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Análise Sistemática e Sistemismo Easton

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4
	 
Análise Sistemática e Sistemismo Easton
Universidade Pedagógica de Moçambique
Beira
2013
Análise Sistemática e Sistemismo Easton
 (
Departamento de Ciências Sócias
Curso de Licenciatura em HIPOGEP
Trabalho de investigação Cientifica da cadeira de sociologia 
Turma: 5, 2º ano
Docente: dr. 
Mutombo
)
Universidade Pedagógica de Moçambique
Beira
2013
Índice
Introdução	4
Análise Sistemática e Sistemismo Easton	5
Sistema	5
DAVID EASTON	8
Autoridade na distribuição dos valores	9
Para Além da Luta Pelo Poder	10
Autonomia do Sistema Político	10
Elementos Básicos da Teoria de Easton	11
Ambiente	12
Caixa Negra	12
Inputs	12
Outputs	13
Retroacção	13
REVOLUÇÃO PÓS-BEHAVIORISTA	13
Conclusão	14
Bibliografia	15
Introdução 
O presente trabalho faz uma abordagem acerca da analise sistemática e sistemismo segundo Easton, de salientar que sistemas são identificados como conjuntos de elementos que guardam estreitas relações entre si, que se mantêm ligados direta ou indiretamente, de modo mais ou menos estável e cujo comportamento, de um modo geral, persegue algum tipo de objetivo.
O sistemismo, representou uma profunda revolução na história do pensamento científico ocidental. A abordagem analítica, reducionista, requer para o entendimento reduções contínuas sem preocupar-se com a sua contextualização, com o todo ao qual pertencem. O pensamento sistêmico é contextual, ou seja, o oposto do pensamento analítico, e assume que, para se entender alguma coisa, é necessário entendê-la em um determinado contexto maior, ou seja, como componente de um sistema maior, que é o seu ambiente.
Teoria Geral dos Sistemas fornece uma perspectiva essencial para desenvolver as ciências sociais e estudar as organizações. 
O enfoque sistêmico tem servido de referência para ações de pesquisa, aprende a utilizar o enfoque sistêmico aprende a “enxergar sistemas” e sua complexidade. No entanto, para enxergar sistemas, é preciso educar-se para perceber elementos da realidade como parte de sistemas.
Uma das ideais centrais do enfoque sistêmico é a definição da organização como um sistema composto de elementos ou componentes interdependentes, que podem ter cada um seus próprios objetivos. A abordagem sistêmica define a empresa como um sistema composto por um conjunto de partes interrelacionadas e interdependentes, organizada de uma maneira a produzir um todo unificado.
Análise Sistemática e Sistemismo Easton
Sistema
ALMOND (1969: 35), afirma que “um sistema (do latim systema, σύστημα do grego) é um objecto composto cujos componentes estão relacionados com pelo menos um outro componente, pode ser um material ou conceptual”. 
De acordo systemism, todos os objectos são sistemas ou componentes de um sistema. Por exemplo, um núcleo atómico é um sistema material físico composto de protões e neutrões ligados por interacção nuclear forte, uma molécula é um sistema material químico constituído por átomos ligados por ligações químicas, uma célula é constituída por um sistema de organelas materiais biológicos relacionados pela ligações não covalentes químicas e vias metabólicas, um sistema material córtex cerebral é uma psicológicas (mentais) neurônios relacionados por potenciais de ação composto e neurotransmissores, um exército é um sistema social e de materiais parcialmente artificial composta de pessoas e artefatos relacionados com o comando, suprimento, comunicações e guerra, o anel de inteiros é um sistema conceitual algébrica composta de positivo, negativo e zero relacionado por adição e multiplicação, e uma teoria científica é uma hipótese lógica conceitual composta, definições e teoremas relacionados com a correferência e dedução (envolvimento).
ALMOND (op. cit: 35), diz ainda que “enfoque sistêmico, abordagem sistêmica, visão sistêmica ou perspectiva sistêmica (Sistemismo) é uma metodologia de caráter abrangente, globalísta, integrativo e sintético, derivada da Teoria Geral dos Sistemas (TGS)”.
O enfoque sistêmico e os termos equivalentes, supra enumerados, correspondem a uma concepção sistêmica do Universo e constitui uma maneira peculiar, abarcante, integralizadora, holística, de perceber, estudar e sintetizar a realidade, bem como, nela intervir.
O Sistemismo é, pois, a metodologia derivada da Teoria Gral dos Sistemas, a qual visualiza o Universo como um sistema, assim como, todos os seus elementos constituintes (subsistemas), também, são vistos como sistemas, apenas de menor amplitude. 
