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Neoplasias I

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NEOPLASIAS 
Oncologia Veterinária 
■ “ANTIGAMENTE” (até há aproximadamente 
25 -30 anos atrás) 
– Neoplasia era sinônimo de EUTANÁSIA 
– NECRÓPSIA dos animais com câncer, para 
estudos. 
Oncologia 
Veterinária 
■ “HOJE” - CASOS DE NEOPLASIAS 
Neoplasias 
■ Neoplasia = crescimento novo. 
 
 
■ neoplasia X tumor 
■ neoplasia X câncer 
■ neoplasia x neoplasma 
CONCEITO DE 
NEOPLASIA 
■ Neoplasia significa “novo crescimento” 
■ Segundo WILLIS ( 1952)* 
“uma neoplasia é uma massa anormal de 
tecido cujo crescimento excede e é 
incoordenado com o dos tecidos normais, 
persistindo da mesma maneira excessiva 
após o estímulo que provocou a alteração”. 
* WILLIS, R.A The spread of tumors in the human body. London, 
Butterworth & Co., 1952 
CONCEITO DE 
NEOPLASIA 
■ Segundo EVANS, 1993 * 
“os cânceres são consequências de 
alterações genéticas e epigenéticas 
envolvendo uma variedade de genes que são 
fundamentais para os processos de 
crescimento e diferenciação celulares, e para 
a remoção celular programada”. 
 
*EVANS H.J. Molecular genetic aspects of human cancers: the 1993 Frank 
Rose Lecture. British J.Cancer 68: 1051-1060, 1993. 
Conceito de 
Neoplasia 
Segundo Perez-Tamayo, 1985: 
■ Neoplasia é o crescimento de tecido novo 
com as seguintes características: 
■ é descontrolado 
■ não tem ponto final esperado 
■ é agressivo para o hospedeiro. 
NOMENCLATURA DAS 
NEOPLASIAS 
■ Epiteliais (revestimento e glandular)- 
benignos e malignos 
 
■ Mesenquimais - benignos e malignos 
 
■ Exceções 
NOMENCLATURA DAS 
NEOPLASIAS 
■ Epiteliais - revestimento 
– benignos - papiloma 
– malignos - carcinoma 
 
■ Epiteliais - glandular 
– benignos - adenoma 
– malignos - adenocarcinoma 
NOMENCLATURA DAS 
NEOPLASIAS 
■ Mesenquimais - 
– benignos - sufixo OMA 
– malignos - sufixo SARCOMA 
 
■ Exceções 
– linfoma, melanoma, neoplasmas do SNC, 
DIFERENÇAS ENTRE 
NEOPLASIAS BENIGNAS E 
MALIGNAS 
■ Velocidade de crescimento 
■ Mitoses 
■ Diferenciação 
■ Anaplasia 
■ Invasão local 
■ Metástases 
DIFERENÇAS ENTRE 
NEOPLASIAS BENIGNAS E 
MALIGNAS 
Parâmetro Neoplasmas benignos Neoplasmas malignos 
Velocidade de 
crescimento 
Progressivo e lento Em geral, rápido 
Mitoses raras e típicas numerosas e podem 
existir mitoses atípicas 
Diferenciação bem diferenciado bem, moderadamente ou 
mal diferenciados 
Anaplasia baixo grau de anaplasia pouco, moderadamente 
ou altamente anaplásicos 
Invasão local ausente geralmente presente 
Metástases ausentes podem estar presentes. 
DIFERENCIAÇÃO 
Morfologia 
 Perda dos aspectos das diferenciação 
morfológica e de organização celular 
 Menos diferenciados que tecidos 
benignos 
 Apresentam variabilidade morfológica 
 Podem exibir anaplasia - células 
pobremente diferenciadas que exibem 
notável pleomorfismo celular e nuclear 
(variação em tamanho e formato) 
DIFERENCIAÇÃO 
Função 
 Perda da função geralmente 
acompanhada pela perda da morfologia 
diferenciada 
 Alguns aspectos da função normal 
podem ser mantidos (adenomas da 
tireoide) 
 Células neoplásicas perderam a 
capacidade de resposta e a dependência 
das vias regulatórias normais 
DIFERENCIAÇÃO 
Comportamento 
 
 Tumores benignos são geralmente 
expansíveis – compressão de tecidos 
adjacentes 
DIFERENCIAÇÃO 
Comportamento 
 
