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ESTRADAS
Grade 156: PROJETO E CONSTRUÇÃO DE 
ESTRADAS
Grade 175: PROJETO DE ESTRADAS
Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
Fernando Luiz de Souza Prado
Engenheiro Civil, M.Sc. Engenharia de Transportes
fernando.prado@unirv.edu.br
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
2
ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
• Devem ser desenhadas várias seções-tipo de forma 
permitir a perfeita definição de todos as características 
transversais do projeto.
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
• SEÇÃO TRANSVERSAL
– É a representação geométrica, no plano vertical, dos elementos dispostos 
transversalmente, em determinado ponto do eixo longitudinal da estrada.
– São perpendiculares ao eixo, salvo em casos especiais (ex: alinhamentos de bueiros), 
nas estacas inteiras (a cada 20 m) e nos pontos notáveis, e, indicam a linha do terreno 
natural e a seção projetada.
– A seção transversal poderá ser em:
• Corte;
• Aterro;
• Mista.
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
6
ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
• SEÇÃO TRANSVERSAL
– PISTA E FAIXA DE ROLAMENTO
– ACOSTAMENTOS
– TALUDES LATERAIS
– PLATAFORMA
– ESPAÇOS PARA DRENAGEM
– SEPARADOR CENTRAL
– GUIAS
– FAIXA DE DOMÍNIO
– PISTAS DUPLAS INDEPENDENTES
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
• PISTA E FAIXA DE ROLAMENTO
– Pista é o conjunto de faixas de rolamento adjacentes. A largura de uma pista 
é a soma das larguras de todas as faixas de rolamento que a compõem;
– Faixa de rolamento é o espaço destinado ao fluxo de uma corrente de 
veículos.
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
• ACOSTAMENTOS
– Criam espaços necessários para que as faixas de tráfego fiquem livres;
– Servem como áreas de escape para que os veículos possam fugir ou 
pelo menos diminuir os efeitos de possíveis acidentes;
– Ajudam a drenagem da pista e , quando pavimentados, protegem as 
bordas da pista;
– Melhoram as condições de visibilidade nas curvas horizontais;
– Garantem a inexistência de obstáculos próximos da pista, o que 
reduziria a capacidade de tráfego da pista;
– Criam espaços que podem, eventualmente, ser utilizados como 
parada de ônibus.
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
• ACOSTAMENTOS
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
• ACOSTAMENTOS
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
• TALUDES LATERAIS
– Os taludes dos cortes e aterros devem ser suaves, acompanhando o terreno, 
de forma a dar à estrada um aspecto harmonioso com a topografia do local e, 
principalmente, garantir a estabilidade dos maciços de solo provenientes da 
escavação ou da construção de aterros.
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
• TALUDES LATERAIS
– Os taludes dos cortes e aterros devem ser suaves, acompanhando o terreno, 
de forma a dar à estrada um aspecto harmonioso com a topografia do local e, 
principalmente, garantir a estabilidade dos maciços de solo provenientes da 
escavação ou da construção de aterros.
• PLATAFORMA
– É o espaço compreendido entre os pontos iniciais dos taludes, isto é, a base 
do talude no caso de corte e o topo no caso de aterro.
– A plataforma contém pistas, acostamentos, espaços para a drenagem e 
separador central, no caso de pistas duplas.
• ESPAÇOS PARA DRENAGEM
– A vida do pavimento está intimamente ligada à existência de uma drenagem 
eficiente que escoe para fora da estrada a água superficial em razão de 
chuvas e impeça a eventual chegada de águas subterrâneas à base do 
pavimento.
– É necessário que haja espaços suficientes na plataforma para a implantação 
de dispositivos adequados de drenagem longitudinal.
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
• SEPARADOR CENTRAL
– Nas estradas de pista dupla, é o separador central que divide as pistas de rolamento.
– Pode ser constituído por defensas metálicas ou de concerto, por calçadas com guias, 
ou por canteiros gramados, que evitam a erosão e compõem o paisagismo.
• GUIAS
– As guias são usadas para disciplinar a drenagem, delinear e proteger as bordas do 
pavimento, melhorando a estética da estrada e reduzindo os custos de manutenção.
• FAIXA DE DOMÍNIO
– É a faixa de terra destinada à construção, à operação e às futura ampliações da 
estrada.
– Deve ser definida de forma a oferecer o espaço necessário à construção da estrada, 
incluindo cristas de cortes, saias de aterro, obras complementares e uma folga de no 
mínimo, 10 metros para cada lado.
• PISTAS DUPLAS INDEPENDENTES
– Nas estradas de pista dupla projetadas em regiões onduladas ou montanhosas, a 
manutenção de uma largura fixa para os canteiros centrais pode não ser conveniente.
– As pistas são projetadas com traçados e perfis independentes, mantendo-se apenas 
valores mínimos para a largura dos separadores centrais.
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
• Para pistas pavimentadas, a inclinação 
transversal da faixa de rolamento, 
geralmente, é de 2 %;
• Para pistas sem pavimentação a 
inclinação da faixa de rolamento, 
geralmente, é de 5%;
• O mais frequente é o uso de pista com 
inclinação transversal constante para 
cada faixa de rolamento, simétricas em 
relação ao eixo da estrada;
• No caso de pista dupla, muitas vezes são 
adotadas pistas com uma única inclinação 
transversal para todas as faixas;
• Todas as vias rurais deverão possuir 
acostamentos, pavimentados ou não.
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
• Devem ser desenhadas várias seções-tipo de forma 
permitir a perfeita definição de todos as características 
transversais do projeto.
