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Política de Seguridade Social (previdência, Saúde e Assistência) TEMAS 02 E 03

Prévia do material em texto

Política de Seguridade Social 
(Previdência, Saúde e Assistência)
Autor: Paulo Sergio Matoso, João Aloncio Pereira Machado
Tema 02
Preceitos Jurídicos Tributários 
Tema 03
Caracterização dos Tributos e suas 
Formas de Agrupamento
Índice
Índice
Tema 02: Preceitos Jurídicos Tributários 4
Tema 03: Caracterização dos Tributos e suas Formas de Agrupamento 20
seç
ões
Tema 02
Preceitos Jurídicos Tributários
Como citar este material:
MATOSO, Paulo Sergio, MACHADO João 
Aloncio Pereira. Política de Seguridade Social 
(Previdência, Saúde e Assistência): Preceitos 
Jurídicos Tributários. Caderno de Atividades. 
Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 02
Preceitos Jurídicos Tributários
7
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
•	 A	codificação	da	Norma	Jurídica.
•	 A aplicabilidade de Norma Jurídica no Campo Tributário.
•	 O Conceito de Norma Jurídica Tributária.
Habilidades 
Ao	final,	você	deverá	ser	capaz	de	responder	as	seguintes	questões:
•	 O	que	é	Norma	Jurídica?
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Contribuições para a Seguridade 
Social – À Luz da Constituição Federal, da autora Fabiana Del Padre Tomé, editora Juruá, 
2002, Livro-Texto N°.
Roteiro de Estudo:
Paulo Sergio Matoso
 João Aloncio Pereira 
Machado
Política de Seguridade 
Social
8
CONTEÚDOSEHABILIDADES
LEITURAOBRIGATÓRIA
•	 Qual	a	diferença	entre	Norma	Jurídica	e	Direito	Positivo?
•	 O	que	significa	a	aplicabilidade	da	Norma	Jurídica	no	Direito	Tributário?
Preceitos Jurídicos Tributários
Caro(a) aluno(a), para uma melhor compreensão e um bom entendimento da Norma 
Jurídica	Tributária,	será	necessário	abordar	e	exemplificar	alguns	conceitos	que	precedem	
as normas tributárias, por exemplo, o próprio entendimento de Norma Jurídica e o Direito 
Positivo, conforme a Ciência do Direito.
É	 importante	 também	 relembrar	 conceitos	 já	 aprendidos	 anteriormente.	 Neste	 sentido,	
ressalta-se a importância da linguagem em suas diversas codificações,	seja	escrita,	oral,	
visual, e da interpretação dada a ela.
Um	 fato	 evidente	 no	 cotidiano,	 seja	 ele	 na	 comunidade	 familiar,	 no	 meio	 acadêmico,	
profissional,	é	a	interpretação	dúbia	de	uma	escrita;	essa	dúbia	interpretação	ocorre	também	
no	campo	do	direito,	ou	seja,	pode	haver	diferentes	interpretações	para	uma	única	redação.
Aqui,	será	balizada	a	 interpretação	de	Norma	Jurídica	e	Direito	Positivo.	Norma	Jurídica	
é	o	que	precede	o	Direito	Positivo,	sendo	este	último	a	interpretação	da	anterior,	ou	seja,	
Direito	Positivo	é	a	lei	escrita,	formulada,	já	a	Norma	é	o	ponto	de	partida	que	provocou	a	
construção	da	lei.	Segundo	Tomé	(2002,	p.	36),
O	 direito	 positivo	 construído	 pela	 linguagem,	 nele	 podemos	 identificar	 essa	
relação triádica	inerente	aos	signos,	apresentando-se	a	norma	jurídica	como	
significação	construída	a	partir	do	 texto	e	o	suporte	 físico.	A	norma	 jurídica,	
portanto,	 não	 se	 confunde	 com	 o	 texto	 do	 direito	 positivo,	 isto	 é,	 com	 as	
expressões	lingüísticas	que	a	veiculam.	Estas	figuram	apenas	como	ponto	de	
partida	para	a	construção	daquela.
Clareando	e	sintetizando	o	que	foi	apreendido	até	este	momento,	conclui-se	que	a	Norma	
Jurídica	é	o	precedente	da	lei	escrita,	ou	seja,	do	Direito	Positivo,	sendo	a	conduta	esperada	
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LEITURAOBRIGATÓRIA
ou	 aplicada	 em	 dada	 sociedade	 e/ou	 comunidade,	 e,	 assim,	 a	 fixam	 por	meio	 de	 uma	
redação	gráfica.
Logo, ao serem interpretados os preceitos normativos e a legislação, ocorrem distintos 
entendimentos,	visto	que	o	contexto	conjuntural	e	as	próprias	crenças	e	valores,	bem	como	
os	 interesses	 próprios,	 e	 o	 fato	 de	 elas	 virem	de	 fora	 para	 dentro,	 refletem	o	 que	 será	
interpretado	de	 tal	 lei,	bem	como	o	 fato	de	que	a	 interpretação	da	 linguagem	gramatical	
colabora para tal.
Tendo	a	lei	física	como	base	concreta	do	Direito	Positivo	expressa	tal	como	está,	pois	é	
física,	palpável	e	 legítima,	uma	vez	que	é	a	 lei	expressa	gramaticalmente,	a	base	sólida	
verifica	o	fato	e	a	punição,	ou	seja,	ação	e	consequência.	Já	a	Norma	Jurídica	analisará	o	
fato	e	interpretará	a	lei	de	que	modo?	Pelas	vias	do	Direito	Positivo,	ou	por	base	conceitual,	
tendo	a	filosofia	aplicada	ao	direito.
