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1. O orçamento fiscal e de investimento das estatais terão entre suas funções reduzir desigualdades interregionais segundo o critério populacional. 
2. Integram o orçamento de investimento apenas as empresas estatais dependentes.
3. Sociedade de economia mista (BB, PETROBRÁS ...) NÃO sofrem restrições da L.R.F, pois são empresas não dependentes.
4. O PPA deve ser elaborado de forma regionalizada.
5. As alterações na estrutura de pessoal dos ministérios ou demais órgãos e entidades da administração direta e indireta ou fundações mantidas pelo poder publico SÓ poderão ser realizadas se contiverem autorização na L.D.O. Exceção: sociedade de economia mista.
6. A L.D.O disporá sobre alteração na legislação tributária.
7. O anexo de metas fiscais- integrará à L.D.O- e estabelecerá as metas anuais, em valores correntes e constantes, relativos as receitas, despesas, resultado nominal e primário e montante da divida publica.
9. Todos os órgãos que possuem receitas e despesas publicas relacionadas a seguridade social ( previdência, assistência e saúde) poderão executar despesas da seguridade social.
10. O PPA é inovação na C.F e veio para substituir os Orçamentos plurianuais de investimento, estendendo-lhes a vigência em um exercício financeiro.
10. A LDO é inovação na C.F.
10. A loa NÃO é inovação na C.F.
11. A reserva de contingência será obrigatória na L.D.O.
12. O orçamento da seguridade social abrange a chamada área social e previdência, saúde e assistência social.
13. Os programas de duração continuada, constantes dos planos plurianuais (PPAs), compreendem despesas correntes destinadas tipicamente à realização das atividades-meio dos órgãos e entidades integrantes do orçamento público.
14. A lei orçamentária anual (LOA) contém os investimentos das empresas estatais não dependentes.
15. A LDO dispõe acerca das normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.
16. O período de vigência do PPA NÃO coincide integralmente com o do mandato do chefe do Poder Executivo.
17. O critério adotado para a redução das desigualdades interregionais, no orçamento fiscal, leva em conta o fator populacional.
18. Enquanto o orçamento de investimento das empresas estatais é individualizado, constituindo documento separado, os orçamentos fiscal e da seguridade social são apresentados conjuntamente no mesmo documento, o que tem ensejado críticas por parte dos que entendem que a falta de separação dos dois últimos compromete a necessária transparência dos respectivos valores, como, por exemplo, os referentes à previdência social.
19. A fixação de diretrizes orçamentárias tem entre seus objetivos fixar as prioridades e metas da administração pública e orientar a elaboração da lei orçamentária anual.
20. A avaliação da evolução do patrimônio líquido por unidade administrativa é parte integrante da lei de diretrizes orçamentárias, destacando-se a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.
21. É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na LOA.
22. Para efeitos da LRF, uma sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a um município, enquadra-se no conceito de empresa controlada.
23. Metas fiscais são valores projetados para o exercício financeiro e que, depois de aprovados pelo Poder Legislativo, servem de parâmetro para a elaboração e a execução do orçamento. Para obrigar os gestores a ampliar os horizontes do planejamento, as metas fiscais devem ser projetadas para os próximos 3 anos, isto é, o exercício a que se referem e os dois seguintes.
24. Não-afetação ou não-vinculação da receita: a receita orçamentária de IMPOSTOS não pode ser vinculada a órgãos ou fundos, exceto os casos permitidos na própria C.F. As exceções previstas na C.F são: 
· fundo de participação dos municípios,
· fundo de participação dos estados,
· recursos destinados para as ações e serviços públicos de saúde,
· recursos destinados para manutenção do ensino fundamental,
· recursos destinados as atividades da adm tributária,
· recursos destinados a prestação de garantias as operações de credito por antecipação de receitas-ARO.
· Recursos destinados a prestação de contragarantia a União e pagamento de debito para com esta.
OBS: nesses casos acima pode haver a vinculação dos impostos.
25. uma lei ordinária ou complementar poderá vincular RECEITAS a determinadas despesas, desde que não seja de impostos.
26. 
29. No anexo de metas fixais serão definidas:
Metas anuais, em valores correntes e constantes, relativos a receitas, despesas, resultado nominal e primário e montante da divida publica para o exercício a que se referirem e os 2 seguintes.
30. No anexo de riscos fiscais serão estabelecidos:
· Passivos contingentes,
· Outros riscos capazes de afetar as contas públicas,
· Informar as providências a serem tomadas caso se concretizem os riscos fiscais.
31. O orçamento de investimento das empresas estatais é individualizado, isto é, constitui um documento SEPARADO. Já os documentos fiscais e da seguridade social são apresentados conjuntamente NO MESMO DOCUMENTO.
32. A rejeição ao projeto de lei orçamentária (PLOA) anual é admissível.
33. a LDO NÃO pode ser rejeitada.
34. a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), NÃO preencheu as lacunas da Lei nº 4.320/1964.
35. Cada unidade orçamentária, no seu âmbito de atuação, desempenha papel de coordenadora do processo de alterações orçamentárias.
36. Tem-se observado, no Brasil, que o calendário das matérias orçamentárias e a falta de rigor no cumprimento dos prazos comprometem a integração entre planos plurianuais e leis orçamentárias anuais.
