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- Verifique se este caderno:
- corresponde a sua opção de cargo.
- contém 60 questões numeradas de 1 a 60.
Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.
Não serão aceitas reclamações posteriores.
- Para cada questão existe apenas UMA resposta certa.
- Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa.
- Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu.
VOCÊ DEVE:
- procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo.
- verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu.
- marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS, fazendo um traço bem forte no quadrinho que aparece 
abaixo dessa letra.
- responder as questões discursivas, usando para rascunho o espaço a elas reservado.
- Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta preta.
- Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.
- Responda a todas as questões.
- Em hipótese alguma o rascunho será corrigido
- Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora.
- Você terá 3 horas para responder a todas as questões objetivas e preencher a Folha de Respostas.
- Ao término da prova, chame o fiscal da sala para devolver o Caderno de Questões e a Folha de Respostas.
- Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.
ATENÇÃO
SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA - SESI - SP
Seleção Pública para formação de cadastro reserva para provimento de cargos de 
PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL 5 / 8 SÉRIES
MATEMÁTICA
a a 
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS
Fevereiro/2004
I N S T R U Ç Õ E S
Comunicação
Conhecimentos Pedagógicos
Conhecimentos Específicos
P R O V A
____________________________________________________
 Opcao de Cargo MAT, Tipo 1
 0000000000000000
 00001−001−001
Nº de Inscrição
 MODELO
29/01/04 - 09:20
2 SESI-COM-C.PED2
COMUNICAÇÃO
Atenção: As questões de números 1 a 11 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.
David Crystal, um renomado lingüista, afirma que, no
espaço de um século, metade das línguas que conhecemos
hoje terá desaparecido. Dentre os 6.000 idiomas que restam no
planeta, apenas 600 podem considerar-se seguros, ao menos
por enquanto. O fim de uma linguagem não é um fato novo mas,
em comparação com o passado, o que hoje ocorre é espantoso,
por haver extinção de línguas em larga escala. No Brasil, antes
de 1500, havia cerca de 1.175 línguas que, hoje, não passam
de 200. Mas um único idioma, o inglês, é falado por um quarto
da população mundial, cerca de 1,5 bilhão de pessoas, como
primeira, segunda ou terceira língua, superando mesmo os
falantes de chinês, em torno de 1,1 bilhão. Nunca antes houve
tamanho poder lingüístico.
“Será que devemos chorar menos pela morte do eyak -
uma língua do Alasca - do que pela perda do panda ou do
condor da Califórnia?”, pergunta Michael Krauss, outro
celebrado estudioso. Línguas, afirmam os especialistas,
funcionam da mesma forma que outros organismos vivos, têm a
sua ecologia. “A força evolutiva do ser humano depende de sua
diversidade e o mesmo ocorre com as línguas, que carregam a
nossa diversidade cultural e intelectual: ter-se muitos idiomas é
ganhar formas diferentes de ver o mundo”, diz.
“Línguas são mais do que gramática árida: são formas
de pensarmos o mundo e a nós mesmos. Quando perdemos
uma delas, é como perder o Louvre”, afirma Ken Hale, outro
lingüista. “Todas as línguas têm o mesmo potencial de gerar
Dantes, Shakespeares e não devemos nos enganar imaginando
que apenas alemão, francês e inglês são idiomas civilizados.”
Mas será que nos devemos preocupar com o desaparecimento
de milhares de línguas pelo mundo todo? Não seria mesmo
desejável apenas uma única língua? “Essa é uma idéia comum,
de certo modo ligada à história da Torre de Babel, da Bíblia, em
que a proliferação de línguas foi uma penalidade de Deus e
que, portanto, o fim da diversidade traria de volta a perfeição
original, a pureza, o entendimento e a solidariedade global. Mas
são justamente os países monolingüísticos, como Vietnã,
Ruanda, Burundi, em que mais houve guerras. Sem falar das
guerras civis de americanos e ingleses, outros povos que falam
apenas o seu idioma.”
Aliás, armas e violência também podem ser, num outro
registro, citadas como testemunhas da importância das línguas.
Essas não são apenas um monte de símbolos mortos comuns a
um grupo. Pessoas não matam e morrem, como muitos fizeram
na Índia, para preservar um monte de letras. Elas o fazem
porque percebem que sua identidade está em jogo se a sua
língua está em perigo. Não sem razão fascistas espanhóis
reprimiram línguas de minorias, como os bascos. E, na África,
os governos vêem a diversidade tribal de línguas - logo, de
pensamento,- como perigo para seus regimes e proíbem grupos
de falar seus dialetos. Os primeiros comerciantes de escravos já
sabiam: nunca colocavam juntos negros de uma mesma língua.
(Adaptado de Carlos Haag, Valor, Fim de semana, 18, 19 e
20 de agosto de 2000, p. 16/17)
1. É correto afirmar que há, no texto,
(A) aceitação da imposição do castigo divino ao homem,
por sua ousadia intelectual de tomar as próprias
decisões.
(B) censura ao poder lingüístico de certos idiomas, co-
mo inglês e chinês, que não dão espaço para a so-
brevivência das outras línguas.
(C)) defesa da diversidade lingüística, como garantia de
expressão da rica variedade cultural e intelectual da
humanidade.
(D) concordância quanto à necessidade atual de haver
um único idioma, que garanta a comunicação per-
feita entre todos os povos.
(E) aprovação de medidas de certos governos que,
embora autoritárias, se destinam à preservação da
identidade cultural de cada povo.
_________________________________________________________
2. O 2o parágrafo do texto associa idiomas e espécies
animais em extinção,
(A)) para justificar uma determinada opinião.
(B) como fato de quase impossível realização.
(C) como solução de um problema mundial.
(D) para estabelecer conceitos ainda não claramente de-
finidos.
(E) como conclusão coerente da idéia central.
_________________________________________________________
3. O texto estabelece uma relação de causa e efeito entre
(A) as inúmeras guerras civis e a diversidade de idiomas
falados num único território.
(B) o número de falantes do idioma chinês e aqueles
que usam o inglês, mesmo não sendo sua língua na-
tiva.
(C) a sistematização de um idioma garantida pela gra-
mática e a realização literária feita por autores fa-
mosos.
(D)) a existência de uma língua soberana e a preser-
vação da identidade cultural de seus falantes.
(E) o desaparecimento de grande número de línguas e a
possibilidade de haver um único idioma no mundo
todo.
