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LEI 8112

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Lei n. 8.112/1990 – Introdução 
DIREITO ADMINISTRATIVO
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LEI N. 8.112/1990 – INTRODUÇÃO
ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA LEI N. 8.112/1990
Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, 
das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais. 
OOb..:� a Constituição Federal de 1988 determinou um regime jurídico único – o 
regime estatutário, em que a lei fixará quais são os direitos e obrigações 
dos servidores. Surgiu então a Lei n. 8.112/1990, instituindo o regime jurí-
dico único estatutário para os servidores civis federais.
Não be aplica.: 
• Militares.
• Empresa pública e sociedade de economia mista.
• Quando houver uma lei especial regendo aquela categoria de agentes 
públicos. Ex..: juízes e membros do Ministério Público.
• Também não se aplica aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. 
Cada ente da federação tem que fazer a sua lei, pois existe uma autonomia 
administrativa e legislativa dada pela Constituição nessa matéria. A Lei n. 
8.112/1990 se aplica apenas aos servidores federais. 
CLASSIFICAÇÃO DOS CARGOS 
O que é um cargo público?
Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na 
estrutura organizacional que devem ser cometidas a um bervidor. 
OOb..:� a expressão funcionário público foi abandonada. Hoje quem ocupa cargo 
público é bervidor púOlico.
OOb..:� todo cargo público tem função, mas nem toda função tem cargo. Ex..: a 
função de mesário é uma função pública, mas não há cargo de mesário.
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Art. 4º É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.
TIPOS DE CARGOS.: 
1. Efetivob.: “concurbado” (ebtaOilidade) 
Cargo efetivo é aquele cargo em que há estabilidade após três anos de efe-
tivo exercício. A estabilidade é uma prerrogativa do cargo, e serve para que o 
servidor desempenhe sua função com autonomia e independência. 
Caminho para a ebtaOilidade
Concurso → Homologação → Nomeação → Posse (investidura) → Exercício → 
Estágio probatório → Estabilidade.
Primeiramente é preciso fazer o concurbo de provas ou provas e títulos. Depois 
que todas as etapas do concurso se encerraram, acontece a homologação. 
A homologação é um ato que sai no Diário Oficial informando a lista de apro-
vados e a classificação. O prazo de validade do concurso será de até dois anos, 
prorrogável uma vez, por igual período. E esse prazo de validade começa a 
contar com a homologação. 
Depois sai o ato de nomeação, com o nome do nomeado no Diário Oficial, 
designando-o para ocupar aquele cargo. Depois da nomeação tem a pobbe, que 
é um ato que completa a nomeação. Com a posse, acontece a invebtidura na 
função. Depois da posse a pessoa entra em exercício, que é começar a desem-
penhar as funções do cargo. 
Junto com o exercício começa o ebtágio proOatório, e, após a aprovação no 
estágio probatório, a pessoa adquire a estabilidade e só perderá esse cargo nas 
situações excepcionais do artigo 41 da CF. 
����������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Gustavo Scatolino. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
leitura exclusiva deste material.
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Lei n. 8.112/1990 – Introdução II
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LEI N. 8.112/1990 – INTRODUÇÃO II
CAMINHO PARA A ESTABILIDADE
Concurso → homologação → nomeação → posse → exercício → estágio 
probatório → estabilidade.
O prazo para a posse a partir da nomeação é de até 30 dias. O prazo para 
entrar em exercício é de até 15 dias. Se uma pessoa for nomeada e não tomar 
posse, a nomeação é tornada sem efeito. Se uma pessoa toma posse, mas não 
se apresenta no prazo legal para entrar em exercício, ela é exonerada. 
Nomeação sem posse → torna sem efeito a nomeação.
Posse sem exercício → exoneração.
Junto ao exercício começa o estágio probatório, no qual a pessoa será ava-
liada quanto à sua assiduidade, disciplina, responsabilidade, produtividade, e se 
realmente tem as atribuições e a capacidade para desenvolver aquela função. 
O prazo do estágio probatório atualmente é de 3 anos. Na Lei n. 8.112/1990 
ainda está escrito que é de 24 meses, mas a jurisprudência do STF entende que 
o estágio caminha junto com a estabilidade. 
OOb..:� o estágio é em cada cargo. A estabilidade é no serviço público. É possível 
ter mais de três anos de efetivo exercício e não ter estabilidade. 
PERDA DO CARGO DO SERVIDOR ESTÁVEL – ART. 41 DA CF (ART. 21, 
LEI N. 8.112/1990)
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados 
para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
§ 1º O bervidor púOlico ebtável bó perderá o cargo.: 
I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
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II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei 
complementar, assegurada ampla defesa. 
OOb..:� a lei complementar citada no inciso III até hoje não foi feita. Por falta 
dessa lei, o inciso III não está sendo aplicado. 
Conforme o disposto no art. 169, § 3º, o servidor estável também pode perder 
o cargo quando o Ente Federativo gastar mais do que o estabelecido de sua 
Receita Corrente Líquida com pessoal ativo e inativo (esse limite foi fixado pela 
LC n. 101/01: 50% para a União e 60% para os outros Entes).
• Redução pelo menob em 20% dob CC e FC 
Antes de o servidor estável perder seu cargo, é preciso reduzir pelo menos 
em 20% os cargos em comissão e as funções de confiança. Se ficar dentro do 
percentual que pode ser gasto com pessoal, ninguém perderá o cargo. Se isso 
não for suficiente, ocorrerá a exoneração dos servidores não estáveis. 
• Exoneração de não ebtáveib 
Se a exoneração de servidores não estáveis não for suficiente, a terceira 
medida será exonerar os servidores estáveis. Se acontecer de o servidor estável 
perder o cargo, a Constituição garante a ele uma indenização. 
• Indenização: 1 mês de remuneração por ano de serviço.
• Vedação: fica vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribui-
ções iguais ou semelhantes por 4 anos. 
Atenção!
Demissão é diferente de exoneração. A demissão tem caráter punitivo. Já a 
exoneração não tem caráter punitivo. 
Exoneração.: 
• A pedido (cargo efetivo ou comissão).
• De ofício:
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 – Cargo efetivo: inabilitação no EP. 
 – Cargo em comissão: a critério. 
 – Posse sem entrar em exercício.
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aula preparada e ministradapelo professor Gustavo Scatolino. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
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LEI N. 8.112/1990 – INTRODUÇÃO III
CONCURSO PÚBLICO – 37, II, CF e 11, LEI N. 8.112/1990
Forma de aplicação: o concurso será de provas ou provas e títulos. O con-
curso pode ser só de provas, mas não pode ser só de títulos, pois a prova de 
títulos tem que ser meramente classificatória, e não eliminatória. 
Prazo: o prazo de validade do concurso público será de até 2 anos, prorrogá-
vel uma vez, por igual período. A prorrogação é um ato discricionário. 
Obrigatoriedade: toda a Administração Pública direta e indireta, dos poderes 
Legislativo, Executivo e Judiciário, para todos os entes da federação. As empre-
sas subsidiárias também têm que fazer concurso. 
Convocação: 
CF, art. 37, IV – durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, 
aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será con-
vocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, 
na carreira; 
§ 2º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concur-
so anterior com prazo de validade não expirado. 