A Norma Jurídica, assim, pode ser interpretada por meio de seus juristas, estes não só co-
nhecedores	das	leis,	mas	também	com	capacidade	de	interpretá-las	mediante	a	conjuntura 
social	que	as	perpassa,	ou	seja,	avaliam	conforme	o	contexto	social,	o	modelo	de	sociedade,	
bem como o tempo histórico.
Logo,	 tal	 interpretação	aglutina	três	fatores	essenciais	que	estruturam	a	análise:	 functor-
de-functor, hipótese normativa e functor implicacional. Functor-de-functor é	o	indicador	da	
operação	lógica	da	modalidade	do	direito	que	faz	a	análise	da	possível	causa.	Conforme	
Tomé	(2002,	p.	41),	“[...]	é	ele	que	constitui	o	nexo	jurídico	das	posições	normativas	(hipótese	
e	consequência)”.
Tomé	 (2002,	 p.	 41)	 desvela	 que	 a	 “hipótese	 é	 a	 parte	 da	 norma	 que	 tem	 a	 função	 de	
descrever	uma	situação	objetiva	de	possível	ocorrência,	descrição	esta	 feita	mediante	a	
indicação	 de	 notas	 [...]	 coincidentes	 com	 os	 caracteres	 apresentados	 em	 determinados	
fatos”.	
Quanto ao functor implicacional,	a	autora	afirma	que	ele	“simboliza	o	nexo	de	implicação	
existente	entre	a	hipótese	e	a	consequência,	ou	seja,	entre	a	proposição	 implicante	e	a	
implicada”	(TOMÉ,	2002,	p.	43).
Compreendendo	esta	análise	última,	tendo	por	base	essas	três	dimensões	recém-citadas,	
conclui-se	 que	 a	 Norma	 Jurídica	 deve	 ser	 interpretada	 considerando	 o	 contexto	 que	
fundamenta	sua	aplicação,	pois	ela	implicará	a	lei	que	regulará,	por	exemplo,	determinada	
sociedade	e/ou	região,	e	evidentemente	toda	a	conjuntura	deve	ser	apreendida,	corroborando	
assim a totalidade dos fatos. 
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Em	miúdos,	deve-se	não	só	analisar	o	fato	pelo	fato,	mas	o	que	impulsionou	a	ação	e	qual	
a	 consequência	disso.	O	 fato	é	analisado	dentro	do	contexto	ou	avaliado	apenas	como	
certo	e	errado,	legal	ou	ilegal,	direito	e	dever.	As	leis	por	vezes	se	tornam	quadradas	para	
situações	redondas.
Após a compreensão dos preceitos da Norma Jurídica, aborda-se a aplicação deste 
entendimento	ao	conceito,	aplicando-o	à	Norma	Jurídica	Tributária.	Assim	como	já	visto,	
o	entendimento	da	 linguagem	é	 fundamental	para	a	concepção	dos	 fatos.	Ora,	o	que	é	
tributos?
Você	encontrará	nos	tradicionais	dicionários	da	língua	portuguesa	que	tributo	pode	estar	
relacionado à homenagem, louvor, a tributos pagos ao Estado, bem como montante e/ou 
quantia	em	dinheiro,	tributo	como	norma,	fato	e	relação	jurídica.	Trata-se	de	uma	palavra	
da	classe	dos	homônimos;	no	entanto,	a	autora	Tomé	 (2002,	p.	52)	considera	o	estudo	
da	norma	tributária	“como	sinônimo	de	norma	jurídica	tributária,	pois	é	esta	a	significação	
utilizada pelo texto constitucional para outorgar competência impositiva tributária às pessoas 
políticas	de	direito	público	interno”.
Mais uma síntese deve ser feita. Anteriormente, apresou-se Norma Jurídica e Direito 
Positivo,	pois	bem,	não	é	diferente	do	direito	tributário,	pois	há	os	preceitos	que	validam	
a	necessidade	de	tal,	e	o	texto	que	a	formula,	logo,	necessidade	de		ter,	e	o	regulamento	
escrito	de	fato,	e	que	no	seu	todo	possibilita,	conforme	Carvalho	(2000	apud	TOMÉ,	2002,	
p.	53)
a)	normas	que	estabelecem	princípios	gerais,	demarcadores	da	virtualidade	
legislativa	no	campo	tributário;	b)	normas	que	estipulam	a	incidência	do	tributo,	
descrevendo os aspectos de eventos de possível ocorrência e prescrevendo 
os	 elementos	 da	 obrigação	 tributária	 [...]	 e	 por	 fim;	 c)	 normas	 que	 fixam	
outras providências administrativas para a operatividade do tributo, tais como 
lançamento,	recolhimento,	configuração	de	deveres	instrumentais	e	as	relativas	
fiscalização.
Tomé	(2002,	p.	55)	esmera	ainda	que	“[...]	como	norma	cuja	hipótese	conota	um	fato	lícito	
de	 possívelocorrência,	 prescrevendo,	 em	 sua	 consequência,	 uma	 relação	 jurídica	 que	
obriga	um	sujeito	de	direito	a	entregar	certa	quantia	de	dinheiro	a	outro	sujeito	de	direito”.
