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0 
 
 
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL 
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO 
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – EaD 
DISCIPLINA: ESTÁGIO III 
ACADÊMICA: JOCELI DRUM 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PARA O ESTÁGIO III 
É HORA DE BRINCAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAXIAS DO USL, RS 
2019 
1 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
Nome da escola: Escola Educação Infantil Pedacinho de Gente 
 CNPJ:14 865 523/0001-05 
Coordenadora: Jessica Capeletti 
Diretor: Leandro E. S. Crist 
2 INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem como tema “É hora de brincar”. O interesse pela 
temática surgiu durante o estágio, onde se observou como as organizações do 
espaço das salas de aula da Educação Infantil podem propiciar diferentes 
aprendizagens e brincadeiras. Pode-se notar que as salas organizadas em 
cantos temáticos são encantadoras motivando-nos a aprofundar os saberes 
nesse campo de conhecimento. 
Sendo assim partiu-se da ideia de que o espaço escolar precisa ser um 
ambiente rico de estímulos para que as crianças possam se desenvolver, e uma 
sala de aula organizada nessa modalidade de espaço pode proporcionar 
grandes aprendizagens para as crianças, pois além delas adquirirem 
conhecimentos e terem os momentos das brincadeiras assegurados, elas 
poderão aprender, desenvolver-se e interagir melhor com os adultos e amigos 
da sala. 
 Em grande parte das sociedades contemporânea, a infância é marcada 
pelo brincar, que faz parte de práticas culturais típicas, mesmo percebendo que 
sua prática esteja reduzida no meio educacional e social. 
A concepção de educação que envolve o aluno enquanto ser histórico e 
social são adotados neste estudo a fim de consolidar uma concepção que 
confirma a teoria VIGOTSKIANA de aprendizagem, pois foi a partir deste 
estudioso que o conceito de brincar e brinquedo se propõem com mais 
propriedades na educação. É pautando-se, sobretudo em Vigotsky que este 
trabalho se estrutura diante de suas teorias e afirmações que possibilitam um 
melhor entendimento sobre o mundo do brincar, em suas raízes mais profundas 
enquanto fator necessário para o desenvolvimento da criança. 
3 
 
 A brincadeira é consagrada como atividade essencial ao desenvolvimento 
infantil. Gradativamente, através do relacionamento com sujeitos sociais, a 
criança vai adquirindo desenvolvendo uma capacidade simbólica aprimorando 
colocando-a em prática. Pode-se denotar que a interação social e o instrumento 
linguístico são decisivos para que o desenvolvimento exista. Nos estudos 
desenvolvidos por Vigotsky existem dois níveis de desenvolvimento um real, já 
adquirido ou formado, que determina o que a criança já é capaz de fazer por si 
própria, e um potencial, ou seja, capacidade de aprender com outras pessoas. A 
aprendizagem interage com o desenvolvimento produzindo abertura nas zonas 
de desenvolvimento proximal (distância entre aquilo que a criança faz sozinha e 
o que ela é capaz de fazer com a intervenção de um adulto), mas sabemos que 
a potencialidade para aprender não é a mesma para todas as pessoas, ou seja, 
a distância entre o nível de desenvolvimento real e o potencial) nas quais as 
interações sociais são centrais estando então, ambos os processos 
aprendizagem e desenvolvimento. 
 Assim, a escola é o lugar onde a intervenção pedagógica intencional 
desencadeia o processo ensino-aprendizagem. O professor tem o papel explicito 
de interferir no processo diferentemente de situações informais nas quais as 
crianças aprendem por imersão em um ambiente cultural. Portanto, é papel do 
docente provocar avanços nos alunos e isso se torna possível com sua 
interferência na zona proximal. Portanto é fundamental que os professores 
tenham conhecimento do saber que a criança construiu na interação com o 
ambiente familiar e sócio cultural, para formular sua proposta pedagógica. 
Entende-se a partir dos princípios aqui expostos que o professor deverá 
contemplar a brincadeira como princípio norteador das atividades didáticas - 
pedagógicas possibilitando as manifestações corporais encontrando significado 
através do lúdico presente na relação que as crianças mantêm com o mundo. 
Porém essa perspectiva não é tão fácil de ser adotada na prática. 
Podemos nos perguntar: como colocar em prática uma proposta de educação 
infantil em que as crianças desenvolvam, construam adquiram conhecimento e 
se tornem autônimas e cooperativas? 
Segundo Kramer: 
4 
 
É preciso que os profissionais da educação infantil tenham acesso ao 
conhecimento produzido na área da educação infantil e da cultura em 
geral, para repensarem sua prática se reconstruírem enquanto cidadão 
sujeito da produção de conhecimento. E para que possam mais do que 
“implantar” currículo ou “aplicar” proposta a realidade da creche/ pré-
escola em que atuam efetivamente participar da sua concepção 
construção e consolidação. (Kramer apud MEC/SEF/COEDI,1996 
p.19) 
 