_________________________________________________________
4. Quando perdemos uma delas, é como perder o Louvre.
(início do 3o parágrafo)
Justifica-se a comparação feita acima porque a língua é:
I. uma criação artística ímpar no mundo todo, prin-
cipalmente se o número de falantes for significativo.
II. a expressão de um povo, em toda a sua manifes-
tação intelectual, que dá origem a criações artís-
ticas de grande valor.
III. depositária de todas as criações artísticas reconhe-
cidas no mundo todo, como num famoso museu.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B)) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
 MODELO − Opcao de Cargo MAT, Tipo 1
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SESI-COM-C.PED2 3
Atenção: As questões de números 5 e 6 baseiam-se na mes-
ma frase apresentada abaixo.
Não seria mesmo desejável apenas uma única língua?
(meio do 3o parágrafo)
5. A pergunta introduz, considerando-se o contexto,
(A) a certeza da ocorrência de um acontecimento.
(B) uma dúvida diante de uma situação já estabelecida.
(C) a possibilidade de que o fato se realize rapidamente.
(D) o desejo de uma resposta positiva.
(E)) uma hipótese que só admite resposta negativa.
_________________________________________________________6. A afirmativa do texto que responde corretamente à ques-
tão colocada acima é:
(A) Mas um único idioma, o inglês, é falado por um quar-
to da população mundial...
(B) ... imaginando que apenas alemão, francês e inglês
são idiomas civilizados.
(C)) Mas são justamente os países monolingüísticos...
em que mais houve guerras.
(D) Essas não são apenas um monte de símbolos mor-
tos comuns a um grupo.
(E) ... nunca colocavam juntos negros de uma mesma
língua.
_________________________________________________________
7. É correto afirmar-se que a coesão do texto se realiza
principalmente pela
(A) utilização do par de sinônimos - língua/idioma - para
evitar repetição desnecessária dentro do contexto.
(B) citação, em todos os parágrafos, da mesma opinião,
embora de diferentes especialistas no assunto de-
senvolvido.
(C) oposição de tempos verbais - no presente e no pre-
térito - como marcas da situação, atual e anterior,
das línguas em todo o mundo.
(D) seqüência cronológica dos fatos registrados, quer
quanto aos idiomas mais importantes, quer quanto à
sua história.
(E)) reiteração da idéia principal em todos os parágrafos,
que mantém, ainda mais, a sua coerência até à con-
clusão final.
_________________________________________________________
8. Não sem razão fascistas espanhóis reprimiram línguas de
minorias ... (último parágrafo)
A frase está corretamente reescrita, sem alteração do
sentido original, da seguinte maneira:
(A) Não havia motivo para que fascistas reprimissem lín-
guas de minorias.
(B)) Fascistas espanhóis tinham motivos para proibir lín-
guas de minorias.
(C) Fascistas espanhóis desejavam com razão utilizar
línguas de minorias.
(D) Não se justifica a proibição de línguas de minorias
por fascistas espanhóis.
(E) As línguas de minorias não deveriam ser proibidas
pelos fascistas espanhóis.
9. Elas o fazem porque percebem que sua identidade está
em jogo ... (meio do último parágrafo)
O pronome grifado acima substitui corretamente, consi-
derando-se o contexto,
(A)) pessoas matam e morrem.
(B) são testemunhas da importância das línguas.
(C) muitos fizeram na Índia.
(D) citam armas e violência.
(E) não são um monte de símbolos mortos.
_________________________________________________________
10. - logo, de pensamento - (final do texto)
Os travessões
(A) apontam um comentário repetitivo dentro do contex-
to.
(B) indicam uma enumeração necessária ao entendi-
mento do texto.
(C)) isolam um segmento conclusivo inserido no contex-
to.
(D) assinalam a transcrição exata da opinião de um es-
pecialista.
(E) separam um segmento desnecessário no contexto.
_________________________________________________________
11. Nunca antes houve tamanho poder lingüístico. (final do
1o parágrafo)
O mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado
acima está na frase:
(A) ... pergunta Michael Krauss, outro celebrado estu-
dioso.
(B) A força evolutiva do ser humano depende de sua di-
versidade ...
(C) ... a proliferação de línguas foi uma penalidade de
Deus.
(D)) ... outros povos que falam apenas o seu idioma.
(E) ... se a sua língua está em perigo.
 Opcao de Cargo MAT, Tipo 1 − MODELO
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4 SESI-COM-C.PED2
Atenção: As questões de números 12 e 13 baseiam-se no
texto apresentado abaixo, cujo sentido está rela-
cionado com o assunto do texto inicial desta prova.
Considere os dois textos, para responder correta-
mente a elas.
O português, por outro lado, como qualquer língua, não é
propriedade de um indivíduo ou de um grupo fechado de
pessoas, mas é um fenômeno social, é um bem cultural de um
povo e se espalha por todos os níveis de estratificação social. O
português, como qualquer língua, é um fenômeno dinâmico, não
estático, isto é, evolui com o passar do tempo. Pelos usos
diferentes no tempo e nos mais diversos agrupamentos sociais,
as línguas passam a existir como um conjunto de falares
diferentes ou dialetos, todos muito semelhantes entre si, mas
cada qual apresentando suas peculiaridades com relação a
alguns aspectos lingüísticos.
Os dialetos de uma língua são como que línguas
específicas, com sua gramática e uso próprios, todavia muito
semelhantes entre si. No momento em que se diferenciarem
muito uns dos outros se tornarão, de fato, reconhecidamente
línguas diferentes, como aconteceu com o latim, que através de
seus dialetos gerou o português, o francês, o espanhol, o
italiano etc. O uso lingüístico dialetal não é por si errado, é
apenas diferente do uso de um outro dialeto.
(Luiz Carlos Cagliari, Alfabetização & lingüística. São Paulo:
Scipione, 1995, p. 35-36)
12. O português, por outro lado, como qualquer língua, não é
propriedade de um indivíduo ou de um grupo fechado de
pessoas, mas é um fenômeno social, é um bem cultural de
um povo ... (início do 2o texto)
A frase retirada do texto inicial que se aproxima da
afirmativa acima é:
(A) Línguas ... funcionam da mesma forma que outros
organismos vivos.
(B)) Todas as línguas têm o mesmo potencial de gerar
Dantes, Shakespeares ...
(C) ... o fim da diversidade traria de volta a perfeição ori-
ginal.