40. As emendas ao projeto de LDO (PLDO) NÃO poderão ser aprovadas quando forem incompatíveis com o PPA.
41. O MP, apesar de dotado de autonomia financeira, é obrigado a elaborar sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
42. O órgão setorial desempenha papel de articulador no processo de elaboração do orçamento, atuando verticalmente no processo decisório e integrando os produtos gerados no nível subsetorial (abaixo do setorial).
43
44. A LRF permite que o produto da reestimativa da receita orçamentária, feita no âmbito do Poder Legislativo, seja utilizado como fonte de recursos para a aprovação de emendas parlamentares.
46. O controle da execução orçamentária deve compreender, simultaneamente, a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações; a fidelidade funcional dos agentes da administração responsáveis por bens e valores públicos; e o cumprimento do programa de trabalho, expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços.
47. 
48. A administração do processo de elaboração do projeto de lei orçamentária por meio de cronograma gerencial e operacional, com etapas claramente especificadas e produtos definidos e configurados, é desejável porque envolve a necessidade de articulação de tarefas complexas e a participação de diferentes órgãos —central, setoriais e unidades orçamentárias.
49. Ao examinar o projeto de lei relativo ao orçamento anual da União, os deputados federais NÃO podem apresentar emendas modificando os recursos destinados de dotações para pessoal e serviço da dívida. 
50. os senadores NÃO podem aprovar emendas modificando a dotação orçamentária referente às transferências tributárias constitucionais para estados, municípios e Distrito Federal.
51. O calendário estabelecido no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) para a tramitação do (PPA), da LDO e da (LOA) provoca distorções, como, por exemplo, o fato de somente para o terceiro ano do mandato presidencial o projeto da LDO ser encaminhado após a aprovação do respectivo PPA.
52. 
53. A adoção do orçamento moderno está associada à concepção do modelo de Estado que, desde antes do final do século XIX, deixa de caracterizar-se por mera postura de neutralidade,própria do laissez-faire, e passa a ser mais intervencionista, no sentido de corrigir as imperfeições do mercado e promover o desenvolvimento econômico.
54. A utilização da política orçamentária para os propósitos de estabilização econômica implica promover ajustes no nível da demanda agregada, expandindo-a ou restringindo-a, e revocando a ocorrência de déficits ou superávits.(Função estabilizadora).
55. Em consonância com os princípios da unidade e da universalidade, a Constituição Federal determina a inclusão, na Lei Orçamentária Anual (LOA), de 3 orçamentos: orçamento fiscal; orçamento de investimentos das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital com direito a voto; e orçamento da seguridade social.
56. Se um administrador público municipal contrai, em nome do município, uma operação de crédito por antecipação da receita, poderá vincular a receita de IPTU à operação, dando-a como garantia da dívida.
57. Só tem sentido relacionar o princípio da não-vinculação aos impostos, pois as taxas e contribuições são instituídas e destinadas ao financiamento de serviços e ao custeio de atribuições específicas sob a responsabilidade do Estado.
58. A autorização para um órgão público realizar licitações NÃO PODE ser incluída na lei orçamentária anual em observância ao princípio da exclusividade.
59. Em que pese o princípio da não vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesas, a Constituição Federal de 1988 (CF) NÃO VEDA tal vinculação na prestação de garantais às operações de crédito por antecipação de receita.
60. A CF prevê várias hipóteses que constituem exceções ao princípio orçamentário da não afetação das receitas.
61. O orçamento participativo, que apresenta vantagens inegáveis do ponto de vista da alocação de recursos segundo as demandas sociais existentes, NÃO É utilizado no âmbito do governo federal.
62. A necessidade de definição clara e precisa dos objetivos governamentais é condição básica para a adoção do orçamento-programa. No caso, por exemplo, de tornar-se um rio navegável, serão necessárias indicações sobre os resultados substantivos do programa, que envolverão informações, tais como redução no custo do transporte e diminuição dos acidentes e das perdas com a carga.
63. O orçamento-programa, como atualmente concebido, é instrumento do planejamento e, desse modo, tem de se integrar aos planos e programas governamentais. A esse propósito, uma das condições para a aprovação de emendas aos projetos de lei do orçamento anual e de suas alterações é a de que sejam compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
64. As chamadas renúncias de receitas, apesar de não representarem dispêndios de recursos, devem ser objeto de estimativa que acompanha o projeto de lei orçamentária, de forma a se evidenciarem os seus efeitos segundo critério de distribuição regional dessas renúncias.
65. Integram a lei orçamentária e suas alterações não apenas a concessão de empréstimos e financiamentos, mas também os refinanciamentos e respectivas prorrogações.
66. A LRF prevê a aplicação de restrições à gestão de recursos públicos, ainda que o limite de despesas de pessoal não tenha sido atingido.
67. Sabe-se que todos os Poderes devem respeitar as metas fiscais relacionadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Se, no entanto, o comportamento da receita pública demonstrar que as metas não serão atingidas, deve-se proceder ao bloqueio parcial de uma série de despesas, que não incluem o pagamento do serviço da dívida.
68. Quando For necessário promover a limitação de empenho, seja por insuficiência de receita, seja por excesso de dívida, a LDO pode autorizar os poderes da República a excluir da limitação a totalidade dos recursos previstos para tipos de despesa específicos.
