Instrumentos e Técnicas de Atuação Profissional TEMAS 04 E 05

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Instrumentos e Técnicas 
de Atuação Profissional 
Autor: Mara Lúcia Pereira
Tema 04
Instrução Profissional e Aprendizado Profissional 
– A Relação entre Teoria e Prática Profissional do 
Assistente Social
Tema 05
A Instrumentalidade do Serviço Social
Índice
Índice
Tema 04: Instrução Profissional e Aprendizado Profissional – A Relação entre Teoria e Prática 
Profissional do Assistente Social 4
Tema 05: A Instrumentalidade do Serviço Social 20
seç
ões
Tema 04
Instrução Profissional e Aprendizado 
Profissional – A Relação entre Teoria e Prática 
Profissional do Assistente Social
Como citar este material:
PEREIRA, Mara Lúcia. Instrumentos e Técnicas 
de Atuação Profissional: Instrução Profissional 
e Aprendizado Profissional – A Relação entre 
Teoria e Prática Profissional do Assistente 
Social. Caderno de Atividades. Valinhos: 
Anhanguera Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 04
Instrução Profissional e Aprendizado 
Profissional – A Relação entre Teoria e Prática 
Profissional do Assistente Social
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Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
• Algumas discussões sobre o currículo do curso de Serviço Social, a formação 
acadêmica e a preparação do profissional para o mercado de trabalho.
• Um julgamento breve da frase: “Na prática, a teoria é outra”.
• A influência dos valores éticos e morais do profissional na sua prática, associados a 
um fundamento teórico-metodológico e aos instrumentos técnico-operativos.
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Na Prática a Teoria é Outra? 
Mitos e Dilemas na Relação entre Teoria, Prática, Instrumentos e Técnicas no Serviço 
Social, da autora Cláudia Mônica dos Santos, editora Lumen Juris, 2012, Livro-Texto 496.
Roteiro de Estudo:
Mara Lúcia PereiraInstrumentos e Técnicas de Atuação Profissional 
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Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• De que forma é realizado o projeto profissional na formação e na prática profissional 
do assistente social?
• Que relação existe entre a teoria aprendida em sala de aula e a efetivação da prática 
profissional do assistente social?
• Quais são as situações que de fato podem acontecer nas tensões existentes na relação 
entre a teoria e a prática profissional?
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Instrução Profissional e Aprendizado Profissional – A 
Relação entre Teoria e Prática Profissional do Assistente 
Social
Os elementos que se encaixam entre teoria e prática são inúmeros em uma atividade 
profissional, em que a atitude teleológica (finalidade) faz parte do tipo secundário, ou 
seja, são ações que se voltam para outras pessoas, e a conclusão final é a de modificar 
a consciência de outras pessoas ou a da própria sociedade. Existe a possibilidade de 
esperar deste profissional que ele disponha de alternativas a escolher sem reprimir ou 
antecipar as decorrências, pois são os resultados não apenas da ação profissional, mas 
também da reação das pessoas ou da própria sociedade envolvida no processo da ação, 
não podendo, assim, ser igualados, já que cada pessoa possui um tipo de assimilação de 
ciência, importâncias, existências como reações a determinada circunstância.
A partir da intenção final desse profissional em relação ao resultado imaginado tem-se 
um produto real que não será o mesmo idealizado no início, pois a esse método utilizado 
são relacionadas outras intenções colocadas pelas pessoas ou pela sociedade abrangida, 
resultando, assim, na alteração da intenção original. 
LEITURAOBRIGATÓRIA
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LEITURAOBRIGATÓRIA
O profissional precisa ter clareza quanto ao fato de que seu trabalho será sempre o de 
prevenir as improváveis dúvidas, uma vez que o resultado final, que são as pessoas, as 
quais têm valores, sentimentos, ideias e vontades próprias, está submetido aos limites 
impostos pela causalidade.
As concepções do profissional de Serviço Social presumem igualmente os caminhos sociais 
adotados pela profissão em diferentes momentos, e esses caminhos são compromissos ético-
políticos constituídos a partir dos princípios norteadores do Código de Ética Profissional dos 
assistentes sociais, articulados às condições efetivas do exercício profissional, e provocam 
a processualidade de um debate necessário entre diferentes projetos. 
A classe profissional do Serviço Social, ao defender os direitos sociais das pessoas e da 
sociedade, atua no projeto ético-político hegemônico da profissão e a todo instante em 
uma contradição teoricamente de exploração da classe trabalhadora que o capitalismo 
determinou, pois a sobrevivência dessa classe só ocorre mediante essa prática; essa 
exploração não pode ser superada mantendo-se essa ordem, e o Serviço Social é uma 
prática profissional que nasceu a partir deste sistema capitalista.
