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07/11/2020 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=3003751&matr_integracao=202007308271 1/3 Disc.: DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME Aluno(a): ALEXANDRE CARDOSO FERREIRA Matríc.: 202007308271 Acertos: 0,5 de 0,5 07/11/2020 (Finaliz.) Acerto: 0,1 / 0,1 Edmar, utilizando-se de arma de fogo de uso permitido, por volta das 19h de uma sexta-feira, na esquina entre a Av. Paulista e Rua da Consolação, ruas de grande movimento no centro da capital paulista, aborda Luíza, mediante o emprego de grave ameaça, vindo a subtrair-lhe a bolsa com todos os seus pertences, e, ato contínuo, empreende fuga, sendo, todavia, preso em flagrante delito poucos minutos após a subtração. Do fato narrado, a conduta de Edmar, encontra-se descrita como incursa nos delitos de roubo majorado pelo emprego de arma de fogo e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Entretanto, como as condutas foram perpetradas no mesmo contexto fático-temporal, surge o denominado conflito aparente de normas. A partir desta premissa, com base nos estudos realizados sobre a Teoria da Norma Penal, assinale a alternativa correta acerca da responsabilidade jurídico-penal de Edmar: Código Penal. Roubo Art. 157. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: § 2° A pena aumenta-se de um terço até metade: I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma; Lei n. 1086/2003. Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. sua conduta restará tipificada como incursa no art.14, da Lei n.10826/2003, face ao princípio da especialidade. sua conduta restará tipificada como incursa no art.157, §2º, I, do Código Penal, face ao princípio da consunção ou absorção. será responsabilizado por ambos os delitos, a saber: roubo majorado pelo emprego de arma de fogo e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. sua conduta restará tipificada como incursa no art.157, §2º, I, do Código Penal, face ao princípio da subsidiariedade. estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico. Respondido em 07/11/2020 18:31:00 Compare com a sua resposta: Sugestão de gabarito: A questão versa sobre a distinção entre os institutos Erro na execução (aberratio ictus) e Resultado diverso do pretendido (aberratio criminis). No que concerne o automóvel de Lucia, Zeca não terá sua conduta sancionada pelo Direito Penal, por força do princípio da legalidade, haja vista a inexistência da conduta típica de dano culposo. Neste caso, ocorreu a aberractio delicti onde bem de natureza diversa do bem pretendido foi atingido, consoante o disposto no art.74, do Código Penal. Sendo certo que no enunciado o animus de ZECA era contra bem jurídico certo, ou seja, natureza de crime contra a pessoa, especificamente contra a integridade física ou fisiológica de Antonio, tendo, por erro, atingido o automóvel bem jurídico de cunho patrimonial, ou seja, de natureza diversa do visado. Em relação ao resultado morte de Frida, a conduta de ZECA restará como incursa no tipo penal do art.129, §3º, do Código Penal, de natureza preterdolosa, face a ocorrência de aberractio ictus com resultado único, sendo somente atingida terceira pessoa que não a vítima visada que, aliás, nada sofrera. Consoante a regra prevista no artigo 73, do Código Penal, o agente deve responder como se tivera atingido quem pretendia como relata o enunciado, segundo o qual, ZECA atuara com animus laedendi em relação a Antonio. Acerto: 0,1 / 0,1 Questão1 Questão 2 https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); 07/11/2020 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=3003751&matr_integracao=202007308271 2/3 (2015. MPE-SP. MPE-SP. Promotor de Justiça) A actio libera in causa se caracteriza: quando o agente, nos limites do livre arbítrio que rege a conduta humana, pratica o crime de forma livre e consciente. quando o agente comete o crime em estado de embriaguez não proveniente de caso fortuito ou força maior. quando o agente, em estado de embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, que enseja a diminuição de pena, pratica fato definido como crime. quando o agente, em estado de embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, que