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
• As seções transversais devem conter:
– Dimensões ou inclinações transversais dos acostamentos, faixas de tráfego e demais elementos 
que constituem a plataforma da estrada;
– Indicação e localização de obras de arte, dispositivos de drenagem, obras de proteção, etc;
– Áreas de corte e/ou aterro;
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
• As seções transversais devem conter:
– Inclinação dos taludes;
– Limites das categorias de terreno;
– Posição dos offsets de terraplenagem e faixa de domínio;
– Outras informações complementares.
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
• NOTA DE SERVIÇO DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS:
– Assim como foram lançadas informações referentes 
ao eixo, faixas de rolamento, acostamento e taludes, 
a Nota de Serviço de Seções Transversais devem 
conter colunas para todos os elementos que 
compõem a seção transversal, independente de 
quantos forem.
• Para calcular o afastamento é necessário conhecer a largura 
do elemento;
• Para calcular a cota é necessário conhecer a largura e a 
declividade do elemento.
ESTACA
LADO ESQUERDO
COTA DO EIXO
LADO DIREITO
FAIXA DE
ROLAMENTO ACOSTAMENTO TALUDETALUDE ACOSTAMENTO
FAIXA DE
ROLAMENTO
COTA AFAST. COTA AFAST. COTA AFAST. TERRENONATURAL GREIDE
COTA
VERMELHA AFAST. COTA AFAST. COTA AFAST. COTA
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ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
• EXERCÍCIO:
– Preencher a nota de serviço de uma seção transversal, considerando:
• Estaca: 81+0,00m
• Cotas:
– Terreno Natural (TN): 827,800 m
– Greide: 827,133 m
• Declividade transversal do Terreno Natural: 25% - queda da esquerda para a direita.
• Faixa de Rolamento (para os dois lados do eixo):
– Largura: 3,5 metros;
– Declividade: 2%.
• Acostamento (paralelos a cada faixa de rolamento):
– Largura: 2,5 metros;
– Declividade: 5%.
• Taludes (vertical/horizontal):
– Corte: 1/1
– Aterro: 2/3
• Desenhar esta seção transversal no papel milimetrado, na escala 1:100.
23
ESTACA
LADO ESQUERDO
COTA DO EIXO
LADO DIREITO
FAIXA DE
ROLAMENTO ACOSTAMENTO TALUDETALUDE ACOSTAMENTO
FAIXA DE
ROLAMENTO
COTA AFAST. COTA AFAST. COTA AFAST. TERRENONATURAL GREIDE
COTA
VERMELHA AFAST. COTA AFAST. COTA AFAST. COTA
81+0,0 830,087 9,149
826,93
8 6,0
827,0
63 3,5 827,8m
827,133
m 0,667m 3,5
827,0
63 6,0
826,9
38 7,532
825,9
17
• REFERÊNCIAS BÁSICAS:
CHAIM, M. Caderno de encargos. Vol. 1. São Paulo: Blucher, 2006.COMASTRI, J. A.; CARVALHO, C. A. B. Estradas: traçado geométrico. 
Universidade Federal de Viçosa, 1981. 
MASSAD, F. Obras de terra: curso básico de Geotecnia. 2ª ed. São 
Paulo: Oficina de Textos, 2010.
24
ESTRADAS – Aula 16
SEÇÃO TRANSVERSAL
• REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES:
Antas, P. M.; Vieira, A.; Gonçalo, E. A; Lopes, L. A. S. Estradas: Projeto Geométrico e de Terraplenagem. Rio 
de Janeiro: Interciência, 2010.
Filho, G. P. Estradas de Rodagem: Projeto Geométrico. São Carlos: Bidim, 1998.
Brasil. DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Manual de projeto geométrico de rodovias 
rurais. Rio de Janeiro: IPR Publ., 706, 1999.
Pimenta, C. R. T.; Oliveira, M. P. Projeto Geométrico de Rodovias. 2ª. Ed. São Carlos: Rima, 2004.
Brasil. DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre. Diretrizes básicas para estudos e projetos 
rodoviários: escopos básicos / instruções de serviços. 3ª Ed. Rio de Janeiro: IPR Publ., 726, 2006.
Senço, W. Manual de Técnicas de Projetos Rodoviários. São Paulo: Pini, 2008.
RICARDO, H.S.; CATALANI, G. Manual prático de escavação: terraplenagem e escavação de rocha. 3. ed. São 
Paulo: Editora Pini, 2007.Tuler, M.; Saraiva, S. Fundamentos de Topografia. Porto Alegre: Bookman, 2014.
Senço, W. Manual de Técnicas de Pavimentação: Volume 1. 2ª Ed. São Paulo: Pini, 2007.
Senço, W. Manual de Técnicas de Pavimentação: Volume 2. 1ª Ed. São Paulo: Pini, 2001.
Guimarães, N. Equipamentos de construção e conservação. Curitiba: UFPR, 2001.
Pinto, C. S. Curso básico de mecânica dos solos. 3ª. Ed. São Paulo: Oficina dos Textos, 2006.
Schnaid, F.; Odebrecht, E. Ensaios de Campo: e suas aplicações a Engenharia de Fundações. 2ª Ed. São Paulo: 
Oficina dos Textos, 2012.
LIEDI, B. B.; MOTTA, L.M.G.; CERATTI, J.A.P.; SOARES, J.B. Pavimentação asfáltica: formação básica para 
engenheiros. Rio de Janeiro: PETROBRAS: ABEDA, 2008.
BRINA, H.L. Estradas de ferro. 2. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1988.
Steffler, F. Via Permanente Aplicada: Guia Teórico e Prático. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 25
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