Para EASTON (1969:89), “um sistema político será identificado como um conjunto de interações abstraídas da totalidade do comportamento social, pelas quais os valores são alocados autoritariamente para uma sociedade”.
Este conceito abriga três conteúdos: o sistema político faz a alocação de valores por meios políticos; essas alocações são imperativas, obrigatórias; e abrangem a sociedade como um todo.
Portanto, a realidade inteira e qualquer de suas partes podem ser designadas e estudadas como sistemas.
Este enfoque destaca a ideia de totalidade, globalização, abrangência, integralidade, universalidade, síntese e de inter-relacionamento entre as partes componentes do sistema em estudo.
A metodologia sistêmica, alicerçada na TGS, enfatiza, sobretudo, as relações entre as partes do todo, ressalta os pontos de decisão e o fluxo de informações do sistema, a integração e interação entre os subsistemas e cuida de prover informações necessárias aos processos de cunho controlador e decisório. 
O enfoque sistêmico corresponde ao ponto de partida e ao primeiro degrau do processo de elaboração do Sistemismo Ecológico Cibernético Informacional, também designado como  Ecossistemismo Cibernético Informacional.
Para JARDIM (1995:196), “o enfoque sistêmico/ecológico/cibernético/informacional, à percepção da realidade, através de uma perspectiva de cunho multi (trans) referencial”. A Teoria Geral dos Sistemas (TGS) surgiu como uma teoria de abrangência, de globalização, de totalidade, de síntese, de integração, de universalidade. A abordagem de qualquer aspecto da realidade sob o prisma da TGS constitui o enfoque sistêmico (Sistemismo), o qual empresta seus atributos ao Sistemismo Ecológico Cibernético Informacional, bem como à Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética de Enfermagem.    
 A Teoria Geral dos Sistemas corresponde a um esforço no sentido da integração das ciências em um corpo de doutrina unitária, comum e coerente, a qual almeja se tornar uma ciência das ciências e, mesmo, a ciência das ciências.
Esta teoria já foi considerada por alguns autores como tal, contribuindo no sentido da concretização do sonho de Descartes sobre a unicidade da ciência. Um problema fundamental da ciência contemporânea é o da teoria geral da organização.Em princípio, a teoria geral dos sistemas é capaz de dar definições exatas desses conceitos e, nos casos adequados, submetê-los à análise quantitativa. 
A influência da Teoria Geral dos Sistemas - uma meta-teoria - e do enfoque sistêmico é, atualmente, muito generalizada.
No que refere às inter-relações, a própria definição de Teoria se harmoniza com ela, como se vê: “Teoria é o conjunto de princípios e definições inter-relacionadas que servem conceitualmente, para organizar, de um modo sistemático, aspectos relacionados do mundo empírico.
Tal definição enfatiza a idéias de conjunto, de relação, de sistematização, capaz de constituir, sem dúvida, uma definição sistêmica de teoria, tornando evidente que o conceito de teoria corresponde, sobretudo, ao de um sistema teórico.  
JARDIM (1995:197), afirma ainda que “O grande poder de síntese da Teoria Geral dos Sistemas se evidencia, ao permitir o relacionamento de tudo que existe no Universo em, apenas, quatro linhas de sistema”:
· Um sistema físico que vai do átomo ao Universo físico;
· Um sistema biológico - desde o vírus até ao homem;
· Um sistema social - a partirda família até a sociedade planetária;
· Um sistema tecnológico - iniciando com a flecha (ou outro instrumento ainda mais primitivo) até se chegar ao computador, foi como proposto por Bertalanffy, mas nós podemos substituir este termo por uma das expressões: complexas usinas computadorizadas ou mesmo, por engenhos espacia
Com fundamento nesta síntese, é possível abordarmos,  através de uma perspectiva sistêmica da Ecologia, o próprio ambiente - este também um sistema - o qual circunda uma pessoa - sistema humano - ou quaisquer outras modalidades de sistema. Igualmente a qualquer outro tipo de sistema, o ambiente (sistema ambiental ou ecossistema) é constituído por subsistemas.
Podemos, então, considerar o ambiente como integrado por elementos de cada uma das quatro linhas de sistemas, antes referidas.
Os principais propósitos da teoria geral dos sistemas são:
· Há uma tendência geral no sentido da integração das várias ciências, naturais e sociais;
· Esta integração parece centralizar-se numa teoria geral dos sistemas;
· Esta teoria pode ser um importante meio para alcançar uma teoria exata nos campos não físicos da ciência;
· Desenvolvendo princípios unificadores que atravessam “verticalmente” o universo das ciências individuais, esta teoria aproxima-nos da meta da unidade da ciência;
· Isto pode conduzir à integração muito necessária na educação científica.