(D) ... armas e violência também podem ser citadas co-
mo testemunhas da importância das línguas.
(E) ... e proíbem grupos de falar seus dialetos.
13. Ambos os textos abordam o problema dos dialetos. Con-
sidere as afirmações abaixo.
I. No 1o texto, a proibição de uso dos dialetos envolve
a situação política, que tenta impedir a disse-
minação de idéias contrárias ao regime.
II. No 2o texto, o dialeto é entendido apenas como
uma variante lingüística que pode ou não ser
tomado como indicador da classe social do falante.
III. A visão a respeito de dialetos é oposta, conside-
rando-se os dois textos: no 1o, é fator de extinção
de línguas; no 2o, possibilita sua ampliação.
Está correto o que se diz em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C)) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I , II e III.
_________________________________________________________
14. A concordância está feita corretamente na frase:
(A) Línguas não deve ser entendida apenas como pro-
priedade de indivíduos ou grupos que as utilize para
comunicar-se, mas sim como fenômeno social.
(B) Acontece, por vezes, catástrofes naturais que
reduzem o número de falantes de uma língua,
extinguindo-as também.
(C) São comuns línguas apresentarem um conjunto de
falares diferentes entre si que pode ser a origem de
um dialeto.
(D) Define-se línguas como fenômeno dinâmico, quer di-
zer, nela ocorre alterações com o passar do tempo.
(E)) Deve haver situações que preservem a existência de
línguas faladas por minorias, porque todas elas são
componentes da nacionalidade desses povos.
_________________________________________________________
15. Há palavras escritas de modo INCORRETO na frase:
(A)) Vários dialetos indígenas foram estirpados por espa-
nhóis e portugueses, nos tempos da colonização, ao
disimarem populações nativas.
(B) Fala e escrita apresentam aspectos contextuais di-
versos, almejando finalidades específicas, portanto,
são de usos diferentes.
(C) Uma língua desaparece quando se reduz o número
de falantes, como na assimilação de uma cultura por
outra, invasora, como no caso do latim.
(D) A expansão geográfica e política de certos povos te-
ve como conseqüência tanto a disseminação quanto
a extinção de línguas no mundo todo.
(E) O ensino sistemático de uma língua não deve criar
expectativas de aprendizado rápido e homogêneo,
pois os alunos apresentam diferentes vivências da
língua nativa.
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SESI-COM-C.PED2 5
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
16. O que define as relações é o grau de estruturação e
objetividade, bem como uma definição clara dos papéis de
professor e aluno. Este último recebe, aprende e fixa as
informações. O professor é apenas um elo de ligação en-
tre a verdade científica e o aluno. (...) ambos são espec-
tadores frente à verdade objetiva. A comunicação profes-
sor-aluno tem um sentido exclusivamente técnico, que é o
de garantira eficácia da transmissão do conhecimento.
A descrição acima refere-se à concepção de educação
(A) libertadora.
(B)) tecnicista.
(C) progressista.
(D) renovada não-diretiva.
(E) crítico-social dos conteúdos.
_________________________________________________________
17. O princípio da gestão democrática e da autonomia da
escola implica uma completa mudança do sistema de
ensino. Nosso atual sistema de ensino assenta-se ainda
no princípio da centralização, em contraste com o princípio
constitucional da democratização da gestão.
Segundo Moacir Gadotti, a criação de conselhos de escola
representa uma parte de um processo; eles só serão
eficazes num conjunto de medidas políticas que visem
(A)) à participação e à democratização das decisões.
(B) ao desenvolvimento de habilidades e competências
dos alunos.
(C) à organização de grêmios estudantis.
(D) à elaboração de um projeto político-pedagógico, que
viabilize a auto-avaliação.
(E) à organização de um currículo que proponha que os
pais se transformem em professores e vice-versa.
_________________________________________________________
18. A Resolução CEB no 2/98 que institui as Diretrizes Cur-
riculares Nacionais para o Ensino Fundamental, afirma
que as escolas utilizarão a parte diversificada de suas
propostas curriculares para enriquecer e complementar a
base nacional comum, propiciando, de maneira específica,
a introdução de
(A)) projetos e atividades do interesse de suas comu-
nidades.
(B) estudos transversais, como ética e cidadania.
(C) programa de educação sexual e de saúde para os
adolescentes.
(D) propostas de formação profissional para adoles-
centes maiores de 14 anos.
(E) uma língua estrangeira de acordo com o interesse
dos docentes da escola.
19. Considere as afirmações abaixo.
I. É fundamental que a escola assuma a valorização
da cultura de seu próprio grupo e, ao mesmo
tempo, busque ultrapassar seus limites, propiciando
às crianças e aos jovens pertencentes aos
diferentes grupos sociais o acesso ao saber...
II. Para estar em consonância com as demandas
atuais da sociedade, é necessário que a escola trate
de questões que interferem na vida dos alunos e
com as quais se vêem confrontados no seu
dia-a-dia.
III. As problemáticas sociais em relação à ética, saúde,
meio ambiente, pluralidade cultural, orientação
sexual e trabalho são integradas na proposta
educacional como Temas Transversais.
IV. Os temas transversais deverão se constituir em no-
vas áreas do conhecimento, exigindo a criação de
novas disciplinas curriculares, por parte da escola.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais,
estão corretas APENAS:
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D)) I, II e III.
(E) II, III e IV.
_________________________________________________________
20. A mãe de um aluno de 6a série do Ensino Fundamental
recebeu, ao final do ano letivo, a notícia de que seu filho
seria reprovado em Matemática, porque apresentava
sérias dificuldades, algumas oriundas de séries anteriores.
A professora da disciplina sugeriu à mãe que provi-
denciasse aulas particulares como último recurso.
A resposta da mãe, humilde e surpresa, foi a seguinte:
Só não entendo, professora, como ele pode apresentar
tantas dificuldades e de série anteriores só agora! Meu
filho está neste colégio desde a pré-escola.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional - Lei no 9.394/96-LDB, esta situação não deveria
ter acontecido se a verificação do rendimento escolar
observasse os critérios abaixo.
I. Avaliação contínua e cumulativa do desempenho
do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos
e dos resultados ao longo do período, sobre os de
eventuais provas finais.
II. Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de
preferência paralelos ao período letivo, para os
casos de baixo rendimento escolar.
III. Avaliação bimestral, a partir dos resultados da
escola obtidos através do Sistema Nacional de
Avaliação do Ensino Básico (SAEB).