 Tumores malignos têm capacidade 
invasiva e capacidade de gerar 
metástases 
◦ Alterações na adesão, motilidade e produção 
de proteases 
◦ Independentes dos controles locais de 
regulagem do crescimento, 
suprimentosanguíneo independente 
 
PROLIFERAÇÃO 
PROLIFERAÇÃO 
 
Tipos celulares: 
 células lábeis – continuamente em divisão 
◦ Epitélios pele, mucosa , TGI, células medula óssea 
 células estáveis (quiescentes) – baixo grau 
de multiplicação, estão em G0 
◦ Fígado, rim, pâncreas, fibroblastos, células 
musculares lisas, condrócitos 
 células permanentes - não se multiplicam 
◦ Neurônios 
PROLIFERAÇÃO 
 
 Nos tecidos adultos, o tamanho de uma 
população celular é determinado pelas 
taxas relativas de proliferação, 
diferenciação e morte celular 
 Aumento no número de células pode 
resultar tanto no aumento da 
proliferação como na diminuição da 
morte celular. 
PROLIFERAÇÃO 
 Excesso de estimuladores ou a 
deficiência de inibidores leva ao 
crescimento líquido 
 
 Crescimento acelerado 
◦ Encurtamento do ciclo celular 
◦ Mecanismo mais importante de crescimento 
é a conversão das células em repouso ou 
quiescentes em células proliferativas 
PROLIFERAÇÃO 
Crescimento tumoral 
 Proliferação ilimitada – marco da 
neoplasia 
 Células neoplásicas escapam dos limites 
normais da divisão celular - 
independentes dos fatores inibidores e 
estimuladores externos de crescimento 
e perdem sua suscetibilidade aos sinais 
apoptóticos 
PROLIFERAÇÃO 
Crescimento tumoral 
 Não respondem mais aos sinais 
extrínsecos ou intrínsecos, direcionando-
as para G0 e não expressam mais o p53 
funcional 
 Não sofrem interrupção do ciclo celular 
após danos no DNA 
 Acumulam progressivamente danos no 
DNA potencialmente mutagênico 
Anaplasia 
■ = « CRESCER PARA TRÁS » 
■ = FALTA DE DIFERENCIAÇÃO 
■ É a « marca registrada » da malignidade. 
ETIOLOGIA DAS 
NEOPLASIAS EM ANIMAIS 
■ Causas extrínsecas 
– Agentes físicos 
– Agentes biológicos 
– Carcinógenos químicos 
■ Causas intrínsecas 
– Dieta 
– Hormônios 
– Hereditariedade 
– Idade 
Etiologia 
■ Agentes físicos 
– radiações ionizantes: 
• - são capazes de interagir com a matéria arrancando 
elétrons de seus átomos (ionização) e modificando as 
moléculas. 
• radiação eletromagnética - raios ultravioleta, raios X, 
raios gama. 
• radiações particuladas - protons, neutrons, eletrons 
■ Dependendo do tipo de radiação, dose e 
duração da exposição, natureza do tecido, e 
da eficiência dos mecanismos de reparo do 
DNA, as radiações poderão: 
– não apresentar efeitos 
– ser letais para as células 
– causar mutações genéticas responsáveis por 
transformação celular. 
Carcinogênese por radiação 
Carcinogênese por radiação 
■ As mutações podem ser resultantes de 
efeitos no próprio DNA, ou serem induzidas 
indiretamente pela geração de radicais livres 
de oxigênio no citosol, que por sua vez, vão 
lesar o DNA. 
■ Causam dímeros de pirimidinas, porém os 
genes diretamente alterados não têm sido 
relatados. 
Carcinogênese 
■ Viral 
■ Radiação 
■ Carcinogênese química. 
Carcinogênese viral 
■ Virus que afetam o homem ou os animais 
são classificados em 22 famílias. 
 
■ 7 contêm DNA-5 possuem vírus oncogênicos 
■ 15 contêm RNA-1 contém virus oncogênicos. 
Carcinogênese viral 
■ Famílias contendo DNA: 
– Pox-virus 
– Herpesvirus 
– Adenovírus 
– Papovavirus 
– Hepadnavirus 
 
■ Família contendo RNA: Retroviridae 
Etiologia 
■ Agentes biológicos - Spirocerca lupi 
Carcinogênese química 
■ Sir Percival Pott, 1775 - carcinogênese em 
escroto de meninos limpadores de chaminés 
na Inglaterra. 
Etiologia - Agentes químicos 
■ Carcinógenos de ação direta 
 
