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1745031_ARTIGO PÓS PSICOPEDAGOGIA_0_1098716

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18
A PSICOPEDAGOGIA FRENTE AS DIFICULDADES APRESENTADAS DURANTE O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
ROCHA, Simone Vargas da1
PATUSSI, Raquel Ianguas Greco 2
RESUMO 
O objetivo do presente estudo é apresentar a importância da intervenção psicopedagogia na detecção e tratamento dos problemas de aprendizagem mais comuns durante o processo de alfabetização. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, do tipo exploratório, realizado por meio de uma revisão bibliográfica. A busca foi realizada no período de maio a junho de 2018, em livros, artigos disponíveis no Scientific Electronic Library Online - SciELO e no Google acadêmico, além de Sites que abordavam o objeto de estudo. O desenvolvimento foi organizado em três momentos, dificuldades mais comuns apresentadas pela criança durante o processo de alfabetização; a importância do diagnóstico e tratamento precoce dos problemas de aprendizagem e a psicopedagogia como intervenção imprescindível durante o processo de alfabetização. Pode-se concluir que a psicopedagogia é de suma importância nas ações desenvolvidas no contexto escolar e na intervenção, no diagnóstico, tratamento e prevenção das crianças com dificuldades no processo de aprendizagem. Assim, a psicopedagogia durante a alfabetização torna-se uma ferramenta primordial.
Palavras-chave: Alfabetização. Criança. Problemas de aprendizagem. Psicopedagogia. 
1	INTRODUÇÃO
O objetivo do diagnóstico de uma criança que apresente dificuldade , no inicio do processo de alfabetização é principalmente de compreender de forma mais ampla a criança como um sujeito aprende e identificar quais os obstáculos estão interferindo ou dificultando o avanço em seu processo de aprendizagem.
A responsabilidade da psicopedagogia é desenvolver métodos estratégicos para as crianças que apresentam dificuldade no processo de aprendizagem, dessa forma, pode-se afirmar que sua atribuição dentro da instituição escolar, em especial no que diz respeito a dificuldade de aprendizado na leitura e letramento, é fazer a mediação entre a capacidade da criança, fazendo-a a se sentir estimulada para esse processo. Nesse cenário, o professor psicopedagogo age de maneira significativa, de acordo com a capacidade de desenvolvimento da criança (PEDAGOGIA AO PÉ DA LETRA, 2018). 
Hoje em dia, nas escolas, as teorias de aprendizagem baseadas nos princípios psicogenéticos estão muito presentes no processo de ensino e aprendizagem da alfabetização e letramento. Estas, são voltadas para as possíveis necessidades especiais que envolvem a criança e sua aprendizagem. 
A atuação do psicopedagogo possibilita que o educador reflita sobre suas atribuições pedagógicas como professor e avaliador do processo de aprendizagem das crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem, ou outras habilidades que estão ligadas de maneira direta ou indireta com à escola, que podem ou não intervir de maneira negativa no processo que envolve a leitura e a escrita (PEDAGOGIA AO PÉ DA LETRA, 2018). 
Nas atividades personalizadas aos alunos que necessitam atenção especial, a psicopedagogia possui forte influência em todo processo de ensino e aprendizagem, por meio da valorização dos aspectos cognitivos. Neste contexto, tanto os alunos, como o professor, passam a viver experiências relevantes através de uma construção significativa de aprendizagem, que envolve o indivíduo e o meio que está inserido e as experiências vivenciadas diariamente. 
Atualmente, as intervenções e as contribuições do psicopedagogo têm se destacado nas escolas. Isso ocorre devido ao aperfeiçoamento, estudo e junção da psicologia e da pedagogia no atendimento as crianças com dificuldade de aprendizado, com foco no desenvolvimento cognitivo do aluno nas diferentes modalidades de ensino. 
Ademais, o supracitado tem relação direta com os objetivos que fundamentam as atividades escolares, de forma que o aprendizado tenha como finalidade e esteja voltado para algo significativo e promissor. Ainda, os problemas da educação há muito tempo vêm se apresentando na sociedade e os educadores tem o interesse na resolução dos problemas psicológicos quem envolvem o processo de leitura e escrita. Estes, muitas vezes já são detectados no início da alfabetização e da vida escolar da criança. Destaca-se que, como qualquer outra atividade mediada pela escola, a intervenção e o tratamento psicopedagógico torna-se uma necessidade primordial, pois o objetivo da instituição escolar e dos profissionais da educação que nela atuam é fazer com que o seu aluno aprenda e se desenvolva em sua totalidade. Sendo está a justificativa deste estudo. 