Cadastro de reserva: 
O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo 
cargo, durante o prazo de validade do certame anterior, não gera automatica-
mente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das vagas previstas 
no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e imotivada por parte 
da Administração, caracterizada por comportamento tácito ou expresso do Poder 
Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado 
durante o período de validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal 
pelo candidato. Assim, o direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado 
em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses: a) quando a aprovação 
ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital; b) quando houver preterição 
na nomeação por não observância da ordem de classificação; e c) quando sur-
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girem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame 
anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por 
parte da administração nos termos acima. Essa a tese que, por maioria, o Plená-
rio fixou para efeito de repercussão geral. Na espécie, discutia-se a existência de 
direito subjetivo à nomeação de candidatos aprovados fora do número de vagas 
previstas no edital de concurso público, no caso de surgimento de novas vagas 
durante o prazo de validade do certame. Em 14.10.2014, a Corte julgou o mérito 
do recurso, mas deliberara pela posterior fixação da tese de repercussão geral 
– v. Informativo 803. O Ministro Luiz Fux (relator) destacou que o enunciado fora 
resultado de consenso entre os Ministros do Tribunal, cujo texto fora submetido 
anteriormente à análise. Vencido o Ministro Marco Aurélio, que se manifestava 
contra o enunciado, porque conflitava com as premissas lançadas pela corrente 
vitoriosa no julgamento do recurso extraordinário. Aduzia que a preterição se 
caracterizava quando, na vigência do concurso, convocava-se novo certame, a 
revelar a necessidade de se arregimentar mão de obra. RE 837311/PI, rel. Min. 
Luiz Fux, 9.12.2015. (RE-837311) 
Exceções ao concurso:
1. Alguns cargos vitalícios. 
Ex.: ministros do STF, STM, STJ e alguns cargos de desembargador. 
2. Temporários – 37, IX, CF.
 
IX – a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para aten-
der à necessidade temporária de excepcional interesse público;
3. Agentes comunitários de saúde e de combate às endemias (§§ 4º, 5 e 
6º, art. 198, CF)
Agentes comunitários de saúde e de combate às endemias também exercerão 
função pública sem fazer concurso público, pois não existe essa necessidade. 
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Lei n. 8.112/1990 – Provimento
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LEI N. 8.112/1990 – PROVIMENTO
PROVIMENTO E VACÂNCIA
PROVIMENTO (ART. 8º) VACÂNCIA (ART. 33)
Nomeação Exoneração
Promoção Demissão
Aproveitamento Promoção
Readaptação Readaptação
Reversão Aposentadoria
Reintegração Posse em outro cargo inacumulável
Recondução Falecimento
Provimento – Artigo 8º
• Originário: nomeação.
• Derivado: promoção, aproveitamento, readaptação, reversão, reintegra-
ção, recondução. 
OOb..:� A única forma de provimento originário é a nomeação. Provimento origi-
nário é o primeiro vínculo que o servidor tem com o cargo. Nas demais 
formas de provimento, ele já tem vínculo anterior.
a. Nomeação.: é o ato que designa o servidor para ocupar o cargo. 
O. Promoção.: ocorre quando o servidor passa para um cargo mais elevado 
na mesma carreira. Essa promoção acontece tanto por antiguidade quanto por 
merecimento. 
c. Aproveitamento (art. 30).: é o retorno à atividade de servidor em disponi-
bilidade mediante aproveitamento em cargo de atribuições e vencimentos com-
patíveis com o anteriormente ocupado.
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d. Readaptação (art. 24).: é a investidura do servidor em cargo de atribui-
ções e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em 
sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. Ex..: o caso de 
um policial federal que, em uma missão levou um tiro, ficou paraplégico e não 
consegue mais ser policial. Ele terá de ser readaptado no cargo de escrivão de 
polícia (mesma carreira, responsabilidades semelhantes, remuneração seme-
lhante).
OOb..:� Se todos os cargos estiverem vagos, ele poderá ficar como excedente. 
Ser excedente é exercer a função sem ter um cargo ainda. Se não couber 
uma readaptação, ele pode ser aposentado por invalidez. 
e. Reverbão (art. 25).: é o retorno à atividade de servidor aposentado.
Hipótebeb.: 
1) Quando a junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da apo-
sentadoria por invalidez.
2) No interesse da Administração:
OOb..:� Nesse caso, o servidor se aposenta, mas deseja voltar a trabalhar na 
Administração Pública. 
• Solicitação do servidor.
• Aposentadoria voluntária.
• Cinco anos anteriores ao pedido.
• Era estável.
• Cargo vago. 
No retorno (aposentadoria por invalidez), se provido o cargo, o servidor fica 
como excedente. Na reversão voluntária, não tem como ficar como excedente. 
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OOb..:� Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 anos deidade.
Atenção!
A aposentadoria compulsória atualmente é aos 75 anos, mas a Lei n. 
8.112/1990 continua prevendo que não poderá reverter o aposentado que já 
tiver completado 70 (setenta) anos de idade.
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Lei n. 8.112/1990 – Provimento II
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LEI N. 8.112/1990 – PROVIMENTO II
f. Reintegração (art. 28): é a reinvestidura do servidor estável no cargo ante-
riormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando inva-
lidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarci-
mento de todas as vantagens. 
Reinvestidura:
• Cargo extinto (disponibilidade).
• Cargo preenchido – ocupante estável (reconduzido ou aproveitado ou dis-
ponibilidade).
Ex.: o servidor A foi demitido e o servidor B foi colocado na função daquele. O 
servidor A conseguiu anular sua demissão. Ele voltará com direito à indenização 
de tudo que ele deixou de receber. Porém, quando ele voltar, quem estará no 
cargo é B, que, se estável, será reconduzido para o cargo anterior; se não está-
vel, não poderá ser reconduzido. 
Aproveitando
Disponibilidade
Recondução Anula
Estável
Cargo B
A
A
$ $
g. Recondução (art. 29): retorno do servidor estável ao cargo anteriormente 
ocupado. 
• Hipóteses: 
 – Inabilitação/desistência no estágio probatório. 
 – Reintegração do anterior ocupante. 
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Lei n. 8.112/1990 – Provimento II
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OOs.:� Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado 
em outro.
Doutrina: 
• Provimento derivado vertical: promoção.
• Provimento derivado horizontal: readaptação.
• Provimento derivado por reingresso: reversão, reintegração, recondução e 
aproveitamento. 
OOs.:� A ascensão ocorria quando o servidor saía do último nível de um cargo 
de nível médio e passava para o primeiro nível de um cargo de nível supe-
rior. Essa ascensão não pode mais acontecer, pois ela é inconstitucio-
nal. Na transferência, o servidor saía de um cargo e passava para outro 
cargo da mesma denominação dentro de um mesmo poder. A transferên-
cia também não pode mais ocorrer, pois é inconstitucional. 
Atenção!
A progressão, na Lei n. 8112/1990, não é provimento, a progressão significa 
progredir na carreira, sem sair do cargo. 
