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Estudos Disciplinares VIII TI

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· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	
Cheguei na beira do porto
Onde as ondas se espáia
As garça dá meia volta
E senta na beira da praia
E o cuitelinho não gosta
Que o botão de rosa caia, ai, ai, ai
Aí quando eu vim de minha terra
Despedi da parentaia
Eu entrei no Mato Grosso
Dei em terras paraguaia
Lá tinha revolução
Enfrentei fortes bataia, ai, ai, ai
A tua saudade corta
Como aço de navaia
O coração fica aflito
Bate uma, a outra faia
Os óio se enche d’água
Que até a vista se atrapaia, ai, ai, ai
 
A letra de música é Cuitelinho e sobre ela podemos afirmar:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A letra tenta se aproximar da fala regional ao reproduzir graficamente os metaplasmos.
	
	
	
· Pergunta 2
0 em 1 pontos
	
	
	
	
BRAGA, R. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978.
 
Em relação à crônica de Rubem Braga, avalie as seguintes afirmativas a seguir.
I - Na linha 13, o modalizador “sinceramente” atribui valor de verdade ao enunciado, ao mesmo tempo em que marca a subjetividade e contribui para a construção da ironia, que permeia todo o texto.
II - Nas linhas 18 e 19, o operador argumentativo “mas” é empregado com funções diferentes nos trechos “não incomoda outro número, mas o respeita” e “Mas que seja permitido sonhar”. Na segunda ocorrência, funciona como reorientador argumentativo, quando o locutor, embora admitindo a realidade, passa a valorizar outra mais ideal e pertinente a seu modo de conceber relações interpessoais.
III - Na linha 5, o autor usou o operador argumentativo “e”, no trecho “Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão”, para produzir o efeito de reforço das expectativas geradas no conteúdo do enunciado anterior, o que mantém a força argumentativa construída e marca a resignação do locutor em face da realidade vivida.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, II e III.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia os fragmentos dos textos a seguir.
 
Nos textos comuns, não literários, o autor seleciona e combina as palavras geralmente pela sua significação. Na elaboração do texto literário, ocorre uma outra operação, tão importante quanto a primeira: a seleção e a combinação de palavras se fazem muitas vezes por parentesco sonoro. Por isso se diz que o discurso literário é um discurso específico, em que a seleção e a combinação das palavras se fazem não apenas pela significação, mas também por outros critérios, um dos quais, o sonoro. Como resultado, o texto literário adquire certo grau de tensão ou ambiguidade, produzindo mais de um sentido. Daí a plurissignificação do texto literário.
GOLDSTEIN, N. Versos, sons, ritmos. 5. ed. São Paulo: Ática, 1988, p. 5.
 
Os símbolos, as metáforas e outras figuras estilísticas, as inversões, os paralelismos e as repetições constituem outros tantos meios de o escritor transformar a linguagem usual em linguagem literária.
AGUIAR E SILVA, V. M. Teoria da literatura. 3. ed. Coimbra: Almedina, 1979, p.58 (com adaptações).
 
Tomando como referência os textos acima, avalie as afirmações a seguir.
I - A plurissignificação de um texto literário é construída pela combinação de elementos que vão além da significação das palavras que o compõem.
II - A construção do texto literário envolve um processo de seleção e combinação de palavras baseados, necessariamente, no uso de metáforas.
III - A ambiguidade do texto literário resulta de um processo de seleção e combinação de palavras.
IV - O texto literário se diferencia do não literário por não depender de significação, mas, sim, de outros recursos no processo de seleção e combinação das palavras.
É correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e III.
	
	
	
· Pergunta 4
0 em 1 pontos
	
	
	
	Paradigma pronominal do português brasileiro.
DUARTE, I; LEIRIA, I. (orgs.). Actas do Congresso Internacional sobre o Português. v. II, 1996, p. 211-237 (com adaptações).
 
Considerando o quadro do paradigma pronominal do português brasileiro, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I - No enunciado “Ela estava nervosa, porque o filho dela desmaiou de tanta fome”, o uso da combinação pronominal “dela” evidencia mudança no sistema pronominal brasileiro.
PORQUE
II - O uso do possessivo “seu” pode causar ambiguidade, dada a reestruturação no paradigma pronominal do português brasileiro, com a entrada do pronome “você” – oriundo da forma de tratamento “Vossa Mercê” – como variante ou substitutivo do pronome “tu”.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia a poesia contemporânea a seguir.
 