No	 entendimento,	 a	 Norma	 Jurídica	 Tributária	 é	 estrita	 a	 ela,	 pois	 corresponde	 a	 este	
emaranhado	operativo	da	arrecadação,	o	que	define	normas	legais	e	operacionais	para	tal	
arrecadação.
LEITURAOBRIGATÓRIA
11
LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Leia o artigo Direito Natural X Direito Positivo, de Francisco Hudson Pereira Rodrigues, 
Esp.	em	Administração	 judiciária	pela	Universidade	Estadual	Vale	do	Aracaú/CE,	Brasil.	
Disponível em: <http://bdjur.tjce.jus.br/jspui/bitstream/123456789/276/1/Monografia%20
Francisco%20Hudson%20Pereira%20Rodrigues.pdf>.	Acesso	em:	02	jan.	2014.
Leia o Livro Curso de Direito Tributário,	de	Paulo	de	Barros	Carvalho,	Professor	Titular	de	
Direito	Tributário	da	PUC/SP	e	da	USP,	Editora	Saraiva,	17ª	edição,	2005.	Disponível	em:
<http://pt.scribd.com/doc/38361780/Paulo-de-Barros-Carvalho-Curso-de-Direito-rio-
17ed-2005>.	Acesso	em:	02	jan.	2014.
Vídeos 
Assista ao vídeo: Teoria da Norma Jurídica. Disponível em: <http://www.youtube.com/
watch?v=e6i8Ke3fVX4>.	Acesso	em:	02	jan	2014.
Assista para um melhor entendimento do assunto tratado.
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Instruções: 
Chegou	a	hora	de	você	exercitar	seu	aprendizado	por	meio	das	resoluções	
das	questões	deste	Caderno	de	Atividades.	Essas	atividades	auxiliarão	
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os	enunciados	e	atente-se	para	o	que	está	sendo	pedido	e	para	o	modo	de	
resolução	de	cada	questão.	Lembre-se:	você	pode	consultar	o	Livro-Texto	
e	fazer	outras	pesquisas	relacionadas	ao	tema.
Questão 1:
Ficou evidenciado na Leitura Obrigatória 
que	a	autora	Fabiana	Del	Padre	Tomé	sin-
tetiza	 que	 a	 interpretação	 da	 linguagem	
é	 peça	 fundamental	 para	 a	 decodificação	
de	normas	jurídicas	e	leis.	Deste	princípio,	
faça	uma	pesquisa	simples	do	papel	do	ju-
rista	e,	a	partir	do	conhecimento	que	está	
adquirindo	 em	 seu	 curso,	 reflita	 em	 que	
medida o assistente social pode colaborar 
com	 os	 juristas/magistrados	 no	 processo	
de	interpretação	das	normas	jurídicas.
Questão 2:
Relacione a 1a coluna de acordo com a 2a 
coluna:
I - Functor-de-functor
II - Hipótese Normativa
III - Functor Implicacional 
( ) Está entre a proposição implicante e im-
plicada.
( ) É indicador da operação deôntica inci-
dente sobre o liame de implicação interpro-
posicional;	é	ele	que	constitui	o	nexo	jurídi-
co	das	proposições	normativas.
( ) Tem a função de descrever uma situ-
ação	objetiva	de	possível	ocorrência,	des-
crição esta feita mediante a indicação de 
notas.
AGORAÉASUAVEZ
13
Questão 3:
Aproveite a Questão 2 e desenhe a forma 
de estrutura lógica: functor-de-functor, hi-
pótese normativa e functor implicacional, 
de modo a entender esses fatores num 
todo.
Questão 4:
O	significado	da	lei	não	é	_____________,	
mas	____________.	Ele	 vem	de	 fora	e	é	
atribuído	pelo	________________.	
As	palavras	que	completam	corretamente	
as lacunas estão apresentadas na alterna-
tiva:
a)	Submissa	–	heterônomo	–	intérprete.
b)	Autônomo	–	homônimo	–	intérprete.
c)	Autônomo	–	heterônomo	–	intérprete.
d) Submissa – heterônimo – locutor.
e) Autônomo – heterônomo – locutor.
Questão 5:
Conforme a autora Fabiana Del Padre 
Tomé,	o	functor	implicacional	é	um	opera-
dor	lógico	indicador	da	forma	sintática	que	
une	as	duas	proposições	componentes	da	
norma	 jurídica.	 Acompanhando	 o	 pensa-
mento	da	autora,	desvele	por	que	o	functor	
implicacional não pode ser dissociado dos 
outros dois elementos. 
Questão 6:
A	 autora	 cita	 a	 obra	 de	 José	 Artur	 Lima,	
que	afirma	que	a	Constituição	 toma	o	as-
pecto total dos tributos e os reparte em três 
compartimentos	 estanques	 e	 inconfundí-
veis,	conforme	critério	material	e	territorial.	
Quais	são	esses	três	compartimentos?
Questão 7:
A regra-matriz de incidência, por 
____________	a	 incidência	 tributária,	 tem	
sido	____________	em	seus	pormenores.	
E, dessa apurada análise resultou a conclu-
são	de	existirem,	na	________________	e	
na	 ________________	 ______________,	
critérios	 que	 permitem	 o	 reconhecimen-
to	 do	 fato	 jurídico-tributário	 e	 da	 relação	
___________	 ___________	 respectiva-
mente. 