Ocorreram várias alterações durante a história do Serviço Social, com e no modo de produção 
capitalista, fazendo com que fosse revista a constituição da profissão, reconstruindo e 
fortalecendo a alteração dos projetos profissionais.
Marx, com sua visão de teoria e prática, consiste na base de sustentação para a construção 
de um novo projeto profissional. E sua sustentação está nos seguintes pilares: a Lei de 
Regulamentação da Profissão, o Código de Ética Profissional dos assistentes sociais e as 
Diretrizes Curriculares para o curso de Serviço Social – conotam a hegemonia desse novo 
projeto. 
Com o Código de Ética Profissional do assistente social em vigor (1993), firma-se na 
compreensão de “ontologia social” de aporte marxista e textualmente assegura-se sua base a 
essa direção teórico-prática, quando em sua introdução adota um pacto com a universalidade, 
com a liberdade, com a democracia e com os valores fundamentais do trabalho.
A existência de um projeto profissional, embasado em uma direção ético-política, determina 
ser a prática profissional do Serviço Social formada pelas causalidades (condições objetivas) 
e pela teleologia (finalidades). Tal prática fica impregnada de valores e escolhas que se 
encontram em permanente conflito com o conjunto de causalidades dadas.
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Na prática interventiva do assistente social, em que se tem uma posição teleológica (fina-
lidade) que almeja uma ação sobre outras consciências, ou influir sobre um ser que não é 
matéria inerte, e sim um diferente ser humano que, como tal, apresenta uma reação sobre 
essa ação, escolher um desígnio e os meios existentes a serem movimentados determina, 
ao mesmo tempo, um conhecimento dos sujeitos que buscam por serviços sociais: conhe-
cimentos dos elementos apresentados por eles, das relações sociais e pessoais que os 
envolvem, seus valores, cultura, preconceitos e juízos. 
E não se trata de simples objeto; portanto, faz-se imprescindível conhecer também qual a 
determinação estrutural, ideológica e política que condiciona a existência humana, ou seja, ter 
uma estrutura de conhecimentos que envolva esse processo, tornando esse conhecimento 
imperativo para viabilizar o real livre-arbítrio da ação que se exprime na escolha de opções.
Entende-se que a teoria deve guiar este processo, pois é ela que aprova o conhecer e 
o pensar de tais intercessões, a começar pela posição teleológica (finalidade). Então, a 
teoria pode apresentar contribuições para as escolhas entre as opções apresentadas, tanto 
da finalidade quanto dos meios imprescindíveis. É a teoria que irá apresentar a ciência 
sobre as decisões que envolvem o “objeto” da ação; é ela que dá subsídios para entender 
e avaliar o resultado real e, a partir do julgamento dos elementos interventores durante o 
processo, é ela que permite perceber que o projeto ideal jamais poderá ser igual ao produto 
real e, desta forma, aceitar e entender o resultado final.
Não se pode negar a importância da solidificação da finalidade, no que diz respeito aos 
valores morais, éticos e políticos dos profissionais, pois esses profissionais atuam pautados 
por valores e ideologias que buscam um referencialteórico, ou seja, não é a teoria que 
orienta os valores, mas os valores, a cultura, a ideologia que influenciam o profissional na 
opção por determinada teoria.
Mediante a tudo o que foi apresentado neste tema, Santos (2012) pretendeu resgatar 
os elementos fundamentais na passagem da teleologia ideal à finalidade real e buscou 
também resgatar a unidade entre teoria–finalidade–meio–prática no contexto de uma prática 
profissional que requer posições teleológicas secundárias, indicando que esses elementos 
implicam tanto a dimensão ético-política quanto a técnico-operativa.
LEITURAOBRIGATÓRIA
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LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Leia o texto: Retomando a temática da sistematização da prática em Serviço Social, de Ney 
Luiz Teixeira de Almeida. 
Disponível em: <http://www.fnepas.org.br/pdf/servico_social_saude/texto3-2.pdf>. Acesso 
em: 2 jan. 2014.
Este texto toma por base algumas reflexões produzidas por ocasião do “Curso de Extensão 
sobre sistematização da prática profissional em Serviço Social.” 
Leia o texto: O Processo de Supervisão na Formação Profissional do Assistente Social, de 
Necilda de Moura Santana. 
Disponível em: <www.castelobranco.br/sistema/novoenfoque/files/07/03.pdf>. Acesso em: 
2 jan. 2014.
Este texto debate a questão do processo de supervisão na formação profissional do 
assistente social, o que requer discutir, primeiramente, a concepção e o papel do estágio no 
processo de formação profissional, tal como concebida no projeto pedagógico que norteia 
e orienta tanto a formação do aluno quanto o processo de supervisão.
Vídeo
Assista ao vídeo: Organização profissional do Serviço Social. 