 Desta forma, o profissional da educação infantil poderá adquirir sua 
prática pedagógica ao seu ambiente de trabalho absorvendo os recursos por 
este disponibilizado favorecendo a construção do conhecimento do educando ao 
mesmo tempo em que também aprimora os seus. Os momentos de brincadeiras 
que levam ao aprendizado devem ser considerados ações com finalidades 
bastante diferentes e não podem habitar o mesmo espaço e tempo. O professor 
deve criar oportunidades para que o brincar aconteça naturalmente nos horários 
normais da aula, não somente na hora do recreio ou momentos livres. Pois estar 
constatado que é através da brincadeira que a criança representa o discurso 
externo e o interioriza construindo o seu próprio conhecimento. Brincar juntos 
reforça laços afetivos. A participação dos adultos na brincadeira com a criança 
eleva o nível de interesse pelo enriquecimento proporcionado neste momento, 
podem também levar ao esclarecimento de dúvidas referentes às regras das 
brincadeiras. A criança sente-se ao mesmo tempo prestigiado e desafiado 
quando o parceiro da brincadeira é um adulto. Este por sua vez, pode levar a 
criança a fazer descobertas e a viver experiências que tornam o brincar mais 
estimulantes e mais ricos em aprendizagem. 
Vigotsky (1999) revela que o jogo infantil aproxima-se da arte tendo em 
vista necessidades da criança criar para melhor compreende-lo atitudes que 
também definem as atividades artísticas. 
 Sabendo que a brincadeira e o resultado da aprendizagem e depende de 
uma educação voltada para o sujeito social, o educador deve acreditar que 
adotar jogos e brincadeiras como metodologia curricular, possibilita a criança 
para a base da subjetividade e compreensão da realidade concreta. Com isto 
podemos afirmar que o brincar enquanto promotor da capacidade e 
potencialidade da criança deve ocupar um lugar especial na prática pedagógica 
tendo como espaço privilegiado a sala de aula. Brincar é uma situação em que 
5 
 
a criança constitui significados sendo uma forma para a compreensão das 
relações afetivas que ocorrem em seu meio, como para a construção do 
conhecimento. O jogo e a brincadeira são sempre situações que a criança realiza 
e constrói e apropria-se de conhecimento das mais diversas ordens. 
 A aprendizagem ocorre quando são colocadas atividades que estimulem 
o pensamento e que esta possibilite a formação de conceitos e pelo domínio 
desses elementos que a criança desenvolva a formação do pensamento como a 
analise, síntese, dentre outras tão importantes quanto este. É a partir dessa 
concepção de aprendizagem e de construção de aprendizagem e de construção 
do ser enquanto social que entende a proposta do brincar como perspectiva 
abrangente na formação do ser desde seus primeiros anos de vida na escola. 
 Neste contexto é necessário assegurar a formação contínua dos 
educadores, a ludicidade surge como uma forma de formação não mágica, mas 
atraentee estimuladora para a construção do conhecimento. Recorrendo o 
brinquedo e a brincadeira. É possível desenvolve nos nossos educando o prazer 
de construir, através de processos que levem a própria aprendizagem. Portanto 
é imprescindível que os professores compreendam a importância da brincadeira 
e suas implicações para organizar o processo educativo de modo mais positivo, 
contribuindo para o desenvolvimento das crianças. 
 Apesar da diversão e da aprendizagem que podem ocorrer pelo brincar 
livre, certas formas de brincar podem se tornar muito repetitiva. Portanto mas 
uma vez os educadores têm um papel chave a desempenhar: ajudar as crianças 
a desenvolver o seu brincar. O adulto pode, por assim dizer estimular, encorajar 
ou desafiar a criança a brincar de forma mais desenvolvida e madura. Ao 
participar do brincar os adultos também podem proporcionar estrutura e desafio. 
O jogo simbólico é muito importante para o desenvolvimento de habilidades 
sociais cognitivas e linguísticas nas crianças pequenas principalmente no caso 
daquelas que veem de ambientes desfavoráveis as quais acredita que elas 
raramente brincam dessa maneira em seus primeiros anos de vida. 
 
 
6 
 
3 JUSTIFICATIVA 
O tema parece ser ainda novo para os profissionais da Educação Infantil 
e organizar um espaço direcionado às crianças é um desafio, pois é um ambiente 
no qual as crianças passam a maior parte do seu tempo e por esse fato, 
pautando-se nas pesquisas realizadas, vê-se que os professores têm uma 
grande responsabilidade quanto a organização dos espaços onde a 
aprendizagem irá acontecer. 
Na atualidade alguns professores da Educação Infantil já ouviram falar 
sobre os cantos temáticos e como eles podem ajudar no desenvolvimento das 
crianças, mas existe uma preocupação de melhor esclarecer sobre como 
organizá-los e de que maneira a criança irá usufruir significantemente para o seu 
desenvolvimento imaginário, cognitivo, emocional e social inserida nesse 
espaço. Por esse motivo os professores devem proporcionar uma sala rica de 
estímulos e colocar o indivíduo que vai ocupar o espaço escolar em primeiro 
lugar, analisar a idade, o tamanho e quais são os materiais necessários para que 
sua sala seja um lugar de aprendizagem e conforto. 
Enquanto as crianças estiverem brincando, é importante que o professor 
seja o mediador e que esteja sempre em observação para ver como as crianças 
reagem diante de cada situação e se estão interessados em brincar nos espaços 
oferecidos. Dentro desta temática, houve a necessidade de esclarecer o 
significado de Educação Infantil, ambiente e espaço, para melhor contextualizar 
a didática dos cantos temáticos. Portanto, o trabalho está organizado em três 
seções: Caracterização da Educação Infantil, Ambiente e Espaço Escolar na 
Educação Infantil: Conceito e Importância e Cantos Temáticos na Educação 
Infantil. Para desenvolvê-lo, foram realizadas pesquisas bibliográficas a partir de 
livros e artigos científicos tendo como referência autores que relatam sobre o 
tema. 
 