Muitas vezes as dificuldades de aprendizagem, surgem já no período de alfabetização, e devem ser diagnosticadas precocemente para prevenir problemas maiores no decorrer da vida escolar da criança. Assim, questiona-se: como a psicopedagogia pode auxiliar no diagnóstico e tratamento das dificuldades de aprendizagem já no período de alfabetização?
Esse estudo tem por objetivo apresentar a importância da intervenção psicopedagogia na detecção e tratamento dos problemas de aprendizagem mais comuns durante o processo de alfabetização.
2	IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGOGIA DURANTE O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
 
As crianças podem apresentar diferentes dificuldades no processo de alfabetização. É necessário que os profissionais da área da educação conheçam as dificuldades mais comuns apresentadas nesse processo, para estar atento aos primeiros sinais de limitação apresentados pelos seus alunos. Dessa forma, conseguem intervir o mais precocemente possível, auxiliando a criança a superar suas limitações. 
Ao ingressar na escola, a criança tem como primeira tarefa aprender a ler e a escrever. Nesse cenário, a alfabetização é o centro da expectativa tanto dos pais, como dos professores. Em geral, não há razões para duvidar do êxito dessa nova aprendizagem (MOURA, 2013).
	Para tanto, no espaço escolar a criança com dificuldade em seu processo de aprendizagem, deve ser visto como ser integral, que estabelece uma série de relações complexas durante seu processo de aprendizagem, em diferentes espaços e tempos, necessitando assim que o psicopedagogo tenha um olhar abrangente sobre as causas da dificuldade de aprendizagem para que venha compreender mais profundamente com ocorre este processo de aprender. Porém também não cabe ao psicopedagogo julgamentos precoces e equivocados mas sim um olhar dirigido a um sujeito que tem sua própria história e suas atitudes ou falta delas são reflexo ou consequência dessa constituição.
Para aprender a ler é necessário a compreensão do princípio alfabético, para usar regras de correspondência grafema-fonema e assim decodificar as informações. A alfabetização tem como propósito auxiliar as crianças a desenvolver estratégias para realizar a leitura, compreender o que leem e dessa forma, gerar autonomia para continuar a leitura (CUNHA; CAPELLINI, 2011). 
 Mesmo que para muitos pais ou até mesmo educadores tenham em mente que o processo de alfabetização só inicia com o ingresso da criança nas séries iniciais, segundo as reflexões expostas por Cagliari (1993), “desde cedo o ser humano se envolve com a escrita. Sendo que, conforme o contexto sociocultural que o homem está inserido, o aprendizado da escrita ocorre segundo determinados padrões.” Para que a interação com a escrita tenha um bom desenvolvimento esta deve ser introduzida de forma agradável e com uma pitada sempre de ludicidade.
A aprendizagem da leitura e da escrita exige da criança aspectos de linguagem das quais não eram necessárias até esse momento. Esse novo aprendizado é uma tarefa complexa, que exige novas habilidades e desafios à criança (MOURA, 2013).
A escola constrói o modelo de um bom aluno, assim, quando a criança não atende as expectativas do professor, pressupõe-se que ela apresenta algum problema. Contudo, nem todas as crianças se adaptam pelo modelo metodológico imposto pela escola e pelos educadores. Para que a educação ou aprendizagem aconteça existem alguns fatoresque necessitam ser observados, portanto educar, não é tarefa fácil ou pelo menos não tão fácil como muitos desejam, seja esta na escola ou em casa. Arisco-me em dizer que alguns pais gostariam que seus filhos viessem com um manual de instruções para se ter certeza do passo a passo de como cuidar ou educar os filhos para viver em sociedade e para que esses tivessem uma convivência social adequada e produtiva.
 Quando isso acontece os professores recorrem as muletas para explicar tal situação: "estas crianças não podem aprender porque não há ajuda familiar, falta de maturidade, suposta lesão cerebral mínima ou transtornos do tipo: psicomotora, na fonação, percepção, etc..."(FERREIRO, 1989, p. 73).