IV. Elaboração de testes de múltiplas escolhas, a partir
dos objetivos de habilidades e competências,
definidos no projeto da escola para cada série.
Estão corretos APENAS
(A) III e IV.
(B) II e IV.
(C) II e III.
(D) I e III.
(E)) I e II.
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6 SESI-COM-C.PED2
21. Segundo Rose Neubauer, é na LDB, que se encontra a
proposta de aprendizagem em progressão continuada, na
forma de ciclos. Nesta Lei estão apontadas, também, as
formas de concretizar esta proposta, onde estão previstas:
I. Ampliação da jornada escolar.
II. Recuperação paralela e contínua dos alunos com
dificuldades de aprendizagem.
III. Horas de trabalho remunerado do professor, para
estudos, planejamento e avaliação.
IV. Possibilidade de aceleração de estudos para alunos
com atraso escolar.
Estão corretas,
(A)) I, II, III e IV.
(B) II, III e IV, apenas.
(C) I, II e IV, apenas.
(D) I, II e III, apenas.
(E) I e II, apenas.
_________________________________________________________
22. O processo ensino-aprendizagem, para ser adequa-
damente compreendido, precisa ser analisado de tal modo
que articule consistentemente as dimensões humana,
técnica e político-social. O difícil é superar uma visão
reducionista, dissociada ou justaposta da relação entre as
diferentes dimensões, e partir para uma perspectiva em
que a articulação entre elas é o centro configurador da
concepção do processo ensino-aprendizagem.
Segundo Vera Maria Candau, a didática se situa numa
perspectiva de
(A) organização das áreas do conhecimento de acordo
com os temas transversais propostos nos PCNs.
(B) formação ao educador, para que este articule a
proposta educacional da escola junto ao diretor e
corpo técnico.
(C)) multidimensionalidade, que articula organicamente
as diferentes dimensões do processo ensino-apren-
dizagem.
(D) organização dos conteúdos necessários à arti-
culação das três dimensões existentes.
(E) valorização da cultura da comunidade escolar como
centro dos currículos escolares.
_________________________________________________________
23. Segundo Piaget, as funções essenciais da inteligência
consistem em
(A) memorizar e aprender.
(B)) compreender e inventar.
(C) concretizar e abstrair.
(D) identificar e memorizar.
(E) associar e inventar.
24. ‘Se a experiência é necessária ao desenvolvimento
intelectual, não poderá ser interpretada, implicitamente,
como as teorias empiristas querem, isto é, como auto-
suficiente’. Ou seja, repetir simplesmente, fazer muitas
tarefas, não é suficiente para a compreensão do educando.
Concordando com a afirmação de Piaget acima, Jussara
Hoffmann conclui que o objeto do conhecimento não é
simplesmente um “dado” de cópia ou repetição, mas
sempre o resultado de uma construção que pressupõe a
(A) informação correta, necessária à assimilação de um
conhecimento.
(B) prática docente paciente de explicar sistematica-
mente uma mesma informação.
(C) memorização do “dado” para posterior compreensão
de seu significado.
(D)) organização da experiência de modo a tornar esse
“dado” compreensível ao sujeito.
(E) ação do educando na direção de compreender o
problema apresentado.
_________________________________________________________
25. Vygotsky define a zona de desenvolvimento proximal
como a distância entre o nível de desenvolvimento real e o
nível de desenvolvimento potencial...
A zona de desenvolvimento proximal refere-se, assim, ao
caminho que o indivíduo vai percorrer para desenvolver
funções que estão em processo de amadurecimento e que
se tornarão funções consolidadas, estabelecidas no nível
de desenvolvimento real.
É como se o processo de desenvolvimento
(A) apresentasse características diferentes do processo
de aprendizagem.
(B) avançasse em ritmo mais acelerado que o processo
de aprendizado.
(C) ocorresse de forma independente ao do processo de
aprendizado.
(D) caminhasse de forma igual ao do processo de
aprendizagem.
(E)) progredisse mais lentamente que o processo de
aprendizado._________________________________________________________26. Os fatores orgânicos são os responsáveis pela seqüência
fixa que se verifica entre os estágios do desenvolvimento,
todavia não garantem uma homogeneidade no seu tempo
de duração. Podem ter seus efeitos amplamente
transformados pelas circunstâncias sociais nas quais se
insere cada existência individual e mesmo por deliberação
voluntárias do sujeito.
Segundo Wallon, a duração de cada estágio e as idades a
que correspondem, são referências relativas e variáveis,
em dependência de características
(A) biológicas e de manifestações de afetividade.
(B) genéticas e do desenvolvimento cognitivo.
(C)) individuais e das condições de existência.
(D) maturacionais e de fatores emocionais.
(E) intelectuais e manifestações culturais.
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SESI-COM-C.PED2 7
27. No momento em que o professor entende que o aprendiz
sempre sabe alguma coisa e pode usar esse
conhecimento para seguir aprendendo, ele se dá conta de
que a pura intuição (do professor) não é mais suficiente
para guiar o trabalho.
Segundo Telma Weisz, é preciso
(A) ensinar o professor a preparar suas aulas a partir de
uma referência metodológica.
(B) procurar uma metodologia de ensino adequada às
características de cada aluno.
(C) planejar um curso a partir das exigências apontadas
em cada área do conhecimento.
(D) organizar a prática educativa de modo que o edu-
cando possa administrar a sua própria apren-
dizagem.
(E)) considerar o conhecimento prévio do aprendiz e as
contradições que ele enfrenta no processo de
aprendizagem.
_________________________________________________________
28. Na maioria das escolas, a ação do professor é limitada a
transmitir e corrigir. O processo educativo se desenvolve
através de momentos estanques, sem elos de
continuidade, desconectados em termos de progressão na
construção do conhecimento. Não se trata de considerar a
avaliação como uma fórmula mágica, ou seja, de se
imaginar a possibilidade de uma avaliação mediadora, por
si só, impulsionadora de saltos mecânicos de um nível de
conhecimento a outro.
Segundo Jussara Hoffmann, é preciso partir da
(A) realização de provas objetivas e dissertativas como
forma de avaliar com precisão e adequadamente os
alunos.
(B)) negação da prática atual quanto ao seu caráter de
terminalidade e da simples constatação de erros e
acertos.
(C) consciência do aluno sobre a importância de estudar
e de sua compreensão sobre o significado da
avaliação.