 
 
7 
 
4 OBJETIVO GERAL 
 O objetivo geral do trabalho é contribuir junto aos professores da 
Educação Infantil na compreensão e importância dos cantos temáticos como 
uma forma de organização do ambiente e do espaço da sala de aula agradável 
e estimuladora da aprendizagem, e os objetivos específicos são: refletir sobre a 
caracterização da Educação Infantil, definir ambiente e espaço na Educação 
Infantil e pesquisar formas de montagem de cantos temáticos na sala de aula no 
segmento da Educação Infantil. 
 Objetivos específicos 
 Os cantos temáticos ou zonas circunscritas, constituem uma forma de 
organização do espaço para garantir que a criança vivencie diferentes situações 
de aprendizagens. 
 Oportunizar cantos temáticos na Educação Infantil faz para que a criança 
tenha estímulos para o desenvolvimento da imaginação, faz-de-conta, 
autonomia, socialização e cognição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
5 REFERÊNCIAL TEÓRICO 
 O espaço escolar precisa ser construído em um ambiente rico de 
estímulos para que as crianças interajam entre si. Para que haja essa interação 
e para contribuir significantemente para o desenvolvimento imaginário, cognitivo, 
emocional e social da criança, é preciso que o professor saiba organizar esse 
espaço adequadamente, pois se a criança não se sentir estimulada nesse local, 
onde fica mais de oito horas por dia, ela não se desenvolverá de maneira 
satisfatória. 
Ao se pensar na sala de aula da Educação Infantil, relaciona-se esse 
espaço a lugares vazios onde as crianças podem brincar livremente ou então 
encontrar creches ou pré-escolas com espaços pobremente organizados e 
professores que não se preocupam com esse aspecto como citam Carvalho e 
Meneghini (2002, p. 150): “[...] é comum encontramos também espaços vazios 
com poucos móveis, objetos e equipamentos”. Ao entrar em uma sala de aula, o 
professor, deve pensar primeiramente nas crianças e não simplesmente deixar 
a sala de aula livre, empilhar caixas ou guardar tudo em armários para que as 
crianças não visualizem os materiais. O professor é o mediador do processo de 
ensino e aprendizagem, e por esse fato não deve se conformar com uma sala 
vazia ou com espaços abertos; o professor precisa transformar o espaço da sala 
de aula em um ambiente prazeroso, acolhedor, para que as crianças se sintam 
seguras e confortáveis, fazendo assim, com que a criança se desenvolva. 
Complementando essa ideia, Zabalza (1998) utiliza como referência Pole 
Morales (1998, p. 235) e esclarece: 
O espaço jamais é neutro. A sua estruturação, os elementos que o 
formam, comunicam ao indivíduo uma mensagem que pode ser 
coerente ou contraditória com o que o educador(a) quer fazer chegar à 
criança. O educador(a) não pode conformar-se com o meio tal como 
lhe é oferecido, deve comprometer-se com ele, deve incidir, 
transformar, personalizar o espaço onde desenvolve a sua tarefa, 
torná-lo seu, projetar-se, fazendo deste espaço um lugar onde a 
criança encontre o ambiente necessário para desenvolver-se. 
O professor deve tornar a sala de aula algo como se fosse realmente seu, 
parte da sua vida, transformar com afeto e dar vida a esse espaço. Certamente, 
por tratar-se de um ambiente de creche ou pré-escola, é preciso que as crianças 
também tenham espaços amplos e arejados para brincarem nos momentos 
9 
 
livres e para o professor aplicar atividades dirigidas ou em grupos. Também é 
preciso que as crianças tenham oportunidades de correr, andar, pular, girar e 
brincar em grandes ou pequenos grupos, ter fácil acesso aos objetos, aos 
brinquedos, aos seus materiais, entre outros. A sala precisa de espaço de 
arrumação visível e acessível às crianças. As crianças precisam de espaço em 
que aprendam com as suas próprias ações, espaço em que se possam 
movimentar, em que possam construir, escolher, criar, espalhar, edificar, 
experimentar, fingir, trabalhar com os amigos, trabalhar sozinhas e em pequenos 
e grandes grupos. (HOHMANN et al, 1979, p. 51). 
A organização do espaço escolar tem grande influência no 
comportamento das crianças, que de alguma maneira expressarão se estão 
satisfeitas ou não com aquele determinado espaço (sala de aula). Se tiver a 
ausência do planejamento, do arranjo, do brinquedo, possivelmente poderá 
gerar comportamentos agressivos, agitados, indisciplina e provável ansiedade 
além de gerar conflitos uns com os outros. 
O arranjo deste espaço é importante, porque afeta tudo o que a criança 
faz. Afeta o grau de atividade que pode atingir e o quanto é capaz de 
falar de si própria. Afeca as escolhas que pode fazer e a facilidade com 
que é capaz de concretizar os seus planos. Afeta as suas relações com 
as outras pessoas e o modo como utiliza os materiais. (HOHMANN et al, 
1979, p. 51). 
Portanto, organizar uma sala de aula é um desafio grande para o 
professor, mas se ele colocara criança em primeiro lugar nesse espaço e não 
criá-lo para satisfazer a si próprio, certamente todos os profissionais da área 
saberão planejar um ambiente agradável onde as crianças e eles poderão ter 
um bem estar, gerando estímulos e crescimento para todos os atores do 
processo de ensino e aprendizagem nessa importante etapa da escolaridade 
infantil. 
Os cantos temáticos podem ser chamados também como zonas 
circunscritas, conforme acima citado, que representam áreas fechadas, com 
apenas três ou quatro lados delimitando o espaço. 
Com a chegada dos cantos e a organização funcional das salas de aula 
aconteceu uma verdadeira revolução na forma de conceber uma aula de 
10 
 