Torna-se assim importante que o psicopedagogo consiga formular uma analise e compreensão da real necessidade da intervenção psicopedagogia a qual considera as dificuldades apresentadas por um sujeito. A intervenção psicopedagógica volta-se para o reconhecimento da necessidade de formação especifica ou especializada para o trabalho pedagógico , assim como da reorganização de práticas para atender a diversidade, em especial para os casos particulares. Essas intervenções são consideradas indispensáveis para definir as necessidades e a respectiva ação pedagógica que o caso requer.
Contudo, há crianças que apresentam dificuldades consideráveis para aprender a ler, que se transformam em obstáculos para aprendizado dos conteúdos que são propostos. O baixo rendimento ou desempenho da criança, de acordo com sua inteligência e oportunidades, seja nas atividades de leitura, escrita ou cálculos matemáticos, são as principais características desse tipo de dificuldade (CUNHA; CAPELLINI, 2011). 
 Existem alguns fatores que precisam ser levados em conta no momento em que se faz um diagnóstico psicopedagógico como: acompanhamento familiar na escola, a falta de carinho e atenção em casa, as dificuldades enfrentadas pelos pais, são os fatores que levam a intensificar as dificuldades de aprendizagem e desenvolvimento de suas capacidades . Por mais que vivenciem situações difíceis, o que necessitam mesmo é atenção, incentivo, limites, segurança e valorização. Compreender e suprir todos esses fatores é tarefa difícil para a instituição escolar, mas, se ela funcionar como zona de conforto ou até como um possível refúgio para o indivíduo, já podemos visualizar uma luz no fim do túnel ou até uma possível solução para tais problemas . 
As queixas afetivas e relacionais estão diretamente relacionadas aos problemas de aprendizagem. Entre elas, pode-se destacar a recusa da criança aos estudos, que são demonstradas por choros, gritos, durante a realização da tarefa; a baixa autoestima; a falta de autonomia para realizar tarefas e pensar e a falta de limites e regras impostas pela família, o que dificulta sua capacidade de lidar com os erros e as frustações no processo de aprendizagem (SALAVARI; DIAS, 2006). 
Fazer acontecer a relação alunos/escola/família parece ser um desafio eterno, mas todas as possibilidades devem ser estudadas, aplicadas e até esgotadas para partir a outro plano. As escolas precisam trabalhar buscando estreitar os laços da sua relação com as famílias, principalmente para aprimorar o relacionamento aluno-responsável e deixar claro que ambas as instâncias (família e escola) têm um objetivo em comum: a educação de qualidade dos educandos.
Pode-se refletir sobre o ensino da escrita ter se reduzido a uma técnica simples, que reproduz um sistema cultural. Nesse cenário, fica evidente os efeitos desse ensino, não somente pelos índices de repetência e desistência, mas também pela alfabetização ter se tornado algo sem sentido, que gera uma atividade desvinculada da consciência, da realidade, e torna a escrita uma ferramenta seletiva, dominadora e alienada (MOURA, 2013). 
A expressão fracasso escolar tem sido utilizado em múltiplos sentidos, isso deve-se, fundamentalmente, à diversidade de fatores intervenientes no processo da aprendizagem humana, bem como à diversidade de profissionais que se dedicam ao tema. Por muito tempo o fracasso escolar foi considerado apenas como uma dificuldade no próprio sujeito, desconsiderava-se fatores externos ligados a sociedade, a escola, a família e até as questões de organização de currículo e metodologias utilizadas pelas instituições de ensino . Inicialmente esses aprendentes eram encaminhados diretamente para atendimentos médicos, que a principio não conseguiam diagnosticar ou até mesmo tratar tais problemas relacionados à aprendizagem ou falta dela.
O fracasso escolar não é distribuído democraticamente na população. Na alfabetização, chamado de fracasso escolar inicial, fica concentrado nas populações urbanas e nas populações rurais marginalizados. Dessa forma, poderia se correlacionar o fracasso na alfabetização no tempo determinado pela escola, com fatores como as condições de saúde da criança, principalmente o nutricional; as condições gerais de vida e o grau de instrução dos pais. Esses fatores, infelizmente, estão sendo aceitos de maneira passiva, tanto pelos professores, como pela instituição escolar (MOURA, 2013).