REMOÇÃO E REDISTRIBUIÇÃO – ART. 36 E 37
Remoção e distribuição não são formas de provimento, e sim de desloca-
mento. 
a) REMOÇÃO – Deslocamento do SERVIDOR 
• De ofício. 
• A pedido. 
• A critério da Administração. 
• Independentemente de critério (direito do servidor):
 
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Lei n. 8.112/1990 – Provimento II
DIREITO ADMINISTRATIVO
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 – Acompanhar cônjuge ou companheiro (civil ou militar) deslocado no inte-
resse do serviço. 
 – Motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente. 
 – Processo seletivo: quando há um concurso de remoção interno do órgão, 
o servidor que foi contemplado com a remoção tem direito à remoção. 
Não pode ser negada pela Administração Pública. 
B) REDISTRIBUIÇÃO – Deslocamento do CARGO efetivo, ocupado ou 
vago, mesmo poder
OOs.:� A redistribuição desloca o cargo. Já a remoção desloca o servidor, mudan-
do sua lotação.
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Lei n. 8.112/1990 – Vantagens
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LEI N. 8.112/1990 – VANTAGENS
VANTAGENS 
Existem três tipos de vantagens na Lei n. 8.112/1990: indenização, gratifica-
ção e adicionais. A indenização nunca se incorpora à remuneração do servidor 
para qualquer efeito. Já a gratificação e os adicionais se incorporam à remune-
ração quando a lei fizer a previsão. 
Indenização
Existem quatro tipos de indenização: ajuda de custo, diárias, transporte e 
auxílio-moradia.
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Lei n. 8.112/1990 – Vantagens
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Ajuda de Custo
Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do 
servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com 
mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de in-
denização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha 
também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. (Redação 
dada pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
§ 1º Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor 
e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.
§ 2º À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo 
e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado 
do óbito.
§ 3º Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos 
incisos II e III do parágrafo único do art. 36. (Incluído pela Medida provisória n. 632, 
de 2013)
A ajuda de custo custeia a despesa com a instalação quando o servidor muda 
de domicílio, em caráter permanente, para exercer suas funções. O valor é de 
até três meses de remuneração.
Atenção!
Despesa de transporte do servidor e da sua família corre por conta da 
Administração.
A família do servidor tem direito à ajuda de custo e transporte para a localidade 
de origem dentro do prazo de um ano contado do óbito do servidor. 
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Diária
Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou tran-
sitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passa-
gens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com 
pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento. 
(Redação dada pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
§ 1º A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade 
quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União cus-
tear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias. (Redação 
dada pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
§ 2º Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do 
cargo, o servidor não fará jus a diárias.
§ 3º Também não fará jus a diárias o servidor que se deslocar dentro da mesma 
região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por mu-
nicípios limítrofes e regularmente instituídas, ou em áreas de controle integrado 
mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e competência dos órgãos, enti-
dades e servidoresbrasileiros considera-se estendida, salvo se houver pernoite 
fora da sede, hipóteses em que as diárias pagas serão sempre as fixadas para os 
afastamentos dentro do território nacional. (Incluído pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
As diárias são pagas quando o servidor é deslocado em caráter eventual ou 
transitório, para outro ponto do território nacional ou para o exterior. Cada órgão 
fixará internamente qual o valor das diárias.
Atenção!
• Servidor que tem deslocamento permanente em razão do cargo não tem 
direito a diárias. 
• Servidor que recebe diárias e não se afasta da sede, tem de devolver as 
diárias em até cinco dias.
• Quando o servidor se desloca dentro da mesma região metropolitana, 
ligada por municípios limítrofes, ele não tem direito a receber diárias. 
• A diária é paga por dia de afastamento. Já a ajuda de custo é paga de uma 
só vez.
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Transporte 
A indenização de transporte é paga para quem usa o seu próprio veículo para 
exercício do cargo. Um exemplo de indenização de transporte é a paga ao oficial 
de justiça, que usa seu veículo para as atribuições do cargo.
Art. 60. Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despe-
sas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços 
externos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser em 
regulamento.
Auxílio-moradia 
Art. 60-A. O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovada-
mente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospeda-
gem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um mês após a comprovação 
da despesa pelo servidor. (Incluído pela Lei n. 11.355, de 2006)
Para o servidor receber auxílio-moradia, terá de se deslocar do seu município 
de origem para assumir um cargo em comissão ou função de confiança de nível 
alto. 
Ex.: um servidor está lotado no interior de Minas Gerais e será assessor de 
um deputado em Brasília. Ele receberá, durante o prazo que estiver na asses-
soria, o auxílio-moradia, que serve para custear despesa com aluguel ou hotel. 
Atenção!
• O valor mensal é limitado a 25% do cargo em comissão ou função comis-
sionada e 25% da remuneração do cargo de ministro de Estado. 
• Independentemente do valor do cargo em comissão ou da função de con-
fiança, será pago um valor mínimo de auxílio-moradia de 1.800 reais. 
• O auxílio-moradia não tem prazo fixado. 
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Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes 
requisitos: (Incluído pela Lei n. 11.355, de 2006)
I – não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor; (Incluído pela Lei 
n. 11.355, de 2006)
II – o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional; (Incluído 
pela Lei n. 11.355, de 2006)
III – o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido proprietário, 
promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário de imóvel no Municí-
pio aonde for exercer o cargo, incluída a hipótese de lote edificado sem averbação 
de construção, nos doze meses que antecederem a sua nomeação; (Incluído pela 
Lei n. 11.355, de 2006)
IV – nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxílio-moradia; (In-
cluído pela Lei n. 11.355, de 2006)
V – o servidor tenha se mudado do local de residência para ocupar cargo em co-
missão ou função de confiança do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - 
DAS, níveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes; 
(Incluído pela Lei n. 11.355, de 2006)
VI – o Município no qual assuma o cargo em comissão ou função de confiança não 
se enquadre nas hipóteses do art. 58, § 3º, em relação ao local de residência ou 
domicílio do servidor; (Incluído pela Lei n. 11.355, de 2006)
VII – o servidor não tenha sido domiciliado ou tenha residido no Município, nos últi-
mos doze meses, aonde for exercer o cargo em comissão ou função de confiança, 
desconsiderando-se prazo inferior a sessenta dias dentro desse período; e (Incluí-
do pela Lei n. 11.355, de 2006)
VIII – o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou nomea-
ção para cargo efetivo. (Incluído pela Lei n. 11.355, de 2006)
IX – (Vide Medida Provisória n. 341, de 2006)
IX – o deslocamento tenha ocorrido após 30 de junho de 2006. (Incluído pela Lei n. 
11.490, de 2007)
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aula preparada e ministrada pelo professor Gustavo Scatolino. 
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teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
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LEI N. 8.112/1990 – VANTAGENS
VANTAGENS
As vantagens englobam as indenizações, as gratificações e os adicionais. As 
indenizações nunca se incorporam à remuneração. A gratificação e o adicional 
podem incorporar se houver previsão legal. 
INDENIZAÇÕES
Ajuda de custo: a ajuda de custo custeia a despesa com a instalação quando 
o servidor passa a ter exercício em nova sede e muda de domicílio em caráter 
permanente para exercer as atribuições do seu cargo.