(D) realidade cognitiva dos alunos para poder construir
provas adequadas à capacidade deles.
(E) compreensão dos diferentes significados existentes
sobre avaliação educacional e optar por um deles.
29. Jussara Hoffman quando pondera sobre o uso equivocado
dos testes, está preocupada em saber se os educadores
pensam e definem a intencionalidade básica inerente à
aplicação de testes ou solicitação de tarefas ao aluno.
Afirma ela que, em função dos equívocos decorrentes de
imprecisões da terminologia, o teste é entendido como
instrumento
(A) adequado para a apreensão das habilidades
adquiridas.
(B)) de constatação e mensuração e não de inves-
tigação.
(C) que possibilita a compreensão do desenvolvimento
global dos alunos.
(D) privilegiado, para garantir a função seletiva da
escola na sociedade moderna.
(E) de interação entre educador e educando, que evita a
relação pessoal, em nome da objetividade.
_________________________________________________________
30. (O melhor professor) é aquele que quer que o aluno
aprenda, que se empenha pra que o aluno aprenda, não
aquele professor que finge que ensina e o aluno finge que
aprende. (...)
O professor que saiba valorizar o nosso trabalho. (...) Que
explica a matéria bem, devagar. Que quando eu não vou
aprendendo, vai repetindo (...)
Para Júlio Groppa, estes depoimentos revelam que para
que o professor possa fazer valer seu projeto moralizante,
o aluno impõe as regras operacionais: é preciso parecer
familiar, próximo, amigo. A senha para esta passagem
será, então, a amizade − o que traduz a tentativa de
simetrização dos lugares instituídos, e que resultaria na
simulação de uma parceria.
Estabelece-se, assim, para o Autor, uma espécie de
barganha imaginária, em que cada qual, perante os riscos
imanentes, requer que o outro abra mão do que lhe for
mais caro:
(A)) para o aluno, a obediência voluntária; para o
professor, a hegemonia de seu lugar.
(B) para o aluno, a disposição para aprender; para o
professor, a vontade de ensinar.
(C) para o aluno, a dedicação só quando o professor é
amigo; para o professor, conseguir que todos os
alunos aprendam.
(D) para o aluno, fazer o que tiver vontade na classe;
para o professor, a atenção e dedicação de to-
dos.
(E) para o aluno, a indisciplina; para o professor, os
objetivos do projeto escolar.
 Opcao de Cargo MAT, Tipo 1 − MODELO
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8 SESI-MAT-CE
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
31. Numa prateleira de 2,2 m de comprimento serão colo-
cados livros de várias espessuras. O livro com menor
quantidade de páginas tem 1,6 cm de espessura,
enquanto o livro com a maior quantidade de páginas tem
3,4 cm de espessura. Os números máximo e mínimo de
livros que poderão ser colocados lado a lado, e em pé,
nessa prateleira são, respectivamente, iguais a
(A) 1375 e 647
(B)) 137 e 64
(C) 102 e 34
(D) 16 e 7
(E) 13 e 6
_________________________________________________________
32. Ao devolver a prova corrigida para a classe, o professor
comentou:
− Pessoal, nessa prova, que valia de 0 a 10, as meninas
foram melhor que os meninos, pois a nota média das
meninas foi igual a 6,2 enquanto a nota média dos
meninos foi igual a 5,9.
A partir da fala do professor, pode-se afirmar que
(A) a maioria das meninas tirou nota acima de 6,0.
(B) há mais meninas que meninos nessa classe.
(C)) que todas as meninas podem ter tirado nota igual a
6,2.
(D) dentre as meninas a nota mais freqüente foi 6,2.
(E) a soma das notas de todos os meninos é menor que
a soma das notas de todas as meninas.
_________________________________________________________
33. Imagine todas as adições possíveis de duas parcelas dis-
tintas que podemos efetuar com os divisores de 36. Den-
tre as somas obtidas, algumas serão números múltiplos de
5. Os possíveis múltiplos de 5, nesse caso, são
(A) 3
(B) 4
(C) 5
(D) 6
(E)) 7
34. Um aluno desenhou uma reta real em seu caderno. Em se-
guida, partindo do ponto que representa o número 1, traçou
um segmento medindo 2 unidades da reta, perpendicular à
ela. Marcou o ponto A na extremidade do segmento.
A
-3 -2 -1 0 1 2 3 4
Depois, pegou seu compasso, colocou a ponta seca no
ponto da reta correspondente ao número 2 e abriu-o até
que a outra ponta chegasse ao ponto A.
A
-3 -2 -1 0 1 2 3 4
Mantendo fixa a ponta seca no ponto correspondente ao
número 2, o aluno traçou uma circunferência que cruzou a
reta real em dois pontos; chamou um de B e o outro de C.
A
-3 -2 -1 0 1 2 3 4
B C
Considerando B e C como os números representados na
reta por esses pontos, a resposta correta de B – C é
(A)) 52−
(B) 10−
(C) − 4
(D) 5
12−
(E) − π
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SESI-MAT-CE 9
35. Um fazendeiro pretende plantar dois tipos de mudas de
árvores, X e Y, em uma grande quantidade de terra
disponível. Na figura é possível ver a área que deve ser
destinada a uma unidade de cada muda.
X 0,5 m
0,5 m
Y
1,0 m
0,5 m
Chamando, respectivamente, de n e de m as quantidades
de mudas dos tipos X e Y que serão plantadas, a área W
ocupada pela plantação dos dois tipos de mudas poderá
ser expressa corretamente por:
(A) W = (n + m).(X + Y)
(B) W = (0,25 + X)n + (0,5 + Y)m
(C) W = 0,25nX + 0,5mY
(D)) W = 0,25n + 0,5m
(E) W = 0,25X + 0,5Y
_________________________________________________________
36. Duas quantias iguais foram aplicadas a juros compostos
em dois tipos de financiamento diferentes A primeira
quantia foi aplicada à taxa mensal de 1,0 %, enquanto a
segunda foi aplicada à taxa mensal de 2,0%. Se a
segunda quantia, depoisde 3 meses, havia rendido
R$ 100,00 de juros, a primeira quantia, nesse mesmo
prazo, rendeu, de juros,
(A) a metade de R$ 100,00.
(B)) menos da metade de R$ 100,00.
(C) mais da metade de R$ 100,00 e menos de R$ 100,00.
(D) o dobro de R$ 100,00.
(E) R$ 100,00.