Atualmente se reconhece que, ao lado de um pequeno grupo de crianças que apresentam “transtornos específicos na aprendizagem escolar”, decorrentes de imaturidade ou até alguma disfunção psico neurológica, existem muitas outras que apresentam manifestações pedagógicas semelhantes, consequentes de inúmeros outros fatores não necessariamente orgânicos.
 Ainda no que se refere aos aspectos pedagógicos, as queixas pedagógicas estão relacionadas as limitações no desempenho da criança, nas tarefas e avaliações que envolvem a leitura e a escrita, o que por vezes, pode ser considerada uma consequência de alguma limitação cognitiva da criança (SALAVARI; DIAS, 2006). 
 
A fronteira entre diferentes grupos de crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem não é muito nítida. Cita-se como exemplo uma criança que apresenta irregularidade no traçado das letras, que não é necessariamente decorrente de alterações de ordem motora. É preciso considerar que dificuldades gráficas podem ocorrer também de instabilidade emocional e da falta de experiências com instrumentos de escrita.
Destaca-se que a criança apresenta maior facilidade na alfabetização, quando tem contato com material impresso desde cedo, reconhecendo assim, os sinais gráficos. Ainda, a criança inserida em um contexto que a estimule e a coloque em contato com diferentes livros, possibilita que a mesma crie atitudes positivas e consequentemente pode se tornar uma melhor leitora (CUNHA; CAPELLINI, 2011). 
Assim, no que se refere ao estimulo a leitura, o incentivo dos pais é imprescindível para a aprendizagem e o desenvolvimento da criança. 
 
2.1. Diagnóstico e tratamento precoce dos problemas de aprendizagem durante o processo de alfabetização 
O diagnóstico e tratamento precoce dos problemas de aprendizagem durante o processo de alfabetização são importantes para evitar o sofrimento prolongado da criança. Dessa forma, se faz necessário compreender mais sobre essa temática, para que se possa conhecer as diferentes formas de intervenção nesse processo. 
Nas escolas, na maioria das vezes, o professor é o primeiro a identificar e encaminha para profissionais especializados (psicólogos, fonoaudiólogos, neurologistas, psiquiatras, entre outros) os alunos com problemas de aprendizagem. O diagnóstico realizado por estes profissionais, engloba diferentes avaliações, com o objetivo de compreender a causa da não aprendizagem do aluno (POTTKER; LEONARDO, 2014). 
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E dentre tantas opiniões forma-se então uma espécie de lacuna entre todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem. Falta aí um profissional que compreenda os aspectos relacionados à aprendizagem, ou a falta dela . Aí surge a necessidade da intervenção do psicopedagogo que, partindo da necessidade de entender a aprendizagem como um processo e que nesse processo estão envolvidos não somente o indivíduoaprendente , mas todos que fazem parte do convívio, família escola e sociedade, atuando diretamente nesse sentido de intervenção psicopedagogica e também de prevenção atuando consequentemente nos problemas de aprendizagem, ou que posam interferir no processo de ensino aprendizagem.
Dessa maneira, há uma crescente procura por psicólogos, fonoaudiólogos e médicos, em clínicas e instituições educacionais, para atuarem de alguma forma com as crianças e adolescentes que apresentam dificuldades de aprendizado ou de comportamento. Ainda, outro profissional que tem sido procurado, é o psicopedagogo (POTTKER; LEONARDO, 2014). 
 
 O trabalho do profissional psicopedagogo que atua nas instituições de ensino é possibilitar uma melhor compreensão e intervenção no processo de ensino aprendizagem e também uma compreensão do andamento do processo em toda instituição de ensino, nesse sentido deve utilizar uma prática voltada no sentido da prevenção e não da correção. 
Na psicopedagogia, a necessidade ou não de intervenção terapêutica é determinada na avaliação psicopedagógico. Ou seja, mesmo que a escola apresente queixa do aluno relacionada a aprendizagem, o diagnóstico clínico-psicopedagógico que vai determinar a necessidade ou não de tratamento. Isso porque, em alguns casos, o uso de estímulos e orientações fornecidas para à escola e à família, se mostra resolutivo para o problema apresentado pelo o aluno, não havendo necessidade de acompanhamento terapêutico (SALVARI; DIAS, 2006). 