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A passagem de onde o servidor está para o novo município é paga separa-
damente pela Administração. O valor é de até três meses de remuneração. Se o 
servidor receber a ajuda de custo e não comparecer na nova sede, ele terá que 
restituir a ajuda de custo em até 30 dias. 
Diária: é devida em caráter eventual e transitório, quando o servidor se des-
loca para outro ponto do território nacional ou para o exterior. Quando o servidor 
vai para o exterior, as diárias têm um valor maior do que em território nacional, 
mas cada Poder regulamentará qual o valor de suas diárias. 
As diárias custearão despesas com alimentação, hospedagem e locomo-
ção. Quem está na mesma região metropolitana, microrregião ou aglomeração 
urbana não terá direito a receber diárias. Bem como quando o deslocamento 
para outro município for uma exigência do cargo da pessoa. As diárias custearão 
a locomoção interna, a alimentação e a sua hospedagem. As passagens serão 
pagas à parte pela Administração.
Transporte: a indenização de transporte é devida quando a pessoa utiliza o 
seu próprio veículo para as atribuições do cargo. Ex.: o oficial de justiça que uti-
liza seu carro para desempenhar suas funções. 
Auxílio-moradia: quem exercer cargo em comissão de nível elevado fora do 
seu município de origem receberá o auxílio-moradia, que é para custear o seu 
hotel ou o seu aluguel. O auxílio-moradia não tem prazo. 
Art. 60-A. O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovada-
mente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospeda-
gem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um mês após a comprovação 
da despesa pelo servidor. 
Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes 
requisitos: 
I – não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor; 
II – o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional;III – o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido proprietário, 
promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário de imóvel no Municí-
pio aonde for exercer o cargo, incluída a hipótese de lote edificado sem averbação 
de construção, nos doze meses que antecederem a sua nomeação; 
IV – nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxílio-moradia; 
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V – o servidor tenha se mudado do local de residência para ocupar cargo em comissão 
ou função de confiança do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, níveis 
4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes; 
VI – o Município no qual assuma o cargo em comissão ou função de confiança não 
se enquadre nas hipóteses do art. 58, § 3º, em relação ao local de residência ou 
domicílio do servidor; 
VII – o servidor não tenha sido domiciliado ou tenha residido no Município, nos últi-
mos doze meses, aonde for exercer o cargo em comissão ou função de confiança, 
desconsiderando-se prazo inferior a sessenta dias dentro desse período; e 
VIII – o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou nomea-
ção para cargo efetivo. 
IX – (Vide Medida Provisória n. 341, de 2006)
IX – o deslocamento tenha ocorrido após 30 de junho de 2006. 
GRATIFICAÇÃO 
Função de confiança / cargo em comissão: quem é servidor efetivo e 
exerce função de confiança ou cargo em comissão receberá gratificação.
Natalina: a gratificação natalina é o 13º, que corresponde a 1/12 da remu-
neração do mês de dezembro e tem que ser paga até o dia 20 de dezembro de 
cada ano. 
ADICIONAL 
Insalubridade: tem relação com a questão da saúde. Quem trabalha em 
condições que prejudicam a saúde tem direito ao adicional de insalubridade. 
Periculosidade: quem está em situação de risco de vida tem direito ao adi-
cional de periculosidade. 
Obs.:� a Lei n. 8.112/1990 não fixa quais são os valores de insalubridade e peri-
culosidade. Isso será regulamentado nas mesmas condições das rela-
ções de trabalho comuns. 
Obs.:� o servidor não pode acumular insalubridade com periculosidade, caso ele 
esteja nas duas situações. Ele terá que fazer a opção de qual ele receberá. 
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Penosidade: é paga para quem está em zona de fronteira ou outra situação 
que venha a justificar. O acréscimo é de 90 reais por dia de trabalho.
Hora extra: o servidor pode fazer até duas horas extras por jornada diária. A 
jornada semanal do servidor é de 40 horas semanais. E essa hora extra terá o 
acréscimo de 50% em relação à hora normal de trabalho.
Adicional noturno: é pago quando o servidor trabalha entre 22 horas de um 
dia e 5 horas do dia seguinte. Ele receberá durante esse período um acréscimo 
de 25% sobre a hora normal trabalhada. A hora noturna é de 55 minutos e 30 
segundos. Segundo o STJ, quem está no horário de plantão também tem direito 
a receber o adicional noturno.
Férias: é de 1/3 da remuneração.
GEEC: é Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso. Quem atua em 
caráter eventual como instrutor de treinamentos ou participa de banca exami-
nadora, por exemplo, sem prejuízo das atribuições do seu cargo, terá direito a 
receber o GEEC. 
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Lei n. 8.112/90 – Vacância
DIREITO ADMINISTRATIVO
LEI N. 8.112/90 – VACÂNCIA
Provimento é quando o cargo é ocupado. Vacância é quando o cargo está vago.
Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:
I – exoneração;
• Essa forma de vacância não tem caráter de punição. A pessoa pede para sair do cargo 
ou sai quando a autoridade que a nomeou para cargo em comissão não quer mais que 
ela fique em tal função.
II – demissão;
• Tem caráter de demissão. Quando um servidor de cargo efetivo pratica um ato passível 
de demissão, abre-se um processo disciplinar e ao final é aplicada a demissão.
III – promoção;
• É a passagem para um cargo mais elevado na mesma carreira.
IV – ascensão; (Revogado pela Lei n. 9.527, de 10/12/1997)
• Tornou-se inconstitucional, pois a pessoa mudava de cargo sem fazer concurso. Ex.: 
Sair de um cargo de nível médio para um de nível superior.
V – transferência; (Revogado pela Lei n. 9.527, de 10/12/1997)
• Tornou-se inconstitucional, pois a pessoa mudava para um cargo de igual denominação 
no mesmo poder sem fazer concurso. Ex.: Sair de Analista do Senado para Analista da 
Câmara.
VI – readaptação;
• Quando a pessoa sofre uma limitação na capacidade física ou mental e não consegue 
permanecer no cargo atual, então é readaptada em outro cargo.
VII – aposentadoria;
VIII – posse em outro cargo inacumulável;
• A pessoa pede exoneração do cargo anterior para tomar posse no novo cargo já que 
são inacumuláveis.
IX – falecimento.
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Lei n. 8.112/90 – Vacância
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�Obs.:� Para quem já é servidor e vai assumir novo cargo, é mais adequado solicitar apenas 
a declaração de vacância ao invés da exoneração. A exoneração imediata rompe o 
vínculo e não há possibilidade de retorno ao cargo. Com a declaração de vacância, 
após 3 anos que o servidor está no novo cargo o órgão anterior converte a declaração 
em exoneração.
���������������������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Gustavo Scatolino. 
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Lei n. 8.112/1990 – Licenças
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LEI N. 8.112/1990 – LICENÇAS
LICENÇAS (ART. 83 A 92) 
• Doença Pessoa 
da Família
• Capacitação
• Int. Particular
• Mandato
• Classista
• Até 5.000
• 5.001 - 30.000
• +30.000
2 servidores
4 servidores
8 servidores
• Atividade Política
• Serviço Militar
Conj. / Comp. / Pais / Filhos / Padrasto / Madrasta / Dependente
Até 60 dias com $; até 90 dias sem $
A cada 5 anos
Até 3 m / com $
Ñ = E.P
Até 3 anos sem $
Sem $
Sem $
Com $
Escolha C. P - Véspera: JE
Registro J. E. - Até 10 dias Eleições (Até 3m)
Lei específica
Até 30 dias
Território nacional / exterior / mandato eletivo
Prazo indeterminado sem $
Exercício provisório
• Afastamento côn-
juge/companheiro
Licenças
Art. 
