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Inflamação e Mecanismo de Reparo Celular

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Inflamação e Mecanismo de 
Reparo Celular
Profa. Dra. Simone Camargo de Oliveira 
Rossignolo
Disciplina: Patologia dos Sistemas
Vamos ver:
(i) Conceitos e tipos de inflamação: aguda e crônica; 
(ii) Inflamação Aguda: eventos vasculares e celulares; exsudato inflamatório; 
(iii) Inflamação Crônica: eventos vasculares e celulares; exsudato inflamatório;
(iv) classificação das inflamações crônicas: inespecífica e específica 
(Granulomatosa: Tuberculose)
(i) regeneração: células lábeis, estáveis e permanentes; 
(ii) Cicatrização: fases da cicatrização; tecido de granulação;
(iii) Cicatrização de primeira e segunda intenção
INFLAMAÇÃO
Mecanismo Reparo Celular
CASO CLÍNICO
HPMA: Há 2 anos sente desconforto e dor esporádica no ombro direito, com o
passar dos anos, o membro superior esquerdo também começou a doer. Há 3
meses, a dor piorou, não conseguindo alcançar objetos acima do nível da
cabeça e não consegue mais dormir em decúbito lateral sobre nenhum dos
ombros. Ao perceber que não conseguia mais carregar as crianças no trabalho,
procurou o pronto socorro de ortopedia de sua cidade. O médico lhe pediu uma
radiografia e uma ressonância do ombro e lhe indicou um anti-inflamatório. Na
radiografia não foram identificadas alterações ósseas e na ressonância
magnética foi possível detectar aumento da espessura do tecido da bursa
subacromial. O diagnóstico final foi de bursite, que ocorre quando a estrutura da
bursa encontra-se em estado de inflamação – formação de uma membrana
inflamatória. O acometimento é causado por sobrecarga em movimentos
repetitivos e geralmente ocorre nas articulações do joelho e do cotovelo. Os
sintomas são de dor e inchaço local.
Inflamação – O que é?
• Resposta dos tecidos vascularizados a infecções e tecidos lesados. 
Consiste em recrutar células e moléculas de defesa do hospedeiro 
da circulação para os locais onde são necessários, com finalidade 
de finalizar o agente agressor.
Reação complexa do tecido vascularizado a qualquer estímulo endógeno 
ou exógeno 
Reparo Celular
Sem a inflamação as infecções poderiam 
passar despercebidas, feridas poderiam 
nunca se cicatrizar e os tecidos lesados 
permaneceriam com feridas 
permanentemente infectadas.
Inflamação
Resposta protetora essencial à 
sobrevivência
Inflamação
Inflamação
• Destina-se a livrar o organismo tanto da causa inicial da lesão
(micro-organismo e toxinas) quanto das respectivas
consequências (células e tecidos necróticos).
Reparo celular completo
Mediadores de defesas
• Normalmente, a maioria circula pelo sangue, de ondem podem ser 
rapidamente recrutado para qualquer lugar do corpo;
• O processo inflamatório também envia células (atua no processo 
inflamatório) e proteínas ao tecido lesados ou necróticos
Leucócitos Anticorpos Proteínas 
INFLAMAÇÃO
Normal Inflamado
Leucocitos
Neutrófilos
O neutrófilo é o tipo de leucócito mais comum. Representam 
em média de 45% a 75% dos leucócitos circulantes. Os neutrófilos 
são especializados no combate a bactérias. 
Quando há uma infecção bacteriana, a medula óssea aumenta 
a sua produção, fazendo com que sua concentração sanguínea 
se eleve. Portanto, quando temos um aumento do número de 
leucócitos totais, causado basicamente pela elevação dos 
neutrófilos, estamos provavelmente diante de um quadro 
infeccioso bacteriano.
Neutrofilia = é o termo usado quando há um aumento do 
número de neutrófilos.
Neutropenia = é o termo usado quando há uma redução do 
número de neutrófilos (quimio, hiv, alccolismo, deficiência 
B12, várias). 
Linfócitos
Os linfócitos são o segundo tipo mais comum de glóbulos brancos. 
Representam de 15 a 45% dos leucócitos no sangue.
Os linfócitos são as principais linhas de defesa contra infecções por vírus e 
contra o surgimento de tumores. São eles também os responsáveis pela 
produção dos anticorpos.