O Sistemismo, além enfatizar as relações entre as partes do todo, inclui a ideia de totalidade, estabelecendo um ponto de contato com o Gestaltismo (Teoria da Forma).
Esta postura se contrapõe ao fragmentarismo da Psicologia Psicofísica, consubstanciado na tendência de resolver fatos de consciência por meio de elementos últimos (as sensações, as emoções elementares e os reflexos ou instintos elementares) e, explicar os fenômenos mais complexos mediante a combinação de tais elementos (atomismo e associacionismo).
DAVID EASTON 
Canadiano, nascido em Toronto. Doutorado em Harvard. Professor na Universidade de Chicago desde 1947. 
No campo da ciência política, a exposição estrutural-funcionalista teórica mais coerente e sistemática é a de David Easton. Trabalho Easton mantém semelhanças com a de Talcott Parsons, que pensaria de uma descendência direta intelectual, mas não se deve esquecer de que algumas de suas fontes são diferentes: é o já mencionado Teoria Geral de Sistemas, desenvolvido em da Universidade de Michigan, com grande influência da biologia e matemática, e está diretamente ligado ao nome de Ludwig von Bertalanffy.
DOMENICO (1990:35), afirma que “semelhante ao de Parsons, Easton procura construir uma teoria geral ou pelo menos um esquema único e abrangente que permite uma análise uniforme e comparável de vida política em suas muitas manifestações”. Easton, como Parsons, está principalmente preocupado com a estabilidade e ordem, pelos mecanismos que permitem a "persistência" dos sistemas políticos em um mundo de mudanças e estresse. Easton tem uma estrutura muito semelhante à Parsons em conta o conceito e a teoria da função. As principais diferenças são bastante formal e literária: Parsons é escura e difícil de ler, Easton tem uma clara, direta, fácil de entender e, portanto, para criticar. Em 1953, Easton publicou "O Sistema Político", um trabalho em que uma revisão crítica da "teoria do estado" ciência política e tentar desenvolver uma abordagem abrangente funcional para o estudo da política. Praticamente todas as ideias básicas estão contidas (embora, como introdutório) neste trabalho, que fez um forte impacto na especialidade científica. Easton continuou a desenvolver suas idéias em seus trabalhos posteriores, entre os quais incluem "Um Quadro de Análise Política" (1965), "A Análise de Sistemas da vida política" (1965), "Variedades de Teoria Política" (1966), "Crianças No sistema político "(1969), entre outros. (2) Em seu primeiro livro, "O Sistema Político", deixando de lado os capítulos históricos e revisão do "estado da teoria", Easton se concentra em dois aspectos principais: - a busca de uma definição de política analiticamente distinguir eficazmente a actividade política que não é; - encontrar uma maneira de combinar o conceito de equilíbrio com o sistema.
Autoridade na distribuição dos valores
Considera que a vida política consiste em acções relacionadas com a autoridade na distribuição dos valores e o sistema político aparece como um complexo de actividades, dotado de autonomia. Onde os valores aparecem como as vantagens, materiais ou não materiais, que são repartidas no quadro de um sistema político. 
Easton reconhece que "a distribuição de valores autoritários" acontecer um pouco por toda parte, em todos os tipos de organizações, e leva mais satisfatório critério outro para definir a política. Em sua terminologia mais recente fala de "sistemas para-politicians", que são apenas sistemas menores, enquanto que o "sistema corporativo política" (uma expressão que pode plausivelmente ser interpretada como uma forma de se referir ao Estado sem nomeação) cobre uma área maior, é mais poderes e mostra uma capacidade de mobilização de recursos e apoio. Desde então, o conceito de "sistema político" é reservado para interações importantes, que se referem à alocação autoritária de valores na sociedade, tomadas em conjunto. De lá para dizer que o sistema político é o Estado apenas um passo, e se assim for, a proposição não é romance. Na verdade, depois de décadas de exclusão virtual do vocabulário da ciência política, o conceito de Estado voltou recentemente para participar o uso comum de cientistas políticos, como o Easton mesmo teve a honestidade intelectual de admitir isso. EASTON (1969:90).
Para Além da Luta Pelo Poder
Observa que a luta pelo poder não descreve o fenómeno essencial da vida política; ela refere-se apenas a um aspecto relativamente importante, mas que permanece, apesar de tudo secundário, concluindo que o poder é apenas uma das variáveis significativas. Tendo apenas isto em atenção, omite-se uma dimensão também muito importante da vida política, isto é, a sua orientação relativamente a outros fins para além do poder. A vida política não consiste apenas numa luta pelo poder. 