Vale destacar que muitas das dificuldades de aprendizagem são consideradas subjetivas e individuais, e o aluno é o centro de todas as justificativas. Para POTTKER; LEONARDO, 2014: “A responsabilização do aluno, tanto pelo seu sucesso, como pelo seu fracasso escolar, é parte do que é idealizado pelo capitalismo, que passa a ilusão de que tudo depende do indivíduo, e as diferenças individuais são naturalizadas.” 
Para realizar o diagnóstico dos problemas de aprendizado na leitura e escrita, os psicopedagogos analisam a aprendizagem das crianças frente as suas condições cognitivas, psicodinâmicas e pedagógicas. Também é realizado a investigação das condições orgânicas, visuais e auditivas e da dinâmica da criança na escola, principalmente com relação aos professores (SALVARI; DIAS, 2006).
O diagnóstico e tratamento precoce são imprescindíveis para as crianças com dificuldades na alfabetização. Quanto mais precoce é identificado o problema, menos tempo a criança irá sofrer com suas limitações. Nesse contexto, o psicopedagogo tem se destacado pelas atividades que desenvolve, auxiliando a criança a superar suas dificuldades. 
Ao detectar as dificuldades de alfabetização e realizar o diagnóstico correto e o tratamento eficaz, os problemas são minimizados. Dessa forma, “ao definir a causa da dificuldade, a criança deverá sentir um alívio e superar sua angústia, afastando de si os rótulos de preguiçosa, desatenta e bagunceira” (FERNANDES; PENNA, 2008, p. 30).
Os educadores juntamente com o psicopedagogo devem procurar novos caminhos e alternativas para que esse complexo processo que é a alfabetização não se torne um martírio para essas crianças que apresentam dificuldades. Uma educação que é voltada para o desenvolvimento global do educando precisa levar em consideração a curiosidade e o desejo de aprender, e para isso precisam acontecer estímulos, e não rotulações.
 2.2	 Psicopedagogia como ferramenta de intervenção imprescindível no processo de alfabetização
A intervenção psicopedagogica vem muitas vezes como uma luz, para identificar e tratar problemas de aprendizagem. Mas também como uma forma de prevenção de certas dificuldades que possam aparecer no decorrer do processo da alfabetização decorrentes da prática errônea ou até mesmo atitudes negativas para com os aprendentes por parte da instituição ou até mesmo da família.
No que se refere ao processo de alfabetização, a psicopedagogia apresenta aspectos teóricos consistentes e realiza intervenções imprescindíveis nas dificuldades apresentadas pelas crianças, contribuindo assim para o processo de ensino-aprendizado. Os recursos técnicos utilizados para investigar os problemas de aprendizagem são as atividades lúdicas e pedagógicas e os testes e exames cognitivos e projetivos. As atividades lúdicas e pedagógicas são utilizadas pelas psicopedagogas durante o tratamento, com o objetivo de facilitar as intervenções e estimular a parte cognitiva e afetiva da criança. A família da criança também é acompanhada e orientada para quem possam favorecer o processo de aprendizagem, e para que o tratamento psicopedagogo tenha melhores resultados (SALVARI; DIAS, 2006). 
Desde o século XX, a psicopedagogia, resultado da integração entre as várias ciências relacionadas ao desenvolvimento humano, vem manifestando grande avanço, fazendo a escola dar um salto de qualidade ao trabalhar práticas relacionadas as dificuldades tanto de forma terapêutica como de forma preventiva.
A psicopedagogia é uma ciência aplicada, que tem como objeto concreto o processo educativo. Além disso, possui um núcleo teórico conceitual bem definido, com diferentes teorias, princípios e modelos que norteiam e aperfeiçoam seu objeto de estudo, dentro do qual, encontra-se a subjetividade dos professores e alunos, e a interação destes em um determinado contexto sociocultural (ORTIZ; MARIÑO, 2014). 