Quando temos um processo viral em curso, é comum que o número de 
linfócitos aumente, às vezes, ultrapassando o número de neutrófilos e 
tornando-se o tipo de leucócito mais presente na circulação.
Linfocitose = é o termo usado quando há um aumento do número de 
linfócitos (Infecção Viral Aguda, Mononucleose, Hepatite, Herpes..).
Linfopenia = é o termo usado quando há redução do número de linfócitos 
(Condição mais comum HIV). 
Monócitos
Os monócitos normalmente representam de 3 a 10% dos leucócitos circulantes. São ativados 
tanto em processos virais quanto bacterianos. Quando um tecido está sendo invadido por algum 
germe o sistema imune encaminha os monócitos para o local infectado. Este se ativa, 
transformando-se em macrófago, uma célula capaz de "comer" micro-organismos invasores.
Os monócitos tipicamente se elevam nos casos de infecções, principalmente naquelas mais 
crônicas como a tuberculose.
Eosinófilos
Os eosinófilos são os leucócitos responsáveis pelo combate de parasitas e pelo mecanismo da 
alergia. Apenas 1 a 5% dos leucócitos circulantes são eosinófilos.
O aumento de eosinófilos ocorre em pessoas alérgicas, asmáticas ou em casos de infecção 
intestinal por parasitas.
Eosinofilia = é o termo usado quando há aumento do número de eosinófilos
Eosinopenia = é o termo usado quando há redução do número de eosinófilos (stress, uso de 
corticoides).
Basófilos
Os basófilos são o tipo menos comum de leucócitos no sangue. Representam de 0 a 2% dos 
glóbulos brancos. Sua elevação normalmente ocorre em processos alérgicos e estados de 
inflamação crônica.
Etapas da reação inflamatória típica 
1. O agente agressor, que se situa nos tecidos extravasculares, é
reconhecidos pelas células e moléculas hospedeiras;
2. Os leucócitos e as proteínas do plasma são recrutadas da
circulação para o local onde o agente agressor está localizado;
3. Os leucócitos e proteínas são ativados e trabalham juntos para
destruir e eliminar substancias agressoras;
4. A reação é controlada é concluída;
5. O tecido lesado é reparado.
Sequências de Fenômenos da Inflamação
Estímulo
Fenômeno 
Vascular 
Fenômeno 
Exudativo
Fagocitar
Resultado da 
Inflamação
Regeneração
Cicatrização
Inflamação Crónica
Edema
Mediadores Químicos da 
Inflamação Aguda
• Aminas vasoativas (Histamina e serotonina – primeiros 
mediadores a serem liberados no processo inflamatório)
• Proteínas Plasmáticas
• Cininas (proteínas do sangue que desempenham um papel 
na inflamação)
• Metabólitos do ácido araquidônico
MEDIADORES 
INFLAMATÓRIOS
Mediadores Químicos da Inflamação
Lesão tecidual
 Isquemia
 Traumatismo
 Neoplasia
 Microorganismos
 Partículas estranhas
PRODUÇÃO 
MEDIADORES 
INFLAMAÇÃO
Mediadores vasoativos
 Histamina
 Serotonina
 Bradicinina
 Anafilotoxinas
 Leucotrienos / PGs
 PAF
Fatores quimiotáticos
 C5a
 Produtos lipoxigenase
 Linfocinas
 Monocinas
Aumento da permeabilidade 
vascular
Recrutamento e ativação 
de células inflamatórias
Inflamação
• https://www.youtube.com/watch?v=WnZiQNuY3Mg
Reparo 
Celular
Causas da Inflamação
Causas da Inflamação
Inflamação Aguda
Permeabilidade Vascular
Exsudato (aumento de 
proteína)
Transudato (menos proteína)
Acúmulo 
de 
leucócitos
COMPONENTES DA RESPOSTA 
IMUNOLÓGICA
Fluxo sanguíneo (vasodilatação)
Permeabilidade vascular
Exsudação de fluídos
Compressão terminações
nervosas
Migração leucócitos
Granuloma e reparo
RUBOR/CALOR
EDEMA
DOR
PERDA DE FUNÇÃO
Mediar e regular 
processo inflamatório
Ativar, aumentar 
ou diminuir 
aspectos 
específicos da 
inflamação
Fatores de Necrose Tumoral Alfa (sigla em inglês:
TNF-α) refere-se a um grupo de citocinas capaz de
provocar a morte de células (apoptose) tumorais e
que possuem uma vasta gama de ações pró-
inflamatórias. O TNF-α é secretado principalmente
por macrófagos.
