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PIM III DESIGN DE INTERIORES - UNIP

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA 
DESIGN DE INTERIORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO SOBRE COMPOSIÇÃO DE OBRA 
DE ARTE: MONA LISA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vinícius Hansen Barbosa 
RA​: 0570577 ​Turma​: SEI DI 0720 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio Claro/SP, Outubro de 2020 
 
 
VINÍCIUS HANSEN BARBOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO SOBRE COMPOSIÇÃO DE OBRA DE ARTE: MONA LISA 
 
 
 
Trabalho desenvolvido em cumprimento 
ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) 
III do 2º semestre do curso de Design de 
Interiores da Universidade Paulista 
(UNIP). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio Claro/SP, Outubro de 2020 
1 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho tem por objetivo realizar um estudo de caso de análise 
da obra de arte Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, com o intuito de examinar os 
elementos da obra e identificar seus significados e impacto cultural, levando em 
conta suas características principais, como cores, elementos gráficos e contexto 
histórico. Para o desenvolvimento da exploração da pintura, foram consultadas 
fontes de referência a respeito da obra que continham sua história e estudos sobre a 
mesma em diversos âmbitos, bem como materiais sobre o movimento artístico no 
qual a obra estava inserida e a vida e inspiração do pintor, a fim de abarcar todos os 
seus aspectos, produzindo uma leitura atual e completa sobre a peça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
 
RESUMO 2 
INTRODUÇÃO 4 
A obra 5 
Leonardo da Vinci 6 
O Movimento Renascentista 7 
Elementos do quadro 9 
Cores 13 
História e fama 15 
Inspirações artísticas 16 
CONCLUSÃO 18 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A Mona Lisa é uma obra de arte pintada por Leonardo da Vinci entre os anos 
de 1503 e 1506, com uma inovadora técnica para a época conhecida como ​Sfumato 
e desenvolvida pelo próprio pintor. Tal técnica unida a outros diversos fatores 
consolidou a fama de Mona Lisa nos dias atuais, transformando-a em inspiração 
para milhares de outros conhecidos artistas, e levando sua imagem para os mais 
variados tipos de mídia. 
A obra, que se encontra há mais de 200 anos no museu do Louvre em Paris, 
França, tem uma história conturbada desde seu roubo no ano de 1911, momento 
este em que alcançou sua fama, sendo reconhecida mundialmente. 
Além da sua importância histórica e artística, atrai olhares curiosos de leigos 
e especialistas a fim de desvendar os diversos mistérios que rondam a obra. Esse, 
talvez, seja um dos principais pontos que a tornam tão famosa. 
Até os dias atuais, especialistas estudam e analisam o retrato da misteriosa 
mulher em busca de respostas sobre sua identidade e as inspirações de da Vinci. 
Dados os intensos estudos e a aclamação popular, pode-se dizer que essa é, sem 
dúvida, uma das obras de maior valor da história da arte, que vale a pena ser 
sempre revisitada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
A obra 
Mona Lisa é uma obra pintada por Leonardo da Vinci, entre os anos de 1503 
e 1506 durante o período renascentista. O quadro foi pintado a tinta óleo sobre 
madeira de álamo com dimensões de 77cm x 53cm, porém não se deve enganar 
com seu tamanho reduzido, pois esta obra, apesar de pequena, é cercada de 
elementos misteriosos e suposições que jamais foram realmente reveladas. 
Várias questões existem até os dias de hoje, dentre elas, a principal dúvida é 
a respeito da identidade da mulher retratada com seu semblante calmo em serena 
harmonia. Essa é a pergunta que mais intriga os historiadores, assim surgindo várias 
hipóteses. (FUKS) 
Antes de mais nada deve-se entender o significado de seu título, Mona pode 
ser referido à contração de "Madona", que é correspondente à "Senhora" ou 
"Madame" Lisa, em italiano. Também é conhecida como Gioconda que pode se 
traduzir como "mulher alegre" ou "a esposa de Giocondo". (FUKS) 
Existem algumas hipóteses sobre a identidade da mulher ali retratada, a mais 
famosa e provável teoria é suportada por Giorgio Vasari que afirma se tratar de Lisa 
del Giocondo, esposa de Francesco del Giocondo, importante figura da sociedade 
de Florença na Itália. Outros estudiosos indicaram que existem documentos que se 
referem a Leonardo pintando um quadro dela, o que ajuda a contribuir com essa 
história. 
Um outro ponto destacado é de que talvez ela tenha dado à luz pouco tempo 
antes e o quadro teria sido encomendado pelo seu marido como um presente de 
comemoração. Acredita-se nisso, pois investigações que analisaram a obra a fundo 
parecem indicar que, em sua versão inicial, Mona Lisa estaria usando um véu em 
seus cabelos que era usado por mulheres grávidas ou que tinham dado à luz 
recentemente. (DW, 2006) 
Outra hipótese que vem sendo estudada é de que Mona Lisa seria Isabel de 
Aragão, Duquesa de Milão. Estudos apontam que o tom verde escuro e o padrão 
das vestes são evidências de pertencer à casa de Visconti-Sforza. Uma comparação 
5 
 