O psicopedagogo é habilitado para trabalhar nos processos de aprendizado de indivíduos, grupos, instituições e comunidade. É o profissional que deve assegurar:
 
a) a produção e divulgação do conhecimento científico e tecnológico relacionado com a aprendizagem humana; 
b) os compromissos éticos e políticos com a Educação de qualidade para todos;
 c) a articulação com os demais profissionais da Educação e da Saúde para a construção de uma sociedade justa, respeitando a equidade e a diversidade, onde todos tenham o direito ao aprender.
A psicopedagogia tem como base diversas áreas do conhecimento, não somente na psicologia e na pedagogia como o nome dá a entender. As intervenções psicopedagogicas tratam-se de um processo multidisciplinar. Segundo: ORTIZ; MARIÑO, 2014: “Assim, destaca-se que é preciso desenvolver o processo educativo de maneira geral e integral, incorporado ao amplo contexto educacional, com foco na formação, desenvolvimento e aprimoramento dos alunos”.
Partindo da visão psicopedagogica percebe-se que a inteligência tem uma fonte, mas também dependem intervenções e estímulos que o sujeito recebe durante o seu processo de aprendizagem. Cabe ressaltar ainda que a educação não se refere somente a conteúdos, mas as atividades que favoreçam o desenvolvimento da aprendizagem, e a forma com que são desenvolvidas. 
No que se refere ao caráter assistencial, o psicopedagogo participa da equipe responsável pela elaboração de projetos e planos que envolvem as questões teóricas e práticas das políticas educacionais. Sua participação visa proporcionar aos professores, diretores e coordenadores reflexões sobre suas atuações frente a prática docente, as atribuições da escola no processo de ensino e aprendizagem e as necessidades individuais de aprendizado dos alunos (BOSSA, 2007).
A patologia da aprendizagem não pode ser compreendida como uma falta individual, mas como uma confluência de fatores que envolvem a família, escola e sujeitos, estabelecendo assim uma rede de relações. Esses elos relacionais revelam uma nova configuração de responsabilidades antes localizadas somente no sujeito, agora, distribuída nas configurações relacionais que o sujeito estabelece ou está inserido.
Dessa forma, o trabalho do psicopedagogo não pode ocorrer de forma isolada. Além do envolvimento dos profissionais que atuam na escola, é necessário e de fundamental importância o apoio dos pais, para que a criança aumente a sua confiança e autoestima (FERNANDES; PENNA, 2008).
O estudo dos fatores etiológicos, bem como das reações do meio face a determinada dificuldade na aprendizagem, é de fundamental importância naseleção da orientação a ser seguida, evitando-se rotulações apressadas e estresse adicional. O psicopedagogo pode atuar em diversas áreas, de forma preventiva e terapêutica, para compreender os processos de desenvolvimento e das aprendizagens humanas, recorrendo a várias estratégias objetivando se ocupar dos problemas que podem surgir.
Pesquisa realizada com professores-psicopedagogos que atuam em diferentes escolas públicas de um município localizado no Oeste do Paraná, os mesmos relataram que entre funções que desenvolvem, auxiliam o professor que possui alunos com dificuldade de aprendizado. Ainda, buscam compreender os fatores envolvidos nas dificuldades do aluno, para assim, auxilia-los na reversão do problema (POTTKER; LEONARDO, 2014). 
Para tanto, ao mesmo tempo que faz parte de um macrosistema, a escola exerce um papel de subsistema, e tem em seu interior uma suborganizarão. Alunos, professores e corpo técnico exercem uma tarefa específica e um tipo de interação, portanto, dependendo da forma como os subsistemas da escola interagem entre si, a escola terá uma organização e uma estrutura específica.
A partir da problemática da criança, o trabalho desenvolvido pelo psicopedagogo também deve proporcionar que a escola tenha a oportunidade de refletir sobre suas concepções de ensino e aprendizagem e seus projetos educacionais. Afinal, uma das atribuições da escola é a prevenção de problemas na aprendizagem. Isso pode ocorrer através da flexibilização dos seus programas pedagógicos, adequando os mesmos as diferentes realidades e necessidades dos alunos, e no acompanhamento das crianças com riscos de apresentar problemas na aprendizagem (SALVARI; DIAS, 2006). 
