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Universidade Norte do Paraná - UNOPAR – Polo Betim II Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas GABRIEL CARVALHO BAHIA RIBEIRO – 2418123901 GESSICA FERNANDA SIQUEIRA DA SILVA- 2418699001 WILLIAN JORGE DE JESUS CORREA - 2310979801 PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR Disciplinas Norteadoras: Análise Orientada a Objetos I Banco de Dados I Organização de Computadores Linguagens de Programação e Estrutura de Dados Tutor (a) EAD: TIAGO BARROSO DOS SANTOS BETIM / MG 2020 PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR Trabalho de portfólio apresentado como requisito parcial para a obtenção de média semestral. Orientadora: Tiago Barroso BETIM / MG 2020 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 4 2.1 TAREFA 1: MODELAGEM ................................................................................ 4 2.1.1 DIAGRAMA DE USE CASE ......................................................................... 4 2.1.2 DOCUMENTAÇÃO USE CASE ................................................................... 5 2.1.3 DIAGRAMA DE CLASSE............................................................................. 8 2.2 TAREFA 2: REQUISITOS E MER ..................................................................... 9 2.2.1 LEVANTAMENTO DE REQUISITOS ........................................................ 10 2.2.2 MODELO ENTIDADE RELACIONAMENTO .............................................. 12 2.3 ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES .......................... 13 2.4 ESTRUTURA DE DADOS ............................................................................... 14 3 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 16 3 1 INTRODUÇÃO A dengue é uma doença cada dia mais presente no nosso dia-a-dia, mesmo tendo todas as informações de como evitar o seu transmissor, o mosquito AEDES AEGYPTI. Uma dessas formas de prevenção, é evitar água parada e focos onde o mosquito pode se proliferar. Pensando nisso, foi criado um projeto para o Ministério da Saúde, chamado Sistema Zer@Dengue, no qual qualquer pessoa poderá fazer uma denúncia de possíveis focos de dengue em todo território nacional. Bastará acessar o sistema, criar uma conta e fazer um descritivo do problema, indicando o endereço da ocorrência, inclusive podendo enviar fotos, sendo que, posteriormente o usuário receberá um relato da ação tomada pelo Ministério da Saúde. Para isso, desenvolveremos e abordaremos nesse trabalho, a modelagem da análise do sistema na ferramenta case LUCIDCHART, usando o diagrama de Use Case, documentação desses Use Cases e o Diagrama de classes. Além disso, iremos realizar uma análise de requisitos inicial para o tipo de informação que será armazenada no baco de dados, criando um modelo de Entidade-Relacionamento (MER) através da ferramenta BRMODELO. Sugeriremos os computadores e configurações necessárias para os equipamentos que serão utilizados nesse projeto, tais como o tipo de processador, memória RAM, disco rígido etc. E proporemos uma estrutura de dados que trará o conceito e a compreensão de como os dados devem ser armazenados e recuperados, prevendo uma solução para que a Equipe de Vistoria Zer@Dengue efetue suas visitas aos locais suspeitos de foco do mosquito de forma otimizada. Ao longo deste trabalho, abordaremos os métodos realizados e as questões propostas pelo portfólio em seu detalhe, explanando mais sobre os conteúdos estudados durante esse semestre. 4 2 DESENVOLVIMENTO Nesse portfólio, abordaremos 4 questões: Análise orientada a objetos, Banco de dados, Arquitetura e organização de computadores e Estrutura de dados. Para realização dessas tarefas, buscamos conhecimento além do estudado em sala de aula, para idealizarmos o projeto que de fato pudesse atender as necessidades do sistema. Nos tópicos abaixo, respondemos as tarefas solicitadas pelos professores, no arquivo PTG presente no AVA. 2.1 TAREFA 1 - MODELAGEM Elaboramos a modelagem da atividade de Análise de Sistemas em uma ferramenta CASE chamada LUCIDCHART que contempla a Unified Modeling Language (UML). Consideramos que a solução deverá abranger as funcionalidades para realização do cadastro da pessoa física que faz a denúncia, cadastro da localização (estado, cidade e bairro), cadastro da denúncia e consulta de acompanhamento do status da denúncia. 2.1.1 DIAGRAMA DE USE CASE O Diagrama de Casos de Uso representa as funcionalidades do sistema (requisitos funcionais do sistema) e os elementos externos ao sistema que interagem com ele. É um diagrama abstrato e flexível com poucos elementos de notação, que representa a interação entre os elementos Ator e Casos de Uso, indicando os serviços ou funcionalidades que o sistema disponibiliza para os usuários. Para realização desse diagrama, utilizamos a ferramenta Lucidchart, demonstrando as interações necessárias para o sistema. 