Das irmãs
 
os meus irmãos sujando-se
na lama
e eis-me aqui cercada
de alvura e enxovais
 
eles se provocando e provando
do fogo
e eu aqui fechada
provendo a comida
 
eles se lambuzando e arrotando
na mesa
e eu a temperada
servindo, contida
 
os meus irmãos jogando-se
na cama
e eis-me afiançada
por dote e marido
 
QUEIROZ, S. O sacro ofício. Belo Horizonte: Comunicação, 1980.
 
O poema de Sonia Queiroz apresenta uma voz lírica feminina que contrapõe o estilo de vida do homem ao modelo reservado à mulher. Nessa contraposição, ela conclui que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Os papéis sociais destinados aos gêneros produzem efeitos e graus de autorrealização desiguais.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Restos
Minha Nossa Senhora do Bom Parto! O caminhão do lixo já deve ter passado! Eu juro, seu poliça, foi nessa lixeira aqui! Nessa mesminha! Eu vim catar verdura, sempre acho umas tomate, umas cenoura, uns pimentão por aqui. Tudo bonzinho, é só lavar e cortar os pedaço podre, que dá pra comer... Aí quando eu puxei umas folha de alface, levei o maior susto. Quase desmaiei, até. Eu, uma mulher assim fornida que nem o seu poliça tá vendo, imagina: fiquei de pernas bamba. Me deu até tontura. Acho que também por causa do fedor... Uma carniça que só o senhor cheirando pra saber. Mas eu juro por tudo que é mais sagrado! Tinha sim um anjinho morto nessa lixeira! Nessa aqui! Coitadinho... Deve ter se esgoelado de tanto chorar. A gente via pela sua carinha de sofrimento. Ele tava com a boquinha aberta, cheinha de tapuru. Eu nem reparei se era menino ou menina, porque eu fiquei morrendo de pena... E de medo, também... Os olho... É do que mais me alembro... Esbugalhado, mas com a bola preta virada pra dentro, sabe? Ai! Soltei um berro e saí correndo.
 
SERAFIM, L. Restos. In: SOUTO, A. Variação Linguística e texto literário: perspectivas para o ensino. Cadernos do CNLF, v. XIV, n. 4, t. 4, 2010, p. 3310 (com adaptações).
 
Considerando a linguagem utilizada no texto “Restos”, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I - A utilização do pronome oblíquo átono antes do verbo (próclise) no trecho “Me deu até tontura” é característica do português brasileiro, mas não abonada, para a língua escrita, pela gramática normativa.
PORQUE
II - As regras normatizadas de colocação pronominal não correspondem às tendências fonológicas do português brasileiro.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
	
	
	
· Pergunta 7
0 em 1 pontos
	
	
	
	Leia as afirmativas:
I - A modalização deôntica se aplica a uma proposição relacionada à necessidade ou à possibilidade de atos realizados por agentes moralmente responsáveis, porém o que essa proposição descreve não é um ato propriamente dito, mas o estado de coisas que será obtido se o ato em questão for cumprido. A necessidade deôntica (a obrigação) é sempre derivada de alguma fonte ou causa (uma pessoa, uma instituição, um conjunto de princípios morais ou legais, ou até mesmo alguma compulsão interna).
PORQUE
II - A modalização deôntica, relacionada aos valores de permissão, obrigação e proibição, refere-se ao eixo da conduta; portanto está"condicionada por traços lexicais específicos ao enunciador (controle) e, de outro lado, implica que o enunciatário aceite o valor de verdade do enunciado, para executá-lo.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
As afirmativas I e II são verdadeiras.
	
	
	
· Pergunta 8
0 em 1 pontos
	
	
	
	Texto 1
A linguagem humana se apresenta, inicialmente, como uma produção interativa associada às atividades sociais, sendo ela o instrumento pelo qual os interactantes, intencionalmente, emitem pretensões à validade relativas às propriedades do meio em que essa atividade se desenvolve. A linguagem é, portanto, primariamente, uma característica da atividade social humana e sua função maior é de ordem comunicativa ou pragmática.
BRONCKART, J-P. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sócio-discursivo. Tradução Anna Rachel Machado e Péricles Cunha. São Paulo: EDUC, 2003, p. 34 (com adaptações).
 
Texto 2
No subjetivismo individualista, a expressão se constrói no interior da mente, sendo sua exteriorização apenas uma tradução. A enunciação é um ato monológico, individual, que não é afetado pelo outro nem pelas circunstâncias que constituem a situação social em que a enunciação acontece. Presume-se que há regras a serem seguidas para a organização lógica do pensamento e, consequentemente, da linguagem; são elas que se constituem nas normas gramaticais do falar e escrever bem.
TRAVAGLIA, L. C. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática. São Paulo: Cortez, 1996, p. 21 (com adaptações).
 