69. A programação da despesa é necessária para compatibilizar os fluxos de desembolsos com o ciclo de realização dos serviços, das compras e das obras,e com o comportamento da arrecadação. Contingenciando-se as dotações orçamentárias, não podem ser efetuados os empenhos correspondentes nem, consequentemente, as respectivas programação e liberações de recursos.
70. O princípio do equilíbrio orçamentário é o parâmetro para a elaboração da LOA, o qual prescreve que os valores fixados para a realização das despesas deverão ser compatíveis com os valores previstos para a arrecadação das receitas.
71. De acordo com a LRF, as despesas destinadas ao pagamento do serviço da dívida não serão objeto de limitação, ainda que se verifique, ao final de um bimestre, que a realização da receita possa não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no anexo de metas fiscais.
74. As dotações descentralizadas são empregadas obrigatoriamente e integralmente na consecução do objeto previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitada fielmente a classificação funcional programática.
75. Na descentralização de créditos, a execução da despesa orçamentária realiza-se por meio de outro órgão ou entidade, não se alterando a classificação funcional e a estrutura programática.
76. Salvo mediante lei específica, não podem ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário.
77. Se o BNDES empresta recursos a um estado para completar o valor necessário ao pagamento da folha de salários de seus servidores, tal procedimento fere a CF. 
78. A CF/1988 veda a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
79. O orçamento brasileiro tem alto grau de vinculações, tais como transferências constitucionais para estados e municípios, manutenção do ensino, seguridade social e receitas próprias de entidades. Essas vinculações tornam o processo orçamentário extremamente rígido.
80. o orçamento público é o ato pelo qual o Poder Executivo prevê a arrecadação de receitas e fixa a realização de despesas para o período de um ano e o Poder Legislativo lhe autoriza, através de LEI, a execução das despesas destinadas ao funcionamento da “máquina administrativa”.
81. As leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) apenas prevêem as receitas públicas e fixam as despesas, a partir dos planejamentos. Assim sendo, essas leis NÃO CRIAM DIREITOS SUBJETIVOS.
82. A LOA É uma lei formal, É uma lei temporária, É uma lei ordinária(todas as leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA)são leis ordinárias.) É uma lei especial.
83. os tipos de orçamento de acordo com o regime político são: Orçamento legislativo, Orçamento executivo, Orçamento misto(adotado no Brasil).
84. A maior preocupação do Orçamento Base Zero é justificar o porquê da despesa, se deve ou não gastar esse ou aquele recurso e em qual programa ou projeto.
85. No orçamento-programa a ênfase principal é no objetivo do gasto. Se a ênfase é no objetivo do gasto, então, é indiferente saber se a despesa que está sendo realizada é corrente ou de capital, o que importa é se esse gasto atende às necessidades da sociedade.
86. orçamento Programa Ênfase no que a instituição realiza e não no que ela gasta.
87. No orçamento de desempenho o foco era basicamente nos resultados, com desvinculação entre orçamento e planejamento.
88. No orçamento de desempenho a ênfase era as coisas que o governo fazia
89. No orçamento de Desempenho A importância era saber “as coisas que o governo faz e não as coisas que o governo compra”.
90. o orçamento-programa é atualmente utilizada no Brasil.
91. O termo “funcional-programático” significa dizer que a despesa se encontra dentro de uma função de governo (judiciária, legislativa, saúde etc) e que para cada despesa existe um programa de trabalho, ou seja, toda despesa pública encontra-se dentro deum programa de trabalho.
92. O orçamento-programa foi implementado no Brasil a partir da Lei n 4.320/64.
93. orçamento-programa é conceituado como sendo um plano de trabalho expresso por um conjunto de ações a realizar e pela identificação dos recursos necessários à sua execução.
94. O orçamento-programa está intimamente ligado ao sistema de planejamento (PPA) e aos objetivos que o Governo pretende alcançar durante um determinado período de tempo.
95. Atividade é o instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de governo.
96. O programa de trabalho é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores instituídos no plano, visando a solução de um problema ou o atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade.
97. No processo de elaboração do ORÇAMENTO PROGRAMA é enfatizado o objetivo do gasto E NÃO, o objeto do gasto.
98. Orçamento clássico ou tradicional as projeções de gastos são estabelecidas considerando-se os orçamentos dos anos anteriores, ou seja, se baseia em dados históricos. Esse procedimento normalmente gera resultados com as mesmas falhas e erros do passado.
99. O orçamento clássico ou tradicional se caracterizava por ser um documento de previsão de receitas e de autorização de despesas, estas, classificadas segundo o objeto de gasto e distribuídas pelos diversos órgãos, para o período de um ano.
100. No orçamento tradicional ou clássico Os órgãos eram contemplados no orçamento de acordo com o que gastavam no exercício anterior e não em função do que se pretendia realizar.
101. No orçamento clássico ou tradicional planejamento era “coisa” desconhecida.
102. O orçamento participativo é um instrumento que serve para alocar os recursos públicos de forma eficiente e eficaz de acordo com as demandas sociais. Ele não é utilizado na esfera federal.
103. Orçamento da Seguridade Social: Integra a Lei Orçamentária Anual, e abrange todas as entidades, fundos e fundações de administração direta e indireta, instituídos e mantidos pelo Poder público, vinculados à Seguridade Social.