5 • Diagrama de Use Case: Figura 01: Diagrama de Use case 2.1.2 DOCUMENTAÇÃO USE CASE Nome Login Atores Usuário, Funcionário Resumo Fazer login com e-mail e senha já cadastrados. Pré-Condições Realizar cadastro Pró-Condições Informações serem compatíveis a que foram cadastrados anteriormente Fluxo Principal Ações do ator Ações do sistema 1 Informar e-mail e senha 2 Conferir com o banco de dados 6 3 Realizar login Fluxo Alternativo 1 1 Realizar cadastro 2 Armazenar no banco de dados email e senha Fluxo Alternativo 2 Dados errados Informar ao usuário para digitar novamente email e senha ou mudar a senha Nome Cadastrar Usuário Atores Pessoa Resumo Cadastrar no sistema com e-mail e senha Pré-Condições Nenhuma Pró-Condições Nenhuma Fluxo Principal Ações do ator Ações do sistema 1 Fornecer e-mail e senha 2 Armazenar email e senha 3 Verificar se os dados já foram cadastrados Fluxo Alternativo 1 1 Dados cadastrados anteriormente 2 Informar ao usuário a fazer login 7 Nome Fazer denúncia Atores Usuário Resumo Fazer uma denúncia de focos de dengue em qualquer lugar do Brasil. Pré-Condições Nenhuma Pró-Condições Nenhuma Fluxo Principal Ações do ator Ações do sistema Registrar denúncia Registar denúncia 1 Comparar se as informações já foram cadastradas anteriormente 2 Verificar se os dados existem 3 Repassar aos funcionários. Fluxo Alternativo 1 1 Se houver uma denúncia igual, informar ao usuário que já existe uma denúncia ao local identificado. Fluxo Alternativo 1 1 Se dados forem inexistentes não repassar aos funcionários. 2 Bloquear por 24 horas o usuário de fazer denúncias. 8 Nome Verificar foco Atores Funcionário Resumo Ir verificar o local do foco Pré-Condições O sistema já ter verificado a denúncia Pró-Condições Fluxo Principal Ações do ator Ações do Sistema 1 Ir até do local e acabar com o foco 2 Informar o sistema se foi resolvido o foco. Nome Informar o extermínio Atores Funcionário Resumo Informar ao sistema se o foco foi resolvido Pré-Condições Pró-Condições Fluxo Principal 1 Registrar se a denúncia foi resolvida 2 Informar ao usuário da solução Fluxo Alternativo 1 1 Se não for possível resolver a denúncia 3 Armazenar o relatório e fotos 2 Fazer um relatório e tirar fotos do local sepossível 2.1.2 DIAGRAMA DE CLASSE De acordo com Guedes (2007), o diagrama de classes é o mais utilizado entre os diagramas UML. Dentre seus principais objetivos, pode-se citar como 9 principal, a visualização das classes utilizadas pelo sistema e como é o relacionamento entre si. O diagrama de classes possui uma visão estática, a qual é representada por classes organizadas e com uma estrutura lógica definida. Ao modelar esse diagrama, cada classe é abstraída com a sua lista de atributos e métodos. Esse diagrama representa a definição dos recursos essenciais para a operação do sistema. Por recursos, entende-se que representam pessoas, materiais, informações e comportamentos. Para realização desse diagrama, utilizamos a ferramenta Lucidchart, identificando 3 classes com seus devidos atributos e métodos. • Diagrama de Classe: Imagem 02: Diagrama de Classe 2.2 TAREFA 2 – REQUISITOS E MER Segundo os autores Navathe e Elmasri, o “Modelo Entidade Relacionamento (MER), é um modelo de dados conceitual de alto nível, além de muito popular”, NAVATHE e ELMASRI (2005, p. 35). 10 A técnica de modelagem diz que devemos pegar o cenário dos dados que serão informatizados e nele identificar as entidades, os atributos das entidades e os relacionamentos entre as entidades. Este cenário do mundo real deve ser descrito na forma de um texto, apresentando tudo que o analista identificar. Após realizar esta etapa, tudo isto deverá ser expresso através de um DER (diagrama entidade relacionamento) que é a forma de apresentar os componentes identificados dentro de um diagrama. 2.2.1 LEVANTAMENTO DE REQUISITOS Para o Zer@Dengue, teremos três entidades, Usuário, Ocorrencia e Imagens, onde estão abertos os atributos de cada uma delas. Na entidade Usuário, temos 15 atributos, onde o ID login usuário é a chave primaria (atributo identificador) e o endereço é um atributo composto, essa entidade se relaciona com a entidade Ocorrência, que possui 13 atributos, sendo o Protocolo a chave principal (atributo identificador), sendo o endereço_ocorrencia um atributo composto, a entidade se relaciona com Imagens, que possui 2 atributos, sendo ID_imagem a chave principal (atributo identificador). Sobre os relacionamentos, a entidade Usuário pode realizar 0 ou várias ocorrências, e uma ocorrência tem apenas 1 usuário. Uma ocorrência pode ter 0 ou várias imagens, mas uma imagem tem que corresponder a uma ocorrência. 