Autonomia do Sistema Político
“Para Easton, a política é tudo o que se refere a "a alocação autoritária de valores" definição em que a palavra "autoritários" significa que os membros da sociedade aceitam que esta partilha de valores é vinculativo”. EASTON (1969:91)
Além disso, devemos ter em mente que a palavra espanhola "autoritário" não traduzir exatamente o significado em Inglês é a palavra "autoridade", o que significa tanto "autoritário" e "autorizado". Enfim, é uma definição muito decepcionante, que não diferencia claramente as ações de um governo do Conselho de Administração de um clube de futebol. Por seu lado, o tratamento dos conceitos de sistema e de equilíbrio é muito curto nesse primeiro livro, que é bem conhecido que os conceitos levantados vir de ciência económica. Há algumas considerações apresentou os princípios de interdependência e de unidade funcional, mas sem desenvolver plenamente a estrutura de análise de sistemas. Na tarde obras já mencionadas foi completar a imagem de sua exposição vasta teórica sem passar, geralmente, fora uma fase introdutória. Enfim, com todas as suas deficiências, Easton produziu uma das poucas tentativas graves e sistemáticas para fundamentar a utilização de análise de sistemas no campo da ciência política, e desta forma oferecer uma teoria geral da política.
Procura a autonomia do sistema político a partir da ideia de comunicação, entendida como o processo de converter a informação em poder. O sistema político é compreendido como um sistema de distribuição autoritária de valores, como um conjunto de interacções pelas quais se efectua a distribuição (allocation) autoritária (authoritative) de valores para uma sociedade. A vida política aparece como a complex set of a process through which certain kinds of inputs are converted into the type of outputs we may call authoritative policies, decisionsand implementing actions. E seria este processo funcional da distribuição ou atribuição de valores, isto é, de objectos pelo mesmo sistema valorizados, distribuição marcada pela autoridade, pela imperatividade, que constituiria o traço distintivo do sistema político. Com esta perspectiva sistémica, a ciência política volta assim a ganhar autonomia face à sociologia e, pela via funcionalista, regressam temas fundamentais como os dos valores e e da autoridade. Da mesma forma, se considera que a vida política tem a ver com a unidade mais inclusiva, não podendo confundir-se com outros sistemas para-políticos. Na linha do behaviorismo e de Parsons, coloca como noção fulcral da respectiva análise a ideia de ambiente (environment), considerando que o sistema político é um sistema de comportamentos incluído num dado ambiente, um sistema que é influenciado pelo ambiente onde se insere, mas que também responde ou reage a esse ambiente. 
Elementos Básicos da Teoria de Easton
EASTON (1969:93), diz que 
Os elementos básicos da estrutura teórica são simples, e suas relações são poucos e simples. É provável que esta economia ou simplicidade do seu modelo contribui para o apelo teórico. Há um sistema (o sistema político) operando em um ambiente (o ambiente dentro e extrasocietal) são entradas (demandas e apoios) e exumos (as decisões e ações das autoridades), há um feedback (ou "feedback"), sistema que manteve informado sobre os resultados de suas ações, e não há um empate (ou "loop") que se conecta às autoridades do sistema político com os membros do sistema social.
A unidade básica de análise é a interação que surge a partir da conduta dos membros do sistema quando, agindo como tal. O sistema é definido pelo investigador de acordo com os seus objectivos. Easton não aceita a idéia de que existem "sistemas naturais": para ele, um sistema é uma metodológica, apesar de que vê a vida política como "um conjunto de interações entre a sua própria fronteira e está rodeado por inserção de outros sistemas sociais, cuja influência está constantemente exposta. Aqui torna-se muito aparente semelhança biológica de seu modelo e é difícil aceitar que não significa um "sistema natural". Obras políticas Easton sistema e se move de acordo com a "entrada de conversão exumo-feedback", que em sua formulação geral é originária da Teoria Geral dos Sistemas, diz Domenico Fisichella. "por" entrada "significa o estágio em que o sistema é submetido a estímulos, de" conversão "significa tudo processos internos e através do qual o sistema processa as respostas, para "exumo" significa a fase de emissão das respostas ao meio ambiente e, finalmente, por "feedback" significa que todos os efeitos de troca, e Assim, as alterações que produzem respostas do sistema sobre o estímulo a que é submetido, por sua vez.