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=MDXSwuYotR4>. Acesso em: 2 jan. 2014.
Este vídeo apresenta a atitude investigativa no trabalho do assistente social, seus 
componentes, dando visibilidade às suas competências e especificidades.
http://www.fnepas.org.br/pdf/servico_social_saude/texto3-2.pdf
www.castelobranco.br/sistema/novoenfoque/files/07/03.pdf
http://www.youtube.com/watch?v=MDXSwuYotR4
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Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
Questão 1:
O posicionamento ético-político defendido 
no projeto profissional hegemônico no Ser-
viço Social, que vai de encontro à direção 
ético-política e socioeconômica dominante 
hoje na sociedade brasileira, desencadeia 
algumas limitações na prática profissional. 
Quais seriam essas limitações?
Questão 2:
Leia atentamente as afirmativas a seguir. 
Faça uma análise de cada uma e assinale 
F para as afirmativas Falsas e V para as 
Verdadeiras:
a) ( ) As ações dos homens derivam de 
suas necessidades, de suas paixões, de 
seus interesses, de seu caráter e de seus 
talentos, de modo que, nesse espetáculo de 
atividade, não são senão tais necessidades, 
paixões, interesses que aparecem com ins-
tâncias e intervêm como fator principal.
b) ( ) A mudança de currículo é elemento 
determinante de todas as modificações, re-
solvendo de imediato as dificuldades dos 
profissionais na prática.
c) ( ) Se o profissional não tem consciên-
cia da finalidade de sua ação, ele não pode 
projetar adequadamente essa ação.
d) ( ) Os profissionais de Serviço Social 
não agem pautados por valores e ideolo-
gias que orientam a busca de um referen-
cial teórico.
AGORAÉASUAVEZ
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e) ( ) O atual Código de Ética Profissional 
do assistente social, datado de 1993, fun-
da-se na concepção de “ontologia social”.
Questão 3:
Considere as afirmativas a seguir:
I. Os projetos profissionais refletem 
distintamente as direções sociais 
assumidas pela profissão.
II. A prática profissional não se confunde 
com a prática social, mas está inserida 
nela.
III. Há vários elementos e condições que 
se interpõem entre a teoria e a prática.
IV. O projeto deve ser constantemente 
avaliado diante das situações que 
surgem e que não podem ser previstas.
V. Somente o conhecimento teórico é 
necessário, não havendo necessidade 
do conhecimento procedimental 
durante a etapa da prática profissional.
São verdadeiras:
a) II, III e IV.
b) I, III e V. 
c) I, III e IV.
d) III, IV e V.
e) I, II, III, IV e V.
Questão 4:
De acordo com o Código de Ética Profis-
sional do assistente social, é vedado ao(à) 
assistente social, exceto: 
a) Acatar determinação institucional que fira 
os princípios e as diretrizes deste Código.
b) Assumir responsabilidade por 
atividades para as quais não esteja 
capacitado(a) pessoal e tecnicamente.
c) Praticar e ser conivente com condutas 
antiéticas, crimes ou contravenções penais 
na prestação de serviços profissionais, 
com base nos princípios deste Código, 
mesmo que estes sejam praticados por 
outros profissionais.
d) Permitir ou exercer a supervisão de 
aluno(a) de Serviço Social em Instituições 
Públicas e Privadas que tenham em seu 
quadro assistente social que realize 
acompanhamento direto ao(à) aluno(a) 
estagiário(a).
e) Todas as respostas estão corretas.
Questão 5:
A prática profissional tem uma intervenção 
cuja execução é dinamizada por sujeitos 
profissionais – o assistente social –; porém, 
não é apenas esse sujeito que sozinho a or-
ganiza. Essa prática é resultado da formação 
__________, __________, __________ e 
__________ dos profissionais, mas também 
AGORAÉASUAVEZ
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AGORAÉASUAVEZ
produto da organização social e do contexto 
institucional empregador.
Assinale a alternativa que completa as la-
cunas corretamente:
a) Teórica, política, ética e técnica.
b) Teórica, política, técnica e ética.
c) Política, profissional, metodológica e 
ética.
d) Teórica, metodológica, política e ética.
e) Metodológica, ética, profissional e 
política.
Questão 6:
É ela que vai oferecer um conhecimento so-
bre as determinações que envolvem o “obje-
to” da ação; é ela que ajuda a compreender 
e analisar o resultado real, a partir da aná-
lise dos elementos intervenientes durante o 
processo; é ela que permite compreender 
que o projeto ideal nunca poderá ser igual 
ao produto real e, desta forma, compreen-
der esse resultado final. A qual tipo de refe-
rencial essas afirmativas se referem?
