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- Verifique se este caderno: - corresponde a sua opção de cargo. - contém 60 questões numeradas de 1 a 60. Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno. Não serão aceitas reclamações posteriores. - Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. - Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa. - Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu. VOCÊ DEVE: - procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo. - verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu. - marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS, fazendo um traço bem forte no quadrinho que aparece abaixo dessa letra. - responder as questões discursivas, usando para rascunho o espaço a elas reservado. - Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta preta. - Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. - Responda a todas as questões. - Em hipótese alguma o rascunho será corrigido - Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora. - Você terá 3 horas para responder a todas as questões objetivas e preencher a Folha de Respostas. - Ao término da prova, chame o fiscal da sala para devolver o Caderno de Questões e a Folha de Respostas. - Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados. ATENÇÃO SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA - SESI - SP Seleção Pública para formação de cadastro reserva para provimento de cargos de PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL 5 / 8 SÉRIES MATEMÁTICA a a FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS Fevereiro/2004 I N S T R U Ç Õ E S Comunicação Conhecimentos Pedagógicos Conhecimentos Específicos P R O V A ____________________________________________________ Opcao de Cargo MAT, Tipo 1 0000000000000000 00001−001−001 Nº de Inscrição MODELO 29/01/04 - 09:20 2 SESI-COM-C.PED2 COMUNICAÇÃO Atenção: As questões de números 1 a 11 baseiam-se no texto apresentado abaixo. David Crystal, um renomado lingüista, afirma que, no espaço de um século, metade das línguas que conhecemos hoje terá desaparecido. Dentre os 6.000 idiomas que restam no planeta, apenas 600 podem considerar-se seguros, ao menos por enquanto. O fim de uma linguagem não é um fato novo mas, em comparação com o passado, o que hoje ocorre é espantoso, por haver extinção de línguas em larga escala. No Brasil, antes de 1500, havia cerca de 1.175 línguas que, hoje, não passam de 200. Mas um único idioma, o inglês, é falado por um quarto da população mundial, cerca de 1,5 bilhão de pessoas, como primeira, segunda ou terceira língua, superando mesmo os falantes de chinês, em torno de 1,1 bilhão. Nunca antes houve tamanho poder lingüístico. “Será que devemos chorar menos pela morte do eyak - uma língua do Alasca - do que pela perda do panda ou do condor da Califórnia?”, pergunta Michael Krauss, outro celebrado estudioso. Línguas, afirmam os especialistas, funcionam da mesma forma que outros organismos vivos, têm a sua ecologia. “A força evolutiva do ser humano depende de sua diversidade e o mesmo ocorre com as línguas, que carregam a nossa diversidade cultural e intelectual: ter-se muitos idiomas é ganhar formas diferentes de ver o mundo”, diz. “Línguas são mais do que gramática árida: são formas de pensarmos o mundo e a nós mesmos. Quando perdemos uma delas, é como perder o Louvre”, afirma Ken Hale, outro lingüista. “Todas as línguas têm o mesmo potencial de gerar Dantes, Shakespeares e não devemos nos enganar imaginando que apenas alemão, francês e inglês são idiomas civilizados.” Mas será que nos devemos preocupar com o desaparecimento de milhares de línguas pelo mundo todo? Não seria mesmo desejável apenas uma única língua? “Essa é uma idéia comum, de certo modo ligada à história da Torre de Babel, da Bíblia, em que a proliferação de línguas foi uma penalidade de Deus e que, portanto, o fim da diversidade traria de volta a perfeição original, a pureza, o entendimento e a solidariedade global. Mas são justamente os países monolingüísticos, como Vietnã, Ruanda, Burundi, em que mais houve guerras. Sem falar das guerras civis de americanos e ingleses, outros povos que falam apenas o seu idioma.” Aliás, armas e violência também podem ser, num outro registro, citadas como testemunhas da importância das línguas. Essas não são apenas um monte de símbolos mortos comuns a um grupo. Pessoas não matam e morrem, como muitos fizeram na Índia, para preservar um monte de letras. Elas o fazem porque percebem que sua identidade está em jogo se a sua língua está em perigo. Não sem razão fascistas espanhóis reprimiram línguas de minorias, como os bascos. E, na África, os governos vêem a diversidade tribal de línguas - logo, de pensamento,- como perigo para seus regimes e proíbem grupos de falar seus dialetos. Os primeiros comerciantes de escravos já sabiam: nunca colocavam juntos negros de uma mesma língua. (Adaptado de Carlos Haag, Valor, Fim de semana, 18, 19 e 20 de agosto de 2000, p. 16/17) 1. É correto afirmar que há, no texto, (A) aceitação da imposição do castigo divino ao homem, por sua ousadia intelectual de tomar as próprias decisões. (B) censura ao poder lingüístico de certos idiomas, co- mo inglês e chinês, que não dão espaço para a so- brevivência das outras línguas. (C)) defesa da diversidade lingüística, como garantia de expressão da rica variedade cultural e intelectual da humanidade. (D) concordância quanto à necessidade atual de haver um único idioma, que garanta a comunicação per- feita entre todos os povos. (E) aprovação de medidas de certos governos que, embora autoritárias, se destinam à preservação da identidade cultural de cada povo. _________________________________________________________ 2. O 2o parágrafo do texto associa idiomas e espécies animais em extinção, (A)) para justificar uma determinada opinião. (B) como fato de quase impossível realização. (C) como solução de um problema mundial. (D) para estabelecer conceitos ainda não claramente de- finidos. (E) como conclusão coerente da idéia central. _________________________________________________________ 3. O texto estabelece uma relação de causa e efeito entre (A) as inúmeras guerras civis e a diversidade de idiomas falados num único território. (B) o número de falantes do idioma chinês e aqueles que usam o inglês, mesmo não sendo sua língua na- tiva. (C) a sistematização de um idioma garantida pela gra- mática e a realização literária feita por autores fa- mosos. (D)) a existência de uma língua soberana e a preser- vação da identidade cultural de seus falantes. (E) o desaparecimento de grande número de línguas e a possibilidade de haver um único idioma no mundo todo. _________________________________________________________ 4. Quando perdemos uma delas, é como perder o Louvre. (início do 3o parágrafo) Justifica-se a comparação feita acima porque a língua é: I. uma criação artística ímpar no mundo todo, prin- cipalmente se o número de falantes for significativo. II. a expressão de um povo, em toda a sua manifes- tação intelectual, que dá origem a criações artís- ticas de grande valor. III. depositária de todas as criações artísticas reconhe- cidas no mundo todo, como num famoso museu. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I. (B)) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. MODELO − Opcao de Cargo MAT, Tipo 1 29/01/04 - 09:20 SESI-COM-C.PED2 3 Atenção: As questões de números 5 e 6 baseiam-se na mes- ma frase apresentada abaixo. Não seria mesmo desejável apenas uma única língua? (meio do 3o parágrafo) 5. A pergunta introduz, considerando-se o contexto, (A) a certeza da ocorrência de um acontecimento. (B) uma dúvida diante de uma situação já estabelecida. (C) a possibilidade de que o fato se realize rapidamente. (D) o desejo de uma resposta positiva. (E)) uma hipótese que só admite resposta negativa. _________________________________________________________6. A afirmativa do texto que responde corretamente à ques- tão colocada acima é: (A) Mas um único idioma, o inglês, é falado por um quar- to da população mundial... (B) ... imaginando que apenas alemão, francês e inglês são idiomas civilizados. (C)) Mas são justamente os países monolingüísticos... em que mais houve guerras. (D) Essas não são apenas um monte de símbolos mor- tos comuns a um grupo. (E) ... nunca colocavam juntos negros de uma mesma língua. _________________________________________________________ 7. É correto afirmar-se que a coesão do texto se realiza principalmente pela (A) utilização do par de sinônimos - língua/idioma - para evitar repetição desnecessária dentro do contexto. (B) citação, em todos os parágrafos, da mesma opinião, embora de diferentes especialistas no assunto de- senvolvido. (C) oposição de tempos verbais - no presente e no pre- térito - como marcas da situação, atual e anterior, das línguas em todo o mundo. (D) seqüência cronológica dos fatos registrados, quer quanto aos idiomas mais importantes, quer quanto à sua história. (E)) reiteração da idéia principal em todos os parágrafos, que mantém, ainda mais, a sua coerência até à con- clusão final. _________________________________________________________ 8. Não sem razão fascistas espanhóis reprimiram línguas de minorias ... (último parágrafo) A frase está corretamente reescrita, sem alteração do sentido original, da seguinte maneira: (A) Não havia motivo para que fascistas reprimissem lín- guas de minorias. (B)) Fascistas espanhóis tinham motivos para proibir lín- guas de minorias. (C) Fascistas espanhóis desejavam com razão utilizar línguas de minorias. (D) Não se justifica a proibição de línguas de minorias por fascistas espanhóis. (E) As línguas de minorias não deveriam ser proibidas pelos fascistas espanhóis. 9. Elas o fazem porque percebem que sua identidade está em jogo ... (meio do último parágrafo) O pronome grifado acima substitui corretamente, consi- derando-se o contexto, (A)) pessoas matam e morrem. (B) são testemunhas da importância das línguas. (C) muitos fizeram na Índia. (D) citam armas e violência. (E) não são um monte de símbolos mortos. _________________________________________________________ 10. - logo, de pensamento - (final do texto) Os travessões (A) apontam um comentário repetitivo dentro do contex- to. (B) indicam uma enumeração necessária ao entendi- mento do texto. (C)) isolam um segmento conclusivo inserido no contex- to. (D) assinalam a transcrição exata da opinião de um es- pecialista. (E) separam um segmento desnecessário no contexto. _________________________________________________________ 11. Nunca antes houve tamanho poder lingüístico. (final do 1o parágrafo) O mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado acima está na frase: (A) ... pergunta Michael Krauss, outro celebrado estu- dioso. (B) A força evolutiva do ser humano depende de sua di- versidade ... (C) ... a proliferação de línguas foi uma penalidade de Deus. (D)) ... outros povos que falam apenas o seu idioma. (E) ... se a sua língua está em perigo. Opcao de Cargo MAT, Tipo 1 − MODELO 29/01/04 - 09:20 4 SESI-COM-C.PED2 Atenção: As questões de números 12 e 13 baseiam-se no texto apresentado abaixo, cujo sentido está rela- cionado com o assunto do texto inicial desta prova. Considere os dois textos, para responder correta- mente a elas. O português, por outro lado, como qualquer língua, não é propriedade de um indivíduo ou de um grupo fechado de pessoas, mas é um fenômeno social, é um bem cultural de um povo e se espalha por todos os níveis de estratificação social. O português, como qualquer língua, é um fenômeno dinâmico, não estático, isto é, evolui com o passar do tempo. Pelos usos diferentes no tempo e nos mais diversos agrupamentos sociais, as línguas passam a existir como um conjunto de falares diferentes ou dialetos, todos muito semelhantes entre si, mas cada qual apresentando suas peculiaridades com relação a alguns aspectos lingüísticos. Os dialetos de uma língua são como que línguas específicas, com sua gramática e uso próprios, todavia muito semelhantes entre si. No momento em que se diferenciarem muito uns dos outros se tornarão, de fato, reconhecidamente línguas diferentes, como aconteceu com o latim, que através de seus dialetos gerou o português, o francês, o espanhol, o italiano etc. O uso lingüístico dialetal não é por si errado, é apenas diferente do uso de um outro dialeto. (Luiz Carlos Cagliari, Alfabetização & lingüística. São Paulo: Scipione, 1995, p. 35-36) 12. O português, por outro lado, como qualquer língua, não é propriedade de um indivíduo ou de um grupo fechado de pessoas, mas é um fenômeno social, é um bem cultural de um povo ... (início do 2o texto) A frase retirada do texto inicial que se aproxima da afirmativa acima é: (A) Línguas ... funcionam da mesma forma que outros organismos vivos. (B)) Todas as línguas têm o mesmo potencial de gerar Dantes, Shakespeares ... (C) ... o fim da diversidade traria de volta a perfeição ori- ginal. (D) ... armas e violência também podem ser citadas co- mo testemunhas da importância das línguas. (E) ... e proíbem grupos de falar seus dialetos. 