As	palavras	que	completam	corretamente	
as lacunas estão apresentadas na alterna-
tiva:
a) Disciplinar – estudada – hipótese – 
consequência	jurídica	–	norma	tributária.
b) Subverter – estudada – imprevisão 
–	 consequência	 normativa	 –	 jurídica	
tributária.
c) Subverter – estudada – hipótese – 
consequência	jurídica	–	jurídica	tributária.
d) Disciplinar – estudada – hipótese 
–	 consequência	 normativa	 –	 jurídica	
tributária. 
AGORAÉASUAVEZ
14
e) Disciplinar – estudada – imprevisão 
–	 consequência	 normativa	 –	 jurídica	
tributária.
Leia o fragmento de texto a seguir e res-
ponda as Questões 8 e 9:
Toda	linguagem,	na	qualidade	de	conjunto	
sígnico,	é	composto	por	suporte	físico,	sig-
nificado	e	significação.	Com	efeito,	sendo	o	
direito positivo constituído pela linguagem, 
nele	podemos	identificar	essa	relação	triá-
dica inerente aos signos, apresentando-se 
a	norma	jurídica	como	significação	constru-
ída	a	partir	do	texto,	que	é	o	suporte	físico.	
A	norma	jurídica,	portanto,	não	se	confunde	
com	a	que	veiculam.	Estas	figuram	apenas	
como ponto de partida para a construção 
daquela	(TOMÉ,	2002,	p.	37).
Questão 8: 
Com base no fragmento apresentado e no 
texto	 da	 “Leitura	Obrigatória”,	 descreva	 o	
que	é	Direito	Positivo.
Questão 9: 
Com base no fragmento apresentado e 
no	texto	da	“Leitura	obrigatória”,	conceitue	
Norma Jurídica.
Questão 10: 
Após	 identificar	 se	 a	 assertiva	 é	 (V)	 Ver-
dadeira ou (F) Falsa, assinale a alternativa 
correta:
(	 	 	 )	A	definição	de	Norma	Jurídica	Tribu-
tária encontra-se vinculada ao conceito de 
Direito Positivo Tributário. 
( ) A análise das normas constitucionais 
de produção normativa tributária mostra-se 
extremamente	útil,	pois	permite	vislumbrar	
os	detalhes	que	envolvem	a	criação	dos	tri-
butos.
(	 	 )	 Normas	 que	 estipulam	 a	 incidência	
do tributo não descrevem os aspectos de 
eventos de possível ocorrência, prescre-
vendo, assim, os elementos da obrigação 
tributária.
a)	 F;	F;	V.
b)	V;	V;	F.
c)	 F;	F;	F.
d)	V;	V;	V.
e)	V;	F;	V.
AGORAÉASUAVEZ
15
Prezado(a) aluno(a), mais uma etapa foi cumprida. A leitura deste tema, do Livro-
Texto,	a	prática	dos	exercícios	e	as	indicações	de	outras	literaturas	possibilitaram	que	você	
aprendesse a importância da interpretação da própria linguagem para a compreensão dos 
conceitos	precedentes	do	direito.	Você	também	aprendeu	o	conceito	de	Norma	Jurídica	e	
a	aplicabilidade	deste	na	Norma	Jurídica	Tributária.	Parabéns!	Continue	estudando	com	
afinco,	pois	 logo	chegará	ao	entendimento	global	da	disciplina,	desmitificando,	assim,	as	
contribuições	à	Seguridade	Social.	
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
FINALIZANDO
TOMÉ, Fabiana Del Padre. Contribuições para a Seguridade Social: à luz da Constituição 
Federal. Curitiba: Juruá, 2002. 
REFERÊNCIAS
16
Codificações:	é	um	processo,	um	artifício,	uma	maneira,	um	modo	ou	uma	forma	utilizada	
e	originada	pela	criatividade	humana	para	identificar	itens,	materiais,	objetos,	entre	outras	
coisas semelhantes.
Conjuntura:	conjunto	de	determinados	acontecimentos	em	dado	momento.	Determinadas	
circunstâncias	ou	ocasiões.	Conjunto	de	elementos	que	constituem	uma	solução	ou	um	
problema eminente.
Jurista:	indivíduo	de	grande	conhecimento	jurídico,	especialmente	aquele	que	dá	consultas	
e	emite	pareceres	sobre	questões	do	direito.
Triádica:	conjunto	de	três	entidades.	Que	pertence	a	uma	tríade,	tríada	ou	trindade.
GLOSSÁRIO
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Questão 1
Resposta: O	 Jurista	 é	 estudioso	 do	 direito,	 devendo	 saber	 desvelar	 a	 lei	 dentro	 doconceito	social	que	a	aplica,	bem	como	seu	momento	histórico.	Para	 tanto,	o	assistente	
social,	dotado	de	conhecimentos	e	habilidades	técnico-operativos,	teórico-metodológicos	e	
teórico-práticos,	pode	auxiliar	os	juristas	na	interpretação	da	lei,	possibilitando	uma	leitura	
conjuntural,	desmistificando	as	múltiplas	expressões	da	questão	social	que	perpassa	dada	
realidade social, no âmbito de uma comunidade e/ou região.