de Mona Lisa com alguns retratos da duquesa pode revelar que existe grande 
semelhança entre ambas. 
A terceira hipótese é a de que a obra seria um autorretrato de Leonardo da 
Vinci com vestes femininas. Essa teoria se embasa nas semelhanças entre a 
modelo e os autorretratos de da Vinci, além disso, alguns acreditam que isso explica 
o motivo da paisagem ao fundo ser mais alta do lado direito, elemento associado ao 
gênero feminino, em comparação ao lado esquerdo associado ao masculino. Porém, 
pode ser argumentado também que a similaridade das pinturas é dada pelo motivo 
de terem sido pintadas pelo mesmo artista, que utilizou a mesma técnica e estilo 
(FUKS). 
 
Leonardo da Vinci 
Leonardo di Ser Piero da Vinci, mais conhecido como Leonardo da Vinci, foi 
um artista, pintor, desenhista, escultor, engenheiro e cientista italiano, nascido em 15 
de abril de 1452, em um vilarejo conhecido como Anchiano próximo de Vinci na 
República de Florença, Itália. Vale ressaltar que da Vinci não era seu sobrenome, 
usa-se esse título em razão de “Vinci” ser o nome do vilarejo em que nasceu. O 
artista autodidata passou grande parte da juventude na cidade de Florença, depois 
se mudou para Milão, Roma e por fim França. 
Suas anotações revelam uma aptidão de investigação científica e uma 
inventividade mecânica séculos a frente de sua época. Registrando e anotando tudo 
em seus cadernos, fazia o uso de códigos em algumas de suas anotações. Além da 
escrita, também desenhava e tinha grande interesse pela anatomia humana, 
chegando a passar grandes períodos em hospitais para entender o funcionamento 
do corpo. Ele considerava os olhos como a mais importante via de conhecimento, 
pois somente a visão transmitia os fatos da experiência imediatamente 
(HEYDENREICH). 
Fascinado pela natureza, gostava de admirar, observar e estudar para ganhar 
conhecimento. Seu grande intelecto e seu extraordinário poder de análise unidos ao 
domínio da arte do desenho o permitiu criar linhas de investigação sobre diversos 
6 
 