_________________________________________________________
37. Um retângulo é chamado de “Áureo” quando a razão entre
as medidas do lado maior e menor é igual à razão entre a
soma das medidas dos lados e o lado maior. Se a figura
representa um retângulo áureo, a medida do lado maior é,
em centímetros, igual a
4 cm
(A) 6
(B) 54
(C) 2
51 +
(D) 8
(E)) )51(2 +
38. Galileu Galilei, físico, astrônomo e escritor italiano, que
viveu de 1564 a 1642, estudou, dentre outras coisas,
corpos em movimento acelerado. Observando bolas
rolarem por planos inclinados muito lisos, quase sem
atrito, Galileu percebeu que uma bola colocada no alto do
plano inclinado descia acelerando de maneira que a
distância que percorria era diretamente proporcional ao
quadrado do tempo de descida. A figura representa a
descida de uma bola que foi “fotografada” em três
instantes. O intervalo de tempo decorrido entre o instante
inicial e o instante 1 é igual ao intervalo de tempo
decorrido entre os instantes 1 e 2.
x
y
Início
Instante 1
Instante 2
Se a distância x na figura for igual a 2,0 cm, a medida
(x ++++ y) para que a teoria de Galileu esteja correta é igual a
(A) 4,0 cm
(B) 6,0 cm
(C)) 8,0 cm
(D) 10 cm
(E) 12 cm
_________________________________________________________
39. Dizem os matemáticos que Carl Friedrich Gauss, ainda
criança, foi desafiado a calcular a soma dos números
inteiros de 1 a 100 e, para resolver a tarefa, utilizou o
seguinte raciocínio:
I. Escreveu a soma a ser calculada:
1 + 2 + 3 + 4 + ........ + 97 + 98 + 99 + 100
II. Somou o primeiro com o último termo
1 + 100 = 101
III. Percebeu que a soma de termos eqüidistantes dos
extremos era sempre igual à soma do primeiro com
o último termo
1 + 100 = 2 + 99 = 3 + 98 = 4 + 97 = ..... = 101
IV. Dividiu o número de termos, 100, por 2 e multiplicou
o resultado pela soma do primeiro com o último
termo.
 100 ÷ 2 = 50 50 x (1 + 100) = 50 x 101 = 5050
Podemos utilizar este raciocínio na determinação de uma
fórmula para o cálculo da soma dos números inteiros de
1 a n. Qual é essa fórmula?
(A) 2
1n2 +
(B) 2
1n +
(C) 2
nn2 2+
(D)) 2
nn2 +
(E) 12
n2 +
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10 SESI-MAT-CE
40. A quantidade de informações que um computador é capaz
de armazenar, isto é, sua memória, pode ser expressa por
uma determinada quantidade de bytes. Como essa
memória geralmente é grande, utilizam-se prefixos para
auxiliar a notação de suas quantidades de bytes. Os
prefixos mais utilizados são os quilo, os mega e os giga.
1 quilobyte ≅ 1000 bytes
1 megabyte ≅ 1000 000 bytes
1 gigabyte ≅ 1 000 000 000 bytes
Quantos milhões de bytes de memória tem, aproxima-
damente, um computador de 3,2 gigabytes?
(A)) 3200
(B) 320
(C) 3,2
(D) 0,32
(E) 0,032
_________________________________________________________
41. Na malha da figura, cada quadrado menor tem 6,0 cm de
lado. A área do triângulo ABC, determinado pela diagonal
MN é , em centímetros quadrados, igual a
N
M
A
B
C
(A)) 3,0
(B) 5,0
(C) 7,5
(D) 8,0
(E) 10,0
_________________________________________________________
42. No triângulo LUA, o lado LA é diâmetro do círculo de
centro O. A altura UH do triângulo divide o segmento LA
em segmentos LH e HA, que medem, respectivamente,
8,0 cm e 32 cm. A medida UH, em centímetros, é igual a
U
L
H O
A
(A) 8,0
(B) 10
(C) 12
(D)) 16
(E) 18
43. O valor da medida a, em centímetros, no triângulo
retângulo MEU é
M E
U
a
60
30
90 cm
(A) )13
3(40 −
(B) 340
(C) )13(45 −
(D) 345
(E)) 360
_________________________________________________________
44. O gráfico da figura mostra as coordenadas do ponto
máximo de uma função de segundo grau do tipo
f(x) = ax2 + bx + c
y
x
8
6
Sabendo-se que |a|= 2, os valores reais de x tais que f(x) >0
são
(A) 4 < x < 6
(B)) 4 < x < 8
(C) 6 − 2 2 < x < 6 + 2 2
(D) x < 4 ou x > 8
(E) x < 6 − 2 2 ou x > 6 + 2 2
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SESI-MAT-CE 11
45. A soma de dois números inteiros é 924. Juntando 78 a
cada um dos números, um dos resultados fica o dobro do
outro. O menor desses números é
(A) 78
(B) 156
(C) 231
(D)) 282
(E) 308
_________________________________________________________
46. No conjunto dos números reais a inequação 0xa
bx ≥
−
+
tem por conjunto-solução { x∈ R / − 3 ≤ x < 4} . Os valores
de a e b são, respectivamente,
(A) − 3 e − 4
(B) − 3 e 4
(C)) 3 e 4
(D) 3 e − 4
(E) 3 e − 3
_________________________________________________________
47. Simplificando a fração 
)4x4x()1x(
2x4x
2
2
++−
++− , na qual x ≠ 1
e x ≠ −2 obtém-se
(A) 1x
1
−
(B)) 2x
1
+
(C) 1x
2x
−
+
(D) x − 1
(E) x + 2
48. Sobre um quadrado ABCD, de lado de 4 cm,
determinamos os pontos M,N,P e Q de tal forma que
AM = BN = CP = DQ = x. A área de MNPQ ,em
centímetros quadrados e em função de x, é
A B
N
M
Q
D P C
(A)) 2x2 – 8x + 16
(B) 2x2 – 4x + 8
(C) 2x2 – 8x + 8
(D) x2 – 8x + 16
(E) x2 – 4x + 8
_________________________________________________________
49. Os sumérios, segundo Georges Ifrah, em seu livro Os
números, por volta de 3 300 a. C. usavam os seguintes
símbolos para números:
− um pequeno cone para representar a unidade
− a bolinha marcando a dezena
− um grande cone das sessenta unidades
− um grande cone perfurado vale 600 unidades
− uma esfera equivale a 3600 unidades
− uma esfera perfurada representa 36 000 unidades
Por volta do ano de 2 650 a.C. foi proposto, na escola de
formação de escribas e contadores, o seguinte problema :
“Um granel de cevada foi repartido entre diversos homens
e cada qual recebeu 7 sìlas de cevada. Quantos eram os
homens? ”O granel equivale a 1 152 000 sìlas.