Texto 3
A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações. A interação verbal constitui, assim, a realidade fundamental da língua.
BAKHTIN/VOLOCHINOV, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Tradução Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira. 12. ed. São Paulo: Hucitec, 2006, p. 127 (com adaptações).
 
Em relação às concepções de língua expressas em cada trecho acima, avalie as afirmativas a seguir.
I - Os professores que entendem a língua na perspectiva apontada por Bronckart, em suas aulas, enfatizam o uso da língua em variados contextos comunicativos e promovem atividades que possibilitam ao aluno praticar a linguagem com base na ideia de que a estrutura linguística utilizada na comunicação está diretamente ligada a fatores sociais, históricos e ideológicos, o que faz com que privilegiem atividades articuladas em torno de gêneros discursivos, que refletem do uso da língua em situações reais.
II - Os professores que assumem a concepção comentada por Travaglia desenvolvem, em sala de aula, atividades que levam o aluno a aprender as regras gramaticais pertencentes à norma padrão, a fim de que eles dominem essas regras e, portanto, falem e escrevam bem. Essa prática pedagógica inclui exercícios de fixação e correção constante na prática tanto oral quanto escrita, com o objetivo de que o aprendiz transite nas mais variadas esferas sociais.
III - Os professores que adotam a concepção de língua expressa por Bakhtin/Volochinov promovem, em suas aulas, atividades em que os alunos percebam a prática de linguagem, oral e escrita, como atividade social e entendam que a escolha, pelo usuário da língua, de uma determinada forma linguística e textual, de realizações prosódicas está diretamente ligada a fatores externos à língua, ou seja, é a interação que determina a escolha, o que exige que sejam desenvolvidas atividades de análise dos estratos fonético, fonológico, morfológico e sintático da língua.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 9
0 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
 
Para estudar a história literária brasileira, em vez de um critério político, deve-se adotar uma filosofia estética, compreendendo-a como um valor literário. Para tal, a periodização correspondente é de natureza estilística, isto é, em lugar da divisão em períodos cronológicos ou políticos, a ordenação por estilos.
COUTINHO, A. (org.) Literatura brasileira: (introdução). In: A literatura no Brasil: introdução geral. 6. ed. São Paulo: Global, 2003, v.1, p. 132.
 
Nas sequências, está destacado um trecho da obra História Concisa da Literatura Brasileira, de Alfredo Bosi. Avalie se tanto o autor quanto o estilo literário indicados correspondem ao que Bosi trata no respectivo trecho.
I - “Não se trata, aqui, de fechar os olhos aos evidentes defeitos de fatura que mancham a prosa do romancista: repetições abusivas, incerteza na concepção de protagonistas, uso convencional da linguagem...; trata-se de compreender o nexo de intenção e forma que os seus romances lograram estabelecer quando atingiram o social médio pelo psicológico médio (...)” Érico Veríssimo. Pré-Modernismo.
II - “Sempre se salva, no foro íntimo, a dignidade última dos protagonistas, e se redimem as transações vis repondo de pé herói e heroína. Daí os enredos valerem como documento apenas indireto de um estado de coisas, no caso, o tomar corpo de uma estética burguesa e ‘realista’ das conveniências durante o Segundo Império” José de Alencar. Romantismo.
III - “Teve mão de artista bastante leve para não se perder nos determinismos de raça ou de sangue que presidiriam aos enredos e estofariam as digressões dos naturalistas de estreita observância [...]” Adolfo Caminha. Naturalismo.
IV - “O seu equilíbrio não era o gotheano – dos fortes e dos felizes, destinados a compor hinos de glória à natureza e ao tempo; mas o dos homens que, sensíveis à mesquinhez humana e à sorte precária do indivíduo, aceitam por fim uma e outra como herança inalienável, e fazem delas alimento de sua reflexão cotidiana” Machado de Assis. Realismo.
São corretas apenas as correspondências feitas em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I e II.
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	
Disponível em: http://chargeonline.com.br.
 
Assinale a alternativa em que a palavra “pena” foi empregada com o mesmo sentido usado na primeira fala dos quadrinhos acima.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Aprendi a amar menos, o que foi uma pena, e aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. Viver pra sempre tão boba e perdida teria sido fatal” (Tati Bernardi).

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