13. Ambos os textos abordam o problema dos dialetos. Con- sidere as afirmações abaixo. I. No 1o texto, a proibição de uso dos dialetos envolve a situação política, que tenta impedir a disse- minação de idéias contrárias ao regime. II. No 2o texto, o dialeto é entendido apenas como uma variante lingüística que pode ou não ser tomado como indicador da classe social do falante. III. A visão a respeito de dialetos é oposta, conside- rando-se os dois textos: no 1o, é fator de extinção de línguas; no 2o, possibilita sua ampliação. Está correto o que se diz em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C)) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I , II e III. _________________________________________________________ 14. A concordância está feita corretamente na frase: (A) Línguas não deve ser entendida apenas como pro- priedade de indivíduos ou grupos que as utilize para comunicar-se, mas sim como fenômeno social. (B) Acontece, por vezes, catástrofes naturais que reduzem o número de falantes de uma língua, extinguindo-as também. (C) São comuns línguas apresentarem um conjunto de falares diferentes entre si que pode ser a origem de um dialeto. (D) Define-se línguas como fenômeno dinâmico, quer di- zer, nela ocorre alterações com o passar do tempo. (E)) Deve haver situações que preservem a existência de línguas faladas por minorias, porque todas elas são componentes da nacionalidade desses povos. _________________________________________________________ 15. Há palavras escritas de modo INCORRETO na frase: (A)) Vários dialetos indígenas foram estirpados por espa- nhóis e portugueses, nos tempos da colonização, ao disimarem populações nativas. (B) Fala e escrita apresentam aspectos contextuais di- versos, almejando finalidades específicas, portanto, são de usos diferentes. (C) Uma língua desaparece quando se reduz o número de falantes, como na assimilação de uma cultura por outra, invasora, como no caso do latim. (D) A expansão geográfica e política de certos povos te- ve como conseqüência tanto a disseminação quanto a extinção de línguas no mundo todo. (E) O ensino sistemático de uma língua não deve criar expectativas de aprendizado rápido e homogêneo, pois os alunos apresentam diferentes vivências da língua nativa. MODELO − Opcao de Cargo MAT, Tipo 1 29/01/04 - 09:20 SESI-COM-C.PED2 5 CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 16. O que define as relações é o grau de estruturação e objetividade, bem como uma definição clara dos papéis de professor e aluno. Este último recebe, aprende e fixa as informações. O professor é apenas um elo de ligação en- tre a verdade científica e o aluno. (...) ambos são espec- tadores frente à verdade objetiva. A comunicação profes- sor-aluno tem um sentido exclusivamente técnico, que é o de garantira eficácia da transmissão do conhecimento. A descrição acima refere-se à concepção de educação (A) libertadora. (B)) tecnicista. (C) progressista. (D) renovada não-diretiva. (E) crítico-social dos conteúdos. _________________________________________________________ 17. O princípio da gestão democrática e da autonomia da escola implica uma completa mudança do sistema de ensino. Nosso atual sistema de ensino assenta-se ainda no princípio da centralização, em contraste com o princípio constitucional da democratização da gestão. Segundo Moacir Gadotti, a criação de conselhos de escola representa uma parte de um processo; eles só serão eficazes num conjunto de medidas políticas que visem (A)) à participação e à democratização das decisões. (B) ao desenvolvimento de habilidades e competências dos alunos. (C) à organização de grêmios estudantis. (D) à elaboração de um projeto político-pedagógico, que viabilize a auto-avaliação. (E) à organização de um currículo que proponha que os pais se transformem em professores e vice-versa. _________________________________________________________ 18. A Resolução CEB no 2/98 que institui as Diretrizes Cur- riculares Nacionais para o Ensino Fundamental, afirma que as escolas utilizarão a parte diversificada de suas propostas curriculares para enriquecer e complementar a base nacional comum, propiciando, de maneira específica, a introdução de (A)) projetos e atividades do interesse de suas comu- nidades. (B) estudos transversais, como ética e cidadania. (C) programa de educação sexual e de saúde para os adolescentes. (D) propostas de formação profissional para adoles- centes maiores de 14 anos. (E) uma língua estrangeira de acordo com o interesse dos docentes da escola. 19. Considere as afirmações abaixo. I. É fundamental que a escola assuma a valorização da cultura de seu próprio grupo e, ao mesmo tempo, busque ultrapassar seus limites, propiciando às crianças e aos jovens pertencentes aos diferentes grupos sociais o acesso ao saber... II. Para estar em consonância com as demandas atuais da sociedade, é necessário que a escola trate de questões que interferem na vida dos alunos e com as quais se vêem confrontados no seu dia-a-dia. III. As problemáticas sociais em relação à ética, saúde, meio ambiente, pluralidade cultural, orientação sexual e trabalho são integradas na proposta educacional como Temas Transversais. IV. Os temas transversais deverão se constituir em no- vas áreas do conhecimento, exigindo a criação de novas disciplinas curriculares, por parte da escola. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, estão corretas APENAS: (A) I e II. (B) I e III. (C) II e IV. (D)) I, II e III. (E) II, III e IV. _________________________________________________________ 20. A mãe de um aluno de 6a série do Ensino Fundamental recebeu, ao final do ano letivo, a notícia de que seu filho seria reprovado em Matemática, porque apresentava sérias dificuldades, algumas oriundas de séries anteriores. A professora da disciplina sugeriu à mãe que provi- denciasse aulas particulares como último recurso. A resposta da mãe, humilde e surpresa, foi a seguinte: Só não entendo, professora, como ele pode apresentar tantas dificuldades e de série anteriores só agora! Meu filho está neste colégio desde a pré-escola. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei no 9.394/96-LDB, esta situação não deveria ter acontecido se a verificação do rendimento escolar observasse os critérios abaixo. I. Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos e dos resultados ao longo do período, sobre os de eventuais provas finais. II. Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar. III. Avaliação bimestral, a partir dos resultados da escola obtidos através do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Básico (SAEB). IV. Elaboração de testes de múltiplas escolhas, a partir dos objetivos de habilidades e competências, definidos no projeto da escola para cada série. Estão corretos APENAS (A) III e IV. (B) II e IV. (C) II e III. (D) I e III. (E)) I e II. Opcao de Cargo MAT, Tipo 1 − MODELO 29/01/04 - 09:20 6 SESI-COM-C.PED2 21. Segundo Rose Neubauer, é na LDB, que se encontra a proposta de aprendizagem em progressão continuada, na forma de ciclos. Nesta Lei estão apontadas, também, as formas de concretizar esta proposta, onde estão previstas: I. Ampliação da jornada escolar. II. Recuperação paralela e contínua dos alunos com dificuldades de aprendizagem. III. Horas de trabalho remunerado do professor, para estudos, planejamento e avaliação. IV. Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar. Estão corretas, (A)) I, II, III e IV. (B) II, III e IV, apenas. (C) I, II e IV, apenas. (D) I, II e III, apenas. (E) I e II, apenas. _________________________________________________________ 22. O processo ensino-aprendizagem, para ser adequa- damente compreendido, precisa ser analisado de tal modo que articule consistentemente as dimensões humana, técnica e político-social. O difícil é superar uma visão reducionista, dissociada ou justaposta da relação entre as diferentes dimensões, e partir para uma perspectiva em que a articulação entre elas é o centro configurador da concepção do processo ensino-aprendizagem. Segundo Vera Maria Candau, a didática se situa numa perspectiva de (A) organização das áreas do conhecimento de acordo com os temas transversais propostos nos PCNs. (B) formação ao educador, para que este articule a proposta educacional da escola junto ao diretor e corpo técnico. (C)) multidimensionalidade, que articula organicamente as diferentes dimensões do processo ensino-apren- dizagem. (D) organização dos conteúdos necessários à arti- culação das três dimensões existentes. (E) valorização da cultura da comunidade escolar como centro dos currículos escolares. _________________________________________________________ 23. Segundo Piaget, as funções essenciais da inteligência consistem em (A) memorizar e aprender. (B)) compreender e inventar. (C) concretizar e abstrair. (D) identificar e memorizar. (E) associar e inventar. 24. ‘Se a experiência é necessária ao desenvolvimento intelectual, não poderá ser interpretada, implicitamente, como as teorias empiristas querem, isto é, como auto- suficiente’. Ou seja, repetir simplesmente, fazer muitas tarefas, não é suficiente para a compreensão do educando. Concordando com a afirmação de Piaget acima, Jussara Hoffmann conclui que o objeto do conhecimento não é simplesmente um “dado” de cópia ou repetição, mas sempre o resultado de uma construção que pressupõe a (A) informação correta, necessária à assimilação de um conhecimento. (B) prática docente paciente de explicar sistematica- mente uma mesma informação. (C) memorização do “dado” para posterior compreensão de seu significado. (D)) organização da experiência de modo a tornar esse “dado” compreensível ao sujeito. (E) ação do educando na direção de compreender o problema apresentado. _________________________________________________________ 25. Vygotsky define a zona de desenvolvimento proximal como a distância entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial... A zona de desenvolvimento proximal refere-se, assim, ao caminho que o indivíduo vai percorrer para desenvolver funções que estão em processo de amadurecimento e que se tornarão funções consolidadas, estabelecidas no nível de desenvolvimento real. É como se o processo de desenvolvimento (A) apresentasse características diferentes do processo de aprendizagem. (B) avançasse em ritmo mais acelerado que o processo de aprendizado. (C) ocorresse de forma independente ao do processo de aprendizado. (D) caminhasse de forma igual ao do processo de aprendizagem. (E)) progredisse mais lentamente que o processo de aprendizado._________________________________________________________26. Os fatores orgânicos são os responsáveis pela seqüência fixa que se verifica entre os estágios do desenvolvimento, todavia não garantem uma homogeneidade no seu tempo de duração. Podem ter seus efeitos amplamente transformados pelas circunstâncias sociais nas quais se insere cada existência individual e mesmo por deliberação voluntárias do sujeito. Segundo Wallon, a duração de cada estágio e as idades a que correspondem, são referências relativas e variáveis, em dependência de características (A) biológicas e de manifestações de afetividade. (B) genéticas e do desenvolvimento cognitivo. (C)) individuais e das condições de existência. (D) maturacionais e de fatores emocionais. (E) intelectuais e manifestações culturais. MODELO − Opcao de Cargo MAT, Tipo 1 29/01/04 - 09:20 SESI-COM-C.PED2 7 27. No momento em que o professor entende que o aprendiz sempre sabe alguma coisa e pode usar esse conhecimento