Questão 2
Resposta: III – I – II 
Questão 3
Resposta:	É	uma	lógica	composta	por	uma	hipótese,	também	denominada	antecedente,	
suposto,	prótase	ou	descritor,	e	por	uma	consequência,	que	pode	igualmente	receber	o	nome	
de	consequência,	mandamento,	estatuição,	apódese	ou	prescritor.	E	para	que	se	configure	
a	“causalidade	jurídica”,	em	que	a	hipótese	implica	deonticamente	a	consequência.	D(H	→ 
C),	em	que	D	é	o	functor-de-functor,	H	é	a	Hipótese,	→	é	o	functor	implicacional	e	C	é	a	
Consequência.	
Questão 4
Resposta: C
Questão 5
Resposta:	Porque	o	functor	implicacional,	por	si	só,	não	indica	a	existência	de	causalidade	
normativa, pois tanto nesta como na causalidade física existe o conectivo condicional 
atrelando	a	hipótese	à	consequência.	
GABARITO
18
Questão 6
Resposta: União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Questão 7
Resposta: D
Questão 8
Resposta: O	Direito	Positivo	é	construído	pela	linguagem;	nele	é	possível	identificar	essa	
relação triádica inerente aos signos.
Questão 9
Resposta:	Norma	Jurídica	como	significação	construída	a	partir	do	texto	e	o	suporte	físico.	
A	Norma	Jurídica,	portanto,	não	se	confunde	com	o	texto	do	Direito	Positivo,	isto	é,	com	as	
expressões	linguísticas	que	a	veiculam.	Estas	figuram	apenas	como	ponto	de	partida	para	
a	construção	daquela	(página	37	do	Livro-Texto).
Questão 10
Resposta:	B
GABARITO
19
seç
ões
Tema 03
Caracterização dos Tributos e suas Formas 
de Agrupamento
Como citar este material:
MATOSO, Paulo Sergio, MACHADO João 
Aloncio Pereira. Política de Seguridade 
Social (Previdência, Saúde e Assistência): 
Caracterização dos Tributos e suas Formas de 
Agrupamento. Caderno de Atividades. Valinhos: 
Anhanguera Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 03
Caracterização dos Tributos e suas Formas 
de Agrupamento
23
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
•	 O	significado	de	classificar.
•	 As	classificações	jurídicas.
•	 As	divisões	das	classes	tributárias.
Habilidades 
Ao	final,	você	deverá	ser	capaz	de	responder	as	seguintes	questões:
•	 O	que	é	classificação?
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Contribuições para a Seguridade 
Social – À Luz da Constituição Federal, da autora Fabiana Del Padre Tomé, editora Juruá, 
2002, Livro-Texto N°.
Roteiro de Estudo:
Paulo Sergio Matoso
 João Aloncio Pereira 
Machado
Política de Seguridade 
Social
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CONTEÚDOSEHABILIDADES
•	 Como	são	classificados	os	tributos?
•	 Por	que	os	tributos	são	classificados?
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Caracterização dos Tributos e suas Formas de 
Agrupamento
Prezado(a) aluno(a), no Tema 2 deste Caderno de Atividades, você estudou a 
importância	da	linguagem	no	processo	de	decodificação	e	compreensão	dos	fatos.	Agora,	
você	aplicará	o	conhecimento	adquirido	no	Tema	2	neste	tema,	que	tratará	da	Classificação	
Jurídica dos Tributos. 
No	Tema	3,	 foi	 feita	a	 leitura	do	significado	da	palavra	 tributo	aplicada	à	norma	 jurídica.	
Agora,	será	realizada	uma	interpretação	do	significado	de	classificar.	Nos	dicionários	mais	
comuns	de	língua	portuguesa,	vê-se	a	palavra	classificar	como:	Reunir	em	classes	e	nos	
grupos	respectivos,	segundo	um	sistema	ou	método;	Determinar	a	classe,	ordem,	família,	
gênero	 e	 espécie	 de;	 Arrumar,	 pôr	 em	 ordem.	 Entretanto,	 no	 Livro-Texto	 é	 adotada	 a	
seguinte	definição:
Classificar	 é	 distribuir	 em	 classes;	 dividir	 os	 termos	 segundo	 a	 ordem	 da	
extensão	 ou,	 para	 dizer	 de	 modo	 mais	 preciso,	 é	 separar	 os	 objetos	 em	
classes	de	acordo	com	as	semelhanças	que	entre	eles	existam,	mantendo-os	
em	posição	fixas	e	exatamente	determinadas	com	relação	às	demais	classes”	
(TOMÉ,	2002,	p.	61	apud	CARVALHO,	1998).	
O	autor	assevera,	ainda,	que	“uma	classificação,	em	qualquer	ciência,	significa	a	redução	
a	grupos	que	 tenham	as	mesmas	características”	 (TOMÉ,	2002,	p.	61	apud HORVATH, 
1997).
Ou	seja,	os	tributos	jurídicos	são	classificados,	ordenados	para	uma	melhor	interpretação	
jurídica	 tributária,	 garantindo	 os	preceitos constitucionais na aplicação operacional. As 
classificações	ocorrem	em	gêneros,	espécies	e	subespécies.
LEITURAOBRIGATÓRIA
25
LEITURAOBRIGATÓRIALEITURAOBRIGATÓRIA
A	classificação	dos	tributos	é	a	base	de	discussão	entre	os	doutrinários,	havendo	grande	
divergência	no	assunto.	Conforme	apresentado	pela	autora	Tomé	(2002),	Augusto	Bocker	
defende	que	os	tributos	devem	ser	classificados	em	duas	espécies:	impostos	e	taxas,	sendo	
a	primeira	espécie	aplicada	a	serviços	não	estatais	e	a	segunda	aplicada	quando	o	tributo	
for de atuação estatal. 