Questão 7:
O limite do entendimento da afinidade en-
tre formação profissional e realidade, proce-
dente da não compreensão da relação entre 
teoria e prática, colabora para acertá-lo de 
que na prática a teoria é outra. Com relação 
a isso, concorda-se que há outras causas 
que cooperam para este dilema na realida-
de prática do assistente social. Quais seriam 
as funções da teoria na prática?
Questão 8:
A falta de entendimento acerca da teoria 
e da prática remete a classe dos profissio-
nais a um problema que se encontra en-
tre a formação profissional e o mercado de 
trabalho. Também contextualiza que os co-
nhecimentos adquiridos nas universidades 
não atendem às demandas da realidade do 
mercado de trabalho. 
Perante esta afirmativa, realize uma pes-
quisa com um profissional de Serviço So-
cial que esteja atuando no mercado de tra-
balho já há algum tempo. Entreviste esse 
profissional e pesquise sobre as maiores 
dificuldades encontradas por ele durante 
o exercício da profissão, verificando se já 
entendeu que na teoria a prática realmente 
é outra. Descreva sugestões para que esta 
problemática possa ser diminuída.
Questão 9:
Ao escolher determinado fim, o profissio-
nal está se colocando diante da realidade, 
precisando, portanto, conhecer tal posição. 
Neste sentido, os profissionais, ao elege-
rem o referencial teórico, atuam entusias-
mados por determinados entendimentos. 
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AGORAÉASUAVEZ
Esses profissionais operam acertados por 
valores e ideologias que dirigem a busca 
de um referencialteórico. Quais seriam es-
ses entendimentos?
Questão 10:
Muitas vezes, observa-se com frequência 
no mercado de trabalho a ausência de uma 
proposta por parte do assistente social, 
pois o profissional recorre aos objetivos da 
instituição, às finalidades da obra, ao que 
interessa à empresa, sem explicitar sua 
proposta. Neste sentido, faça uma análi-
se reflexiva voltada ao texto do conteúdo 
apresentado neste tema.
Neste tema, você teve a possibilidade de discutir sobre a formação e o mercado de 
trabalho, os quais têm dinâmicas diferentes, sendo possível identificar que o dilema não se 
encontra entre teoria e prática, mas está na relação entre formação e mercado de trabalho. A 
instrumentalidade da profissão configura-se em condição essencial para se pensar os possíveis 
instrumentos e técnicas adequados à realidade, compreendendo os instrumentos e técnicas 
como parte constitutiva da instrumentalidade de uma profissão. Indica, também, que é necessário 
que a academia se aproxime de alguma forma da realidade apresentada aos profissionais de 
intervenção, eliminando gradualmente esta distância entre o mercado de trabalho e a formação 
profissional, fazendo-se urgente criar canais de comunicação que aceitem a socialização do 
que se passa tanto na universidade como na realidade do mercado empregador.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
FINALIZANDO
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BRASIL. Código de ética do/a assistente social. Lei 8.662/93 de regulamentação da pro-
fissão. 9. ed. rev. e atual. Brasília: Conselho Federal de Serviço Social, 2011.
BRASIL. Lei de Regulamentação da Profissão. Lei n. 8.662, de 7 de junho de 1993. Brasí-
lia, 1993.
BRASIL. Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002. Estabelece as Diretrizes 
Curriculares para os cursos de Serviço Social. Brasília, 1993.
REFERÊNCIAS
GLOSSÁRIO
Causalidade: condição segundo a qual uma causa produz um efeito. Princípio de 
causalidade, relação necessária entre a causa e o efeito. 
Hegemonia: preponderância política ou de direção militar nas federações da Grécia antiga. 
Supremacia de uma cidade, de um Estado: a luta pela hegemonia celebrizou Esparta e 
Atenas. Fig. Supremacia, domínio, preponderância, proeminência.
Imprescindível: de que não se pode prescindir; necessário, indispensável.
Ontologia social: ciência do ser em geral, que considera o ser em si mesmo, 
independentemente do modo pelo qual se manifesta.
Universalidade: qualidade de universal. Totalidade. Caráter da proposição de sentido geral 
que se contrapõe à particularidade, que é o caráter da proposição que apresenta uma 
afirmação particular.
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GABARITO
Questão 1
Resposta: Esse fator limita os meios para uma ação profissional que se quer nesta direção. 
Ao se referir aos educadores, os limites de uma ação democrática e voltada para a luta por 
cidadania no Serviço Social coincidem com os limites da democracia e da cidadania na 
sociedade de classe. Isso significa que a mediação política é fundamental na passagem da 
teoria para a prática.
Questão 2
Resposta: a)-V; b)-F; c)-V; d)-F; e)-V.
Questão 3
Resposta: Alternativa A.
Questão 4
Resposta: Alternativa D.
Questão 5
Resposta: Alternativa A.
Questão 6
Resposta: À teoria.