104. Orçamento de Investimento: Integra a Lei Orçamentária Anual e refere-se ao orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
105. O orçamento por desempenho ou de realizações foi utilizado antes de 1964.
106. O orçamento-programa foi implementado no Brasil a partir da edição da Lei nº 4.320/64. Naquela época foi instituído o orçamento programa, cuja base principal é o planejamento, entretanto, foi apenas com a edição do Decreto Federal nº 2.829/98 e das demais normas que disciplinaram a elaboração do PPA (2000-2003) e dos orçamentos anuais a ele vinculados, que os esforços de implantação do orçamento programa na área federal tiveram efetivamente a sua concretização.
107. O orçamento tradicional ou clássico foi experimentado no Brasil antes do advento da Lei no 4.320/64. O orçamento clássico se caracterizava por ser um documento de previsão de receita e de autorização de despesas, estas classificadas segundo o objeto de gasto e distribuídas pelos diversos órgãos, para o período de um ano. Em sua elaboração não se cogitava, primordialmente, em atender às reais necessidades da coletividade e da administração, tampouco se consideravam os objetivos econômicos e sociais.
108. O orçamento de base zero até o presente momento ainda NÃO FOI experimentado no Brasil.
109. O PPA é organizado em programas de médio prazo. As ações são divididas em projetos, atividades e operações especiais. 
110. A idealização do orçamento-programa está baseada em conceitos e disposições técnicas sistematizados originalmente pela Organização das Nações Unidas – ONU.
111. O orçamento-programa visa avaliar a eficiência, a eficácia e efetividade das ações governamentais, enquanto que o orçamento tradicional busca basicamente garantir a viabilidade financeira das unidades.
112. Os objetivos e propósitos perseguidos, os programas, os custos dos programas e as medidas de desempenho são as premissas básicas do orçamento-programa.
113. No orçamento-programa, o controle é que visa avaliar a eficiência e a eficácia das atividades governamentais. Avaliar a honestidade de agentes não é função de nenhum tipo de orçamento.
114. A estrutura do orçamento-programa está calcada na classificação funcional-programática da despesa, que deve separar os programas de funcionamento dos programas de investimento.
Atualmente a classificação funcional-programática vem sendo substituída pela estrutura programática da despesa.
115. No orçamento-programa a alocação de recursos visa exatamente à consecução de objetivos e metas.
116. O principal critério de classificação utilizado no orçamento programa É O FUNCIONAL-PROGRAMÁTICO.
117. O controle visa avaliar a eficiência e a eficácia das atividades governamentais.
118. O critério de classificação do orçamento-programa está fundamentalmente calcado na classificação funcional-programática da despesa, que deve separar os programas de funcionamento dos programas de investimento.
119. A estrutura do orçamento-programa não prioriza os aspectos contábeis da gestão e sim, a eficiência e eficácia na gestão dos recursos públicos.
120. Na elaboração do orçamento-programa, são priorizados os programas de trabalho das unidades administrativas.
121. O orçamento-programa é um tipo ou metodologia de elaboração do orçamento anual e NÃO É UM PROJETO. Os programas de trabalho são compatibilizados com o plano plurianual. Atualmente não existe plano qüinqüenal.
122. O orçamento-programa é um plano de trabalho expresso por um conjunto de ações a realizar (projeto, atividade programa e operações especiais) e pela identificação dos recursos necessários à sua execução.
123. Não existe orçamento plurianual, mas sim, plano plurianual.
124. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
125. A Lei nº 4.320/64 NÃO TRATA acerca do PPA e LDO, posto que estes planos são inovações da CF/88.
126. NÃO se pode tratar do PPA, LDO e LOA através de Lei Delegada.
127. Medidas Provisórias só podem ser utilizadas para abertura de créditos EXTRAORDINÁRIOS, para atender despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
128. A LRF estabeleceu que a LDO deverá dispor sobre:
		. Equilíbrio entre receitas e despesas;
		. Critérios e forma de limitação de empenho, a ser verificado no final de
cada bimestre;
		. Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados
dos programas financiados com recursos dos orçamentos;
		. Demais condições e exigências para a transferências de recursos a entidade públicas e privadas;
		. Dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador. (caiu nos correios).
130. A elaboração dos orçamentos da União é de responsabilidade conjunta dos órgãos central (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –MPOG – Secretaria de Orçamento Federal – SOF) e setoriais, dentro de cada Ministério, e das unidades orçamentárias.
131. De acordo com o Manual do SIAFI a  Nota de Empenho destina-se a registrar os eventos vinculados ao comprometimento de despesa (empenho), bem como aos casos em que se faça necessário o reforço ou a anulação de despesa. A nota de empenho é utilizada para formalizar o empenho, ou seja, ao comprometimento, no SIAFI das despesas autorizadas pelo Ordenador de Despesas. Registra no sistema o primeiro atode utilização do orçamento. Pode ser feito também com a característica de “Reforço”, quando os empenhos anteriores tiverem sido emitidos a menor, ou também de “Anulação”, quando os empenhos anteriores tiverem sido emitidos a maior. O empenho será sempre emitido baseado na dotação dos créditos orçamentários ou adicionais.
132. O principal agente de articulação entre as unidades gestoras e as secretarias do tesouro e orçamento federal é o órgão setorial.