83-92
Por motivo de doença de pessoa da família
A licença por motivo de doença da pessoa da família é concedida quando 
um familiar do servidor adoece e o servidor precisa cuidar dessa pessoa,que 
pode ser cônjuge, companheiro, pais, filhos, padrasto, madrasta ou dependente 
– desde que a assistência do servidor seja indispensável para aquele familiar e 
não tenha outra pessoa que possa prestar esse auxílio. Essa licença tem prazo 
de até 60 dias com remuneração. É possível prorrogar por mais 90 dias, sem 
remuneração.
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Afastamento de cônjuge/companheiro 
Se o cônjuge ou companheiro do servidor foi deslocado para outro ponto do 
território nacional ou para o exterior, ou precisou assumir mandato em cargo ele-
tivo, o servidor pode tirar licença para poder acompanhá-lo. Essa licença é sem 
remuneração e por prazo indeterminado. Enquanto o cônjuge ficar deslocado, 
o servidor ficará de licença.
É possível desempenhar exercício provisório na nova localidade. Nesse caso, 
o servidor continuará com a sua lotação onde estava, e terá exercício provisório 
em outra localidade. Quando o seu cônjuge voltar para a origem, o exercício pro-
visório será revogado e o servidor voltará para a sua localidade original. Existe 
também a possibilidade, quando o cônjuge for deslocado, de o servidor pedir a 
remoção. Porém, na remoção, muda a lotação. O STJ admite que o servidor civil 
pode pedir licença para acompanhar cônjuge ou companheiro, mesmo que o 
cônjuge seja de empresa estatal. 
Licença para serviço militar 
Caso o servidor seja convocado para uma atividade militar, tirará licença para 
atividade militar. Terminado o serviço militar para o qual ele foi convocado de 
maneira extraordinária, terá até 30 dias para reassumir o seu cargo. 
Licença para atividade política 
É concedida ao servidor que quer disputar as eleições. Se ele for eleito, 
quando ele assumir o mandato, é afastado para mandato eletivo. A licença para 
atividade política tem um período sem remuneração e outro com remuneração. 
Desde a escolha em convenção partidária até a véspera, em que ele registrará 
a candidatura na Justiça Eleitoral, será sem remuneração. No entanto, desde o 
dia em que ele faz o registro na Justiça Eleitoral até 10 dias após as eleições, ele 
pode tirar uma nova licença, com remuneração. Essa licença, desde o registro 
até 10 dias após as eleições, possui um prazo máximo de 3 meses. 
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Licença para capacitação 
Serve para o servidor se qualificar e voltar um servidor mais eficiente. Anti-
gamente, era chamada de licença por assiduidade. A cada 5 anos, se o servidor 
fosse assíduo, tinha direito a 3 meses de licença. A lei extinguiu a licença-assi-
duidade e criou a licença-capacitação. Cada órgão regulamentará internamente 
quais são os cursos que o servidor pode fazer para que ele tenha direito a tirar 
licença-capacitação. A licença-capacitação é concedida a cada 5 anos por até 3 
meses, com remuneração. Essa licença é um ato discricionário da Administração. 
Licença para tratar de interesse particular 
Desde que o servidor não esteja no estágio probatório, ele pode pegar licença 
pelo prazo de até 3 anos para tratar de interesses particulares. Essa licença 
pode ser interrompida no interesse do próprio servidor ou da Administração, e 
tem duração de até 3 anos, sem remuneração. 
A lei permite que, durante a licença para tratar de interesse particular, o ser-
vidor pode assumir função de gerência ou administração de empresa privada. 
Mandato classista
Se o servidor quiser assumir função em sindicato, federação, confederação 
ou associação de servidores, terá direito a tirar a licença para mandato classista. 
Essa licença é sem remuneração. Se é uma entidade que tem até 5.000 asso-
ciados, 2 servidores podem estar de licença com base nesse fundamento. Se 
é uma entidade que tem de 5.001 a 30.000, até 4 servidores. Se tiver mais de 
30.000 associados, até 8 servidores podem tirar essa licença. 
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Lei n. 8.112/1990 – Tempo de Serviço
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LEI N. 8.112/1990 – TEMPO DE SERVIÇO
Art. 100. É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público federal, 
inclusive o prestado às Forças Armadas. 
Art. 101. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão con-
vertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias. 
Atenção!
O art. 102 é muito importante.
Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considera-
dos como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: 
Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: 
I – Por 1 (um) dia, para doação de sangue;
II – Pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastra-
mento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias; 
III – Por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :
a) Casamento;
b) Falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, ente-
ados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.
I – Férias; 
II – Exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade 
dos Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal; 
III – Exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer 
parte do território nacional, por nomeação do Presidente da República; 
IV – Participação em programa de treinamento regularmente instituído ou em pro-
grama de pós-graduação stricto sensu no País, conforme dispuser o regulamento; 
V – Desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Dis-
trito Federal, exceto para promoção por merecimento; 
VI – Júri e outros serviços obrigatórios por lei; 
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VII – Missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento, con-
forme dispuser o regulamento;
VIII – Licença: 
a) À gestante, à adotante e à paternidade;
b) Para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte e quatro meses, 
cumulativo ao longo do tempo de serviço público prestado à União, em cargo de 
provimento efetivo; 
c) Para o desempenho de mandato classista ou participação de gerência ou 
administração em sociedade cooperativa constituída por servidores para prestar 
serviços a seus membros, exceto para efeito de promoção por merecimento; 
d) Por motivo de acidente em serviço ou doença profissional; 
e) Para capacitação, conforme dispuser o regulamento; 
Atenção!
Licença para tratar de interesses particulares não conta para nenhum efeito.
f) Por convocação para o serviço militar. 
IX – Deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18; 
OOs..:� período de 10 a 30 dias concedido pelo órgão.
X – Participação em competição desportiva nacional ou convocação para 
integrar representação desportiva nacional, no País ou no exterior, conforme dis-
posto em lei específica; 
XI – Afastamento para servir em organismo internacionalde que o Brasil par-
ticipe ou com o qual coopere.
Art. 103. Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponiOilidade: 
OOs..:� não conta, por exemplo, para promoção, licença-capacitação etc.
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I – O tempo de serviço público prestado aos Estados, Municípios e Distrito 
Federal;
II – A licença para tratamento de saúde de pessoal da família do servidor, com 
remuneração, que exceder a 30 (trinta) dias em período de 12 (doze) meses.
OOs..:� sem remuneração não conta para nenhum efeito.
III – A licença para atividade política, no caso do art. 86, § 2º; 
OOs..:� trata-se do período com remuneração. Registro na JE até 10 dias após as 
eleições – por até 3 meses.