Questão 7
Resposta: Formação e mercado de trabalho (teoria e prática) possuem dinâmicas 
diferentes, pois a formação que pretende responder ao mercado de trabalho necessita de 
um conhecimento real deste, portanto, ela não pode responder, integralmente, à prática. 
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Deste modo, o debate deve ser entre a realidade da formação profissional e a realidade do 
mercado de trabalho. Os conhecimentos aprendidos nas universidades estão distantes das 
necessidades postas pelo mercado, o problema não se encontra na relação entre teoria e 
prática, mas na relação entre formação e mercado de trabalho.
Questão 8
Resposta: Resultado da entrevista e descrição das sugestões encontradas por meio da 
entrevista para melhoria dos problemas apresentados. 
Questão 9
Resposta: Os profissionais não reagem efetivamente ante os valores segundo suas 
concepções teóricas, ao contrário, eles escolhem, mesmo que inconscientemente, seu 
referencial teórico de acordo com seus valores éticos e morais, o que não significa que a 
teoria não possa, a posteriori, influenciar os valores.
Questão 10
Resposta: Análise reflexiva do acadêmico, conforme o entendimento do conteúdo 
apresentado.
GABARITO
seç
ões
Tema 05
A Instrumentalidade do Serviço Social
Como citar este material:
PEREIRA, Mara Lúcia. Instrumentos e Técnicas 
de Atuação Profissional: A Instrumentalidade do 
Serviço Social. Caderno de Atividades. Valinhos: 
Anhanguera Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 05
A Instrumentalidade do Serviço Social
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CONTEÚDOSEHABILIDADES
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
• As principais relações entre Teoria–Fim–Meio–Efetivação da prática profissional.
• O valor da visão do profissional de Serviço Social quanto a não separar conhecimento, 
finalidade e valores.
• Que são os fins que regulam os meios.
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Na Prática a Teoria é Outra? 
Mitos e Dilemas na Relação entre Teoria, Prática, Instrumentos e Técnicas no Serviço 
Social, da autora Cláudia Mônica dos Santos, editora Lumen Juris, 2012, Livro-Texto 496.
Roteiro de Estudo:
Mara Lúcia PereiraInstrumentos e Técnicas de Atuação Profissional 
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CONTEÚDOSEHABILIDADES
A Instrumentalidade do Serviço Social
A instrumentalidade é uma habilidade que compõe o exercício da profissão. Ela se 
edifica e se renova no processo sócio-histórico e é adquirida na medida em que o profissional 
realiza seus objetivos, permitindo a concretização de suas intencionalidades em respostas 
profissionais.
As ações dos profissionais de Serviço Social possuem a instrumentalidade, ao passo que 
utilizam, criam, adéquam as condições existentes, transformando-as em instrumentos para 
a objetivação das intencionalidades. Portanto, percebe-se que a instrumentalidade é tanto 
condição necessária de todo trabalho social quanto categoria constitutiva, um modo de ser, 
de todo trabalho.
Santos (2012) enfatiza a dimensão ética, política e teórica que corta a posição dos fins e a busca 
dos meios e menciona que não se pode separar conhecimento, finalidade, valores e meios na 
efetivação da prática, sendo que, neste processo, contudo, é o fim que regula os meios.
A busca dos meios tem uma especificidade, e é por meio dela que a finalidade ideal se 
aproxima da finalidade real; ela é a responsável pela operacionalização da ação, e encontrar 
os meios aponta para a necessidade de aplicá-los, o que faz emergir outra dimensão: a 
técnico-operativa. 
Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• Teoria–Fim–Meio–Efetivação da prática profissional: quais são as principais relações?
• Quais são as tensões objetivas e subjetivas para a construção de finalidades vinculadas 
à perspectiva teórica de transformação na prática profissional?
• O que compõe a dimensão técnico-operativa do Serviço Social?
LEITURAOBRIGATÓRIA
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LEITURAOBRIGATÓRIA
Na busca dos meios para tornar ação a finalidade, o homem encontra a necessidade de 
distinguir recursos disponíveis que colaborem para a execução da ação e cria capacidades 
relacionadas a esses recursos.
Em sentido amplo, os meios são todas as condições materiais (ferramentas), instrumentos 
necessários, de uma forma ou de outra, à efetivação do processo de trabalho, e, ao lado desses 
elementos materiais, segundo Paro (2001), o homem utiliza, também, recursos conceptuais 
que consistem nos conhecimentos e nas técnicas que ele acumula historicamente.
Para Marx (1996), o objeto é a sociedade, a prática social em seu sentido mais amplo e a 
prática profissional não se confundem mas estão inseridas nela. A modificação do objeto 
conseguidopela atividade do homem por meio do instrumental de trabalho, no método de 
trabalho, está dependente a um fim, e Marx deixa explícito isto.
