentação de Teatro. Texto e roteiro escolhido e feito pela professora da sala. (Trabalhar o Índio)
· Jardim – Apresentará cartazes para que seja decorada a escola com diferentes etnias e culturas. 
· Maternal: Confecção de materiais para a apresentação de um teatro de fantoches. Fazer com sacos de pães, meias e rolinhos de papel. (Historinhas com diferentes personagens engraçados)
· Mini Maternal: Apresentará uma dança, uma música que se encaixe no assunto discutido durante todo o projeto. 
· Berçário: Vir fantasiado no dia da exposição do projeto e apresentações. Índios, ciganos entre outros. 
· Apresentação deuma música cantada e dançada por todas as crianças da escola. 	
· Fala da direção sobre a conscientização da inclusão social. 
Desenvolvimento:
	Ensaiar o que tiver que ser ensaiado, estudar os temas, trabalhar os projetos em sala de aula. 
Avaliação:
	Dia da apresentação através de observação do conteúdo apresentado, exposto e geral do evento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Esse trabalho buscou através de conversas, e exposições, brincadeiras mostrar o quanto é importante respeitar as diferenças, quantos tipos de culturas nós temos e tudo que somos por conta dela. Afinal o que seria de nós se todos fossem iguais? Qual a graça teria de conversar ou assistir algo?						Então chegamos à conclusão que ao final desse projeto as crianças vão se conscientizar, e não só elas mais também toda a comunidade, gestão funcionários pois todas as crianças tem muito a nos ensinar. As crianças não praticam a exclusão pelo contrário ela aconchega e aprende muito rápido o que se proposto e por essa razão elas absorverão tudo o que será transmitido através desse projeto. 		Os professores também se beneficiaram com tudo que será apresentado e com o estímulo da gestão poder fazer até cursos extras para aprender a lidar com situações mais específicas. 
Bibliografia
FURINI, Ancem. Centro de educação – Disponível em: http://coralx.ufsm.br/revce/ceesp/2006/02/a12.htm. Acesso em 03 de novembro de 2015.
MIRANDA, Arlete. História, deficiência e educação especial. Disponível em: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/revis/revis15/art1_15.pdf. Acesso em 03 de novembro de 2015.
MANTOAN, M. T. O Direito de Ser, Sendo Diferente, na Escola. In RODRIGUES, D. (Org.). Inclusão e Educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006, p. 183-209.
RODRIGUES, David (Org.). Inclusão e educação: Doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006.
PERRENOUD, PHILIPPE. A pedagogia na escola das diferenças: fragmentos de uma sociologia do fracasso. Porto Alegre; Artmed, 2001; 2ª edição.