133. Programa é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores instituídos no plano, visando à solução de um problema ou o atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade. Os Programas são classificados em dois tipos:
	- Programas Finalísticos: dos quais resultam bens ou serviços ofertados diretamente à sociedade, cujos resultados sejam passíveis de mensuração;
- Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais: são programas voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento, à formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao controle dos programas finalísticos, resultando em bens ou serviços ofertados ao próprio Estado, podendo ser composto inclusive por despesas de natureza tipicamente administrativas.
134. Ação São operações das quais resultam produtos (bens ou serviços), que contribuem par atender ao objetivo de um programa. Incluem-se também no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a outros entes da federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios, subvenções, auxílios, contribuições, etc, e os financiamentos.
As ações podem ser classificadas como atividades, projetos ou operações especiais.
135. Em razão de o plano plurianual (PPA) ser um instrumento de gestão e acompanhamento da execução, ele deve ser detalhado por órgão, unidades orçamentárias, programa e ação.
136. As operações especiais estão alocadas dentro de uma função, especificamente na função encargos especiais, e não, programa, ou seja, no PPA. 
137. Os programas destinados a operações especiais NÃO vem especificado no PPA.
141. O sistema de planejamento e de orçamento federal tem entre suas finalidades a formulação de planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social.
142. O Orçamento de Desempenho é uma evolução do Orçamento Tradicional
143. O orçamento de desempenho ainda se encontra desvinculado de um planejamento central das ações do governo, ou seja, embora já interligue os objetos de gastos aos objetivos, não poderia, ainda, ser considerado um orçamento-programa.
144. O orçamento que prioriza os aspectos contábeis da gestão é o orçamento tradicional.
145. No orçamento tradicional, o foco é o objeto do gasto, a atividade meio. Ele É um mero documento contábil, desvinculado do planejamento e das macro-diretrizes governamentais.
146. ORÇAMENTO PROGRAMA: Ênfase no que a instituição realiza e não no que ela gasta.
147. ORÇAMENTO BASE ZERO: Elaboração de um pacote de decisão.
148. Cabe à lei complementar - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual.
149. O principio do ORÇAMENTO BRUTO diz que todas as receitas e despesas publicas devem ser consignadas pelos seus valores brutos, vedadas as deduções de qualquer natureza.
150. O principio da UNIDADE diz que cada ente federativo deve aprovar uma única lei orçamentária.
151. A ausência de dotação orçamentária prévia em legislação especifica não autoriza a declaração de inconstitucionalidade da lei, impedindo tão somente a sua aplicação naquele exercício financeiro.
152. O credito ESPECIAL E EXTRAORDINARIO pode ter sua vigência prorrogada para o exercício seguinte.
153. O credito SUPLEMENTAR NAO pode ter sua vigência prorrogada.
154. O superávit do orçamento corrente é receita de capital, porém não é receita orçamentária.
155. As receitas intraorçamentárias se contrapõem às despesas intraorçamentárias,
já que são oriundas de operações realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social de uma mesma esfera de governo.
156. RECEITAS DE CAPITAL:
	1. Operações de Crédito
2. Alienação de Bens
3. Amortização de Empréstimos
4. Transferências de Capital
5. Outras Receitas de Capital
MINEMONICO: OPERA-ALI-AMOR-TRANSOU.
157. RECEITAS CORRENTES:
	1. Receita Tributária
2. Receita de Contribuições
3. Receita Patrimonial
4. Receita Agropecuária
5. Receita Industrial
6. Receita de Serviços
7. Transferências Correntes
8. Outras Receitas Correntes
MINEMONICO: TRICO- PAIS-TRANSOU
158. Os empréstimos compulsórios também são classificados como operações de crédito.
159. A classificação da receita por grupos procura identificar quais são os agentes arrecadadores, fiscalizadores e administradores da receita e qual o nível de vinculação das mesmas.
160. a conversão, em espécie, de bens e direitos é despesa de capital.
161. Os estágios da RECEITA orçamentária são previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.
162. o lançamento, que tem origem fiscal, NÃO se aplica a todas as receitas orçamentárias.
163. O lançamento consiste no procedimento administrativo onde se verifica a procedência do crédito fiscal, quem é o devedor e quando ele deverá cumprir sua obrigação de pagamento. Lançar e dizer quem vai pagar e que dia irá pagar.
164. As receitas NÃO tributárias, a exemplo das receitas patrimoniais, de serviços, industrial etc. não percorrem o estágio do lançamento.
165. Receita pública orçamentária. São aquelas arrecadadas e que possuem as seguintes características:
· Incorporação definitiva aos cofres públicos;
· Representam elemento novo e positivo;
· Em geral causam variação ativa, fato contábil modificativo aumentativo;
· Arrecadação constante, ou seja, ocorre de forma permanente;
· Não possui caráter devolutivo.
166. Receita extraorçamentária, quais sejam:
· Não incorporam definitivamente aos cofres públicos;
· Representam recursos de terceiros;
· Representam fato contábil permutativo;
· Arrecadação esporádica, ou seja, ocorre de forma casual;
· Possui caráter devolutivo.
Ciclo orçamentário
1. O PPA, LDO, LOA e CREDITOS ADICIONAIS são leis ORDINÁRIAS e precisam de MAIORIA SIMPLES para sua aprovação.
2. Em matéria orçamentária não existe “casa iniciadora” e “casa revisora”. As casas legislativas funcionam como uma só.
3- A SOF (secretária de orçamento federal) reúne todas as propostas em um ÚNICO documento e remete ao Presidente da Republica.