assuntos, assim o artista desenvolveu uma habilidade de mesclar sua arte com 
ciência. Ao mesmotempo que da Vinci era perfeccionista, era também um grande 
procrastinador, sendo esse um dos motivos de ter deixado várias de suas obras 
inacabadas (TANCREDI). 
Conhecido até hoje principalmente como pintor, o artista desenvolveu 
técnicas próprias, como o ​Sfumato ​que é usada para “gerar suaves graduações 
entre as tonalidades [...] em que ele conseguia reproduzir com fidelidade a textura 
da pele humana, através de uma série de camadas de tinta que davam um efeito de 
esfumaçado.​” (IMBROISI, 2018). 
Nas artes plásticas foi um pioneiro entre os italianos ao usar a técnica de óleo 
sobre tela. O artista produziu pouco mais de 30 obras que retratavam, geralmente, 
rostos e temas religiosos, mas como dito, nem todas chegaram a ser finalizadas. 
Duas de suas obras estão entre as pinturas mais famosas, mais copiadas e 
mais parodiadas, que são A Última Ceia 1495 – 1498, um afresco pintado na igreja 
Santa Maria delle Grazie em Milão, Itália; e uma das obras mais emblemáticas do 
mundo a Mona Lisa 1503 – 1506 que atualmente se encontra no museu do Louvre 
em Paris, França. 
Outra famosa obra do artista é o Homem Vitruviano, datado de 1492, que 
também é tida como um ícone cultural. Cerca de apenas 15 de suas pinturas 
sobreviveram até os dias atuais. 
Leonardo da Vinci morreu em 2 de maio de 1519 em Cloux, na França, e foi 
sepultado na igreja de Saint-Florentin, em Amboise. 
 
O Movimento Renascentista 
Talvez mais do que qualquer outra personalidade já conhecida, Leonardo da 
Vinci atualmente resume o ideal humanista da Renascença. 
O Renascimento foi um movimento artístico, cultural e científico surgido na 
transição da Idade Média para a Moderna, um momento em que se buscava uma 
7 
 
transformação de valores, abandonando os valores então medievais e buscando 
novos interesses correspondentes à época de maneira amena. 
Com isso, os novos ideais passaram a integrar elementos da Roma e Grécia 
antigas, influenciando fortemente a arte como um todo. Por reviver os padrões 
estéticos dessa época, o renascentismo é considerado o segundo movimento da 
arte clássica. 
Os italianos daquela época identificaram esses ideais na poderosa Roma 
Antiga e, com o intuito de reviver esse período, buscaram retomar os seus 
valores, hábitos, literatura e mitologias [...] os artistas renascentistas 
estabeleceram como parâmetros para as suas produções as antigas obras 
clássicas greco-romanas, consideradas, por eles, o que de melhor havia 
sido produzido em termos artísticos até então. Ao fato de reviver os padrões 
da antiga Arte Clássica, tais como realismo, simetria e beleza, é que 
consideramos o Renascimento como o segundo momento da Arte Clássica 
na história da arte. (OLEQUES) 
Uma das principais ações desse período foi a ruptura do teocentrismo, que 
centralizava a visão de mundo na religião e em Deus, passando para uma visão 
antropocentrista, partindo do ponto de vista do homem e da humanidade. 
Essa ação instigou o exercício da razão, criando um movimento de 
progressão no ramo da ciência. Enquanto isso, na arte, influenciou os artistas a 
retratarem ​“situações do cotidiano e [...] rigorosa reprodução dos traços e formas 
humanas​” (SOUSA), chamado de naturalismo. 
Ao contrário do que possa parecer, o renascimento não pode ser visto como 
uma radical ruptura com o mundo medieval. 
Durante o período renascentista houve grande evolução naval, comercial e 
urbana, resultando em grande crescimento econômico, sendo assim surgiu a nova 
classe social classificada como burguesia. Em consequência, criou-se uma nova 
relação entre arte e sociedade, conhecido como o Mecenato, que era um incentivo e 
patrocínio aos artistas. 
O mecenato é originariamente uma prática de estímulo à produção cultural e 
artística, que consiste no financiamento de artistas e de suas obras. Além 
disso, os artistas passavam a viver exclusivamente desse incentivo, 
ganhando ainda proteção política e prestígio social. (PINTO) 
O renascimento influenciou primeiramente a arquitetura, como é possível 
observar no modelo clássico da cúpula da catedral de Florença em Santa Maria del 
8 
 