Santos (2012) ressalta que a instrumentalidade no exercício profissional do assistente social 
tem uma característica que a profissão contrai no interior das afinidades sociais dentro dos 
conflitos, desafios e probabilidades essenciais à profissão e por meio da instrumentalidade 
torna-se possível que o assistente social atenda às demandas e obtenha seus objetivos 
profissionais e sociais, formando uma condição real para o reconhecimento social da 
profissão. Por isso, compreende-se que a instrumentalidade no Serviço Social não é 
somente o uso de instrumentos necessários ao agir do profissional.
Existe uma distância entre o aprendido em sala de aula e o vivenciado na prática interventiva, 
pois a realidade da formação profissional e a realidade do mercado de trabalho são bastante 
distintas. O recém profissional não consegue ter clareza quanto ao que seja a teoria na prática 
e do que seja a prática na teoria, integrando-as no mercado de trabalho e na formação ao 
mesmo tempo. A formação adequada é aquela que tem noção da realidade do mercado de 
trabalho, mas que não se restringe a ele nem está nas mãos dele.
Quando o Estado se propõe a controlar a ordem social por meio das políticas sociais, 
solicita um novo agente profissional: o assistente social. Sua utilização profissional por 
meio da instrumentalidade pode ser refletida em um projeto de interesses do Estado. Desta 
forma, a instrumentalidade do Serviço Social se resume na capacidade que a profissão tem 
de se tornar um instrumento de manipulação para a conservação da ordem a serviço de 
determinado interesse.
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Em relação à instrumentalidade do Serviço Social nas respostas profissionais, trata-se de 
resposta que o profissional do Serviço Social dá às obrigações que são impostas pela 
sociedade (demandas antagônicas) sobrevindas do capital e do trabalho, estabelecendo-
se como instrumental técnico-operativo da profissão, e, desta maneira, o assistente social 
trabalha no que se menciona a esse nível, no sentido de dar respostas manipulatórias, 
despedaçadas, imediatistas e individuais, gerando uma alteração nos métodos segmentados 
e superficiais da realidade social. Sabe-se que a profissão não sintetiza a ordem instrumental 
para modificações diretas no cotidiano, pois isso significa tornar o Serviço Social um meio 
para o alcance de qualquer finalidade. 
A instrumentalidade como mediação é quando as ações do Serviço Social passam de uma 
prática imediatista para um campo mais reflexivo, em que o exercício profissional assume 
uma postura crítica e competente.
Ao se indicar um fim, há de se refletir sobre as importâncias que estão penetradas nesta 
escolha, para que se tenha uma escolha consciente e coesa com o referencial teórico 
utilizado no conhecimento dos meios necessários à ação. Em outras palavras, o processo 
de indicação desse fim requer, desde o princípio, avaliação do útil e inútil, do certo e errado, 
ou seja, no método do caminho da teoria à prática, a opção dos fins e dos meios passa por 
decisões entre alternativas que se amparam na consciência moral e nos valores.
A importância do estudo sobre os instrumentos e técnicas do profissional do Serviço Social 
está na intervenção de maior qualidade, habilidade e no manuseio dos instrumentos para a 
diminuição das angústias dos profissionais, contribuindo para a detenção no aprofundamento 
das reais dificuldades essenciais à sua intervenção.
O profissional de Serviço Social tem um desafio muito grande em situar seus instrumentos e 
técnicas, de limitar a real discussão sobre teoria e prática, tendo em vista não usá-la como 
causa para não ocorrer a devida atenção aos instrumentos e técnicas da intervenção. 
Você já aprendeu muito até aqui, mas é sabido que este é um assunto que nunca termina, pois 
todo profissional do Serviço Social tem uma missão que é a de nunca esgotar um assunto, 
e sim de sempre requerer a continuidade do conhecimento da atualidade profissional.
LEITURAOBRIGATÓRIA
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LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Leia o texto: GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade no trabalho do assistente social. 
Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAmAMAE/instrumentalidade-
servico-social>. Acesso em: 2 jan. 2014.
O objetivo do texto é refletir sobre a instrumentalidade no exercício profissional do assistente 
social como uma propriedade ou determinado modo de ser que a profissão adquire no interior 
das relações sociais, no confronto entre as condições objetivas e subjetivas do exercício 
profissional. A instrumentalidade, como uma propriedade sócio-histórica da profissão, por 
possibilitar o atendimento das demandas e o alcance de objetivos (profissionais e sociais), 
constitui-se em uma condição concreta de reconhecimento social da profissão.
Leia o artigo: SOUSA, Charles Toniolo. A prática do assistente social: conhecimento, 
instrumentalidade e intervenção profissional. Emancipação, Ponta Grossa, v. 8, n. 1, p. 
119-132, 2008. 