O psicopedagogo pode realizar uma prática docente, envolvendo a preparação de profissionais da educação, ou atuar dentro da própria escola. Na sua função preventiva, cabe ao psicopedagogo detectar possíveis perturbações no processo de aprendizagem; participar da dinâmica das relações da comunidade educativa a fim de favorecer o processo de integração e troca; promover orientações metodológicas de acordo com as características dos indivíduos e grupos; realizar processo de orientação educacional, vocacional e ocupacional, tanto na forma individual quanto em grupo. Desta forma, o psicopedagogo pode atuar tanto na Saúde como na Educação, já que o seu saber visa compreender as variadas dimensões da aprendizagem humana.
“O psicopedagogo dirige-se para o sujeito e sua história, para as dificuldades de leitura e escrita, no contexto de sua modalidade de aprendizagem. Após um diagnóstico, surgem as possibilidades de intervenção, diferenciando o sujeito, abrindo possibilidades de mudança, resgatando o prazer de aprender, construindo, juntos (psicopedagogo e sujeito), estratégias para o desempenho das funções de leitura e escrita, com suporte pedagógico, adequando as respostas do sujeito às necessidades de comunicação com o meio em que vive”. (Fernandes; Penna (2008, p. 45)
Outros autores acreditam que, como integrante da ética dos profissionais que atuam como psicopedagogos, estes não podem transformar e simplificar o atendimento clínico que realizam, em espaços voltados para a correção de fracassos pedagógicos e educacionais. Para, SALVARI; DIAS, 2006: “Esta não é uma tarefa fácil, uma vez que a escola e a família esperam que a criança melhore seu desempenho de maneira rápida, para assim, alcançar os parâmetros que a sociedade estabelece.”
Para tanto tem se a necessidade de um parecer psicopedagógico bastante claro e que tenha o envolvimento em todas as suas etapas da família e da instituição em que o indivíduo esteja frequentando. Ainda necessita do esclarecimento para que a família compreenda que o atendimento psicopedagógico é um processo o qual demanda certo tempo. E principalmente a criação de um vínculo.
As metodologias que podem ser desenvolvidas pelo psicopedagogo, para auxiliar as crianças com dificuldades na alfabetização, incluem o estímulo a leitura, através de materiais diferentes aos usados em sala de aula. Além disso, podem ser utilizados gráficos que demonstram a evolução da criança no decorrer do tratamento, o que fornece feedback positivos desse processo (FERNANDES; PENNA, 2008).
 	 Cabe ao psicopedagogo buscar dessa forma organizar, em parceria com os alunos, algumas atividades curriculares e também extracurriculares visando o despertar do interesse pelo convívio e aprendizado educacional é de suma importância nesse momento de despertar pelo aprendizado. Nesse momento a forma como são apresentada as atividades pedagógicas fazem muita diferença.
As atividades lúdicas também são indicadas, por possibilitar que esse momento de aprendizagem seja prazeroso. O uso de estratégias de compreensão de texto, por meio de desenhos, recortes e colagens, estimula a criança a pensar sobre a leitura realizada. Essas atividades tem o objetivo de desenvolver na criança habilidades para distinguir e manusear os elementos da fala; criar consciência fonológica; ensinar de maneira sistemática e explicita as semelhanças entre as letras e os sons; e a compreensão e produção da escrita nos diferentes estilos (narração, poesia, textos informativos, poesias) (FERNANDES; PENNA, 2008).
As diferentes estratégias utilizadas pelo psicopedagogo interferem e auxiliam diretamente no aprendizado e na superação dos limitados apresentados pela criança no processo de alfabetização. Dessa forma, esse profissional tem se demonstrado imprescindível nas instituições escolares. 
2.3	 METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, do tipo exploratório, realizada por meio de uma pesquisa bibliográfica, sobre o tema que emergiu das vivências teórico-práticas do autor. 
Nas pesquisas de abordagem qualitativa, várias são as metodologias utilizadas, assim, (SEVERINO, 2007,p.119).“faz referência mais a seus fundamentos epistemológicos do que propriamente a especificidades metodológicas.”
O propósito das pesquisas exploratórias é “proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torna-lo mais explícito [...]” (GIL, 2010, p. 27). 
Segundo Gil (2010, p.29), “a pesquisa bibliográfica trabalha com base em material já publicado”. As fontes de dados podem ser materiais impressos, discos, CDs, fitas magnéticas e os materiais disponibilizados na Internet. A principal vantagem dessa modalidade de pesquisa é o fato de permitir a cobertura de uma gama de fenômenos mais amplo (GIL, 2010). 