Fiore, construída entre 1420 e 1436 pelo arquiteto Filippo Brunelleschi, com suas 
formas simétricas e harmoniosas. 
Carregada de inovações técnicas nos campos artísticos, a observação direta 
da realidade era uma delas. Desenhando exaustivamente, os artistas tentavam 
representar da maneira mais real em suas artes aquilo que estava perante eles. 
Algumas inovações também foram trazidas com esse movimento, como o uso de 
cavaletes para pintura e o uso de tinta a óleo que permitia o deslocamento e 
comercialização das obras, dando mais vida às cores e causando efeitos mais 
realistas nas pinturas. Além disso, artistas antes ignorados pela sociedade passaram 
a ser valorizados, assim dando início à prática de autorretrato. (OLEQUES) 
Durante um curto período conhecido como Renascimento Pleno (1500-1520) 
surgiram três dos mais conhecidos artistas desse período, dentre eles Leonardo da 
Vinci. Seu grande interesse pelas diversas áreas o auxiliou a obter a fama de "artista 
completo", muito valorizado durante a Renascença. A Mona Lisa é uma pintura 
emblemática da época, uma vez que nela estão presentes os ideais renascentistas 
de serena harmonia. (OLEQUES) 
 
Elementos do quadro 
Estando o quadro situado no movimento renascentista, é possível localizar 
diversos elementos próprios desse contexto. O principal deles é a retratação de uma 
pessoa, corroborando com a ideia antropocêntrica do movimento. 
A técnica exclusiva e inovadora da composição de Mona Lisa faz dela uma 
das obras mais estudadas na história da arte. Naquela época era comum que os 
artistas ao iniciarem suas obras partissem de um contorno, contudo da Vinci não 
seguia essa regra, pois usava tons e matizes diferentes de tinta para criar uma 
ilusão de luz e sombra, dando volume e profundidade. (UNDERSTANDING 
Paintings, 2009) 
Além disso, seu enquadramento se remete a um olhar moderno, semelhante 
ao de uma foto que poderíamos reproduzir hoje. (PARIS City Vision) 
9 
 
O enquadramento da obra apresenta uma mulher sentada, exibindo apenas a 
parte superior do seu corpo. Ao fundo há uma representação de paisagem que 
mescla a natureza e a ação humana, tais como os caminhos dentre a natureza 
retratada. Seu corpo surge numa estrutura piramidal (Figura 1): na base suas mãos 
e no pico seu rosto. 
Figura 1​ - Representação piramidal na imagem da obra Mona Lisa 
 
Fonte: PREVIDELLI (2020) - Editado via Adobe Illustrator 
 
Um dos elementos bastante notórios é o sorriso da modelo, destacado pelo 
jogo visual do quadro. Seu sorriso tido como enigmático já estimulou diversas 
teorias, inspirando textos, músicas e filmes. Ao longo dos anos, vários estudos foram 
realizados a fim de identificar o sentimento por trás do seu sorriso (figura 2). 
Mesmo obtendo alguns resultados que indicam medo, angústia ou incômodo, 
podemos ver um ligeiro temor nos cantos da boca e rugas de expressão ao redor 
dos olhos, o que parece indicar que ela está prestes a abrir um sorriso de felicidade. 
Segundo AnizaPourtauborde (2020), o mistério do sorriso de Mona Lisa pode 
ser estudado à luz da fisiologia do olho. Compreendendo que nossa visão possui 
duas áreas, uma que reconhece detalhes e cores, e outra que percebe o movimento 
e sombras, é possível entender que o sorriso do retrato fica maior ao encarar os 
10 
 
olhos, devido a diferença de percepção e foco de cada uma dessas áreas da visão. 
Essa explicação permite identificar ilusões de ótica sutis presentes no quadro. 
O olho humano consiste em duas regiões: a fóvea [...] e a área periférica 
circundante. A fóvea reconhece detalhes e cores [...], e a área periférica 
identifica movimento, sombras e preto e branco. Quando uma pessoa olha 
para a pintura, a fóvea se concentra em seus olhos, deixando a área 
periférica em sua boca. A visão periférica é menos precisa [...] então as 
sombras em suas maçãs do rosto aumentam a curvatura de seu sorriso. 
Quando o observador olha diretamente para a boca da mulher, entretanto, a 
fóvea não capta as sombras, e o retrato não parece mais sorrir. Portanto, o 
aparecimento e desaparecimento de seu sorriso é realmente um atributo da 
visão do espectador. (POURTAUBORDE, 2020, tradução livre). 
 