Interleucina 1- É um dos mais importantes marcadores
de indução da resposta inflamatória, associada à
infecção aguda. A IL-1 afeta praticamente todas as
células,muitas vezes em conjunto com uma outra
citocina pró-inflamatória ou com fator de necrose tumoral
(TNF). enviam diversos sinais estimulatórios,
modulatórios ou mesmo inibitórios para as diferentes
células do sistema imune.
Interleucina-6 é produzida
pelos macrófagos ativos e por
linfócitos T (fator diferenciação
células B), tem um enorme
papel na indução da febre (ao
nível do hipotálamo) e na
resposta inflamatória aguda e na
liberação de proteínas de fase
aguda pelo fígado.
Inflam. Aguda Purulenta
Exsudato Purulento
O exsudato purulento é 
formado pelo acúmulo de 
grande quantidade de 
neutrófilos, que interagem 
com o agente agressor, 
geralmente bactérias, 
provocando a destruição 
tecidual. A viscosidade do 
pus é devida em grande 
parte ao conteúdo de 
DNA, oriundo dos próprios 
neutrófilos.
Abscesso Hepático
HPB 2003Volume 5, Number 2 86 - 90
Abscesso Pulmonar
BMC Infect Dis 19, 598 (2019)
ÚLCERA duodenal
TIPOS
2- Crônica
•Prolongada
•Inflamação + destruição tecidual
+ reparo = ocorrem junto 
•Reparo com angiogênese e fibrose
•Acúmulo de céls. mononucleadas
Angiogênese: 
crescimentos de 
novos vasos 
sanguíneos
A inflamação crônica acontece dentro de semanas ou 
meses e é caracterizada por inflamação ativa 
(infiltrado de células mononucleares), com destruição 
tecidual e tentativa de reparar os danos (cicatrização).
Reparação Celular
Radicais livres são 
moléculas instáveis e 
que apresentam um 
elétron que tende a 
se associar de 
maneira rápida a 
outras moléculas de 
carga positiva com 
as quais pode reagir 
ou oxidar.
O fibroblasto célula constituinte do tecido conjuntivo
Reparação celular
Inflamação crônica
• Células inflamatórias  mononucleadas
– Linfócitos / plasmócitos
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TIPOS
3- Granulomatosa
•Agregados de macrófago com 
aspecto epitelióide
•Céls. Gigantes
•Ativação constante de macrófagos
pelas citocinas liberadas pelos
linfócitos T
Granuloma
Microscopia
Disponível em: http://www.pathologyoutlines.com/topic/prostategranprostgeneral.html
Inflamação crônica
• Células inflamatórias  mononucleadas
– Macrófagos  células gigantes
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Granuloma a corpo estranho
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Doença Inflamatória respiratória
Tosse e expectoração por 3 semanas ou mais
Tuberculose - Diagnóstico
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A maioria das 
pessoas infectadas 
com a bactéria que 
causa a tuberculose 
não apresenta 
sintomas. Quando 
ocorrem, os 
sintomas geralmente 
incluem tosse (às 
vezes, com sangue), 
perda de peso, 
sudorese noturna e 
febre.
Mycobacterium
tuberculosis, 
também 
chamada de 
bacilo de Koch
Suspeito de Tuberculose
• Suspeito:
– Tosse 
(qualquer 
período)
– Expectoração
– Febre 
vespertina
– Sudorese 
noturna
– Perda de peso
– Escarro 
Hemoptoico
– Contato com 
TB
Tuberculose - Diagnóstico
Disponível em: 
https://msftuberculose.wordpress.com/tuberculose/
Rx normal
Tuberculose - Diagnóstico
Alfaro, Tiago & Monteiro, Rita & Cordeiro, Carlos. (2011). A 
radiografia de tórax. Revista de Medicina Desportiva in forma. 2. 
28-29. 
Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
guia_controle_tuberculose2.pdf
Disponível em: Radiol Bras. 2015 Set/Out;48(5):275–281
Rx tuberculose
Tuberculose - Diagnóstico
Mycobacterium tuberculosis
Disponível em: Nucleic acids research. 46. 10.1093/nar/gky574. 
Disponivel em: 
http://www.microbiologybook.org/fox/mt
uberculosis1.jpg
Qual seu 
significado da 
Prova 
Tuberculínica 
(PT)?
Tuberculose -
Diagnóstico
Tuberculina
Tipo: PPD -
Volume injetado: 2UT (0,1ml)
Técnica de aplicação
Fatores ligado ao hospedeiro
Tuberculose - Diagnóstico
Disponível em: 
https://www.globalhealthnow.org/object/tb-skin-test
Disponível em: 
https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/pdf/prova_tubercullinica.pdf
Influências na Prova Tuberculínica
Fatores relacionados ao hospedeiro
• Alta reação:
– Infecção recente
– Contato frequente com Tb
– Tb extra pulmonar
Tuberculose - Diagnóstico
Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/tecnicas_aplic
acao_leitura_prova_tuberculinica.pdf
• Leitura
− 48 a 96 horas
Tuberculose - Diagnóstico
Interpretação da PT
Disponível em: 
https://www.cdc.gov/tb/webcourses/tb1
01/page385.html
Disponível em: /tbskintesting.weebly.com/reading-the-test.html
• Quando o PPD é positivo existem grandes chances de se 
estar contaminado pela bactéria. No entanto, somente o 
exame PPD não é suficiente para confirmar ou excluir a 
doença, por isso, em caso de suspeita de tuberculose, o 
médico deverá solicitar outros exames, como radiografia 
de tórax ou pesquisa da bactéria no escarro, por 
exemplo.
Reparação celular
Sequências de Fenômenos da Inflamação
Estímulo
Fenômeno 
Vascular 
Fenômeno 
Exudativo
Fagocitar
Resultado da 
Inflamação
Regeneração
Cicatrização
Inflamação Crónica
A
B C
SITUAÇÕES PROBLEMA
O reparo de tecidos ocorre por meio de dois tipos 
de reação: regeneração através da proliferação de 
células residuais (não lesadas) e da maturação das 
células troncos teciduais, deposição de tecidos 
conjuntivo para formar uma cicatriz
Assim a resposta inflamatória não serve apenas para eliminar o agente causador, é fundamental para
colocar o processo de reparo celular em prática
REGENERAÇÃO TECIDUAL
Controlada por 
fatores bioquímicos 
liberados em 
resposta a lesão 
celular, necrose ou 
trauma mecânico
1- induz células em 
repouso a entrar no ciclo 
celular
2- equilibra fatores 
estimulatórios ou inibitórios
3- encurta o ciclo celular
4- diminui a perda celular
Alguns tecidos conseguem 
substituir os componentes 
danificados e retornar 
essencialmente ao seu estado 
normal: regeneração
A regeneração da célula e de tecidos lesados 
envolve a proliferação celular, a qual é 
controlada por fatores de crescimento –
mostrando-se extremamente dependente da 
integridade da matriz extracelular e pelo 
desenvolvimento de células maduras por células 
troncos
Classificação dos tipos 
celulares
1- CÉLULAS LÁBEIS
• Renovação constante substituídas por 
renovação de células troncos.
• Esse tecido pode regenerar-se 
prontamente após a lesão, contando que a 
reserva de célula tronco esteja preservada
• Substituição de células mortas
• Ex. epitélios (pele, mucosa oral e TGI, 
ductos glandulares, células 
hematopoiéticas
2- CÉLULAS ESTÁVEIS
• Células quiescentes (repouso)
• Comumente em G0 e baixa taxa de divisão celular.
• Capazes de se dividirem em resposta à lesão ou 
perda de massa tecidual.
• Proliferação rápida
• Ex. fígado, pâncreas, endotélio, fibroblastos
• células hematopoiéticas
3- CÉLULAS PERMANENTES
• Células extremamente diferenciadas e não 
proliferativa na vida pós natal.