Tomé	(2002)	traz	ainda	diversos	autores	que	classificam	os	tributos	em	três	espécies.	Estes	
seguem	uma	linha	parecida	com	a	de	Bocker	quanto	à	vinculação	ou	não	da	atividade	ao	
Estado,	mas	diferem	ao	classificarem	as	espécies:	as	vinculadas	às	atividades	estatais	são	
chamadas	por	eles	de	taxas,	quando	de	forma	direta,	e	de	contribuições,	quando	de	forma	
indireta;	já	aquelas	que	não	têm	vinculação	estatal	foram	denominadas	impostos.	
Os	 tributos	não	vinculados	a	qualquer	atividade	estatal	são	os	 impostos,	ao	
passo	 que	 os	 tributos	 dependentes	 de	 uma	 atuação	 estatal,	 denominados	
vinculados,	subdividem-se	em	dois	grupos:	 taxas	e	contribuições.	Estes,	por	
sua vez, diferenciam-se por ser atividade do Estado direta ou indiretamente 
referidas	ao	contribuinte:	taxa,	se	diretamente;	contribuição,	se	indiretamente	
(TOMÉ,	2002,	p.	68).
Nesta	categoria,	ainda	há	inúmeros	doutrinários	que	discutem	e	aprofundam	a	temática,	por	
vezes divergindo sobre alguns posicionamentos, fazendo maiores embates no campo de 
pesquisas	desta	categoria.
Há,	 ainda,	 os	 autores	que	 classificam	os	 tributos	em	quatro	 ou	 cinco	espécies.	Os	que	
dividem	os	tributos	em	quatro	espécies	citam:	impostos,	taxas,	contribuições	e	empréstimos	
compulsórios.	Já	os	que	os	definem	em	cinco	categorias	agregam	às	quatro	espécies	as	
contribuições	de	melhoria.
A	destinação	dos	 recursos	 reflete	na	análise	e	 classificação	dos	 tributos?	Diante	 desse	
questionamento,	Tomé	(2002)	deixa	claro	que	também	há	divergências	entre	os	 juristas,	
pois	 alguns	 posicionam	 que	 a	 finalidade	 não	 compromete	 o	 princípio,	 colocando	 que	 a	
arrecadação deve estar dissociada da destinação, sendo distintas entre si.
Entretanto,	 para	Tomé	 (2002),	 “[...]	 o	 destino	 do	 produto	 da	 arrecadação	 dos	 tributos	 é	
critério	relevante	no	que	concerne	a	classificação	das	espécies	tributárias”.	Segundo	Amaro	
(1991	apud	TOMÉ,	2002,	p.	77),	“[...]	nessas	circunstâncias,	não	se	pode,	ao	examinar	a	
figura	tributária,	ignorar	a	questão	da	destinação,	nem	descartá-la	como	critério	que	permita	
distinguir	de	outras	a	figura	analisada”.
26
A	partir	de	tais	elucidações,	a	autora	aponta	que,	para	efetuar	a	classificação	dos	tributos,	
deve-se ter como ponto de partida a própria Constituição Federal, documento antecessor 
dos	demais	códigos,	ressaltando,	ainda,	uma	análise	sob	a	ótica	do	Direito	Positivo,	ou	seja,	
o	estudo	da	linguagem	escrita,	da	legislação	já	formulada.
Ao	fazer	a	classificação	dos	tributos,	Tomé	(2002)	salienta	que	não	se	pode	tão-somente	
dividi-los	 em	 duas	 ou	 três	 espécies;	 há	 que	 se	 ir	mais	 além,	 detalhando-os	 com	maior	
precisão	e	reagrupando-os	pelas	semelhanças	mais	evidentes,	ou	seja,	desvela	na	prática	
a	tradução	linguista	do	próprio	conceito	de	classificação	trazido	no	início	do	texto,	as	infinitas	
possibilidades	de	classificação	e	ordenamento,	a	ponto	de	classificar	em	gênero,	espécie	e	
subespécies.Assim	como	os	demais	autores	 já	mencionados,	Tomé	 (2002)	 inicia	a	 classificação	dos	
tributos em vinculados e não vinculados às atividades estatais. Quanto aos vinculados, ela 
os	subdivide	em	dois	aspectos:	taxas	e	contribuições.	No	que	tange	aos	não	vinculados,	
ela	os	classifica	como	imposto,	fracionando	este	em	três:	os	impostos	em	sentido	estrito,	as	
contribuições	e	os	empréstimos.
Caro(a)	aluno(a),	vê-se	que	a	autora	segue	os	preceitos	da	classificação	em	cinco	espécies,	
no	entanto,	ela	não	se	limita	às	subdivisões	já	apontadas,	já	que	alarga	as	possibilidades	
de	 divisões,	 permitindo	maior	 clareza	 e	 visibilidade	 do	 objeto	 de	 análise,	 sendo	 aqui	 o	
precedente	ao	financiamento	da	seguridade	social.
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LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
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Leia o artigo Tributo e espécie tributária, de Alexsander Roberto Alves Valadão, Mestre e 
Doutorando em Direito Tributário pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) Professor da 
PUCPR,	da	Pós-Graduação	UNICURITIBA	e	da	Academia	Brasileira	de	Direito	Constitucional	
ABDConstitucional.	 Disponível	 em:<http://web.videoaulasonline.com.br/aprovaconcursos/
demo_aprova_concursos/direito_tributario_01.pdf>.	Acesso	em:	02	jan.	2014.