Para resolver o problema é necessário efetuar uma
divisão, que os sumários faziam pelo sistema de trocas
porque o cálculo escrito ainda não era utilizado.
Como os sumérios representariam o número de homens,
resultado correto para o problema?
(A) 6 bolinhas, 2 grandes cones, 4 cones perfurados,
6 esferas, 4 esferas perfuradas.
(B) 2 pequenos cones, 4 bolinhas, 2 grandes cones,
3 cones perfurados, 4 esferas, 5 esferas perfuradas.
(C)) 1 pequeno cone, 5 bolinhas, 2 grandes cones,
4 cones perfurados, 5 esferas, 4 esferas perfuradas.
(D) 1 pequeno cone, 6 bolinhas, 2 grandes cones,
3 cones perfurados, 5 esferas, 3 esferas perfuradas.
(E) 3 pequeno cone, 4 bolinhas, 2 grandes cones,
5 cones perfurados, 5 esferas, 4 esferas perfuradas.
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12 SESI-MAT-CE
50. Na construção de gráficos de funções, Shilov, em seu livro
Construindo gráficos sugere o método“ traçado por ope-
rações”. Segundo esse método, o gráfico de uma função
polinomial pode ser traçado, por exemplo, fatorando-a em
expressões de grau menor e estudando o crescimento e o
sinal de cada uma das funções associadas à expressão.
Assim, o gráfico da função h(x) = x2 – 6x + 8 pode ser
traçado a partir do produto das seguintes funções f(x) e g(x)
(A) f(x)=(x+2) e g(x)=(x+4)
(B) f(x) =(x-2) e g(x) =(x+4)
(C) f(x) = -(x-2) e g(x) =(x-4)
(D) f(x) =(x+2) e g(x) = (x-4)
(E)) f(x) = (x-4) e g(x) =(x-2)
_________________________________________________________
51. Os pitagóricos, na primeira metade do século VI a.C.,
segundo Boyer, em seu livro História da Matemática,
estudaram os números e os classificaram de acordo com
propriedades bem definidas. Assim, denominaram como
perfeito o número natural cuja soma de seus divisores,
distintos dele mesmo, é igual a ele.
28 é perfeito porque 28 = 1 + 2 + 4 + 7 + 14
Nicómano, no século II a.C enunciou a seguinte
propriedade, relativa aos números perfeitos: se a soma
20+2 +22 +23 +...+ 2n = p é um número primo, então 2n x p
é perfeito. Baseado nesta fórmula, o número perfeito e o
valor correspondentede p são, respectivamente,
(A) 256 e p = 13
(B)) 496 e p =31
(C) 812 e p = 29
(D) 7116 e p = 593
(E) 8120 e p =203
_________________________________________________________
52. O livro Timeu, escrito no século IV a .C contém as idéias
de Platão sobre 5 poliedros regulares: o tetraedro, o cubo,
o octaedro, o dodecaedro e o icosaedro, chamados
"poliedros de Platão". Imagine que você seja joalheiro e
que possua uma pedra preciosa na forma de um cubo, e
deseja esculpi-la. A pedra esculpida terá a forma de um
poliedro de Platão cujos vértices, originalmente, eram os
pontos centrais das faces do cubo. Quantas faces terá a
pedra esculpida?
(A) 4
(B) 6
(C)) 8
(D) 12
(E) 20
53. A qualidade (do ensino) é avaliada não somente pelas
atitudes de atuação e desempenho e muito menos pela
análise de componentes de conteúdo do currículo nos três
níveis que são geralmente considerados (pretendido,
implementado, conseguido). Não é só a análise do
currículo, que leva a falsas avaliações do sistema, mas ela
mascara os componentes de injustiça social e
preconceitos de diversas formas de discriminação como
resultantes de classe social, sexo ou raça.
(Etnomatemática – Ubiratan D’Ambrózio – 1990 – Ática-
São Paulo)
De acordo com o texto acima, a avaliação atual do ensino
mascara:
(A)) a existência de discriminação e preconceitos de
origem étnica, social ou sexual.
(B) as atitudes de desempenho, como provas e trabalhos
em grupo.
(C) os currículos pretendido, implementado e conseguido.
(D) a discriminação sofrida por alunos com maiores
dificuldades.
(E) que diferentes grupos sociais, sexuais ou étnicos
exigem diferentes conteúdos curriculares.
_________________________________________________________
54. O psicólogo Jean Piaget escreveu em 1948:
... todo estudante normal é capaz de um bom raciocínio
matemático se sua atenção está concentrada sobre
assuntos de seu interesse, e se por esse método as
inibições emocionais, que com freqüência fazem-no sentir-
se inferior nessa área, são removidas. Na maioria das
aulas de matemática, toda diferença está no fato que se
pede ao estudante para aceitar uma disciplina intelectual
já totalmente organizada fora dele mesmo, ao passo que,
no contexto de uma atividade autônoma, ele é chamado a
descobrir as relações e idéias por si mesmo, a recriá-las
até que chegue o momento de ser ensinado e guiado.
Analise as afirmações abaixo.
I. A matemática é tão difícil para muitas crianças
porque ela lhes é imposta, sem consideração pela
forma com que aprendem ou pensam.
II. As situações de contexto que o professor cria são
cruciais para o desenvolvimento matemático da
criança.
III. Numa situação de aprendizado autônomo o profes-
sor organiza os conteúdos de maneira linear e pro-
gressiva para que a criança possa guiar-se com
mais facilidade.
Dentre estas afirmações, estão em concordância com o
texto de Piaget APENAS
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D)) I e II.
(E) II e III.
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SESI-MAT-CE 13
55. O termo Metacognição é utilizado por alguns estudiosos
para designar o conhecimento consciente do educando
sobre o próprio processo de raciocínio. Sternberg em
artigo publicado na revista Edutional Researcher, 1996,
escreveu que metacognição
.... se refere ao conhecimento sobre o próprio processo de
raciocínio que, por ser consciente, guia e aprimora a
eficiência do comportamento orientado para a solução de
problemas.