Ambiente
Existiria tanto um intra-societal environment, um ambiente interior, como um extra-societal environment, um ambiente exterior. O ambiente interior seria o da sociedade global, entendida como a soma do sistema político propriamente dito como o dos sistemas não políticos, mas situados dentro do ciírculo da sociedade global, como o sistema ecológico, o sistema biológico, o sistema psicológico (personality system) e os sistemas sociais, incluindo nestes últimos, o sistema cultural, a estrutura social, sistema económico, o sistema demográfico e outros subsistemas. O ambiente exterior seria o ambiente que cerca a sociedade global, enumerando Easton três elementos deste ambiente: international political systems, international ecological systems e international social systems. O ambiente total do sistema político seria assim a soma do ambiente interior com o ambiente exterior. 
Caixa Negra
Já o sistema político propriamente dito funcionaria como uma caixa negra produtora de decisões e de acções (outputs), que teria como entradas, como inputs, tanto as exigências (demands) como os apoios (support). Aqui, Easton, na linha de Parsons, sofre as influências das teses de Wassily Leontief, anterior Prémio Nobel da Economia, que havia desenvolvido a análise sistémica dos inputs-outputs, perspectivando o sistema como algo de complexo que está em fluxo constante, em perpétuo movimento, dado que o output vai influenciar o input. 
Inputs
O apoio traduz-se na disposição de um actor A relativamente a B, quando A actua em favor de B ou quando se orienta favoravelmente face a B, podendo B ser uma pessoa, um grupo, um fim, uma ideia ou uma instituição. Já a exigência é definida como a expressão da opinião que uma atribuição dotada de autoridade, respeitante a um domínio particular, deve ou não ser feita pelos que para tal são encarregados. 
Outputs
Os outputs constituiriam a distribuição autoritária de valores, pelos quais um sistema político diminuiria o peso das exigências que lhe são dirigidas ou maximizaria os apoios de que dispõe. 
Retroacção 
Dentro da caixa negra do sistema, far-se-ia a retroacção da informação, a conversão das demands em outputs, através das chamadas autoridades. Pela retroacção um sistema político pode assim ajustar a sua actividade tendo em conta os resultados da sua actividade passada. Ela aparece como um conjunto de processos que permite ao sistema controlar e regularizar as perturbações que se façam sentir. 
REVOLUÇÃO PÓS-BEHAVIORISTA
Em 1969, vem falar na necessidade de uma postbehavioral revolution nos domínios da ciência política, onde fosse possível conciliar os métodos quantitativos e o apelo aos factos da revolução comportamentalista, com os dados qualitativos da teoria política e os valores, uma revolução que não seria rejeição do contributo behaviorista para o alargamento da base cogniscitiva da ciência política, mas que teria de aliar, a tais métodos quantitativos, o qualificativo de uma teoria geral própria.
Conclusão 
Para Easton, a política é tudo o que se refere a "a alocação autoritária de valores" definição em que a palavra "autoritários" significa que os membros da sociedade aceitam que esta partilha de valores é vinculativo. Enfim, é uma definição muito decepcionante, que não diferencia claramente as ações de um governo do Conselho de Administração de um clube de futebol. Por seu lado, o tratamento dos conceitos de sistema e de equilíbrio é muito curto nesse primeiro livro, que é bem conhecido que os conceitos levantados vir de ciência económica. Há algumas considerações apresentou os princípios de interdependência e de unidade funcional, mas sem desenvolver plenamente a estrutura de análise de sistemas. Easton produziu uma das poucas tentativas graves e sistemáticas para fundamentar a utilização de análise de sistemas no campo da ciência política, e desta forma oferecer uma teoria geral da política.
Bibliografia 
ALMOND, Gabriel A, & POWEL, G.B. The political system. S.ed. 1969.
EASTON, David: o sistema político de Nova York., Alfred A. Knopf, Inc., 1953 um quadro de análise política Prentice-Hall, Inc., 1965 A ANALISE DE SISTEMAS DE VIDA POLÍTICA John Wiley and Sons, Inc., 1965 (Há versão em castelhano: Quadro de Análise Política BA, Routledge, 1969) Variedades de Teoria Política New Jersey, Prentice Hall, 1966 (Há versão em castelhano: abordagens da teoria política, Routledge, 1969) Crianças no Sistema Político New York, McGraw-Hill, 1969.
DOMENICO, Fisichella: DI Grundrisse POLÍTICA Concetti tirado de volume, Problemi, TEORIE Roma, NIS, 1990.
JARDIM, José Maria. Sistemas e políticas públicas de arquivos no Brasil. Niterói: EDUFF. 1995:196.

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