IV – O tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, 
estadual, municipal ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público federal; 
V – O tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social; 
VI – O tempo de serviço relativo a tiro de guerra; 
VII – O tempo de licença para tratamento da própria saúde que exceder o 
prazo a que se refere a alínea "b" do inciso VIII do art. 102. 
OOs..:� licença para tratamento da própria saúde que exceder 24 meses; após 
esse prazo e até a aposentadoria por invalidez será contado apenas para 
aposentadoria e disponibilidade. Até 24 meses conta-se como efetivo 
exercício (art. 102, VIII, ‘b’). 
Art. 102 Contados para todos os efeitos.
Art. 103
Contar-se-á apenas para efeito de 
aposentadoria e disponibilidade.
Qualquer afastamento, ausência, licença que 
não esteja no art. 102 nem no art. 103
Não é contado para nada.
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Lei n. 8.112/1990 – Regime Disciplinar
DIREITO ADMINISTRATIVO
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LEI N. 8.112/1990 – REGIME DISCIPLINAR
Das Responsabilidades
Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercí-
cio irregular de suas atribuições.
Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso 
ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.
§ 1º A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será 
liquidada na forma prevista no art. 46, na falta de outros bens que assegurem a 
execução do débito pela via judicial.
§ 2º Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante 
a Fazenda Pública, em ação regressiva.
§ 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles 
será executada, até o limite do valor da herança recebida.
Art. 123. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções impu-
tadas ao servidor, nessa qualidade.
Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou 
comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.
Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, 
sendo independentes entre si.
Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso 
de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.
Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou admi-
nistrativamente por dar ciência à autoridade superior ou, quando houver suspeita 
de envolvimento desta, a outra autoridade competente para apuração de informa-
ção concernente à prática de crimes ou improbidade de que tenha conhecimento, 
ainda que em decorrência do exercício de cargo, emprego ou função pública.
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Atenção!
Das Penalidades
Art. 127. São penalidades disciplinares:
I – Advertência;
�bs..:� Anotação, registro por escrito na ficha funcional; não há advertência 
verbal. 
Atenção!
Não existe mais a chamada verdade sabida. Esta existia na Lei n. 1.711/1952, 
anterior à Lei n. 8.112/1990. A verdade sabida acontecia quando o próprio chefe 
imediato verificava que o servidor tinha praticado uma infração (classificada 
Dano patrimonial (dano material)
Civil
Contravenções – Ilícito penal de menor 
gravidade. Exemplo: jogo do bicho. 
Dano moral – Violação a um direito da 
personalidade. Quando há violação da honra, 
intimidade, dignidade. 
Administrativa
PenalResponsabilidade
Crimes – Ilícito penal
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pela lei como leve) e aplicava uma sanção sem processo prévio. Atualmente, 
para aplicar qualquer sanção (inclusive advertência), tem de haver um processo 
administrativo (seja sindicância, seja processo disciplinar). 
II – Suspensão;
III – Demissão;
IV – Cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
Atenção!
Cassação de aposentadoria – O servidor já está aposentado, entretanto, 
enquanto ainda estava em atividade, ele praticou uma falta punível com 
demissão. Quando a aposentadoria é cassada, o servidor continua sem 
trabalhar, mas sem receber os proventos. 
V – Destituição de cargo em comissão;
VI – Destituição de função comissionada.
�bs..:� 
Responsabilidade penal ← Servidor → Responsabilidade administrativa
 ↓ ↓ ↓
 (liberdade) Responsabilidade civil (cargo)
 ($)
Atenção!
Por uma única conduta, o servidor pode responder nas três esferas: penal, 
administrativa e civil. Essas três esferas são independentes entre si, ou seja, 
o servidor pode ser condenado / responsabilizado nas três ou pode ser punido 
em uma e absolvido em outra. No entanto, noartigo 126, a lei prevê que, na 
esfera penal: 
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Lei n. 8.112/1990 – Regime Disciplinar
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• Se acontecer a absolvição por negativa do fato ou negativa de autoria, 
gera-se repercussão nas demais vias.
• Se acontecer a absolvição por falta de provas, não é gerado arquivamento 
obrigatório dos demais processos. 
Instrumentos para Aplicação de Penalidade
Atenção!
 Advertência
• Sindicância
 Suspensão de até trinta dias
 Suspensão por mais de trinta dias
 Demissão
PAD Cassação de aposentadoria ou disponibilidade
 Destituição de cargo em comissão ou função de confiança
 Abandono de cargo
• Procedimento sumário Inassiduidade habitual
 Acumulação ilícita de cargos
Prescrição
Art. 142 A ação disciplinar prescreverá:
I – Em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação 
de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;
II – Em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;
III – Em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.
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Atenção!
§ 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.
§ 2º Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações 
disciplinares capituladas também como crime.
§ 3º A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar inter-
rompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.
§ 4º Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do 
dia em que cessar a interrupção.
Atenção!
 Advertência (180 dias) *Cancelamento – após 3 anos
Prescrição Suspensão (2 anos) *Cancelamento – após 5 anos
 Demissão (5 anos) Não há cancelamento*
*Cancelamento do registro do fato nos assentamentos individuais do servidor. 
Atenção!
O STF declarou inconstitucional o artigo 170 da Lei n. 8.112/1990:
Art. 170 Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará 
o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor.
Exemplo:
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• Segundo o STJ, com a instauração do PAD, a prescrição fica interrompida 
por 140 dias (prazo de duração do PAD = 60 dias + 60 dias; a autoridade 
julgadora tem 20 dias para julgar o processo). 
• Se o PAD não se encerrou, não teve decisão em até 140 dias, a prescrição 
volta a ser contada. 
• Em casos de suspensão, por exemplo, reiniciada a prescrição, se a 
suspensão não for aplicada em até dois anos, prescreve. 
�bs..:� Quando a infração administrativa tiver previsão de crime, será contada 
prescrição do prazo criminal.
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LEI N. 8.112/1990 – REGIME DISCIPLINAR II 
Espécies de Penalidades 
a) Advertência – Violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII 
e XIX.
Art. 117
I – Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe 
imediato;
II – Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento 
ou objeto da repartição;
III – Recusar fé a documentos públicos;
IV – Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou exe-
cução de serviço;
V – Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;
VI – Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o de-
sempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;
VII – Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profis-
sional ou sindical, ou a partido político;
VIII – Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, 
companheiro ou parente até o segundo grau civil;
XIX – Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.
b) Suspensão – Aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com 
advertência  e  de  violação  das  demais  proibições  que  não  tipifiquem  infração 
sujeita a penalidade de demissão. 
Prazo – Não podendo exceder a 90 dias. 
�Os..:� Será punido com suspensão de até quinze dias o servidor que, injustifi-
cadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada 
pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez 
cumprida a determinação. (Art. 130, § 1º).
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Atenção!
Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser 
convertida em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou 
remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço. (Art. 130, § 2º).
c) Demissão 
Art. 132 A demissão será aplicada nos seguintes casos:
I – Crime contra a administração pública;
II – Abandono de cargo;
III – Inassiduidade habitual;
IV – Improbidade administrativa;
V – Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;
VI – Insubordinação grave em serviço;
VII – Ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa 
própria ou de outrem;
VIII – Aplicação irregular de dinheiros públicos;
IX – Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;
X – Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;
XI – Corrupção;
XII – Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
XIII – Transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.