para seguir aprendendo, ele se dá conta de que a pura intuição (do professor) não é mais suficiente para guiar o trabalho. Segundo Telma Weisz, é preciso (A) ensinar o professor a preparar suas aulas a partir de uma referência metodológica. (B) procurar uma metodologia de ensino adequada às características de cada aluno. (C) planejar um curso a partir das exigências apontadas em cada área do conhecimento. (D) organizar a prática educativa de modo que o edu- cando possa administrar a sua própria apren- dizagem. (E)) considerar o conhecimento prévio do aprendiz e as contradições que ele enfrenta no processo de aprendizagem. _________________________________________________________ 28. Na maioria das escolas, a ação do professor é limitada a transmitir e corrigir. O processo educativo se desenvolve através de momentos estanques, sem elos de continuidade, desconectados em termos de progressão na construção do conhecimento. Não se trata de considerar a avaliação como uma fórmula mágica, ou seja, de se imaginar a possibilidade de uma avaliação mediadora, por si só, impulsionadora de saltos mecânicos de um nível de conhecimento a outro. Segundo Jussara Hoffmann, é preciso partir da (A) realização de provas objetivas e dissertativas como forma de avaliar com precisão e adequadamente os alunos. (B)) negação da prática atual quanto ao seu caráter de terminalidade e da simples constatação de erros e acertos. (C) consciência do aluno sobre a importância de estudar e de sua compreensão sobre o significado da avaliação. (D) realidade cognitiva dos alunos para poder construir provas adequadas à capacidade deles. (E) compreensão dos diferentes significados existentes sobre avaliação educacional e optar por um deles. 29. Jussara Hoffman quando pondera sobre o uso equivocado dos testes, está preocupada em saber se os educadores pensam e definem a intencionalidade básica inerente à aplicação de testes ou solicitação de tarefas ao aluno. Afirma ela que, em função dos equívocos decorrentes de imprecisões da terminologia, o teste é entendido como instrumento (A) adequado para a apreensão das habilidades adquiridas. (B)) de constatação e mensuração e não de inves- tigação. (C) que possibilita a compreensão do desenvolvimento global dos alunos. (D) privilegiado, para garantir a função seletiva da escola na sociedade moderna. (E) de interação entre educador e educando, que evita a relação pessoal, em nome da objetividade. _________________________________________________________ 30. (O melhor professor) é aquele que quer que o aluno aprenda, que se empenha pra que o aluno aprenda, não aquele professor que finge que ensina e o aluno finge que aprende. (...) O professor que saiba valorizar o nosso trabalho. (...) Que explica a matéria bem, devagar. Que quando eu não vou aprendendo, vai repetindo (...) Para Júlio Groppa, estes depoimentos revelam que para que o professor possa fazer valer seu projeto moralizante, o aluno impõe as regras operacionais: é preciso parecer familiar, próximo, amigo. A senha para esta passagem será, então, a amizade − o que traduz a tentativa de simetrização dos lugares instituídos, e que resultaria na simulação de uma parceria. Estabelece-se, assim, para o Autor, uma espécie de barganha imaginária, em que cada qual, perante os riscos imanentes, requer que o outro abra mão do que lhe for mais caro: (A)) para o aluno, a obediência voluntária; para o professor, a hegemonia de seu lugar. (B) para o aluno, a disposição para aprender; para o professor, a vontade de ensinar. (C) para o aluno, a dedicação só quando o professor é amigo; para o professor, conseguir que todos os alunos aprendam. (D) para o aluno, fazer o que tiver vontade na classe; para o professor, a atenção e dedicação de to- dos. (E) para o aluno, a indisciplina; para o professor, os objetivos do projeto escolar. Opcao de Cargo MAT, Tipo 1 − MODELO 29/01/04 - 09:29 8 SESI-MAT-CE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 31. Numa prateleira de 2,2 m de comprimento serão colo- cados livros de várias espessuras. O livro com menor quantidade de páginas tem 1,6 cm de espessura, enquanto o livro com a maior quantidade de páginas tem 3,4 cm de espessura. Os números máximo e mínimo de livros que poderão ser colocados lado a lado, e em pé, nessa prateleira são, respectivamente, iguais a (A) 1375 e 647 (B)) 137 e 64 (C) 102 e 34 (D) 16 e 7 (E) 13 e 6 _________________________________________________________ 32. Ao devolver a prova corrigida para a classe, o professor comentou: − Pessoal, nessa prova, que valia de 0 a 10, as meninas foram melhor que os meninos, pois a nota média das meninas foi igual a 6,2 enquanto a nota média dos meninos foi igual a 5,9. A partir da fala do professor, pode-se afirmar que (A) a maioria das meninas tirou nota acima de 6,0. (B) há mais meninas que meninos nessa classe. (C)) que todas as meninas podem ter tirado nota igual a 6,2. (D) dentre as meninas a nota mais freqüente foi 6,2. (E) a soma das notas de todos os meninos é menor que a soma das notas de todas as meninas. _________________________________________________________ 33. Imagine todas as adições possíveis de duas parcelas dis- tintas que podemos efetuar com os divisores de 36. Den- tre as somas obtidas, algumas serão números múltiplos de 5. Os possíveis múltiplos de 5, nesse caso, são (A) 3 (B) 4 (C) 5 (D) 6 (E)) 7 34. Um aluno desenhou uma reta real em seu caderno. Em se- guida, partindo do ponto que representa o número 1, traçou um segmento medindo 2 unidades da reta, perpendicular à ela. Marcou o ponto A na extremidade do segmento. A -3 -2 -1 0 1 2 3 4 Depois, pegou seu compasso, colocou a ponta seca no ponto da reta correspondente ao número 2 e abriu-o até que a outra ponta chegasse ao ponto A. A -3 -2 -1 0 1 2 3 4 Mantendo fixa a ponta seca no ponto correspondente ao número 2, o aluno traçou uma circunferência que cruzou a reta real em dois pontos; chamou um de B e o outro de C. A -3 -2 -1 0 1 2 3 4 B C Considerando B e C como os números representados na reta por esses pontos, a resposta correta de B – C é (A)) 52− (B) 10− (C) − 4 (D) 5 12− (E) − π MODELO − Opcao de Cargo MAT, Tipo 1 29/01/04 - 09:29 SESI-MAT-CE 9 35. Um fazendeiro pretende plantar dois tipos de mudas de árvores, X e Y, em uma grande quantidade de terra disponível. Na figura é possível ver a área que deve ser destinada a uma unidade de cada muda. X 0,5 m 0,5 m Y 1,0 m 0,5 m Chamando, respectivamente, de n e de m as quantidades de mudas dos tipos X e Y que serão plantadas, a área W ocupada pela plantação dos dois tipos de mudas poderá ser expressa corretamente por: (A) W = (n + m).