Suponha a situação de um aluno que mostra ao professor
a resolução de um problema pedindo que ele avalie se
está ou não correta. O professor lê a resolução e percebe
que ela está correta. Qual a resposta mais adequada do
professor no sentido de estimular a metacognição do
aluno?
(A) Você acertou. Muito bem!
(B) O que você acha? Que errou ou que acertou?
(C) Apesar de estar certo, é bom você refazer.
(D) Uma resolução nunca está certa totalmente. Vamos
ver o que dá para aproveitar daquilo que você fez.
(E)) Explique-me como você resolveu o problema para
que eu possa lhe ajudar a descobrir se está certo ou
errado.
_________________________________________________________
56. No livro A resolução de problemas na Matemática escolar,
Krulik e Reys, Editora Atual, discute-se uma das
interpretações mais comuns de resolução de problemas, a
ser considerada como um processo. Um dos artigos,
escrito por Nicholas A. Branca, diz: O que é considerado
importante nesta interpretação são os métodos, os
procedimentos, as estratégias, e os heurísticos – aqui
usados para indicar estratégia geral, independente do
problema em particular – que os alunos usam na
resolução de problemas. Essas partes do processo são a
sua essência, e como tal, tornam-se um foco do currículo
matemático.
A partir dessa afirmação, NÃO é correto dizer que:
(A) É muito importante o modo como o aluno resolve
problemas
(B) Faz parte do processo de resolução de problemas
levar-se em conta os heurísticos utilizados.
(C) Na resolução de problemas é importante mobilizar
estratégias gerais.
(D)) Não é importante determinar previamente o objetivo
a ser atingido na resolução de um problemas.
(E) Se o aluno estiver munido de uma variedade de
estratégias estará mais habilitado para resolver
problemas.
57. Gerald A. Goldin e C.Edwin Mcclintock, em seu artigo “O
tema da simetria na resolução de problemas“, no livro
Resolução de problemas na matemática escolar, dizem:
Um aspecto importante da simetria é seu grau de
visibilidade, das situações de nitidez às ocultas. Consi-
deraremos as três possibilidades seguintes: a) a simetria
se apresenta nítida na representação dada do problema;
b)a representação dada requer modificação ou construção
auxiliar para revelar a simetria; c) a simetria está oculta ou
não é nítida na representação dada, e uma nova
representação deve ser construída para exibi-la. Para
qualquer dessas possibilidades, a simetria em questão
pode ser de reflexão, de rotação e assim por diante.
De acordo com as idéias contidas nesse parágrafo , pode-
se afirmar corretamente que:
(A) Qualquer problema de geometria pode ser resolvido
com uso de simetrias.
(B) Todas as simetrias são nítidas nos problemas
geométricos ou não.
(C) As simetrias de rotação não são adequadas para a
resolução de problemas.
(D) Se uma simetria não é nítida, ela não pode ser
usada na resolução de um problema.
(E)) Uma representação geométrica pode precisar ser
modificada para salientar uma simetria.
_________________________________________________________
58. H. O. Pollack, no livro Aplicações da matemática escolar,
trabalho conjunto da Associação Matemática da América,
publicado pela Editora Atual, diz, sobre a utilização de
modelos matemáticos: Deve-se lembrar também que os
modelos matemáticos têm uma multiplicidade de
propósitos. Estes vão desde uma compreensão melhor da
situação original até a ação decorrente de um resultado da
análise. O grau de precisão que se espera de um modelo
matemático também varia consideravelmente. As
situações da engenharia e da física podem
freqüentemente ser modeladas com muita precisão; as
situações das ciências sociais podem não se prestar à
mesma precisão matemática Não obstante, tais modelos
matemáticos não são necessariamente menos
importantes ou decisivos enquanto instrumento que
proporciona a compreensão e serve de base para a ação.
Com base no texto, é correto o que se afirma em:
(A) Os modelos matemáticos têm importância diminuída
em ciências sociais porque não apresentam precisão.
(B) O propósito de qualquer modelo matemático é único:
o de resolver uma situação-problema.
(C)) Modelos matemáticos podem servir para uma
melhor compreensão da situação original.
(D) É suficiente a determinação correta das variáveis
envolvidas numa situação-problema para uma boa
realização de modelos matemáticos.
(E) Modelos matemáticos só podem ser utilizados nas
ciências exatas e da natureza.
 Opcao de Cargo MAT, Tipo 1 − MODELO
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14 SESI-MAT-CE
59. Leia o problema, do livro Aplicações da Matemáticaescolar, trabalho conjunto da Associação Matemática da
América, publicado pela Editora Atual:
Você está esperando uma balsa para a baía de Bonne,
Terra Nova. Totalmente carregada, com seis automóveis à
bordo, ela chega às 10 horas da manhã. À sua frente, na
fila, estão um ônibus de turismo, uma viatura de campista,
um carro com um trailer, um caminhão carregado de
madeira e mais sete outros carros. Os veículos são
embarcados na balsa em duas filas. A balsa tem
capacidade para transportar veículos de qualquer peso e o
tempo gasto por ela entre ida e volta, incluindo carga e
descarga, é de 40 minutos. Faça uma estimativa da hora
em que você chegará ao outro lado da baía.
Com relação a esse problema, pode-se afirmar que:
(A) A solução única é 11h40 da manhã.
(B)) O problema tem mais de uma resposta porque não
há informações sobre o que é “viatura campista” ou
os tamanhos do ônibus e do caminhão.
(C) Há excesso de dados no problema.
(D) Para resolver o problema é necessário saber a
largura da baía.
(E) Se for informado que se fixou a ordem na fila, o
problema tem solução única.
_________________________________________________________
60. Números figurados são assim chamados por estarem
associados a padrões geométricos. Veja dois exemplos de
números figurados.
Números triangulares
1 3 6 10
Números quadrados
1 4 9 16
A tabela abaixo traz algumas seqüências de números
figurados.
Números triangulares 1 3 6 10 ?
Números quadrados 1 4 9 16 ?
Números pentagonais 1 5 12 22 ?
Números hexagonais 1 6 15 28 ?
Observando os padrões, os elementos da quinta coluna,
respeitando a ordem da tabela, devem ser
(A)) 15, 25, 35, 45
(B) 15, 25, 40, 50
(C) 16, 36, 46, 56
(D) 18, 28, 45, 50
(E) 20, 30, 40, 50
 MODELO − Opcao de Cargo MAT, Tipo 1

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