Leia o artigo: Análise Constitucional das Espécies Tributárias no Ordenamento Jurídico 
Pátrio,	de	Wilton	Boigues	Corbalan	Tebar,	graduando	em	Direito	pelas	Faculdades	Integradas	
Antônio	Eufrásio	de	Toledo	Presidente	Prudente	e	José	Maria	Zanuto,	Procurador	do	Estado	
de São Paulo, Professor de Direito Tributário das Faculdades Integradas Antônio Eufrásio 
de Toledo de Presidente Prudente. Disponível em: 
<http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/viewFile/2385/1908>. Acesso 
em:	02	jan.	2014.
Vídeos
Assista ao vídeo: Teoria Geral do Direito. Disponível em: <http://www.youtube.com/
watch?v=VbV7dk9hCz8>.	Acesso	em:	02	jan	2014.	
28
Instruções: 
Chegou	a	hora	de	você	exercitar	seu	aprendizado	por	meio	das	resoluções	
das	questões	deste	Caderno	de	Atividades.	Essas	atividades	auxiliarão	
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os	enunciados	e	atente-se	para	o	que	está	sendo	pedido	e	para	o	modo	de	
resolução	de	cada	questão.	Lembre-se:	você	pode	consultar	o	Livro-Texto	
e	fazer	outras	pesquisas	relacionadas	ao	tema.
Questão 1:
Correlacionando o estudo ora realizado, 
em	que	a	autora	Fabiana	Tomé	aborda	a	
importância	 organizacional	 na	 classifica-
ção	detalhada	dos	objetos,	e	com	base	no	
aprendizado	 adquirido	 até	 este	 momento	
no seu curso, descreva a importância da 
classificação	detalhada	dos	objetos	na	atu-
ação	profissional.	 
Questão 2:
Preencha as lacunas e assinale a alterna-
tiva correta:
Uma	 ____________,	 em	 qualquer	
__________,	 significa	 a	 redução	 de	
algo	 a	 grupos	 que	 tenham	 as	 mesmas	
_______________.
I – Característica 
II – Ciência 
III	–	Classificação	
a) I, II, III.
b) I, III, II.
c) III, I, II.
d) III, II, I.
e) II, III, I.
Questão 3:
A	autora	Fabiana	Del	Padre	Tomé	(2002)	
fez	 inúmeras	 referências	 a	 outros	 auto-
res,	no	 intuito	de	reforçar/justificar	o	estu-
AGORAÉASUAVEZ
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do	apresentado.	Uma	dessas	 citações	 foi	
“qualquer	 classificação	 que	 se	 pretenda	
jurídica	há	de	tomar	por	base	o	direito	po-
sitivo”,	o	que	possibilita	compreender	que	
a	 autora,	 ao	 classificar	 os	 tributos,	 parte	
do princípio de análise do Direito Positivo. 
Diante deste fato, assinale a alternativa 
correta	quanto	ao	autor	referenciado:	
a) Lourival Vilanova.
b) Estevão Horvath.
c) Geraldo Ataliba.
d)	Augusto	Bocker.
e) Rubens Gomes.
Questão 4:
Os	autores	que	fazem	a	classificação	dos	
tributos	 em	 duas	 espécies	 os	 classificam	
em:
a)	Contribuições	e	Taxas.
b) Taxas e Tributos.
c) Taxas e Impostos.
d)	Contribuições	e	Imposto.
e)	Contribuições	e	Tributos.
Questão 5:
Alguns	autores	classificam	os	 tributos	em	
três	espécies.	Diante	disto,	analise	as	as-
sertivas	a	seguir	e	marque	V	para	Verda-
deiro ou F para Falso.
a)	(			)	Os	autores	que	classificam	os	tribu-
tos	em	 três	espécies	partem	da	premissa	
de	que	estes	devem	ser	analisados	em	tri-
butos vinculados e tributos não vinculados.
b)	 (	 	 	 )	 Os	 tributos	 são	 classificados	 em:	
taxas,	impostos	e	contribuições.
c)	(			)	As	taxas	e	as	contribuições	corres-
pondem aos tributos não vinculados.
d) ( ) Os impostos correspondem ao tribu-
tos vinculados.
e)	(	 	 	 )	Os	empréstimos	compulsórios	são	
tributos restituíveis.
Questão 6:
A	autora	aborda	a	classificação	dos	tributos	
em	cinco	espécies.	Apresente	as	espécies	
classificadas	nesta	categoria.
Questão 7:
Fabiana	Del	Padre	Tomé	indaga	se	a	des-
tinação do produto interfere na análise da 
classificação	 dos	 tributos	 ou	 não;	 em	 se-
guida, ela evidencia a necessidade de não 
desvincular a arrecadação da destinação. 
O	que	justifica	tal	assertiva?
AGORAÉASUAVEZ
30
Questão 8:
Ao	classificar	os	tributos,	Tomé	(2002)	sa-
lienta	que	há	necessidade	de	maiores	de-
talhamentos	 na	 classificação,	 facilitando	
assim uma melhor compreensão, capaz 
de externar semelhanças e dessemelhan-
ças.	Após	a	 classificação,	 a	 autora	 dese-
nha	uma	proposta	de	diagrama	que	ilustra	
a	classificação.	Tal	diagrama	pode	ser	fa-
cilmente demonstrado. Sendo assim, faça 
um diagrama similar, correspondendo ao 
entendimento da autora.