(X + Y) (B) W = (0,25 + X)n + (0,5 + Y)m (C) W = 0,25nX + 0,5mY (D)) W = 0,25n + 0,5m (E) W = 0,25X + 0,5Y _________________________________________________________ 36. Duas quantias iguais foram aplicadas a juros compostos em dois tipos de financiamento diferentes A primeira quantia foi aplicada à taxa mensal de 1,0 %, enquanto a segunda foi aplicada à taxa mensal de 2,0%. Se a segunda quantia, depoisde 3 meses, havia rendido R$ 100,00 de juros, a primeira quantia, nesse mesmo prazo, rendeu, de juros, (A) a metade de R$ 100,00. (B)) menos da metade de R$ 100,00. (C) mais da metade de R$ 100,00 e menos de R$ 100,00. (D) o dobro de R$ 100,00. (E) R$ 100,00. _________________________________________________________ 37. Um retângulo é chamado de “Áureo” quando a razão entre as medidas do lado maior e menor é igual à razão entre a soma das medidas dos lados e o lado maior. Se a figura representa um retângulo áureo, a medida do lado maior é, em centímetros, igual a 4 cm (A) 6 (B) 54 (C) 2 51 + (D) 8 (E)) )51(2 + 38. Galileu Galilei, físico, astrônomo e escritor italiano, que viveu de 1564 a 1642, estudou, dentre outras coisas, corpos em movimento acelerado. Observando bolas rolarem por planos inclinados muito lisos, quase sem atrito, Galileu percebeu que uma bola colocada no alto do plano inclinado descia acelerando de maneira que a distância que percorria era diretamente proporcional ao quadrado do tempo de descida. A figura representa a descida de uma bola que foi “fotografada” em três instantes. O intervalo de tempo decorrido entre o instante inicial e o instante 1 é igual ao intervalo de tempo decorrido entre os instantes 1 e 2. x y Início Instante 1 Instante 2 Se a distância x na figura for igual a 2,0 cm, a medida (x ++++ y) para que a teoria de Galileu esteja correta é igual a (A) 4,0 cm (B) 6,0 cm (C)) 8,0 cm (D) 10 cm (E) 12 cm _________________________________________________________ 39. Dizem os matemáticos que Carl Friedrich Gauss, ainda criança, foi desafiado a calcular a soma dos números inteiros de 1 a 100 e, para resolver a tarefa, utilizou o seguinte raciocínio: I. Escreveu a soma a ser calculada: 1 + 2 + 3 + 4 + ........ + 97 + 98 + 99 + 100 II. Somou o primeiro com o último termo 1 + 100 = 101 III. Percebeu que a soma de termos eqüidistantes dos extremos era sempre igual à soma do primeiro com o último termo 1 + 100 = 2 + 99 = 3 + 98 = 4 + 97 = ..... = 101 IV. Dividiu o número de termos, 100, por 2 e multiplicou o resultado pela soma do primeiro com o último termo. 100 ÷ 2 = 50 50 x (1 + 100) = 50 x 101 = 5050 Podemos utilizar este raciocínio na determinação de uma fórmula para o cálculo da soma dos números inteiros de 1 a n. Qual é essa fórmula? (A) 2 1n2 + (B) 2 1n + (C) 2 nn2 2+ (D)) 2 nn2 + (E) 12 n2 + Opcao de Cargo MAT, Tipo 1 − MODELO 29/01/04 - 09:29 10 SESI-MAT-CE 40. A quantidade de informações que um computador é capaz de armazenar, isto é, sua memória, pode ser expressa por uma determinada quantidade de bytes. Como essa memória geralmente é grande, utilizam-se prefixos para auxiliar a notação de suas quantidades de bytes. Os prefixos mais utilizados são os quilo, os mega e os giga. 1 quilobyte ≅ 1000 bytes 1 megabyte ≅ 1000 000 bytes 1 gigabyte ≅ 1 000 000 000 bytes Quantos milhões de bytes de memória tem, aproxima- damente, um computador de 3,2 gigabytes? (A)) 3200 (B) 320 (C) 3,2 (D) 0,32 (E) 0,032 _________________________________________________________ 41. Na malha da figura, cada quadrado menor tem 6,0 cm de lado. A área do triângulo ABC, determinado pela diagonal MN é , em centímetros quadrados, igual a N M A B C (A)) 3,0 (B) 5,0 (C) 7,5 (D) 8,0 (E) 10,0 _________________________________________________________ 42. No triângulo LUA, o lado LA é diâmetro do círculo de centro O. A altura UH do triângulo divide o segmento LA em segmentos LH e HA, que medem, respectivamente, 8,0 cm e 32 cm. A medida UH, em centímetros, é igual a U L H O A (A) 8,0 (B) 10 (C) 12 (D)) 16 (E) 18 43. O valor da medida a, em centímetros, no triângulo retângulo MEU é M E U a 60 30 90 cm (A) )13 3(40 − (B) 340 (C) )13(45 − (D) 345 (E)) 360 _________________________________________________________ 44. O gráfico da figura mostra as coordenadas do ponto máximo de uma função de segundo grau do tipo f(x) = ax2 + bx + c y x 8 6 Sabendo-se que |a|= 2, os valores reais de x tais que f(x) >0 são (A) 4 < x < 6 (B)) 4 < x < 8 (C) 6 − 2 2 < x < 6 + 2 2 (D) x < 4 ou x > 8 (E) x < 6 − 2 2 ou x > 6 + 2 2 MODELO − Opcao de Cargo MAT, Tipo 1 29/01/04 - 09:29 SESI-MAT-CE 11 45. A soma de dois números inteiros é 924. Juntando 78 a cada um dos números, um dos resultados fica o dobro do outro. O menor desses números é (A) 78 (B) 156 (C) 231 (D)) 282 (E) 308 _________________________________________________________ 46. No conjunto dos números reais a inequação 0xa bx ≥ − + tem por conjunto-solução { x∈ R / − 3 ≤ x < 4} . Os valores de a e b são, respectivamente, (A) − 3 e − 4 (B) − 3 e 4 (C)) 3 e 4 (D) 3 e − 4 (E) 3 e − 3 _________________________________________________________ 47. Simplificando a fração )4x4x()1x( 2x4x 2 2 ++− ++− , na qual x ≠ 1 e x ≠ −2 obtém-se (A) 1x 1 − (B)) 2x 1 + (C) 1x 2x − + (D) x − 1 (E) x + 2 48. Sobre um quadrado ABCD, de lado de 4 cm, determinamos os pontos M,N,P e Q de tal forma que AM = BN = CP = DQ = x. A área de MNPQ ,em centímetros quadrados e em função de x, é A B N M Q D P C (A)) 2x2 – 8x + 16 (B) 2x2 – 4x + 8 (C) 2x2 – 8x + 8 (D) x2 – 8x + 16 (E) x2 – 4x + 8 _________________________________________________________ 49. Os sumérios, segundo Georges Ifrah, em seu livro Os números, por volta de 3 300 a. C. usavam os seguintes símbolos para números: − um pequeno cone