Educação Infantil e na forma de organizar o trabalho na mesma”. (ZABALZA, 
1998, p. 229). 
Quando falamos sobre a organização dos cantos temáticos, é preciso 
pensar que este, segundo Almeida (2011), refletindo na visão de Barboza e Horn 
(2006, p. 40), “[...] deve considerar a faixa etária das crianças [...]”, ser prazeroso, 
acolhedor, rico e estimulador para que as crianças tenham oportunidades de se 
expressar, brincar, explorar o ambiente e sentir-se autônoma. 
A PARTICIPAÇÃO DO GESTOR ESCOLAR NA PRÁTICA DO BRINCAR 
O termo gestão escolar sempre esteve ligado ao papel que o diretor 
desempenha na escola, sendo considerada um bom gestor aquele que dinamiza 
a escola. Mas alguns conceitos educacionais vem mudando a medida que a 
sociedade exige nova postura, concepção e forma de agir diante de momento 
histórico. Podemos mencionar que a abertura política nos últimos vinte anos 
mudou significativamente o quadro da educação brasileira, mas infelizmente 
esta alteração e muito lenta. 
O papel do gestor passou a ter importância em todos os segmentos da 
educação. Com um conceito mais amplo a gestão escolar passou a fazer parte 
das atitudes de todas que atuam com a educação. A escola hoje requer gestores 
dinâmicos, criativos que proporcionem autonomia. 
 Segundo Winck Leon (1997) os gestores atuais devem estar sempre 
procurando aprender, recorrer sempre ao poder do aprendizado decorrente de 
experiências de trabalho. Sentem-se responsáveis pela sua própria carreira, 
assumem a responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento, vê a educação 
como atividade permanente para a vida toda, e por fim decidem intencionalmente 
o que aprender. Isto significa que os gestores devem se responsabilizar pelo 
próprio aprendizado e estar consciente que o seu aprendizado e 
desenvolvimento pessoal e profissional dependem das suas atitudes pessoais 
na busca de novos conhecimentos. O gestor deve estar procurando definir os 
seus objetivos e estar buscando vivenciá-la com mais ansiedade, tendo maior 
poder de decisão sobre suas atividades, poder de escolha entre o que fazer ou 
não se responsabilizar pelos seus próprios atos. Sem estar nesta busca o seu 
trabalho pode ficar comprometido. Portanto precisamos usar a criatividade, 
11 
 
agilidade da capacidade de modificar, de se adaptar continuamente na busca de 
novos conhecimentos. 
O gestor escolar deve agir como líder, pensando no progresso de todas 
que fazem parte de sua equipe. Para conduzir sua equipe no desenvolvimento 
de seus projetos, planos, atividades o gestor tem sempre um propósito a ser 
concretizado e uma estratégia de ação para conquistar. Esse é o ponto de 
partida para que a ação da equipe escolar seja bem sucedida. O mesmo deve 
ter consciência de que sua equipe não se limita a alunos, professores e demais 
funcionários internos da instituição. A equipe escolar é formada também pelos 
pais dos alunos e por toda comunidade escolar de forma geral que deve ser 
mobilizada para que juntos possam promover o principal objetivo de toda equipe 
escolar, a aprendizagem dos alunos. 
Para que a aprendizagem realmente aconteça de forma mais dinâmica no 
meio escolar, envolvemos atividades práticas voltada para o brincar pois as 
mesmas estavam sendo desenvolvidas de forma aleatória. A equipe gestora 
tomando a iniciativa além de auxiliar na realização das atividades no dia -a- dia 
contribuiu com a realização dessas atividades no planejamento das metas a 
serem alcançadas, na organização de forma geral, na avaliação, de forma 
integrada e articulada, oferecendo além dos meio pedagógicos para si realizar 
este trabalho condições financeiras a equipe como adquirir todo material 
necessário para a realização das metas estabelecidas. Além de incentivar e 
procurar trazer a participação da família para a realização dessas atividades 
contribuindo com sua participação na realização de algumas atividades 
propostas voltadas para o brincar. 
O gestor escolar sendo considerado agente de transformação do meio 
escolar em que trabalha deve disponibilizar para sua equipe bons materiais para 
pesquisa, fazer parceria com recursos humanos da comunidade, investir na 
formação continuada dos professores e demais funcionários da escola para 
assim trabalhar de forma dinâmica o brincar no meio educacional. Garantindo 
assim o desenvolvimento em cada fase da criança. Esta participação do gestor 
ajuda os professores a se sentirem mais preparados para trabalhar com seus 
alunos. 
12 
 
O gestor teve participação importante procurando se capacitar e capacitando 
a sua equipe através da formação continuada, provocando assim mudanças efetivas 
na instituição, pois sabemos que conhecer bem a teoria não conduz a uma mudança 
na prática, por outro lado a prática sem um embasamento teórico não possibilita a 
autonomia profissional, muito menos favorece a criação de soluções singulares dos 
problemas que emergem. A teoria está presente na formação por meio do trabalho 
com conteúdo especifico, nos estudos que servem para embasar as resoluções de 
dúvidas relacionadas ao assunto em estudo. A participação do gestor garante a 
consolidação e a permanência da formação na instituição como um todo, 
diagnosticando e acompanhando melhor os resultados alcançados. Segundo Paulo 
freire (1997,p37) A tarefa de ensinante / aprendente e do aprendente / ensinante 
exige seriedade, preparo científico. 
 Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos, criticidade, 
pesquisa, estética e ética, risco, aceitação do novo, rejeição a qualquer 
discriminação, reflexão sobre a prática, reconhecimento e ascensão à 
identidade cultural, segurança, competência profissional, 
generosidade, comprometimento, autoridade, tomada consciente de 
decisão, disponibilidade para o diálogo, curiosidade, alegria, 
esperança, convicção que a mudança é possível e, entre outras coisas, 
querer bem aos alunos. 
 
 
Como romper com uma cultura “escolar tradicional” na educação infantil? 
Enfim, o que é ser formadoras de educadoras? Neste espaço, podemos rever 
uma série de conceitos e preconceitos em relação ao trabalho docente e, 
principalmente, refletir sobre nosso próprio percurso, assumindo 
posicionamentos frente à escola e à educação. 
 Freire (1997, p 35) nos faz compreender que não há educação sem 
engajamento político, sem compromisso ético, sem rebeldia, sem respeito às 
diferenças, sem amor pelos educando, e é a partir dessa perspectiva, que 
procurei conduzir a prática de formação continuada, desenvolvida com as 
educadoras, desafiando-nos a estudá-la, no sentido de compreendê-la. Além 
disso, buscamos, junto com estas, alternativas para o trabalho na construção de 
uma escola, que prime pela autonomia do seu corpo docente, das crianças e de 
suas famílias, da equipe de apoio, ou seja, uma escola para todos. Esse é um 
grande desafio, pois ao olhar para a prática de nossas educadoras temos que 
olhar para o nosso próprio fazer, uma vez que atuamos diretamente na sua 
13 
 
formação, sem a curiosidade não aprendo nem ensino e que exercer a 
curiosidade é um direito que todos temos. 
Segundo Veiga, (1998, p, 11) 
 
 A escola é o lugar de concepção, realização e avaliaçãode seu 
projeto educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho 
pedagógico com base em seus alunos. Nesta perspectiva, é 
fundamental que ela assume suas responsabilidades, sem esperar que 
as esferas administrativas superiores tomem essa iniciativa, mas que 
lhe deem as condições necessárias para levá-la adiante. 
 