Disponível em: <http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao/article/
viewArticle/119>. Acesso em: 2 jan. 2014.
O artigo apresenta uma reflexão sobre a prática profissional do assistente social, 
reconhecendo suas dimensões, com o objetivo de situar a instrumentalidade do Serviço 
Social, bem como seu arsenal técnico-operativo.
Vídeo
Assista ao vídeo: Instrumentalidade do Assistente Social. 
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=m7b_9Ctb-_k>. Acesso em: 2 jan. 2014.
O vídeo apresenta uma reflexão sobre a instrumentalidade no exercício profissional do assistente 
social como uma propriedade ou determinado modo de ser que a profissão adquire no interior das 
relações sociais, no confronto entre as condições objetivas e subjetivas do exercício profissional.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAmAMAE/instrumentalidade-servico-social
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAmAMAE/instrumentalidade-servico-social
http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao/article/viewArticle/119
http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao/article/viewArticle/119
http://www.youtube.com/watch?v=m7b_9Ctb-_k
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Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
Questão 1:
A busca dos meios tem uma especificida-
de. Qual seria essa especificidade?
Questão 2:
Pode-se afirmar que os instrumentos são 
meios de trabalho que:
a) Contribuem para o alcance das 
finalidades reais, que contribuem para a 
passagem do reino da possibilidade ao 
reino da efetividade.
b) Não contribuem para o alcance das 
finalidades reais, que contribuem para a 
passagem do reino da possibilidade ao 
reino da efetividade.
c) Contribuem para o alcance das 
finalidades reais, que não contribuem para 
a passagem do reino da possibilidade ao 
reino da efetividade.
d) Contribuem para o não alcance das 
finalidades reais, que contribuem para a 
não passagem do reino da possibilidade 
ao reino da não efetividade.
e) Contribuem para o não alcance das 
finalidades reais, que contribuem para a 
passagem do reino da possibilidade ao 
reino da não subjetividade.
AGORAÉASUAVEZ
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Questão 3:
Analise as afirmativas a seguir:
I. É buscando os meios para tornar ato a 
finalidade que o homem se depara com 
a necessidade de conhecer recursos 
disponíveis que não contribuem 
para a efetivação da ação e de criar 
habilidades pertinentes ao trato desses 
recursos.
II. A busca dos meios acaba por implicar, 
assim, um caráter procedimental, uma 
vez que escolher dado instrumento 
não requer um caráter teórico, éticoe 
político, mas um conhecimento de como 
utilizá-lo, das habilidades necessárias 
ao seu bom uso.
III. Em sentido lato, os meios não são todas 
as condições materiais – ferramentas, 
instrumentos – necessárias, de uma 
forma ou de outra, à realização do 
processo de trabalho.
IV. Escolher, entre alternativas, os 
instrumentos adequados à transformação 
da finalidade ideal em finalidade real 
requer, igualmente, conhecimentos das 
determinações dos objetos e do real 
envolvidos no processo.
V. Os elementos técnicos existem em 
determinado processo histórico; para 
apreendê-los, faz-se necessária a 
apreensão da direção histórica que os 
produziu. 
São CORRETAS as afirmações:
a) II, III e IV.
b) I, II e V.
c) I, II e IV.
d) IV e V.
e) I, II, III, IV e V.
Questão 4:
Assinale a alternativa que completa as la-
cunas corretamente:
A dimensão __________ se distingue da 
dimensão __________, sendo esta, toda-
via, __________ daquela.
a) Política, técnica, indissociável.
b) Teórica, operativa, inseparável.
c) Material, instrumental, perceptível.
d) Instrumental, técnica, procedimental.
e) Política, operativa, inseparável.
Questão 5:
O projeto de formação profissional do as-
sistente social em vigor define como com-
petência profissional o trato rigoroso e ade-
quado das dimensões:
a) Teórico-política, ético-metodológica e 
técnico-processual.
AGORAÉASUAVEZ
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b) Teórico-procedimental, ético-dimen-
sional e técnico-profissional.
c) Teórico-metodológica, ético-política e 
técnico-operativa.
d) Teórico-profissional, ético-instrumental 
e técnico-política.
e) Teórico-política, ético-metodológica e 
técnico-administrativa.
Questão 6:
Os projetos profissionais refletem, igual-
mente, as direções sociais assumidas pela 
profissão em diferentes conjunturas. Quais 
são essas direções sociais?
Questão 7:
Qual é a concepção de prática profissional, 
assim como de teoria e prática do assisten-
te social?
Questão 8:
O atual Código de Ética Profissional do 
assistente social, datado de 1993, funda-
-se na concepção de “ontologia social” de 
aporte marxiano. Textualmente, afirma sua 
adesão a que direção?