para representar a unidade − a bolinha marcando a dezena − um grande cone das sessenta unidades − um grande cone perfurado vale 600 unidades − uma esfera equivale a 3600 unidades − uma esfera perfurada representa 36 000 unidades Por volta do ano de 2 650 a.C. foi proposto, na escola de formação de escribas e contadores, o seguinte problema : “Um granel de cevada foi repartido entre diversos homens e cada qual recebeu 7 sìlas de cevada. Quantos eram os homens? ”O granel equivale a 1 152 000 sìlas. Para resolver o problema é necessário efetuar uma divisão, que os sumários faziam pelo sistema de trocas porque o cálculo escrito ainda não era utilizado. Como os sumérios representariam o número de homens, resultado correto para o problema? (A) 6 bolinhas, 2 grandes cones, 4 cones perfurados, 6 esferas, 4 esferas perfuradas. (B) 2 pequenos cones, 4 bolinhas, 2 grandes cones, 3 cones perfurados, 4 esferas, 5 esferas perfuradas. (C)) 1 pequeno cone, 5 bolinhas, 2 grandes cones, 4 cones perfurados, 5 esferas, 4 esferas perfuradas. (D) 1 pequeno cone, 6 bolinhas, 2 grandes cones, 3 cones perfurados, 5 esferas, 3 esferas perfuradas. (E) 3 pequeno cone, 4 bolinhas, 2 grandes cones, 5 cones perfurados, 5 esferas, 4 esferas perfuradas. Opcao de Cargo MAT, Tipo 1 − MODELO 29/01/04 - 09:29 12 SESI-MAT-CE 50. Na construção de gráficos de funções, Shilov, em seu livro Construindo gráficos sugere o método“ traçado por ope- rações”. Segundo esse método, o gráfico de uma função polinomial pode ser traçado, por exemplo, fatorando-a em expressões de grau menor e estudando o crescimento e o sinal de cada uma das funções associadas à expressão. Assim, o gráfico da função h(x) = x2 – 6x + 8 pode ser traçado a partir do produto das seguintes funções f(x) e g(x) (A) f(x)=(x+2) e g(x)=(x+4) (B) f(x) =(x-2) e g(x) =(x+4) (C) f(x) = -(x-2) e g(x) =(x-4) (D) f(x) =(x+2) e g(x) = (x-4) (E)) f(x) = (x-4) e g(x) =(x-2) _________________________________________________________ 51. Os pitagóricos, na primeira metade do século VI a.C., segundo Boyer, em seu livro História da Matemática, estudaram os números e os classificaram de acordo com propriedades bem definidas. Assim, denominaram como perfeito o número natural cuja soma de seus divisores, distintos dele mesmo, é igual a ele. 28 é perfeito porque 28 = 1 + 2 + 4 + 7 + 14 Nicómano, no século II a.C enunciou a seguinte propriedade, relativa aos números perfeitos: se a soma 20+2 +22 +23 +...+ 2n = p é um número primo, então 2n x p é perfeito. Baseado nesta fórmula, o número perfeito e o valor correspondentede p são, respectivamente, (A) 256 e p = 13 (B)) 496 e p =31 (C) 812 e p = 29 (D) 7116 e p = 593 (E) 8120 e p =203 _________________________________________________________ 52. O livro Timeu, escrito no século IV a .C contém as idéias de Platão sobre 5 poliedros regulares: o tetraedro, o cubo, o octaedro, o dodecaedro e o icosaedro, chamados "poliedros de Platão". Imagine que você seja joalheiro e que possua uma pedra preciosa na forma de um cubo, e deseja esculpi-la. A pedra esculpida terá a forma de um poliedro de Platão cujos vértices, originalmente, eram os pontos centrais das faces do cubo. Quantas faces terá a pedra esculpida? (A) 4 (B) 6 (C)) 8 (D) 12 (E) 20 53. A qualidade (do ensino) é avaliada não somente pelas atitudes de atuação e desempenho e muito menos pela análise de componentes de conteúdo do currículo nos três níveis que são geralmente considerados (pretendido, implementado, conseguido). Não é só a análise do currículo, que leva a falsas avaliações do sistema, mas ela mascara os componentes de injustiça social e preconceitos de diversas formas de discriminação como resultantes de classe social, sexo ou raça. (Etnomatemática – Ubiratan D’Ambrózio – 1990 – Ática- São Paulo) De acordo com o texto acima, a avaliação atual do ensino mascara: (A)) a existência de discriminação e preconceitos de origem étnica, social ou sexual. (B) as atitudes de desempenho, como provas e trabalhos em grupo. (C) os currículos pretendido, implementado e conseguido. (D) a discriminação sofrida por alunos com maiores dificuldades. (E) que diferentes grupos sociais, sexuais ou étnicos exigem diferentes conteúdos curriculares. _________________________________________________________ 54. O psicólogo Jean Piaget escreveu em 1948: ... todo estudante normal é capaz de um bom raciocínio matemático se sua atenção está concentrada sobre assuntos de seu interesse, e se por esse método as inibições emocionais, que com freqüência fazem-no sentir- se inferior nessa área, são removidas. Na maioria das aulas de matemática, toda diferença está no fato que se pede ao estudante para aceitar uma disciplina intelectual já totalmente organizada fora dele mesmo, ao passo que, no contexto de uma atividade autônoma, ele é chamado a descobrir as relações e idéias por si mesmo, a recriá-las até que chegue o momento de ser ensinado e guiado. Analise as afirmações abaixo. I. A matemática é tão difícil para muitas crianças porque ela lhes é imposta, sem consideração pela forma com que aprendem ou pensam. II. As situações de contexto que o professor cria são cruciais para o desenvolvimento matemático da criança. III. Numa situação de aprendizado autônomo o profes- sor organiza os conteúdos de maneira linear e pro- gressiva para que a criança possa guiar-se com mais facilidade. Dentre estas afirmações, estão em concordância com o texto de Piaget APENAS (A) I. (B) II. (C) III. (D)) I e II. (E) II e III. MODELO − Opcao de Cargo MAT, Tipo 1 29/01/04 - 09:29 SESI-MAT-CE 13 55. O termo Metacognição é utilizado por alguns estudiosos para designar o conhecimento consciente do educando sobre o próprio processo de raciocínio. Sternberg em artigo publicado na revista Edutional Researcher, 1996, escreveu que metacognição .... se refere ao conhecimento sobre o próprio processo de raciocínio que, por ser consciente, guia e aprimora a eficiência do comportamento orientado para a solução de problemas. Suponha a situação de um aluno que mostra ao professor a resolução de um problema pedindo que ele avalie se está ou não correta. O professor lê a resolução e percebe que ela está