Atenção!
Art. 117 [...]
IX – Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento 
da dignidade da função pública;
X – Participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada 
ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, 
cotista ou comanditário; 
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XI – Atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo 
quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até 
o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;
XII – Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, 
em razão de suas atribuições;
XIII – Aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;
XIV – Praticar usura sob qualquer de suas formas;
XV – Proceder de forma desidiosa;
XVI – Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou 
atividades particulares;
d) Cassação de aposentadoria ou disponibilidade (art. 134) – Aplicada ao ina-
tivo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão.
e) Destituição de cargo em comissão ou da função comissionada – Será apli-
cada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão. 
�Os..:� Constatada essa hipótese, a exoneração efetuada nos termos do artigo 
35 será convertida em destituição de cargo em comissão.
Penalidade Prescrição Cancelamento Procedimento Competência
Advertência 180 dias 3 anos Sindicância Chefe da repartição
Suspensão 2 anos 5 anos Sindicância – Até 30 dias;PAD – Superior a 30 dias.
Até 30 dias – Chefe da 
repartição; Superior a 
30 dias – Autoridades 
de hierarquia imediata-
mente inferior às compe-
tentes para a demissão.
Demissão 5 anos ____________ PAD
Presidente da República, 
pelos presidentes das 
Casas do Poder Legisla-
tivo e dos Tribunais Fede-
rais e pelo procurador-
-geral da República.
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• Os prazos prescricionais têm início com o conhecimento do fato. (Art. 142, 
§ 1º).
• Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações dis-
ciplinares capituladas também como crime. (Art. 142, § 2º).
�Os..:� Desde que o fatoesteja sendo apurado / investigado na esfera penal.
• A abertura de sindicância ou instauração de processo disciplinar interrompe 
a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.
Instrumentos para Aplicação das Penalidades e Sanções Aplicáveis 
1. Sindicância
• Consequências: 
 – Arquivamento. 
 – Advertência e suspensão por até trinta dias. 
 – PAD.
2. Processo Administrativo Disciplinar – PAD 
• Demissão.
• Suspensão por mais de trinta dias. 
• Cassação de aposentadoria ou disponibilidade. 
• Destituição de função de confiança ou cargo em comissão.
3. Rito Sumário 
• Acumulação ilegal de cargos.
• Abandono de cargo – Quando o servidor falta por mais de trinta dias con-
secutivos.
• Inassiduidade habitual – Quando o servidor falta por sessenta dias no período 
de doze meses. 
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Prazos para Conclusão
Sindicância (art. 145) 30 + 30 dias
PAD (art. 152) 60 + 60 dias
Rito Sumário 30 + 15 dias
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LEI N. 8.112/1990 – REGIME DISCIPLINAR III
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR – PAD
Do Afastamento Preventivo
Art. 147 Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apura-
ção da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá deter-
minar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, 
sem prejuízo da remuneração.
Parágrafo Único – O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o 
qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.
Art. 149 O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três ser-
vidores estáveis designados pela autoridade competente que indicará, dentre eles, 
o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de 
mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.
Exemplo: um analista da Receita Federal tem um cargo mais elevado que o 
técnico, então ele pode ser presidente da comissão.
Existe a possibilidade de um técnico da Receita Federal presidir a comissão 
de um analista (cargo de nível superior)? Sim. Se esse técnico tiver nível supe-
rior, então terá a mesma escolaridade do indiciado e, por isso, preenche o requi-
sito.
§ 2º Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, 
companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou cola-
teral, até o terceiro grau.
Fases do PAD
Art. 151 O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:
I – Instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;
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Uma portaria vai designar a comissão, o fato a ser apurado e os fatos cone-
xos que decorrerem do fato inicial, também designará o prazo inicial.
II – Inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;
• O servidor será citado para constituir seu advogado/seu procurador, ou 
pode fazer a sua própria defesa.
• De acordo com a Súmula Vinculante n. 5 do STF: falta de defesa por advo-
gado no PAD não viola a Constituição.
• Se o servidor for citado e não apresentar defesa, será considerado revel e 
um defensor dativo será nomeado para defendê-lo.
• O depoimento será prestado oralmente, não sendo lícito à testemunha 
trazê-lo por escrito.
• Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o interroga-
tório do acusado. Este poderá permanecer em silêncio durante o interrogató-
rio. Isso é uma opção, uma estratégia de defesa que o acusado pode adotar.
• Realizada citação, produzidas as provas, ouvidas as testemunhas, feito 
o interrogatório, a comissão tem dois caminhos: arquivar o processo (se 
entender que não houve infração) ou fazer o indiciamento do servidor.
• Em caso de indiciamento, o servidor será notificado para apresentar sua 
defesa.
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• Feita a defesa, o processo volta para a comissão, que faz um relatório final 
composto por tudo que foi realizado desde a instauração do processo. Com 
base em tudo que foi averiguado, o relatório final deverá ser conclusivo 
quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor.
 – Nesse caso, a comissão deverá dizer que entende que o servidor come-
teu a infração e sugerir a sanção a ser aplicada.
• Com o relatório final, acaba o trabalho da comissão e o processo é encami-
nhado para a autoridade que vai julgar.
III – Julgamento.
• Recebido o processo, a autoridade terá vinte dias para proferir a decisão.
• Como regra geral, o julgamento acata o relatório final da comissão, salvo 
quando ele for contrário às provas dos autos.
Atenção!
• Existe uma demissão que somente rompe o vínculo e o servidor demitido 
pode voltar para outro cargo público federal logo em seguida.
• Tem demissão em que o servidor demitido não pode voltar por cinco anos.
• Há demissão em que o servidor demitido não pode mais voltar para cargo 
federal algum.
Se for aplicada alguma sanção nestas situações previstas no artigo 132, 
o servidor demitido não retorna mais a cargo público federal:
• Lesão aos cofres públicos.
• Improbidade administrativa.
• Aplicação irregular de verbas públicas.
• Corrupção.
• Crime contra a administração pública.
• Dilapidação do patrimônio público.
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Lei n. 8.112/1990 – Regime Disciplinar III
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Citação por Edital
Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, 
publicado no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação na locali-
dade do último domicílio conhecido, para apresentar defesa. O prazo para defesa 
será de quinze dias a partir da última publicação do edital.
Revel
Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar 
defesa no prazo legal. Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora 
do processo designará um servidor como defensor dativo, que deverá ser ocu-
pante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade 
igual ou superior ao do indiciado.
Reconsideração
Aplicada a sanção, o servidor pode entrar com um pedido de reconsideração. 
Segundo a Lei n. 8.112/1990, aplicada a sanção, há um prazo de trinta dias para 
entrar com a reconsideração. Esta é pedida diretamente à autoridade que apli-
cou a sanção. Se a reconsideração não tiver sucesso, há mais trinta dias para 
entrar com recurso junto à autoridade superior.
Reconsideração e recurso ainda são continuação do PAD.
Finalizado o PAD sem que o servidor tenha sucesso, ele pode pedir a revisão 
do processo. Porém, para isso, é necessária a existência de fatos novos que não 
foram apurados no PAD.