Severino (2007, p.122) acrescenta que na pesquisa bibliográfica, “o pesquisador trabalha a partir de contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos”. 
A busca dos estudos foi realizada no período de maio a junho de 2018, em livros, artigos disponíveis de forma gratuita on-line, no Scientific Electronic Library Online - SciELO; Google Acadêmico e Sites que abordavam o objeto de estudo. 
Destaca-se que o presente estudo prescindiu de submissão e consequente aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo seres humanos, por utilizar apenas dados secundários. 
3	 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Com essa revisão bibliográfica, foi possível identificar as principais dificuldades apresentadas pelas crianças no processo de alfabetização, a importância do tratamento e diagnóstico precoce e o papel do psicopedagogo neste contexto.
As dificuldades apresentadas pelas crianças no processo de alfabetização estão relacionadas a causas intrínsecas, ou seja, ligadas a própria criança, como as alterações biológicas, cognitivas, comportamentais e emocionais. Como também a causas externas, como as dificuldades relacionadas ao contexto socioeconômicas e familiar que a criança está inserida, entre eles, pode-se citar a limitada participação dos pais no processo de alfabetização, delegando a responsabilidade somente para a escola e professores. 
Ainda, pode-se refletir sobre o papel da escola frente a alfabetização dos alunos, uma vez que esta espera e delega muito ao aluno e não percebe o sistema engessado e fechado de alguns métodos de ensino que utiliza.Frequentemente, em seu processo de ensino e aprendizagem, não considera as individualidades e as necessidades de cada criança, no que se refere a aprendizagem da leitura e escrita. O pode ser resultado do contexto cultural capitalista, em que a escola reproduz o conceito de “bom” e “mal” aluno.
Porém, não se pode deixar de perceber e intervir o mais rápido possível nas crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem. No presente estudo foi possível perceber que o professor, que atua diretamente com o aluno em sala de sala, identifica e encaminha a criança com dificuldade para tratamento especializado. Portanto, este tem papel primordial na vida escolar da criança, ao encaminha-la para o diagnóstico e tratamento precoce, possibilita a rápida intervenção e facilitação da aprendizagem da criança, prevenindo maiores comprometimentos de ordem intelectual e cognitiva. 
O psicopedagogo possui aspectos teóricos e práticos consistentes, que pode desenvolver intervenções imprescindíveis durante o processo de alfabetização. Isso devido a sua formação, que integra a psicologia e a pedagogia. 
Sua atuação está em ações relacionada com a criança, por meio do diagnóstico, tratamento e acompanhamento. Também é importante sua atuação com a família, os envolvendo neste processo, para que os mesmos possam auxiliar a criança neste momento estressor e participar mais ativamente na sua vida escolar, compreendendo o tempo de evolução, que por vezes é lento e gradual.
Outro ponto que merece destaque é a atuação do psicopedagogo junto a estrutura organizacional da escola. Suas ações neste contexto possibilitam que os professores, diretores e demais profissionais envolvidos no processo de ensino, reflitam sobre sua atuação frente ao sistema educacional. Neste cenário, deve ser considerado os processos pedagógicos e as metodologias utilizadas pelos professores em sala de aula.
Ademais, há necessidade de identificar os alunos com dificuldades de aprendizagem, para assim realizar ações preventivas, que levem em consideração as dificuldades que os alunos, em diferentes fases, possam apresentar.
Considerando o supracitado, pode-se inferir que a psicopedagogia é de suma importância nas ações desenvolvidas no contexto escolar e na intervenção e prevenção das crianças com dificuldades no processo de aprendizagem. Assim, a psicopedagogia durante a alfabetização torna-se uma ferramenta primordial. 
 REFERÊNCIAS
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1 Pedagoga. Pós-graduada em Educação Interdisciplinar com ênfase em alfabetização e Psicologia clínica e institucional. 
2 Graduada em Pedagogia, Processos Gerenciais. Especialista em Psicopedagogia, Metodologia do Ensino Superior e MBA em Planejamento em Gestão Estratégica, pelo Centro Universitário Internacional Uninter. Professora Orientadora de TCC.

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