 
Assim, diferentes concepções sobre infâncias foram sendo construídas 
ao longo da história. Concepções que tem influenciado nosso olhar sobre o ser 
criança. Concepções que coexistem ainda hoje nas diversas práticas educativas, 
revelando, em muitos momentos, atitudes contraditórias em relação às 
primeiras. 
 Apesar das transformações por que passam as famílias, eles continuam 
sendo a chave para o desenvolvimento do ser humano e fonte primordial para a 
construção da identidade de seu membro e vínculos relacionais de pertencentes 
capazes de promover uma inclusão na comunidade em que vivem, bem como 
capazes de proporcionar cuidado, proteção e afeto o que pode levar ao 
aprendizado. O meio familiar é o primeiro espaço educacional de aprendizagem 
infantil, no que se referem os hábitos, valores, papéis sociais, onde os pais são 
primeiros educadores de seus filhos. 
A partir desta realidade a família cumpre o seu papel de mediadora entre 
a criança e a sociedade. As crenças dos adultos sobre a brincadeira infantil são 
geradas em se sistema de significado cultural. Neste sentido, VALSINER (1998) 
destaca que a criança, como ser ativo no processo “viver a brincadeira” vai além 
da cultura de seus pais e professores, uma vez que reconstrói as experiências 
adquiridas nos espaços familiares, escolares e comunitários. Ela assim cria suas 
brincadeiras funções e cenários novos para as sugestões sociais oferecidas por 
seu grupo: assim ela internaliza sua prática sobre os eventos sociais e ao mesmo 
tempo reconstrói o significado social da brincadeira. Sabemos que o mundo 
adulto dependendo de seus valores culturais, oferece a criança uma variedade 
de sugestões e modos de interação semioticamente marcado pelos modelos 
sexuais, muitas vezes estereotipados como masculino e feminino, ou 
indiferenciado. Esta é uma realidade social que leva a criança a brincadeira 
14 
 
marcada pelo gênero de acordo com a sua cultura familiar, e coletiva o que 
ocorre frequentemente em situações em que o menino só pode brincar de 
carrinho e a menina só pode brincar de boneca. As famílias canalizam as ações, 
as percepções e representações da criança na direção de assumir um papel 
social aprovado de acordo com suas práticas e valores. 
Segundo PIAGET (1978) face ao desenvolvimento do pensamento 
infantil afirma que a brincadeira “está intimamente ligada ao símbolo” uma vez 
que por meio dele, a criança representa ações, pessoas ou objetos, pois estas 
trazem como temática para essa brincadeira o seu cotidiano (contexto familiar e 
escolar) uma vez que por meio dele a criança representa ações, pessoas ou 
objetos, pois estas trazem como temática para esta brincadeira o seu cotidiano 
(contexto familiar e escolar) de uma forma diferente de brincar com assuntos 
fictícios (contos de fadas ou personagens de televisão). 
Podemos analisar que esta realidade está quase extinta do nosso meio 
familiar, pois os pais não dispõem de tempo para se envolverem com seus filhos 
na hora da brincadeira. O contexto social em que vivemos retira do cotidiano 
familiar esta prática. As crianças hoje estão envolvidas com a tecnologia que 
invadiu o meio familiar. As brincadeiras de roda, de faz de conta, de transformar 
objetos em brinquedos de fantasiar foram substituídas por vídeo game, televisão, 
DVD, computadores, dentre outros meios tecnológicos. 
A família automaticamente vivencia esta realidade. Então é necessário 
que a gestão escolar procure trazer para a sua proposta pedagógica e sua rotina 
meios que venham resgatar uma prática envolvendo os pais. Conscientizando 
através de palestra sobre a importância do brincar para o desenvolvimento de 
seus filhos, atividades pedagógicas e formações continuadas voltadas para o 
brincar na rotina escolar. É necessária uma interação entre ambiente físico e 
social sendo que os membros desta cultura como pais, avós, educadores e 
outros ajudem a proporcionar as crianças atividades diversas, promovendo 
várias ações que levem a criança um saber construído pela cultura e modificando 
através de suas necessidades biológicas e psicossociais. 
 O ingresso das crianças na educação infantil tem um grande diferencial 
ao chegar à educação básica, pois os mesmos se encontram adaptados de 
acordo com a sua faixa etária a rotina do meio escolar. Considerando que o 
15 
 