Figura 2​ - Representação destacada do sorriso da Modelo de Mona Lisa.
 
Fonte: PREVIDELLI (2020) - Editado via Adobe Illustrator 
 
O olhar da Mona Lisa (Figura 3), que é um ponto bastante conhecido da obra, 
exibe uma expressão muito intensa, produzindo um efeito de ótica que resulta na 
impressão de que seus olhos nos seguem em todos os ângulos. 
De acordo com um estudo de James Todd, professor de psicologia na Ohio 
State University, a impressão que se tem de ser seguido pelos olhos de alguma 
pintura, como é o caso da Mona Lisa, ocorre devido ao olhar do retrato em direção 
reta. Como a pintura é plana e estática, nosso ângulo de visão não altera a real 
direção em que o quadro está representado, portanto, independentemente do ângulo 
de visão, ou luz e sombra próximo ao quadro, nosso cérebro tende a interpretar a 
imagem vista como real, ou seja, uma pessoa olhando sempre para frente, e, 
portanto, em nossa direção (GRABMEIER, 2004). 
11 
 
Figura 3​ - Representação destacada dos olhos da Modelo de Mona Lisa. 
 
Fonte: PREVIDELLI (2020) - Editado via Adobe Illustrator 
 
A postura de suas mãos mostra seu braço esquerdo apoiado em uma cadeira 
(Figura 4), enquanto sua mão direita repousa sobre a esquerda, indicando certa 
formalidade e demonstrando que a mesma posava para o pintor. 
 
Figura 4​ - Representação destacada das mãos da Modelo de Mona Lisa. 
 
Fonte: Compilação do autor​1 
 
 
 
1 Montagem realizada via Adobe Illustrator com imagens de PREVIDELLI (2020) e ZAP (2020) 
12 
 
Cores 
Ao se observar a obra, rapidamente nota-se tons bastante escuros e 
levemente sombrios no quadro, contudo, é preciso destacar que devido à ação do 
tempo e à deterioração das substâncias aplicadas no quadro, sua cor original foi 
alterada, dando-lhe um aspecto mais escuro do que a da pintura inicial. 
Um estudo realizado com uma câmera multiespectral, por Pascal Cotte, um 
cientista francês que estuda a Mona Lisa de perto há mais de 10 anos, foi capaz de 
recriar pigmentos e criar uma réplica de como seria sua cor original (Figura 5), 
bastante diferente do visível tom de verde-oliva causado pelo envelhecimento do 
verniz aplicado na obra. (MIS, 2020) 
A cor original do ambiente seria mais azulada, inclusive as montanhas da 
obra teriam sido pintadas em azul, ao invés de verde (Figura 5). Essa teoria ganha 
ainda mais força de acordo com os estudos sobre a percepção visual que da Vinci 
tinha. 
Sabemos que, em uma atmosfera de densidade uniforme, quando 
observamos as coisas mais distantes, como as montanhas, elas vão 
parecer azuis em consequência da grande quantidade de atmosfera 
existente entre elas e nossos olhos. (VINCI apud MIS, 2020) 
 