11 • MER: Modelo Conceitual Imagem 03: MER modelo conceitual 12 2.2.2 MODELO ENTIDADE-RELACIONAMENTO • MER: Modelo Logico Imagem 04: MER modelo Lógico Abaixo o script para criação das tabelas no banco de dados. CREATE TABLE Usuario ( ID Login Usuario Int PRIMARY KEY, Tipo_Usuario Varchar(10), E-mail Varchar(50), Nome Varchar(50), Telefone Numeric, Rua Varchar(20), Numero Varchar(10), Bairro Varchar(20), Cidade Varchar(20), UF Varchar(2), CEP Varchar(8), CPF Numeric, Senha Varchar(8), Login Varchar(50) ) 13 2.3 ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Para as configurações de um computador para o sistema Zer@Dengue indicaremos configurações de computadores que possam ser capazes de manter o sistema com bom desempenho e com bom custo/benefício para a organização. Placa mãe: Gigabyte H310M-S2H Processador: Intel(R) Core(TM) i5-8250 CPU @ 1.600GHz 1.80GHz Memória RAM: 8GB, 2666MHz, DDR4 Disco Rígido: Seagate Iron Wolf NAS 4tb 3,5 CREATE TABLE Ocorrencia ( Protocolo Varchar(10) PRIMARY KEY, Id_solicitante Int, Rua_Ocorrencia Varchar(20), Numero_ocorrencia Varchar(10), Bairro_Ocorrencia Varchar(20), Cidade_Ocorrencia Varchar(20), UF_Ocorrencia Varchar(2), Descricao_Ocorrencia Varchar(500), ID_avaliador Int, Descricao_avaliacao Varchar(500), Data_ocorrencia Datetime, Data_avaliacao Datetime, Descricao_avaliacao Varchar(500), FOREIGN KEY(Id_solicitante) REFERENCES Usuario (ID Login Usuario), FOREIGN KEY(ID_avaliador) REFERENCES Usuario (ID Login Usuario) ) CREATE TABLE Imagens ( Protocolo Varchar(10), Imagem Image, ID_Imagem Número(4) PRIMARY KEY, FOREIGN KEY(Protocolo) REFERENCES Ocorrencia (Protocolo) ) 14 Teclado: Microsoft WIRED 600 Multimídia ABNT2 Mouse: Microsoft Scrool P5800061 Monitor: 19” não importando a marca Placa de Vídeo: GeForce GTX 1650 Um computador com essas configurações, tem um custo médio de R$4.000,00. 2.4 ESTRUTURA DE DADOS A condução do desenvolvimento por listas, tem variáveis entre Lista Lineares e Encadeadas, basicamente o desenvolvimento é parecido, porém cada uma tem a sua particularidade. As Listas Lineares, escolhida para realizar a programação do roteiro, impõe- se que os itens listados necessariamente precisam estar ordenados de forma sequencial, mas nem sempre precisam estar ordenados de forma física ou exemplar. Seguindo a ordem cronológica, o diagrama representado, tem a ordem sequencial, no qual para efetuar as visitas, o programa Zer@Dengue, precisa dos requisitos citados, e que propositalmente não se encontram na ordem a serem realizados. Passando pela planilha de visitas, o encarregado por destinar as visitas irá selecionar o estado desejado, a cidade desejada, e indo até a região desejada, ao fazer essa seleção, ele irá encontrar as equipes formadas, e cada um dos grupos de agentes, responsável por sua região. Como exemplo, vamos supor que o estado selecionado seja Minas Gerais, a cidade Betim e a região Leste, ele irá encaminhar o grupo disponível para a região, encaminhando-os para a visita que se encontra com horário e data agendada em seu respectivo endereço, identificando-se com crachás nomeados. 15 • Diagrama de Visitas: Imagem 05: Diagrama Visitas 16 3 CONCLUSÃO Através desse trabalho, conseguimos praticar os conteúdos aprendidos nas aulas e nos livros, para desenvolver um projeto eficaz e prático com o objetivo de obter melhor funcionamento da ferramenta do projeto. Desenvolvemos e abordamos a modelagem da análise do sistema em ferramentas especificas, usando o diagrama de Use Case, documentação desses Use Cases e o Diagrama de classes. Nos aprofundamos na análise de requisitos inicial para o tipo de informação que seria armazenada no baco de dados, criando um modelo de Entidade- Relacionamento (MER) através da ferramentas especificas e nas configurações e características melhores para que o sistema seja trabalhado, e atenda o usuário final. Dessa forma, conseguimos aprofundar ainda mais nossos estudos com a busca de outras bibliografias para complementar o conhecimento necessário para esse trabalho, além de efetuar a prática nas ferramentas especificas para as atividades propostas. 17 REFERÊNCIAS FERRARETO, Leonardo; NISHIMURA, Roberto. Banco de dados I. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. TANGON, Leonardo; SANTOS, Rogerio. Arquitetura e organização de computadores. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. GOMES, Polyanna; MORAIS, Everson; HISATOMI, Marco. Análise orientada a objetos I. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. SANTANA, Gisele; SILVA, Nathalia; MOZER, Merris. Linguagens de programação e estruturas de dados. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.
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