trabalho desenvolvido pelas instituições de educação infantil deve contemplar 
uma ação de esclarecimento junto ás famílias e de incentivos a participação 
incluindo a garantia da participação dos pais juntos as unidades escolares. 
Segundo Tarciana Mirna 2008: Familiares e profissionais não são 
amigos parceiros na educação e cuidado das crianças em contextos 
diferenciados pela sua natureza, objetivos e conteúdo. Analisando, ambos têm 
único objetivo o desenvolvimento infantil. E baseando nesse objetivo que 
podemos vivenciar responsabilidades especificas, sendo que o contexto escolar 
influencia a família, e a família influencia o ambiente escolar. Da coletividade 
entre a relação família e meio escolar. A gestão da relação entre a instituição 
educacional e a família varia conforme as situações, os sistemas, as tradições, 
a representação feita do papel da coletividade entre a relação da família e a 
criança. Por sua vez o poder que os pais podem exercer nas instituições de 
educação infantil depende de suas expectativas, representações sociais e 
experiências pessoais de escolarização, que por sua vez, derivam de seu nível 
social. 
Podemos observar que o educador é visto como um importante 
contribuinte na ação educativa. Nos meios mais pobres os pais consideram o 
professor como uma figura de autoridade, alguém que sabe controlar a família. 
O educador deve possuir habilidades para lidar como as ansiedades da família 
e partilhar decisões e ações com ela. Sendo assim a família terá no professor 
alguém que lhe ajude a pensar sobre seu próprio filho, a se fortalecer como 
recurso privilegiado no desenvolvimento infantil. 
No entanto, é necessário ressaltar que a presença de uma relação por 
demais intimista é cordial é sinônima de parceria satisfatória é possível trazer 
benefícios aos atores envolvidos, tão pouco as crianças, uma vez que o 
envolvimento dessa natureza pode se tornar muito superficial nos aspectos 
condizentes ao desenvolvimento infantil. 
 
6 METODOLOGIA 
16 
 
 A metodologia escolhida foi a dialética e mediadora, todos os planos de 
ações foram exposto o problema e então com a mediação da estagiária foram 
resolvidos, as aulas iniciavam com um objetivo, como o de escolher um tema 
para o canto temático então a estagiária explicava sobre os cantos temáticos e 
norteava as educadores nas suas escolhas. 
 Deste mesmo modo foi nas reuniões com os pais, era apresentado o 
projeto e os objetivos e então a estagiária explicava o que seria os cantos 
temáticos para que os pais interagissem com os filhos na construção dos 
materiais solicitados. 
 Em todos os planos de ações houve a interação entre a estagiária e as 
educadoras, também entre os pais, nas observações foram analisados a 
importância de cada canto nas salas, desta forma cada um escolheu o seu, 
assim compreenderam o significado e a importância do mesmo, e realizaram a 
proposta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 ROTEIRO DE ANALISE DE REALIDADE 
17 
 
Estagiária: Joceli Drum 
Escola: Escola de Educação Infantil Pedacinho de Gente 
 
Para iniciar as observações, será analisado a atuação da coordenadora 
pedagógica e o diretor, tendo em vista a parte de gestão, sendo a proposta 
pedagógica, supervisão,orientação educacional, analise dos processos e do 
funcionamento organizacional da escola. 
No primeiro dia fiquei observando a rotina da escola a entrada e saída, 
pela parte de amanhã, quem recebe as crianças era o diretor, percebei o carinho 
que ele tem com as crianças e os pais, quanto alguma crianças chegam com 
sono ele colocava no colo, entregava para professora que colocava na caminha 
e deixava dormir até 8hrs onde as outras professoras chegavam e buscavam as 
crianças para café. 
 Também verifique o trabalhos da professoras em sala de aulas e suas 
rotinas, gostei de ver as crianças se servindo na hora do almoço. A professora 
me relatou que as crianças adoram servir e assim não tem desperdício de 
comida, pois a mesma sempre lembra a criança que ela deve se servir só o que 
vai comer, também acompanhei as aulas extras como bale e capoeira. 
 Em um outro dia em que estive na escola fiquei com coordenadora observei 
os atendimentos que ela teve naquela dia com dois pais que vieram visitar a 
escola para seus filhos. Ela também estava olhando os planejamentos das 
professora, ela também fazia observações do que devia ser melhorando, ela me 
relatou que tem duas professora que tem dificuldades nos planejamentos, então 
ela reserva sempre meia hora para conversar com ela em individual. A 
coordenadora me falou que está programado um curso, para professora como 
descrever os pareceres e outras dificuldades. 
 A observação terá como norte a documentação escolar como o 
histórico da escola, regimento escolar e outros que tenham no local. 
 A coordenadora relatou em que a escola era nova naquele endereço, 
também os problemas que teve com a prefeitura na documentação de escola, 
estava fazendo toda a documentação me relatou a demora em que as coisas 
18 
 
andavam pois estava muito triste que as crianças que viam pela prefeitura ela 
não podia pegar sem estar tudo certo com documentação. 
 Quanto a estrutura física da escola está tudo bem pois a escola é nova, 
só demora ficar pronta a sala de recreação da escola mas agora está tudo 
tranquilo pois a sala já está pronta as crianças adoram brincar pois o espaço é 
bem amplo e tem vários brinquedos e televisão. 
Cronograma Inicial 
Encontro Tópico/Conceito/Proposta 
de ação 
Proposta de ação 
Carga 
Horária 
Data 
Prevista 
Observação 
1 Visita na escola; 
Apresentação da estagiária 
e conversa com a pedagoga 
da escola; 
 
5hs 22/03 Conversar com as 
educadoras, 
analisar a 
realidade e as 
necessidades de 
ter cantos 
temáticos nas 
salas. 
2 Encontro com as 
professoras e pedagoga 
para conversar sobre a 
proposta escolhida; 
 
5hs 15/04 Visita na 
brinquedoteca da 
UCS. Convidei as 
educadoras para 
sentar e conversar 
o que elas 
acharam do lugar, 
Me relataram que 
estavam 
encantadas, foi 
maravilhoso sentir-
se na infância 
novamente. 
19 
 