correta. Qual a resposta mais adequada do professor no sentido de estimular a metacognição do aluno? (A) Você acertou. Muito bem! (B) O que você acha? Que errou ou que acertou? (C) Apesar de estar certo, é bom você refazer. (D) Uma resolução nunca está certa totalmente. Vamos ver o que dá para aproveitar daquilo que você fez. (E)) Explique-me como você resolveu o problema para que eu possa lhe ajudar a descobrir se está certo ou errado. _________________________________________________________ 56. No livro A resolução de problemas na Matemática escolar, Krulik e Reys, Editora Atual, discute-se uma das interpretações mais comuns de resolução de problemas, a ser considerada como um processo. Um dos artigos, escrito por Nicholas A. Branca, diz: O que é considerado importante nesta interpretação são os métodos, os procedimentos, as estratégias, e os heurísticos – aqui usados para indicar estratégia geral, independente do problema em particular – que os alunos usam na resolução de problemas. Essas partes do processo são a sua essência, e como tal, tornam-se um foco do currículo matemático. A partir dessa afirmação, NÃO é correto dizer que: (A) É muito importante o modo como o aluno resolve problemas (B) Faz parte do processo de resolução de problemas levar-se em conta os heurísticos utilizados. (C) Na resolução de problemas é importante mobilizar estratégias gerais. (D)) Não é importante determinar previamente o objetivo a ser atingido na resolução de um problemas. (E) Se o aluno estiver munido de uma variedade de estratégias estará mais habilitado para resolver problemas. 57. Gerald A. Goldin e C.Edwin Mcclintock, em seu artigo “O tema da simetria na resolução de problemas“, no livro Resolução de problemas na matemática escolar, dizem: Um aspecto importante da simetria é seu grau de visibilidade, das situações de nitidez às ocultas. Consi- deraremos as três possibilidades seguintes: a) a simetria se apresenta nítida na representação dada do problema; b)a representação dada requer modificação ou construção auxiliar para revelar a simetria; c) a simetria está oculta ou não é nítida na representação dada, e uma nova representação deve ser construída para exibi-la. Para qualquer dessas possibilidades, a simetria em questão pode ser de reflexão, de rotação e assim por diante. De acordo com as idéias contidas nesse parágrafo , pode- se afirmar corretamente que: (A) Qualquer problema de geometria pode ser resolvido com uso de simetrias. (B) Todas as simetrias são nítidas nos problemas geométricos ou não. (C) As simetrias de rotação não são adequadas para a resolução de problemas. (D) Se uma simetria não é nítida, ela não pode ser usada na resolução de um problema. (E)) Uma representação geométrica pode precisar ser modificada para salientar uma simetria. _________________________________________________________ 58. H. O. Pollack, no livro Aplicações da matemática escolar, trabalho conjunto da Associação Matemática da América, publicado pela Editora Atual, diz, sobre a utilização de modelos matemáticos: Deve-se lembrar também que os modelos matemáticos têm uma multiplicidade de propósitos. Estes vão desde uma compreensão melhor da situação original até a ação decorrente de um resultado da análise. O grau de precisão que se espera de um modelo matemático também varia consideravelmente. As situações da engenharia e da física podem freqüentemente ser modeladas com muita precisão; as situações das ciências sociais podem não se prestar à mesma precisão matemática Não obstante, tais modelos matemáticos não são necessariamente menos importantes ou decisivos enquanto instrumento que proporciona a compreensão e serve de base para a ação. Com base no texto, é correto o que se afirma em: (A) Os modelos matemáticos têm importância diminuída em ciências sociais porque não apresentam precisão. (B) O propósito de qualquer modelo matemático é único: o de resolver uma situação-problema. (C)) Modelos matemáticos podem servir para uma melhor compreensão da situação original. (D) É suficiente a determinação correta das variáveis envolvidas numa situação-problema para uma boa realização de modelos matemáticos. (E) Modelos matemáticos só podem ser utilizados nas ciências exatas e da natureza. Opcao de Cargo MAT, Tipo 1 − MODELO 29/01/04 - 09:29 14 SESI-MAT-CE 59. Leia o problema, do livro Aplicações da Matemáticaescolar, trabalho conjunto da Associação Matemática da América, publicado pela Editora Atual: Você está esperando uma balsa para a baía de Bonne, Terra Nova. Totalmente carregada, com seis automóveis à bordo, ela chega às 10 horas da manhã. À sua frente, na fila, estão um ônibus de turismo, uma viatura de campista, um carro com um trailer, um caminhão carregado de madeira e mais sete outros carros. Os veículos são embarcados na balsa em duas filas. A balsa tem capacidade para transportar veículos de qualquer peso e o tempo gasto por ela entre ida e volta, incluindo carga e descarga, é de 40 minutos. Faça uma estimativa da hora em que você chegará ao outro lado da baía. Com relação a esse problema, pode-se afirmar que: (A) A solução única é 11h40 da manhã. (B)) O problema tem mais de uma resposta porque não há informações sobre o que é “viatura campista” ou os tamanhos do ônibus e do caminhão. (C) Há excesso de dados no problema. (D) Para resolver o problema é necessário saber a largura da baía. (E) Se for informado que se fixou a ordem na fila, o problema tem solução única. _________________________________________________________ 60. Números figurados são assim chamados por estarem associados a padrões geométricos. Veja dois exemplos de números figurados. Números triangulares 1 3 6 10 Números quadrados 1 4 9 16 A tabela abaixo traz algumas seqüências de números figurados. Números triangulares 1 3 6 10 ? Números quadrados 1 4 9 16 ? Números pentagonais 1 5 12 22 ? Números hexagonais 1 6 15 28 ? Observando os padrões, os elementos da quinta coluna, respeitando a ordem da tabela, devem ser (A)) 15, 25, 35, 45 (B) 15, 25, 40, 50 (C) 16, 36, 46, 56 (D) 18, 28, 45, 50 (E) 20, 30, 40, 50 MODELO − Opcao de Cargo MAT, Tipo 1
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