• Dificuldade em sofrer desdiferenciação 
• Quando lesão irreversível, induz cicatrização
• Ex. neurônios e cardiomiócitos
Controle de crescimento
tecidual
Ciclo ÷ Mitose
CÉLULAS TRONCO
Clonagem
Terapêutica
Célula permanente 
não regenera
Fatores de Crescimento 
e 
Eventos Moleculares
* Sequencia de eventos na comunicação do fator
• Proliferação
• Migração
• Diferenciação
• Remodelação
• Expressão de 
proto-oncogenes
Ligação a um receptor
EGF (fator de 
crescimento 
epidermal)
• Queratinócitos
• Fibroblastos
VEGF (fator de 
crescimento 
vascular 
endotelial)
• Angiogênese
TGF (fator de 
crescimento 
transformante)
• Fibrogênese
PDGF (fator de 
crescimento derivado 
de plaquetas)
• Migração e 
proliferação de 
fibroblastos, 
musculatura lisa e 
monócitosTecido de granulação
Fases da cicatrização
• https://www.youtube.com/watch?v=IjPccHZXO3s
Reparo Tecido Conjuntivo
ANGIOGÊNESE
Capacidade Regenerativa
Capacidade Regenerativa
Cura de Feridas Cutâneas
• Trata-se de um processo que envolve tanto a
regeneração epitelial quanto a formação de cicatriz de
tecido conjuntivo e, portanto, ilustra os princípios gerais
que se aplica no reparo de todos os tecidos.
• Com base da natureza e tamanho da ferida a cura ocorre
por:
Cura por primeira intenção Cura por segunda intenção
Cura por primeira intenção
• Quando a lesão envolve apenas a camad aepitelial, o 
principal mecanismo de reparo é a regeneração epitelial.
• Exemplo: Incisão cirúrgica limpa não infectada
Inflamação
Proliferação células 
epiteliais
Maturação cicatriz 
tecido conjuntivo
Cicatrização: Primeira intenção
• Incisão limpa
• Linha de fechamento precisa de hemostasia
• Desidratação na superfície cria crosta
• 24h: neutrófilos, mitoses do epitélio basal
• 1-2 dias : células epiteliais basais crescem ao
Longo da derme
• 3 dias: neutrófilos saem, macrófagos entram, tecido de 
granulação se forma
• 5 dias: espaço preenchido com tecido de granulação e por 
pontes de união de fibrilas de colágeno
• Espessamento da epiderme permanece normal
• 2ª semana: acúmulo de colágeno, fibroblastos
(edema e inflamação reduzido)
• Fim do 1º mês: tecido conj. sem inflamação,
Epiderme intacta
• Força de tensão aumenta de 70-80% em 
relação a pele normal em 3 meses
Cura por Segunda Intenção
• Quando a perda de células ou tecidos é mais extensa,
como ocorre em grandes feridas, abscessos, ulcerações
e na necrose isquêmica (infarto) o processo de reparo
envolve uma combinação de regeneração e cicatrização.
Cicatrização: Segunda intenção
• Lesão tecidual maior em profundidade e largura
• Atividade inflamatória maior
• Mais tecido de granulação
• Contração cicatricial – miofibroblastos
CICATRIZAÇÃO POR SEGUNDA INTENÇÃO - ÚLCERAS
Resistência da ferida = 1 semana (10%) ; 3 meses (80%)
Fatores individuais que 
influenciam 
na inflamação e cicatrização
• Nutrição
• Esteroides
• Infecção
• Fatores mecânicos
• Suprimento sanguíneo
Aberrações de Inflamação e 
Reparo
1- FORMAÇÃO INADEQUADA DA CICATRIZ
• Deiscência da ferida
• Ulceração
2- CICATRIZ HIPERTRÓFICA/QUELOIDE
3- TECIDO DE GRANULAÇÃO EXUBERANTE
• Carne esponjosa
4- RETRAÇÃO DA CICATRIZ
• Cicatriz exuberante
• Abundante deposição de 
colágeno tipo III
• Predisposição genética
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ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DO REPARO
• Infecções = aumenta as lesões (proc inflamatório)
• Nutrição = deficiência de proteína e de vit C altera síntese de colágeno
Sempre lembrar.....
É de responsabilidade legal do Enfermeiro, avaliar a pessoa com
lesão e/ou ferida, prescrever, delegar e supervisionar a realização
do curativo pelo técnico de enfermagem, e realizar curativos
quando as condições clínicas determinam uma complexidade do
paciente.

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