Questão 9:
A	autora	apresentou	uma	série	de	autores	
que	classificam	os	tributos	em	diversas	es-
pécies.	Logo,	Tomé	(2002)	também	faz	seu	
detalhamento	e	classifica	os	 tributos.	Em-
bora	 reconheça	 sua	 classificação	 seme-
lhante	à	classificação	quinquipartida,	a	au-
tora	faz	um	apontamento	que	a	diferencia	
de	tal	categoria.	Qual	seria	essa	diferença?
Questão 10:
Leia as assertivas e assinale a alternativa 
correta:
Na	elaboração	das	classificações,	segundo	
a	opção	e	conveniência	do	classificador,	há	
regras, devendo ser observadas por oca-
sião	do	processo	classificatório.
A doutrina mais autorizada costuma valer-
-se do manuseio de dois aspectos distin-
tivos,	hábeis	à	precisa	definição	das	suas	
espécies.
a) As duas assertivas são verdadeiras, e 
segunda	justifica	a	primeira.
b)	A	primeira	assertiva	é	verdadeira	e	a	
segunda	é	falsa.
c)	A	primeira	assertiva	é	verdadeira	e	a	
segunda	não	justifica	a	primeira.
d) As duas assertivas são falsas.
e)	A	primeira	assertiva	é	falsa	e	a	segunda	
é	verdadeira.
AGORAÉASUAVEZ
31
Mais	 uma	 etapa	 foi	 finalizada.	 Observaram-se	 as	 categorias	 que	 classificam	 os	
tributos,	 de	modo	 que	 estas	 variam	 conforme	 o	 entendimento	 dos	 juristas	 e	 estudiosos	
do	direito.	No	entanto,	este	 tema	possibilitou	a	você	compreender	que	a	classificação	é	
uma	 ferramenta	que	auxilia	no	processo	de	organização	dos	objetos,	no	sentido	amplo,	
considerando	também	a	organização	dos	estudos,	das	leis,	das	teorias	e	de	tudo	aquilo	que	
pode ser organizado.
	 A	 autora	 revela,	 ainda,	 que	 não	 basta	 usar	 um	 sistema	 simplista	 na	 classificação	 dos	
tributos,	uma	vez	que	este	modelo	tradicional	não	permite	clarear	a	maçante	Norma	Jurídica.	
Esta	deve	ser	classificada	de	modo	detalhado	ao	máximo,	possibilitando	uma	compreensão	
detalhada	e	uma	operacionalização	mais	eficiente.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
FINALIZANDO
TOMÉ, Fabiana Del Padre. Contribuições para a Seguridade Social: à luz da Constituição 
Federal. Curitiba: Juruá, 2002. 
REFERÊNCIAS
32
GLOSSÁRIO
GABARITO
Concerne: dizer a respeito, ser relativo. 
Divergência:	palavra	oriunda	de	conflito;	logo,	apresenta	sentido	de	diferença.
Preceitos:	advêm	da	norma,	ou	seja,	de	ensinamentos	da	norma.
Salientar: deixar claro, evidente.
Questão 1
Resposta:	A	resposta	a	esta	questão	dependerá	do	entendimento	do	aluno	sobre	o	assunto.
Questão 2
Resposta: D
Questão 3
Resposta:	B
Questão 4
Resposta: C
33
GABARITO
Questão 5
Resposta: V, V, F, F, V. 
Item	1	-	Estacorrente	bipartite	classifica	brandamente,	não	aprofundando	as	subespécies,	
analisa	os	tributos	em	taxas	e	impostos,	ou	seja,	os	que	têm	vínculo	com	estatal	e	os	que	
não têm este vínculo.
Item	2	–	Esta	é	a	classificação	tripartite	dos	tributos.
Item	3	–	Não,	elas	correspondem	aos	vinculados.
Item 4 – Não, correspondem aos não vinculados.
Item	5	–	O	empréstimo	compulsório	é	um	tributo	restituível,	deve,	após	determinado	lapso	
temporal, ser devolvido ao contribuinte.
Questão 6
Resposta: Impostos,	 taxas,	 contribuições	 de	 melhoria,	 contribuições	 e	 empréstimos	
compulsórios.
Questão 7
Resposta: Tendo a Constituição Federal vedado a vinculação da receita com relação a alguns 
tributos	(impostos)	e	exigido	a	referida	vinculação	em	outros	(empréstimos	compulsórios	e	
contribuições),	não	deve	esse	fator	distinto	ser	desprezado.	Logo,	o	destino	do	produto	da	
arrecadação	dos	tributos	é	critério	relevante	no	que	concerne	à	classificação	das	espécies	
tributárias. 
Questão 8
Resposta: 
Taxa
Vinculado
Tributo
Imposto em sentido 
Contribuição
Empréstimo	compulsório	
Imposto
Contribuição 
de Melhoria 
Não 
vinculado
34
GABARITO
Questão 9
Resposta:	A	maioria	dos	autores	que	entendem	serem	os	empréstimos		compulsórios	e	as	
contribuições	espécies	tributárias	autônomas	não	conjuga	os	vários	critérios	utilizados	em	
uma	única	subdivisão.
Questão 10
Resposta: C

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