4- O presidente pode MODIFICAR (no todo ou em parte) o PLOA que enviou ao legislativo enquanto a parte que ele queira mudar não foi iniciada a votação. 
OBS: isso vale para o PPA e todas as matérias orçamentárias.
5- A LDO traz, todos os anos, orientação sobre a EXECUÇÃO PROVISÓRIA DO PLOA. Caso iniciado novo exercício financeiro sem LOA aprovada, algumas despesas consideradas URGENTES, constante do PLOA, serão executadas com base no PLOA iniciado, porém não aprovado. 
6- É possível EMENDAR o PLOA para AUMENTO DE DESPESAS por meio de:
	- anulação de dotações;
	- demonstrando maior previsão de arrecadação de receitas (decorrentes de correção de erros ou omissões do projeto original).
7- O Congresso Nacional NÃO PODE destinar a suplementação de dotações que não tenham sido objeto de VETO os recursos que ficaram sem despesas correspondentes.
8- Caso o Presidente VETE dotações da LOA, o PODER EXECUTIVO poderá aproveitar os recursos que ficaram sem despesas correspondentes mediante creditos SUPLEMENTARES OU ESPECIAIS. O congresso NÃO o senado.
OBS: O cespe considerou falso dizer que poderão utilizar CREDITOS EXTRAORDINÁRIOS.
Veja a explicação do professor: Quando a Constituição Federal informou... Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conformeo caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.” ....não quis proibir o uso de tais recursos em créditos adicionais extraordinários. Apenas determinou que, para os créditos suplementares e especiais, tais recursos poderiam ser utilizados, sendo necessária a autorização prévia. Para os créditos extraordinários, como determina o texto da Constituição, a autorização prévia está dispensada, bem como a indicação da fonte de recursos que irão financiá-lo.
9-As dotações Orçamentárias aos outros Poderes, ao MP e à Defensoria Pública serão entregues pelo EXECUTIVO em DUODÉCIMOS (1/12 avos a cada mês).
10- Na UNIÃO o acompanhamento e a fiscalização da execução orçamentária é responsabilidade da comissão mista especifica e demais comissões do congresso nacional, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. TODO MUNDO TEM RESPONSABILIDADE.
11- O Congresso Nacional NÃO tem competência para elaborar o PPA ou qualquer outra matéria orçamentária. Pois, é atribuição do PRESIDENTE DA REPUBLICA.
12- A comissão mista de orçamento classifica as EMENDAS em 3 tipos:
	- emendas de comissão;
	- emendas de bancada estadual;
	- emendas individuais (o parlamentar pode fazer no máximo 25 emendas).
OBS: a comissão mista NÃO veda emendas INDIVIDUAIS que não estejam no PPA.
12-Os parlamentares (Deputados e Senadores) podem apresentar emendas ao projeto de lei da LOA (PLOA).
13- o PPA é o instrumento de ligação entre as prioridades de longo prazo e a LOA.
14- A LDO dita as normas e os Poderes LEGISLATIVO, JUDICIARIO e o MINISTÉRIO PUBLICO DA UNIÃO elaboram suas próprias propostas, pois eles têm autonomia ADMINISTRATIVA e ORÇAMENTÁRIA. A SOF junta tudo e consolida em um único documento chamado PLOA.
15- A vigência do PPA vai até o início do primeiro exercício financeiro subsequente ao mandato do presidente.
16- A iniciativa sobre matérias orçamentárias é do PODER EXECUTIVO.
17-A avaliação e a estimativa das necessidades de financiamento do governo dizem repeito à FASE DE ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO, contida no processo orçamentário.
18- o congresso NÃO entrará em férias SEM votar o PLDO.
19- o PPA e a LOA, em tese, o congresso pode entrar em férias sem votá-los.
20- O ciclo orçamentário é ININTERRUPTO.
21- O orçamento anual da LOA será composto (3): Fiscal, investimento das estatais e seguridade social.
22- São obrigatórios os repasses constitucionais de recursos para o DF, Estados e Municípios.
23- A CF VEDA o remanejamento, a transposição e a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra SEM autorização legislativa.
24- Os projetos de lei orçamentária SÃO apreciados pelo CONGRESSO NACIONAL de forma conjunta.
25- A definição sobre o que deve acontecer na hipótese de o Congresso Nacional NÃO VOTAR a LOA até o final do exercício financeiro DEVE CONSTAR NA LDO e NÃO vem na CF.
26-Quem tem competência para DISPOR sobre orçamento publico no Brasil e o CONGRESSO NACIONAL (comp. Exclusiva). 
Obs: Dispor significa: votar, apresentar, rejeitar emendas, manter ou derrubar vetos presidenciais.
27-. O Poder Executivo Federal tem o dever de, até 31 de agosto do primeiro ano do mandato presidencial, enviar ao Congresso Nacional o PPA.
28- Se o projeto de lei orçamentária (PLOA) não for aprovado pelo Congresso Nacional antes do início do exercício financeiro a que se refere, a programação DE ALGUMAS e NÃO de todas as dotações dele constantes poderá ser executada, desde que respeitado o limite de 1/12 avos do total de cada ação, multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei.
29-Nenhum ministro de estado pode enviar mensagem ao Congresso Nacional solicitando alteração de dotação orçamentária prevista no projeto de lei da LOA.