enseja isenção de pena, pratica fato definido como crime. quando o agente, por impossibilidade de conhecer a ilicitude de sua conduta, pratica fato tipificado como crime. Respondido em 07/11/2020 18:32:26 Compare com a sua resposta: Pode ser considerado nessa perspectiva: o sistema clássico, que remonta ao final do século XIX e início do século XX, com o dolo e a culpa sendo espécies de culpabilidade. O sistema neoclássico, com a culpabilidade sendo considerada um juízo de reprovação, mas ainda com indicativo de dolo e culpa. O sistema finalista, no qual a culpabilidade essencialmente normativa; com dolo e culpa passando a integrar o conceito de fato típico e; o sistema funcionalista, com a culpabilidade direcionada a um aspecto de responsabilidade. Sistema esse que na teoria moderna, enfatizou a teoria da imputação objetiva. Acerto: 0,1 / 0,1 39º EXAME DE ORDEM CESPE/UNB 2009.2 De acordo com o art. 14, inciso II, do CP, diz-se tentado o crime quando, iniciada a execução, este não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. Em relação ao instituto da tentativa (conatus) no ordenamento jurídico brasileiro, assinale a opção CORRETA. As contravenções penais não admitem punição por tentativa. tentativa de homicídio, absorvidas as lesões, porque, no caso, a broncopneumonia é reputada causa superveniente relativamente independente. Considera-se perfeita ou acabada a tentativa quando o agente atinge a vítima, vindo a lesioná-la. A tentativa determina a redução da pena, obrigatoriamente, em dois terços. O crime de homicídio não admite tentativa branca. Respondido em 07/11/2020 18:35:56 Compare com a sua resposta: Sugestão de gabarito. Na questão em exame, caberá ao discente, analisar os requisitos para a configuração da causa excludente de ilicitude prevista no art.25, do Código Penal, bem como compreender que a expressão da moderação nos meios necessários à repulsa deve ter como delimitação a gravidade e, modo e meios de execução da injusta agressão a ser repelida, sob pena de incidir em excesso, doloso ou culposo e, consequentemente, afastar a incidência da causa excludente de ilicitude. Após análise de todos os requisitos, o aluno concluirá pela procedência da alegação de Paulo. Acerto: 0,1 / 0,1 "O princípio da _____ tem quatro funções: proibir a incriminação de uma atitude interna, proibir a incriminação de uma conduta que não exceda o âmbito do autor, proibir a incriminação de simples estados ou condições existenciais e proibir a incriminação de condutas descuidadas que não afetam qualquer bem jurídico." O princípio destacado pelo autor do texto é (BATISTA, Nilo apud QUEIROZ, Paulo. Direito Penal: introdução crítica. São Paulo: Saraiva, 2001, p. 36). Proporcionalidade. Lesividade. Presunção de Inocência. Culpabilidade. Adequação Social. Respondido em 07/11/2020 18:36:44 Compare com a sua resposta: Questão3 Questão4 07/11/2020 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=3003751&matr_integracao=202007308271 3/3 Acerto: 0,1 / 0,1 (VUNESP ¿ 2015 ¿ CRO-SP ¿ Advogado Junior) As regras gerais do Código Penal aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial? b) sim, mas apenas se a lei especial não dispuserde modo diverso. d) sim, mas apenas se a lei especial previr expressamente a aplicação subsidiária do Código Penal. e) não, nunca. a) sim, sempre. c) sim, mas desde que a lei especial seja anterior ao Código Penal. Respondido em 07/11/2020 18:37:06 Compare com a sua resposta: Pode ser considerado nessa perspectiva: o sistema clássico, que remonta ao final do século XIX e início do século XX, com o dolo e a culpa sendo espécies de culpabilidade. O sistema neoclássico, com a culpabilidade sendo considerada um juízo de reprovação, mas ainda com indicativo de dolo e culpa. O sistema finalista, no qual a culpabilidade essencialmente normativa; com dolo e culpa passando a integrar o conceito de fato típico e; o sistema funcionalista, com a culpabilidade direcionada a um aspecto de responsabilidade. Sistema esse que na teoria moderna, enfatizou a teoria da imputação objetiva. Questão5 javascript:abre_colabore('35649','212687149','4285890223');
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