Da Revisãodo Processo – Artigo 174
Motivo: quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de 
justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.
Forma: a pedido ou de ofício.
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Prazo para provocar: a qualquer tempo.
Julgamento: o julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, 
nos termos do artigo 141.
Prazo para julgamento: será de vinte dias, contados do recebimento do pro-
cesso, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.
Agravamento: não poderá resultar agravamento de penalidade.
Rito Sumário:
• Acumulação ilegal de cargos, empregos e funções.
• Inassiduidade habitual – Falta ao serviço, sem causa justificada, por ses-
senta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.
• Abandono de cargo – Ausência intencional do servidor ao serviço por mais 
de trinta dias consecutivos.
• Comissão – Dois servidores estáveis.
• Prazo para defesa – Cinco dias.
• Prazo para decisão – Cinco dias contados do recebimento do processo.
• Procedimento – Detectada a acumulação ilegal de cargos e empregos 
públicos → notificação para apresentar opção em dez dias → em caso de 
omissão, instaura-se o procedimento sumário → citado para apresentar 
defesa → opção até o último dia de prazo para defesa → configuração de 
boa-fé (exoneração automática do outro cargo) → julgamento → acumula-
ção ilegal – má-fé → demissão, destituição ou cassação de aposentadoria 
ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas 
em regime de acumulação ilegal.
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 Ocupantes de cargo em comissão não estão acobertados, salvo assistência à
saúde (Art. 183, § 1º)
 Destinatários: servidor e família (Art. 185)
 SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR
Gustavo Scatolino
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1. BENEFÍCIOS ATRIUÍDOS AO SERVIDOR(A)
AUXÍLIO NATALIDADE – ART 196
QUEM 
RECEBE
A servidora
MOTIVO Nascimento de filho
VALOR equivalente ao menor vencimento do 
serviço público, inclusive no caso de 
natimorto.
PARTO 
MÚTIPLO
o valor será acrescido de 50% (cinqüenta 
por cento), por nascituro.
OBS! O auxílio será pago ao cônjuge ou companheiro
servidor público, quando a parturiente não for servidora.
Gustavo Scatolino
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SALÁRIO FAMÍLIA – ART 197
QUEM RECEBE servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico.
DEPENDENTES I - o cônjuge ou companheiro e os filhos, inclusive os enteados até 21 (vinte e
um) anos de idade ou, se estudante, até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido,
de qualquer idade;
II - o menor de 21 (vinte e um) anos que, mediante autorização judicial, viver na
companhia e às expensas do servidor, ou do inativo;
III - a mãe e o pai sem economia própria. 
OBS! Não se configura a dependência econômica quando o beneficiário do salário-família perceber
rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou provento da aposentadoria, em
valor igual ou superior ao salário-mínimo.
OBS! Quando o pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário-família será pago a um
deles; quando separados, será pago a um e outro, de acordo com a distribuição dos dependentes.
OBS! O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, não acarreta a suspensão do pagamento do
salário-família.
Gustavo Scatolino
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LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE – ART 202
FORMA a pedido ou de ofício
REMUNERAÇÃO Com remuneração
PRAZO Superior a 120 dias=junta médica oficial
Art. 188, § 1o A aposentadoria por invalidez será 
precedida de licença para tratamento de saúde, 
por período não excedente a 24 (vinte e quatro) 
meses.
OBS! Art. 204. A licença para tratamento de saúde inferior a 15 (quinze)
dias, dentro de 1 (um) ano, poderá ser dispensada de perícia oficial, na
forma definida em regulamento.
Gustavo Scatolino
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LICENÇA À GESTANTE – ART 207
PRAZO E REMUNERAÇÃO 120 dias – COM remuneração
OBS! O decreto 6.690/2008 estabelece a possibilidade de prorrogação por 60
dias quando requerida até o final do primeiro mês após o parto.
NASCIMENTO PREMATURO a licença terá início a partir do parto.
NATIMORTO decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame 
médico, e se julgada apta, reassumirá o exercício.
ABORTO Quando atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de 
repouso remunerado.
OBS! Art. 209. Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a servidora lactante terá direito,
durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em dois períodos de
meia hora.
Gustavo Scatolino
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LICENÇA À ADOTANTE – ART 210
MOTIVO Adoção ou guarda judicial.
PRAZO - Criança com até 1 ano de idade: 90 dias
- Criança com mais de 1 ano de idade: 30 
dias
REMUNERAÇÃO Com remuneração
Gustavo Scatolino
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O art. 210 da Lei nº 8.112/90, assim como outras leis estaduais e municipais,
prevê que o prazo para a servidora que adotar uma criança é inferior à licença
que ela teria caso tivesse tido um filho biológico. De igual forma, este dispositivo
estabelece que, se a criança adotada for maior que 1 ano de idade, o prazo será
menor do que seria se ela tivesse até 1 ano. Segundo o STF, tal previsão é
inconstitucional. Foi fixada, portanto, a seguinte tese:
Os prazos da licença-adotante não podem ser inferiores ao prazo da licença-
gestante, o mesmo valendo para as respectivas prorrogações. Em relação à
licença-adotante, não é possível fixar prazos diversos em função da idade da
criança adotada.
STF. Plenário. RE 778889/PE, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/3/2016
(repercussão geral) (Info 817).
Gustavo Scatolino
LICENÇA POR ACIDENTE AO SERVIÇO – ART. 211
PRAZO E 
REMUNERAÇÃO
Prazo indeterminado e com remuneração.
Art. 212. Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido
pelo servidor, que se relacione, mediata ou imediatamente, com as
atribuições do cargo exercido.
Parágrafo único. Equipara-se ao acidente em serviço o dano:
I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no
exercício do cargo;
II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.
10Gustavo Scatolino
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 BENEFÍCIOS ATRIUÍDOS À FAMÍLIA DO SERVIDOR(A)
Gustavo Scatolino
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AUXÍLIO FUNERAL – ART 226
CABIMENTO é devido à família do servidor falecido na atividade ou
aposentado
CARGOS ACUMULÁVEIS será pago somente em razão do cargo de maior remuneração.
PAGAMENTO pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de
procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver
custeado o funeral. Se o funeral for custeado por terceiro, este
será indenizado.
OBS! Em caso de falecimento de servidor em serviço fora do local de trabalho, inclusive no
exterior, as despesas de transporte do corpo correrão à conta de recursos da União, autarquia
ou fundação pública.
Gustavo Scatolino
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AUXÍLIO RECLUSÃO – ART 229
VALOR -2/3 da Remuneração: afastado por motivo de
prisão, em flagrante ou preventiva.
-½ da Remuneração: afastamento, em virtude
de condenação, por sentença definitiva, a pena
que não determine a perda de cargo.
O pagamento do auxílio-reclusão cessará a partir do dia
imediato àquele em que o servidor for posto em liberdade,
ainda que condicional.
Gustavo Scatolino
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 PENSÃO
Art. 23. A pensão por morte concedida a dependente de segurado do Regime
Geral de Previdência Social ou de servidor público federal será equivalente a
uma cota familiar de 50% (cinquenta por cento) do valor da aposentadoria

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