3 Reunião com os pais a 
professora e coordenação. 
A coordenadora começou 
passando os recados, 
roteiros da escola falou 
sobre a BNCC, após 
apresentou para os pais a 
professora, pois ela era 
nova na escola, Em seguida 
me apresentou para os pais. 
A estagiaria conversou com 
pais explicando a sua 
presença na escola, a 
mesma fez um atividades 
com pais. Convidados a 
participar da construção 
todos cantos temáticos 
5hs 16/04 Observei o 
interesse dos 
pais, pois cada 
um relatou 
como foi a sua 
infância, 
falaram a 
necessidade do 
brincar, através 
da conversa 
com a 
professora da 
turma, cada pai 
ficou de ajudar 
a fazer um 
brinquedo com 
material 
reciclado. 
4 A reunião com os pais, com 
o intuito da anterior. 
6hs 20/04 Percebei o 
interesse das 
professoras, 
pois elas 
trocavam 
ideias, sobre os 
cantos 
temáticos. 
5 Este dia foi uma reunião 
com duas turmas, pré 1 e 2. 
As conversas foram a 
mesma como das reuniões 
anteriores. 
5hs 26/04 Observei o 
brilho nos olhos 
das 
professoras, e 
das crianças, 
pois elas 
conseguiram 
20 
 
entrar em uma 
sintonia boa, e 
evoluíram neste 
assunto. 
6 Organização dos cantos 
temático. 
Pois os pais serão 
convidados para conhecer 
os cantos temáticos em que 
eles ajudaram a construir na 
sala de seus filhos, também 
poder conhecer das outras 
turmas. 
5hs 14/05 Cada 
professora será 
responsável 
pelo seu canto 
temático, onde 
irá construir um 
cartaz de a 
apresentação 
dos contos 
temáticos para 
apresentar para 
as turmas que 
irão visitar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO 
21 
 
Nome da escola: Escola Educação Infantil Pedacinho de Gente 
 CNPJ:14 865 523/0001-05 
Coordenadora: Jessica Capeletti 
Diretor: Leandro E. S. Crist 
O Estágio Supervisionado em gestão escolar está sendo realizado na 
Escola de educação infantil Pedacinho de Gente, localizado na rua: _Gilberto 
Antônio Sirena, número 74, no bairro De Zorzi II CEP 95074-580, situada na 
cidade de Caxias do sul, no estado do Rio Grande do Sul. O contato com a escola 
pode ser feito pelo telefone (54) 3212-33-16 e pelo e-mail ed.gente@bol.com.br. 
A escola é situada na zona norte da cidade, próximo a comunidades com 
pessoas carentes. São pessoas com nível social médio e baixo. Possui 
abastecimento de água, luz, esgoto, acesso à internet e coleta de lixo. O aspecto 
físico da escola é apresentado por uma casa, cercada por murro, grades o que 
facilita a visão de toda fachada da escola. A escola possui salas, de aulas sendo 
que uma está desativada, tem 3 banheiros, sala da recepção, onde fica a 
coordenadora e o diretor, a coordenador fica o dia inteiro sendo que diretor fica 
só na parte amanhã. 
A escola tem uma sala para múltiplas atividades pedagógicas, pátio para 
brinquedos, parquinhos, com (balanço, escorregadores, cama elástica, 
casinhas, etc.). Todos os banheiros possuem elevação para crianças, também 
tem um lavatório para escovação dos dentes, sempre limpos e organizados. A 
qualidade das instalações é ótima, todos salas de aula são amplas, iluminadas, 
com mobiliários em bom estado de uso e conservação, com qualidade suficiente 
para as crianças e professoras. 
A escola funciona em turno integral, atendendo 40 crianças, distribuídas 
em 4 turmas, berçário, maternal, Pré 1 e Pré 2, o horário de funcionamento é das 
6h 40min às 18h 40min da tarde. 
A composição do quadro de funcionários é composto pelo diretor, 
coordenadora pedagógica, quatro professoras, cozinheira, responsável pela 
limpeza. A escola também oferece algumas atividades extras, como balé e 
capoeira. A escola possui Projeto Político Pedagógico (PPP) é atualizada e 
revisada sempre que necessário. Dentro as proposta citadas estão destacadas 
a missão de oferecer um ensino de qualidade que preze pela qualidade dando 
mailto:ed.gente@bol.com.br
22 
 
acesso ao saber e compreensão da realidade física e social, o desenvolvimento 
das atividades tem como base na dialética buscando a transformação da criança 
como sujeito ativo na produção de conhecimento e no campo de trabalho, o 
resgate de valores e elevações da qualidades de vida e auto-estima em toda 
comunidade escolar. 
O projeto é elaborado pela coordenadora Pedagógica com a colaboração 
da equipe de gestão e participação dos professores. Existe coerência entre a 
proposta pedagógica e a prática, sendo compatível com que é descritivo no PPP. 
Refletindo acerca da Educação Infantil a alicerçando o este estudo sob o 
entendimento da especificidade da infância, compreende-se que quando se trata 
do trabalho com crianças, com certeza esta identidade implica estreitamente nos 
componentes operacionais da Educação Infantil, desde sua proposta curricular 
ao espaço físico, refletindo para além de uma mera categorização/modalidade 
de ensino. 
Na semana seguinte já recebi o retorno da diretora e já iniciei o processo 
do estágio três. Providenciei a inclusãodo contrato de estágio no sistema UCS 
e encaminhei-o para assinatura. Pois aprovado pelo professor orientador segui 
todos os passos para iniciar as observações na escola. Iniciei as atividades de 
observações do estágios III no dia 25/03/2019. 
Em minhas observações de análise de realidade, leitura 20h/ a os 
aspectos observados e visíveis foram: 
A entrada das crianças que era feita pela coordenadora ou pelo 
diretor, as crianças chegavam muito alegre, tento o diretor quanto a 
coordenadora, demostravam muito carinho pelas crianças e seus pais. Também 
tive oportunidade de observe a saída muitas crianças não queria ir embora, 
muitas vezes a professora da sala tinha que acompanhar a criança até a porta o 
pai esperava, onde a mesa conversa com a criança explicando que ela tinha que 
ir para casa pois ela também irei para casa, mas no outra dia ela estaria ali para 
brincar com a criança. 
Percebei a dedicação das professorar com as crianças senti um 
harmonia muito grande na escola, a pesar da escola estar com falta de professor 
muitos vezes a coordenadora tem que ir para sala, pois tem um sala que está 
faltando uma professora que está com sua mãe doente está no hospital, mas já 
sebe que a professora não volta mais, a escola já está a traz de uma nova 
23 
 