Questão 9:
Aplicar os meios requer conhecer os instru-
mentos, ter habilidades para utilizá-los, ca-
pacidade para criá-los e escolher os mais 
adequados às finalidades postas. A afirma-
ção é que a teoria não gera instrumentos 
próprios. Qual seria, então, a relação pos-
sível entre teoria e instrumentos?
Questão 10:
A concepção marxista de teoria e prática 
foi o sustentáculo para a construção de um 
novo projeto profissional operado a partir 
do final da década de 1970 e em andamen-
to até os dias atuais. Quais são os pilares 
que lhe oferecem sustentação?
AGORAÉASUAVEZ
31
Neste tema, você estudou as tensões objetivas e subjetivas para a edificação de 
finalidades ligadas a aspectos teóricos de alteração na prática profissional do assistente 
social. Isso se faz importante na medida em que se quer proteger os instrumentos e as 
técnicas da intervenção como elementos fundamentais na ação profissional e, portanto, 
necessários na formação profissional, quando se quer comunicar no debate instrumentos 
e técnicas na formação profissional para que disso proceda uma mudança em seus 
tratamentos.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
ABESS/CEDEPSS. Proposta Básica para o Projeto de formação Profissional. Serviço So-
cial e Sociedade, São Paulo: Cortez, Ano XVIII, n. 50, abr. 1996.
MARX, K. Introdução à Crítica da Economia Política. Rio de Janeiro: Editora Nova Cultu-
ral, 1996. (Coleção Os Pensadores)
_______. O Método da Economia Política. In: MARX, K.; ENGELS, F. São Paulo: Editora 
Ática, 1984. (Coleção Grandes Cientistas Sociais)
PARO, V. Administração Escolar – Introdução Crítica. São Paulo: Cortez, 2001.
REFERÊNCIAS
FINALIZANDO
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Antagônico: característica do que é contrário ou oposto: argumento antagônico. Contrário 
estabelecido entre duas noções, conceitos, ideias: apresentou um conceito antagônico ao 
já estudado.
Conceptual: próprio para a concepção ou referente a ela. Relativo aos conceitos.
Concretização: ato ou efeito de concretizar.
Demanda: ação de demandar. Ação judicial; litígio; pleito. 
Especificidade: qualidade daquilo que é específico: a especificidade do micróbio. História 
natural; caracterização particularizada de uma espécie.
Instrumentalidade: que serve de instrumento. Condicionamento instrumental, 
condicionamento em que o animal efetua uma tarefa por meio de um instrumento. 
Objetivação: é a transformação de algo subjetivo em algo objetivo. É quando o subjetivo 
(observação) passa a ser real (objetivo).
GLOSSÁRIO
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Questão 1
Resposta: É por meio dela que a finalidade ideal se aproxima da finalidade real; ela é a 
responsável pela operacionalização da ação: encontrar os meios aponta para a necessidade 
de aplicá-los, o que faz emergir outra dimensão, a técnico-operativa.
Questão 2
Resposta: Alternativa A.
Questão 3
Resposta: Alternativa D.
Questão 4
Resposta: Alternativa A.
Questão 5
Resposta: Alternativa C.
Questão 6
Resposta: As direções sociais são os compromissos ético-políticos estabelecidos a partir dos 
princípios norteadores do Código de Ética Profissional dos assistentes sociais, articulados às 
condições efetivas do exercício profissional e implicando “a processualidade de um debate 
necessário entre diferentes projetos e vertentes” (ABESS/CEDEPSS, 1996, p. 147).
Questão 7
Resposta: É a finalidade da ação que favorece a projeção da ação. Desta forma, a clareza 
da finalidade da ação é que vai propiciar a elaboração de um projeto para a intervenção que 
GABARITO
34
envolva todo o processo da prática, desde a escolha da finalidade, da busca dos meios para 
alcançar os fins, à projeção do que pode ocorrer. É por meio do projeto que se aproxima a 
finalidade ideal da finalidade real, que se transforma a finalidade em um resultado real. 
Questão 8
Resposta: Direção teórico-prática, quando em sua introdução assume um compromisso 
com a universalidade, com a liberdade, com a democracia e com valores fundamentais do 
trabalho.
Questão 9
Resposta: A teoria empresta à prática o conhecimento da realidade, a qual é o objeto 
da transformação; o conhecimento dos meios e de sua utilização, os quais permitem a 
transformação; o conhecimento da prática acumulada, em forma de teoria; e uma finalidade 
ideal, que antecipa os resultados objetivos a atingir, o projeto, cujos resultados reais não 
correspondem às finalidades ideais.
Questão 10
Resposta: Lei de Regulamentação da Profissão, o Código de Ética Profissional dos 
assistentes sociais e as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social – manifestam 
a hegemonia desse novo projeto, que não é o único na profissão.
GABARITO