■ Carcinógenos indiretos, ou que requerem 
ativação metabólica 
Etiologia - Agentes químicos 
■ Carcinógenos de ação direta 
– agentes alquilantes 
• agentes antineoplásicos - ciclofosfamida, clorambucil, 
nitrosoureas e outros 
– agentes acilantes 
• acetil-imidazol 
• cloreto de dimetilcarbamil 
Etiologia - Agentes químicos 
■ Pró-carcinógenos 
– Hidrocarbonetos policíclicos e aromáticos 
• benzantraceno, benzopireno, dibenzantraceno, metil- 
colantreno, dimetilbenzantraceno 
– Aminas aromáticas, azo corantes 
• 2-naftilamine, 2-acetilaminofluorene, 
dimetilaminoazobenzeno ( butter yellow) 
– plantas naturais e produtos microbianos 
• AFLATOXINA B1, griseofulvina, nozes de betel 
– outros 
• nitrosaminas e amidas, cloreto de vinil, nickel, crômio, 
inseticidas,fungicidas, bifenil policlorinado, arsênico, 
asbestos. 
Formaldeido 
■ 5.5 Evaluation 
■ There is sufficient evidence in humans for the 
carcinogenicity of formaldehyde. 
■ There is sufficient evidence in experimental animals 
for the carcinogenicity of 
■ formaldehyde. 
■ Overall evaluation 
■ Formaldehyde is carcinogenic to humans (Group 
1). 
Agentes etiológicos de algumas 
neoplasias de animais e do homem.* 
*Fonte: Cheville. Introdução à Patologia Veterinária. Editora Roca, 2004. 
Fígado Carcinoma 
hepatocelular 
truta, humanos Aflatoxina B2 (alimentos contaminados 
humanos vírus da hepatite B (infecção crônica) 
rato Taenia taeniaeformis (infecção hepática) 
humanos Clonorchis sinensis ( infecção crônica) 
Carcinoma de 
ductos biliares 
 
Angiossarcoma 
humanos gás de cloreto de vinil ( aerosois, indústria de 
plásticos) 
Agentes etiológicos de algumas 
neoplasias de animais. 
Rim Carcinoma de 
células renais 
rãs Herpesvirus (água infectada pela urina) 
Bexiga Carcinoma 
vacas toxina de samambais ( alimentação) 
humanos azo corantes ou naftaleno (manufatura de 
tintas) 
Schistosoma hematobium (água 
contaminada) 
Agentes etiológicos de algumas 
neoplasias de animais. 
Pulmão Mesotelioma 
humano Asbestos (inalação por trabalhadores de 
indústrias) 
Carcinoma Tabagismo 
Nickel, ou Ni3SO2 cristalino (inalação 
por trabalhadores de refinarias) 
Agentes etiológicos de algumas 
neoplasias de animais. 
Pele Carcinoma 
Humanos fuligem ou benzopireno (limpadores de 
chaminés, escroto) 
Muitas espécies Irradiação ultravioleta (luz solar) 
Glândula 
mamária 
Adenocarcinoma Camundongo 
 
 
Outras espécies 
(homem, cão) 
Oncornavirus (amamentação, leite) 
 
 
Hormônios, dieta, hereditariedade 
Agentes etiológicos de algumas 
neoplasias de animais. 
Língua 
Carcinoma Humanos Radiação a partir do radium 
(lambedura de escovas contaminadas 
na fabricação de relógios 
Esôfago 
Sarcoma Cão Spirocerca lupi 
Humanos Aflatoxinas 
Rumem Carcinoma Vaca Toxina de samambaia (alimentação) 
Carcinogênese 
química 
■ Experimentalmente, definiu-se que a 
carcinogênese química é um processo que 
ocorre em MÚLTIPLAS ETAPAS, sendo pelo 
menos as seguintes: 
– Iniciação 
– Promoção 
– Progressão. 
Co-carcinogênese 
■ A iniciação pode ser realizada por um agente 
químico 
■ a promoção pode ser auxiliada por vírus, ou 
outro agente químico, radiação, etc. 
Quimioprevenção do 
câncer 
■ NCI – programa “Five a day for better 
health”, fundado em 1991 
■ Em 2003 – Global Strategy on Dietary 
Prevention of Cancer. – janeiro de 2003 em 
Berlin – “aumentar o consumo de frutas e 
vegetais é uma parte necessária dos 
esforços para reduzir a taxa total de 
doenças degenerativas incluindo o câncer”.

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