 Figura 5​ - Réplica com cores corrigidas da Mona Lisa 
 
Fonte: BAUSERO (2016) 
13 
 
O Museu do Prado anunciou a redescoberta de uma cópia da Mona Lisa que 
estava em seus depósitos, e se supõe que ela tenha sido pintada na mesma época 
da pintura original por algum dos alunos de da Vinci. (G1, 2012) 
Com sua restauração e os estudos realizados com reflectografia 
infravermelha, pôde-se observar coincidências em ambas as obras, com linhas 
comuns traçadas a partir de um desenho compartilhado. É ainda possível observar 
correções semelhantes. Com isso tudo parece afirmar que as duas obras foram 
realizadas juntas e ao mesmo tempo por um dos aprendizes do mestre (BAUSERO, 
2016). 
Antes de sua restauração, era possível observar um fundo totalmente preto e 
escuro, porém após a realização da restauração foi possível ver a paisagem original 
surgir novamente: uma gama de cores como o céu lápis-lazúli, tons terrosos, verdes 
e vermelhos no tecido de seu vestido e até os tons de pele da modelo ali 
representada. Com uma vida bem menos agitada que a original, foi possível que 
suas cores se mantivessem preservadas com o tempo (BAUSERO, 2016). 
Com isso, é possível nos dar um vislumbre de como seria a qualidade real de 
uma das obras mais conhecidas da humanidade. Quem a observa pode ter ideia da 
cor original do quadro, permitindo transportar essas cores para a obra do Louvre 
(BAUSERO, 2016). 
Estudando o espectro de cores, é notável a ausência de cores primárias e a 
presença sutil de cores secundárias, tais como o verde. As cores que dominam a 
obra são as terciárias, tais como o rosa, o verde-amarelado, o marrom e tons 
neutros, deixando a obra com um aspecto mais sombrio. 
Com isso ao observar os detalhes e cores podemos ter os mais variados 
sentimentos e sensações, uma vez que cada cor representada tende a nos causar 
um efeito, algum tipo de influência. O vermelho, presente nas mangas da Mona Lisa, 
é uma cor intensa que nos remete a paixão e força. O verde, por sua vez, nos causa 
sensação de segurança, harmonia, enquanto o azul da paisagem é uma cor que 
pode simbolizar a sabedoria, a inteligência. (PORTAL, 2014). 
 
14 
 
História e fama 
Antes de chegar ao Louvre, no ano de 1797, a Mona Lisa viajou pela mala de 
da Vinci. A convite do rei Francisco Primeiro, Leonardo teria levado sua obra para a 
França, uma vez que, na história, se menciona que o artista estaria carregando um 
retrato feminino enquanto ele se hospedou no Castelo de Clos Lucé. A obra também 
fez parte das coleções reais e foi exposta no castelo de Versalhes durante o reinado 
de Luís XIV. 
Antes de ganhar toda a popularidade e fama, a obra estava disposta em uma 
parede do Louvre e muitas vezes passava despercebida até que no mês de agosto 
de 1911, em uma segunda-feira em que o museu se encontrava fechado, a obra foi 
roubada por Vincenzo Peruggia (SORREL-DEJERIN, 2013). 
Sua ausência só foi notada na terça-feira e então as investigações foram 
iniciadas. A cobertura da mídia a lançou para a fama, já que, anteriormente, muitas 
pessoas a desconheciam. Após o roubo, sua imagem começou a circular em 
noticiários, caixas de chocolate, postais e anúncios, fazendo delauma celebridade. 
Com isso, muitas pessoas passaram a visitar o museu apenas para ver o espaço 
vazio onde a obra ficava antes de seu roubo (Figura 6) (SORREL-DEJERIN, 2013). 
Figura 6​ - Parede do Museu do Louvre em Paris, França, após o roubo da Mona Lisa 
 
Fonte: PAVESSI (2012) 
15 
 
Seguindo diversas pistas sem nenhum sucesso, o poeta Vanguardista 
Guillaume Apollinaire e seu amigo Pablo Picasso, o famoso pintor espanhol, 
chegaram a ser presos como suspeitos do roubo, mas foram liberados após 
constatarem sua inocência. 
Depois de vários meses, muitos chegaram a cogitar que a obra jamais voltaria 
para o museu, mas após mais dois anos ela foi recuperada. Após a captura de 
Peruggia, ele alegou que a intenção de seu ato era apenas de devolver a obra para 
seu país natal, a Itália. 
Após o ocorrido, a obra se tornou mundialmente famosa e passou a ser 
visitada por pessoas de todas as partes do mundo, mas em grande maioria só para 
dizerem que viram a obra, pois, segundo o escritor francês Jérôme Coignard, este 
pequeno quadro precisa de tempo e calma para ser realmente observado e 
apreciado como um todo. (SORREL-DEJERIN, 2013). 
 