professora para ficar no lugar. A coordenadora me relatou que está muito difícil 
de encontrar professora, pois escola fica em bairro que é rui o acesso. 
Participei das 5 reuniões, a primeira foi com as professoras, para explicar 
sobre o planejamento como seria feito agora, e também ela falou sobre a BNCC. 
Percebei quem tem professoras com dificuldades nos planejamentos, a 
coordenadora sempre tendo atenção para cada professora tirar as dúvidas. A 
coordenadora me apresentou para o grupo onde fui bem recebida pela grupo. 
Conversei com o grupo explicando sobre o meu estagio de gestão na escola e 
contava com a colaboração delas, ela me relatou que iria aplicar um novo 
sistema para o planejamento queria que o planejamento fosse todo digitalizado, 
mas teve duas professoras que não querem, elas têm dificuldades em trabalhar 
com o computador então preferem o caderno mas a coordenadora está muito 
triste, pois ela já tinha avisado que este ano ele gostaria que fosse digitalizado 
pois seria bem mais prático para elas também. O grupo escolar tem um grupo 
whatsApp, onde a coordenadora sempre está enviando ideias para elas e 
também os cursos gratuitos, e outros, estando sempre em busca de 
conhecimentos. 
As reuniões foram feitas em dias diferentes, com turmas diferentes, pude 
participar das quatro onde tive oportunidade de me apresentar para os pais 
explicar o meu estagio que seria de gestão, e contava com a participação dos 
pais. Na reunião a coordenadora explicou para os pais como seria os projetos 
agora e também explicou sobre a BNCC. Cada pai falou como era sua infância 
e como brincava. 
A partir das falas dos pais falei da importância do brincar, a professora 
também falou sobre a importância das brincadeiras dos jogos. E assim surgiu a 
ideia dos cantos temáticos nas salas, sendo assim cada pai ficou responsável 
de ajudar construir os cantos temáticos, pois a professora irá escolher com as 
crianças o tema dos cantos temáticos na sua sala. 
Faz-se necessário considerar aspectos que reflitam qualitativamente no 
processo do desenvolvimento humano da criança, é a partir deste viés, que se 
idealizou os ambientes qualificados (cantinhos) para o desenvolvimento Infantil. 
Este olhar precisa ser estreitamente articulado sob a perspectiva das crianças, 
pois busca-se propostas específicas para um público-alvo específico. E o espaço 
não se trata apenas de um local físico, pelo contrário, é um forte instrumento 
24 
 
pedagógico, composto por aspectos socioculturais, estabelecendo basicamente: 
afetos, aproximação com a realidade e as relações interpessoais (crianças-
crianças, crianças-adultos, crianças-sociedade) na formação processual do 
sujeito. 
A proposta pedagógica vista dentro desta concepção são os cantinhos; 
isto é, espaços envolventes que facultam para a criança “ocasiões para ela 
explorar e descobrir, aquilo que lhe é familiar, momentos em que ela retoma 
ações, brincadeiras (OLIVEIRA et al., p. 90. 1992)”. 
É importante enfatizar o quão indispensável é um espaço adaptado à 
criança, rico em significados, no qual chame atenção da mesma integralmente, 
estimulando experiências por intermédio das interações consecutivas da 
intencionalidade do ambiente. Deste modo, é essencial estruturar os cantinhos 
com materiais e recursos adequados e diversificados, que proporcionem às 
crianças, por meio das atividades e brincadeiras, conhecimentos, significados, 
interações, e, especialmente, o desenvolvimento integral do sujeito-criança. 
Este plano de ação busca confeccionar cantinhos fundamentados nas 
realidades das crianças, fazendo com que as crianças, através dos cantinhos, 
desenvolvam suas habilidades de maneira lúdica, prazerosa e criativa, 
mobilizando os sujeitos escolares e a comunidade a participarem ativamente na 
elaboração dos cantinhos, possibilitando-as a explorá-los e conhecê-los através 
das brincadeiras, proporcionando condições de interação com o meio, criança-
criança e criança-professor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
25 
 
 Ao concluir este trabalho posso perceber, que esta escola assim 
como muitas outras de educação infantil por não apropriarem de um 
conhecimento amplo sobre a importância do brinquedo e do brincar, não 
possibilitava espaço e tempo para o brincar, trocando esses espaços por uma 
escolarização precoce. Os professores vêm diante dos ditames institucionais e 
acabam por produzir suas práticas educativas pautados na expectativa de 
brincar para aprender conteúdos escolares, mesmo percebendo que esta prática 
faz parte hoje da rotina escolar. 
Podemos destacar no projeto realizado uma grande preocupação em 
fazer do brincar na escola uma atividade cada vez mais pedagoga. 
Entretanto através da iniciativa do gestor foram propostas diversas 
formas de trabalhar e resgatar o brincar no meio educacional. Este trabalho 
desenvolvido na escola envolveu educadores, equipe de apoio, família nas 
formações continuada, momentos de resgate da brincadeira tradicionais. 
 Concluímos que o brincar proporciona a criança como sujeito a 
oportunidade de viver entre o princípio do prazer e o princípio da realidade fator 
importante na sua formação humana. Como resultado final do projeto registra-
se que houve avanço significativo na construção de conceitos sobre o brincar no 
desenvolvimento infantil. Em contato com um rico referencial bibliográfico 
observou-se também a importância do desenvolvimento de um projeto 
relacionado ao brincar, visando oferecer aos professores de educação infantil 
subsidio para um conhecimento mais amplo sobre o tema trabalhado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
10 ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
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