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4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 1 Objetivos da aula ● Saber tudo que é básico sobre graxas 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 2 Graxas ● Graxa é o produto da dispersão de um agente espessante em um lubrificante líquido, com uma consistência entre sólida e semifluida, podendo conter outros ingredientes destinados a conferir-lhe propriedades especiais 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 3 Graxas ● Em 1880, utilizava-se sebo adicionado à pequena quantidade de óleo lubrificante ● Em 1900, usava-se sabão de cálcio como espessante ● Os óleos de breu foram usados para fabricar graxa, espessando-os com cal 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 4 Graxas ● Atualmente, as graxas se compõe basicamente de óleo mineral, sabão metálico e aditivos 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 5 Graxas ● O óleo executa a lubrificação ● O sabão retém o óleo ● O sabão não se desfaz, sob esforço, pela coesão de suas fibras, resultado da sua propriedade mais importante: a consistência ● A quantidade de sabão pode variar entre 3% a 50% 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 6 Graxas ● A consistência é responsável por: – Controlar a resistência da graxa à água – Manter sua qualidade a altas temperaturas – A resistência à perda de suas propriedades e sua decomposição por uso continuada – A capacidade de permanecer no local 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 7 Graxas – Características vantajosas ● Aplicação menos frequente que com óleo (menor custo e uso de mão de obra). Com isso, mantém alguma lubrificação mesmo depois de muito tempo de aplicados ● Vedam a entrada de agentes estranhos, e até de alguns líquidos. E por isso, possuem sistemas de selagem mais simples e baratos ● Evitam gotejamentos ou salpicos 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 8 Graxas – Características vantajosas ● Se escolhida adequadamente, sua aderência à superfície é maior que a dos óleos. Por isso, é superior aos óleos em proteger as superfícies contra corrosão ● Minimizam o atrito do início do movimento em mancais planos e radiais ● Algumas graxas repelem água ● Podem atuar como amortecedores, reduzindo ruídos e vibrações 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 9 Graxas – Características vantajosas ● São melhores para uso em condições extremas: altas temperaturas, extremas pressões, baixas velocidades e cargas de choque ● Máquinas com muita folga, elas ocupam a folga e permitem o trabalho da máquina 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 10 Graxas – Características desvantajosas ● São ruins para aplicações em altas rotações: geram muito atrito e calor ● Não dissipam bem o calor ● Não são tão resistentes à oxidação como óleos de boa qualidade 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 11 Graxas – Consistência ● É a resistência da graxa à penetração ● É classificada com base no ensaio de penetração 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 12 Graxas – Consistência ● O grau NLGI é a classificação comercial das graxas 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 13 Graxas – Consistência ● Cone de penetração com medidas e pesos padronizadas, de latão ou aço ● Graxas muito duras usam agulhas padronizadas ● Graxas muito moles usam cones de alumínio ou plástico 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 14 Graxas – Consistência ● Penetração não trabalhada: a graxa é ensaiada conforme retirada do recipiente ● Penetração trabalhada: a graxa passa por um batedor de graxa, sendo penetrada 60 vezes antes de ser ensaiada ● Perda da consistência com o uso 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 15 Graxas – Consistência ● Aplicação – Usar uma graxa de menor consistência que o adequado pode causar vazamentos excessivos, aeração, maior temperatura de trabalho – Usar uma graxa de maior consistência que o adequado causam falha na lubrificação, resistência maior ao movimento e maior temperatura de trabalho ● Graxas mais utilizadas: NLGI 2 e 3 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 16 Graxas – Ponto de gota ● Temperatura onde o óleo se separa do sabão 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 17 Graxas – Ponto de gota ● A temperatura do ponto de gota é a média das temperaturas do banho e do copo ● Pontos de gotas (varia com a composição da graxa) 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 18 Graxas – Ponto de gota ● A temperatura do ponto de gota da graxa deve ser, no mínimo, 100 ºC acima das temperaturas de operação 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 19 Graxas – Influência do espessante ● Sabão de Sódio – Textura fina a fibrosa – São solúveis em água – Resistem a altas temperaturas 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 20 Graxas – Influência do espessante ● Sabão de Cálcio – Tem 1% a 2% de água em sua formulação, que evapora se aquecida. Portanto, não devem ser usadas acima de 60 ºC – Tem boa resistência à água 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 21 Graxas – Influência do espessante ● Sabão de Lítio – Graxas multiporpose (multi uso) – Textura fina e lisa – Insolúveis em água – Muito utilizadas em sistemas de lubrificação centralizada – Usada quando não se sabe qual a graxa a utilizar 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 22 Graxas – Influência do espessante ● Sabão de Complexo de Cálcio – Não possuem água em sua formulação. Logo, possuem boa resistência ao calor e ao trabalho – Tem resistência à água, mas caso se contamine tem tendência à engrossar 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 23 Graxas – Influência do espessante ● Graxas mistas – Cálcio-sódio e cálcio-lítio: propriedades intermediárias em comparação com as de um único sabão – Sódio e lítio não são compatíveis 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 24 Graxas – Influência do espessante 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 25 Graxas – Influência do espessante 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 26 Graxas – Influência do espessante 4. P r o pr ie da de s fís ic as e q u í m ic a s d o s lu b r ifi ca nt es 27 Graxas – Influência do espessante Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27
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