Inspirações artísticas 
Com toda sua fama e popularidade, Mona Lisa hoje é facilmente reconhecida 
até por aqueles que não entendem de arte. Pode-se ainda encontrar diversas 
representações da obra feitas pelos mais variados estilos e artistas, tais como a 
versão do Cubista Francês Fernando Léger e Marcel Duchamp com sua versão de 
nome polêmico L.H,O,O,Q que, cujas letras quando lidas uma a uma em francês, 
criam uma brincadeira desbocada (PARIS City Vision). 
Provavelmente inspirado em Duchamp, Salvador Dalí fez, em 1954, seu 
autorretrato como Mona Lisa. Ainda é possível citar inspirações de Andy Warhol, 
Fernando Botero entre outros grandes nomes (Figura 7​)​. 
 
 
 
 
16 
 
Figura 7​ - Grade de imagens de representações e paródias da obra. Em ordem da esquerda para a 
direita, na parte superior: Versão de Duchamp; Versão de Maurício de Souza; Versão de Salvador 
Dalí. Da esquerda para a direita, na parte inferior: Versão de Léger; Versão de Andy Warhol; Versão 
de Botero. 
 
Fonte: Composição do autor​2 
 
Além das releituras plásticas da obra, outros artistas como Elton John e Jorge 
Vercillo também aproveitam o sucesso da obra criando canções inspiradas no 
retrato. Além dessas, a canção de Nat King Cole de 1950 nomeada "Mona Lisa" em 
homenagem ao quadro foi vencedora de um Oscar no mesmo ano. (ARAUJO, 2012) 
Além disso, em 2003, ela aparece no livro “O Código Da Vinci” de Dan Brown 
que retrata um mistério envolvendo diretamente a pintura. O romance policial 
vendeu mais de 80 milhões de cópias, tornando-se 3 anos depois um filme 
homônimo, trazendo uma nova dimensão à obra. Sua fama a levou ainda para 
outros segmentos, tais como a moda e até mesmo os memes na internet. 
 
 
 
2 Composição em moodboard editado via Adobe Illustrator com imagens de (ARAUJO, 2012) e 
Pinterest, disponível em: <​https://br.pinterest.com/pin/174866398010896627/?nic_v2=1a7E8m7As​> 
Acesso em: 07 out. 2020. 
17 
https://br.pinterest.com/pin/174866398010896627/?nic_v2=1a7E8m7As
 
CONCLUSÃO 
Com a realização deste trabalho, foi possível identificar a importância do 
movimento Renascentista para a época, com a quebra de paradigmas em torno das 
expressões artísticas. Mona Lisa é uma importante representação do movimento, já 
que se trata de um retrato humano, característica relacionada à valorização do 
homem (antropocentrismo) muito presente no Renascimento. 
Outra importante característica do período foi o surgimento do mecenato, que 
viabilizou o movimento artístico da época e permite até os dias atuais a manutenção 
e criação de obras, provando a importância da inovação e ruptura dos padrões 
instaurados. 
A composição artística do quadro também contribui para sua fama artística, 
uma vez que foi produzido através de técnicas inovadoras para sua época. 
Além disso, fica bastante evidente o interesse do público por mistérios que 
envolvem objetos históricos. Tais mistérios, muito recorrentes nos estudos sobre a 
Mona Lisa, instigam a curiosidade e fazem dela um quadro muito visitado. Releituras 
da obra como o livro O Código Da Vinci, permitem que o espectador fique ainda 
mais intrigado a respeito da veracidade dos elementos. 
Outro fator que corrobora com essa ideia é o fato da obra ter ganhado grande 
fama e visibilidade após seu roubo, despertando no público uma curiosidade 
inexistente até então sobre o quadro, sendo assim, pode-se concluir que a 
importância de uma obra artística pode estar relacionada não só à técnica 
empregada, mas também aos eventos históricos que estão relacionados a ela. 
 
 
 
 
 
 
 
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