30- Somente o Chefe do Poder Executivo poderá enviar mensagem ao Legislativo para mudança no projeto de lei orçamentária (PLOA).
31-a dotação orçamentária NÃO podem ser emendadas ou anuladas em 3 casos:
	- dotações para pessoal e seus encargos;
	- serviço da dívida;
	- transferências constitucionais para Estados, DF e Municípios.
32- O PLOA poderá ser emendado para corrigir erros ou omissões.
33- Quando a CF/88 fala sobre anulação de despesa, ela deixa implícito que PODE HAVER ANULAÇÃO DE DESPESAS CORRENTES OU DESPESAS DE CAPITAL, excluídas as que tratam de :
- dotação de pessoal, 
- serviços da dívida e 
- transferências constitucionais para Estados, DF e municípios.
34- A redação final do PLOA cabe à SOF.
35-Comporá a LOA, entre outros, o sumário geral por fontes e de despesas por funções.
36- O processo de elaboração do PLOA se desenvolve no âmbito do Ministério do PLANEJAMENTO e envolve um conjunto articulado de tarefas complexas, compreendendo a participação dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, o que pressupõe a constante necessidade de tomada de decisões nos seus vários níveis. 
37- No primeiro ano do mandato presidencial, NÃO HÁ condições objetivas de compatibilizar a LDO com o PPA.
38-O processo orçamentário NÃO é autossuficiente: cada etapa do ciclo orçamentário envolve elaboração e aprovação de leis dependentes e interligadas umas as outras
39-O PPA e a LOA devem ser encaminhados até 31 de agosto (4meses antes do encerramento financeiro). O Congresso devolve até do dia 22 de dezembro.
40- A LDO deve ser encaminhada até dia 15 abril (8 meses e meio antes do encerramento financeiro). O Congresso devolve até o dia 17 de julho.
41- O Presidente pode alterar (no todo ou em parte) o PLOA enquanto NÃO for INICIADA a votação da parte que deverá ser alterada.
OBS: Ficar atento pois o cespe tenta induzir ao erro dizendo “desde que não esteja concluída a votação”..FALSO FALSO FALSO, pois o correto e a votação NÃO ter iniciado.
42- O PPA, LDO e LOA NÃO PODEM ser editadas (CRIADAS) por lei DELEGADA. 
43-Cabe à LEI COMPLEMENTAR a definição do conteúdo, da organização e dos prazos das leis orçamentárias.
44-O PPA é o único instrumento de planejamento considerado de MÉDIO PRAZO.
45- Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias destinados ao pagamento de pessoal e encargos sociais, precatórios e sentenças judiciais NÃO são entregues em duodécimos até o dia 20 de cada mês.
46- Se após a sanção e publicação da LOA, o poder Executivo constatar a impossibilidade da arrecadação da receita prevista para o exercício, ELE TEM 30 DIAS para estabelecer a programação financeira nos termos que dispuser a LDO.
47-As despesas de Capital classificadas como investimentos NÃO podem ser executadas sem prévia inclusão no PPA.
48- As despesas de Custeio (aquelas referentes a manutenção de serviços já criados, inclusive destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis) PODEM ser realizadas sem prévia inclusão no PPA.
49- Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis orgânicas dos municípios, o poder Legislativo deve considerar a LOA atual como proposta vigente.
50- No Brasil, a iniciativa em matéria orçamentária é do CHEFE DO EXECUTIVO.
51- a LOA não conterá dispositivo estranho à PREVISÃO da receita e FIXAÇÃO da despesa.
52-A aprovação do orçamento da união é competência do CONGRESSO NACIONAL.
53- Caso haja veto (total ou parcial) ao orçamento da união, ele será votado em sessão no CONGRESSO NACIONAL, que poderá REJEITÁ-LO (VETO) pela maioria absoluta dos deputados e senadores.
54- as leis orçamentárias são leis ORDINARIAS.
55- NÃO é possível a inclusão na LOA de um programa não previsto no PPA.
56- É PERMITIDO a inclusão na LOA de uma ação não prevista no PPA, desde que seja adequada a algum programa existente. 
57- NÃO são todos os creditos adicionais que podem vir autorizados na LOA. Ex: creditos especiais.
58- A LOA PODE ser modificada por outros instrumentos, não só por meio de projeto de lei com iniciativa do poder executivo, como no caso de abertura de créditos adicionais suplementares por DECRETO, previamente autorizada na própria LOA até determinada importância ou percentual.
59- A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditossuplementares até determinada importância ou percentual, sem a necessidade de submissão de cada crédito aberto ao poder legislativo.
CRÉDITOS ADICIONAIS
suplementares
1- Os créditos adicionais SUPLEMENTARES terão vigência limitada ao exercício financeiro em que forem abertos.
2. Os créditos SUPLEMENTARES são para REFORÇO de dotação orçamentária.
3. Existem 2 formas do executivo abrir créditos suplementares:
	- por meio de autorização na própria LOA; (neste caso será aberto por decreto).
	- por meio de LEI especial.
4. Os créditos suplementares NÃO PODEM ser abertos no exercício financeiro seguinte. Sua vigência está restrita ao exercício em que forem abertos.
5. O crédito suplementar SOMENTE poderá ser aberto quando a despesa estiver fixada na lei orçamentária.
6. Depois que o executivo esgota todos os créditos suplementares autorizados na LOA, ele precisa encaminhar projeto de Lei ao legislativo solicitando mais crédito para continuar seus programas.
7. Na UNIÃO os creditos suplementares serão considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.
8. A LOA também pode ser alterada por meio de outros instrumentos, como no caso da abertura de créditos SUPLEMENTARES por DECRETO, previamente autorizados na própria LOA até determinada importância ou percentual.
9. Precisa de autorização legislativa.
Especiais
1. São destinados a atender despesas para as quais NÃO haja dotação ou categoria de programação específica na LOA. Eles são para DESPESAS NOVAS.
2. A abertura de crédito ESPECIAL NÃO pode ser autorizada na LOA e sim em LEI ESPECIAL.
3. Os créditos especiais TERÃO vigência dentro do exercício financeiro em que forem abertos, porém se forem abertos nos últimos 4 meses, eles serão incorporados ao exercício do ANO POSTERIOR e será computado como despesa EXTRA-ORÇAMENTÁRIA.
4. Sua abertura depende da existência de recursos e de exposição de motivos.
5. Nos ESTADOS eles são abertos por DECRETO do poder EXECUTIVO. Na UNIÃO eles são considerados abertos com a sanção é publicação da LEI ESPECIAL.
6. Para a abertura de credito ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO NÃO existe a condição de superávit financeiro.
7. Precisa de autorização legislativa.
Extraordinários
1. Os créditos EXTRAORDINARIOS é para atender despesas imprevisíveis e urgentes, decorrentes de guerra, comoção interna e calamidade pública. Esse é um ROL EXEMPLIFICATIVO, não estão restritos somente a esses.
2. Os creditos extraordinários NÃO necessitam de autorização legislativa.
3. Enquanto os créditos extraordinários não forem apreciados pelo CONGRESSO NACIONAL, o governo pode iniciar os gastos necessários para conter as calamidades públicas.
4. NÃO é necessário a despesa estar prevista no orçamento.
5. Abertos por MEDIDA PROVISÓRIA na UNIÃO e nos ESTADOS que possuem tal previsão.
6. Nos estados e nos municípios que não tiverem previsão de medida provisória abre-se por DECRETO do poder executivo.
7. Não é necessária a indicação da origem dos recursos.
RESUMO DA ABERTURA DOS CREDITOS ADICIONAIS:
SUPLEMENTARES (2 casos):
	-autorizados na própria LOA (neste caso será por DECRETO);
	- mediante LEI ESPECIAL.
ESPECIAIS: 	
	 - união: mediante lei especial;
	- estados: decreto do executivo.
ESTRAORDINARIOS:
	- união e estados: medida provisória, se tiverem essa previsão;
	- estados: decreto caso não tenham medida provisória.
DESPESA PÚBLICA
ESTÁGIO DA DESPESA:
FIXAÇÃO, EMPENHO, LIQUIDAÇÃO e PAGAMENTO. Minemônico: FELP’s.
1. A liquidação, 3º estágio da despesa pública, consiste na averiguação do direito adquirido pelo credor com base em títulos e em outros documentos que comprovem o respectivo crédito.
Obs: o implemento de condição( o que é necessário para algo) é visto no estágio da liquidação.
2. O empenho, 2º estágio de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição (art. 58 da Lei 4320/1964).
Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro, ou seja, não é simplesmente o empenho que dá origem aos restos a pagar e sim o empenho que não foi pago até o fim do exercício financeiro.
3. A FIXAÇÃO é o 1º estágio da despesa e consiste na PREVISÃO, na estimativa da receita.( FELP’S).
4. O PAGAMENTO é o último estágio da despesa pública.
5. Assim, a diferença entre restos a pagar e despesas de exercícios anteriores está em "qual o estagio a despesa estava" ao fim do exercício financeiro (que coincide com o exercício social no brasil, 31 de dezembro).
RESTOS A PAGAR - a despesa estava no mínimo EMPENHADA.... os restos a pagar podem ser divididos em 02 grupos:
01 - restos a pagar processados a despesa além de ser empenhada já foi também LIQUIDADA assim resta apenas o estagio de pagamento para que a obrigação do entre público deixe de existir.
02 - restos a pagar NÃO processados a despesa ainda NÃO foi liquidada. 
Despesas de exercícios anteriores: a despesa NÃO chegou ao estágio de empenho e se encontra ainda no estágio de fixação.
6. O empenho ordinário é utilizado para as despesas de VALOR FIXO e previamente determinado; já o empenho estimativo aplica-se às despesas cujo montante não se pode determinar previamente.
7. É vedado ao presidente da República (ou titular do poder ou órgão) contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente nos últimos 2 quadrimestres do seu mandato ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte, sem que haja disponibilidade de caixa para tanto.
8. Simultaneamente a uma despesa pública empenhada, será registrado um passivo financeiro. Com isso, a receita que permaneceu no caixa na abertura do exercício seguinte estará comprometida com o empenho que foi inscrito em restos a pagar.
9. a receita que permaneceu no caixa na abertura do exercício seguinte já está comprometida com o empenho que foi inscrito em restos a pagar e, portanto, não poderia ser utilizada para abertura de novo crédito.
Dessa forma, para atendimento da Lei nº 4.320/1964, é necessário o reconhecimento do passivo financeiro, mesmo não se tratando de uma obrigação presente por falta do implemento de condição.
RECEITAS

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