Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SISTEMA NERVOSO CENTRAL Ansiolíticos e hipnóticos TRANSTORNOS DA ANSIEDADE • TRANSTORNOS DO PÂNICO: frequentes ataques de pânico, consistindo de episódios discretos e de início súbito, com intensa apreensão, medo extremo e terror, geralmente associados com sentimentos de morte iminente. • AGORAFOBIA: ansiedade ou evitação de lugares ou situações de onde escapar pode ser difícil ou embaraçoso ou o socorro pode não ser possível no caso de um ataque de pânico. • TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO (TOC): caracterizado pela obsessão, que pode causar marcada ansiedade ou perturbação e/ou compulsão, que neutraliza a ansiedade. • TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA: mínimo de seis meses de ansiedade e apreensão persistente e excessiva. TRANSTORNOS DA ANSIEDADE • FOBIAS ESPECÍFICAS: ansiedade clinicamente significativa provocada pela exposição a um objeto ou situação específica temida, geralmente levando a comportamento aversivo. • FOBIA SOCIAL: ansiedade clinicamente significativa provocada pela exposição a certos tipos de situações sociais, em geral levando a comportamento aversivos. • TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO: Rememoração de um evento extremamente traumático acompanhado por sintomas de hiperatividade e de evitação dos estímulos associados ao trauma. ANSIEDADE ATIVAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO TRANSMISSÃO EXCITATÓRIA X INIBITÓRIA • AGITAÇÃO • TAQUICARDIA • HIPERTENSÃO • INSÔNIA • HIPERGLICEMIA ATIVAÇÃO DO CÓRTEX ADRENAL • CORTICÓIDES Imagem do encéfalo de uma pessoa sadia (esquerda) Imagem do encéfalo de um paciente com transtorno do pânico (direita). O código de cores indica o número de sítios de ligação dos benzodiazepínicos no encéfalo (cores quentes indicam maior quantidade, cores frias, menor) ANSIEDADE (1)O processo começa quando uma ameaça real, ou percebida, ativa os centros sensoriais e as áreas mais sofisticadas de raciocínio, no córtex; (2) O córtex envia uma mensagem para a amígdala; (3) Independentemente, um sinal pré-consciente pode precipitar uma atividade na amígdala; (4) A amígdala libera o HORMÔNIO DE LIBERAÇÃO DE CORTICOTROPINA, que estimula o tronco encefálico para ativar o SNC, via medula espinhal (5); (6)Em resposta, glândulas adrenais produzem EPINEFRINA. Há também liberação de CORTICOSTERÓIDES. O organismo se prepara para “fuga “ ou “luta”; (7)Se o stress se torna crônico, os glicocorticóides estimulam o LOCUS COERULEUS a liberar NOREPINEFRINA, que se comunica com a amígdala (8), ativando a produção de mais de CRH (9) e a reativação contínua dos caminhos do stress. O CÍRCULO VICIOSO DO STRESS ANSIEDADE A ANSIEDADE VIRA DEPRESSÃO NEUROTRANSMISSORES NA ANSIEDADE O Neurotransmissor Excitatório gera o potencial pós-sináptico excitatório NEUROTRANSMISSORES NA ANSIEDADE O Neurotransmissor Inibitório gera o potencial pós-sináptico inibitório COOH H2N GABA AMINOÁCIDO INIBITÓRIO GLICINA ADENOSINA SINAIS INIBITÓRIOS NEUROTRANSMISSORES NA ANSIEDADE FÁRMACOS ANSIOLÍTICOS • BENZODIAZEPÍNICOS • BUSPIRONA • BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS • BARBITÚRICOS CURVA DOSE X RESPOSTA BARBITÚRICOS BENZODIAZEPÍNICOS MECANISMO DE AÇÃO GABA GABA Benzodiazepínicos Barbituratos Exterior Interior ALCOOL ALCOOL M e m b ra na EXEMPLOS DE BENZODIAZEPÍNICOS EFEITOS FARMACOLÓGICOS · REDUÇÃO DA ANSIEDADE E AGRESSÃO · SEDAÇÃO E INDUÇÃO DO SONO · REDUÇÃO DO TÔNUS MUSCULAR E COORDENAÇÃO · EFEITO ANTICONVULSIVANTE COLATERAIS · SEDAÇÃO . AMNÉSIA · RELAXAMENTO MUSCULAR · TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA · SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS VIA SEROTONINÉRGICA SÍNTESE E METABOLIZAÇÃO TRIPTOFANO 5-OH-TRIPTOFANO 5-OH-TRIPTAMINA 5-HIAA AZAPIRONAS HIPNÓTICOS Siegel, J. (2003) Scientific Am. Brasil. 19: 87-89 CICLO CARO E ESCURO FÁRMACOS HIPNÓTICOS • BENZODIAZEPÍNICOS • ZOLPIDEM e ZALEPLOM • BARBITÚRICOS HIPNÓTICOS ZOLPIDEM E ZALEPLON SÃO HIPNÓTICOS QUE ATUAM NO SUBTIPO ÔMEGA-1 DO RECEPTOR CENTRAL DE BENZODIAZEPÍNICOS, E ACREDITA-SE QUE ESTA SELETIVIDADE ESTEJA ASSOCIADA A UM RISCO MAIS BAIXO DE DEPENDÊNCIA. AO CONTRÁRIO DOS BENZODIAZEPÍNICOS, PARECEM NÃO TER PROPRIEDADES ANSIOLÍTICAS, ANTICONVULSIVANTES OU MIORRELAXANTES SIGNIFICATIVAS. CONTUDO, PODEM OCORRER EFEITOS AMNÉSICOS. ZOLPIDEM É UM HIPNÓTICO DE AÇÃO CURTA COM EFICÁCIA COMPROVADA NA INDUÇÃO E NA MANUTENÇÃO DO SONO. DEVIDO A SUA MEIA-VIDA CURTA, A MAIORIA DOS PACIENTES RELATAM SEDAÇÃO DIURNA MÍNIMA. ZALEPLON É UM HIPNÓTICO DE AÇÃO ULTRA-CURTA E, POR ISSO, PODE SER ADMINISTRADO NO MEIO DA NOITE. OS EFEITOS SEDATIVOS RESIDUAIS APÓS 4 HORAS SÃO MÍNIMOS. ZOLPIDEM E ZALEPLON AMBOS ESTÃO DISPONÍVEIS EM COMPRIMIDOS DE 5 E 10 mg PARA ADMINISTRAÇÃO ORAL. A DOSE MÁXIMA RECOMENDADA PARA ADULTOS É DE 10mg/dia, ADMINISTRADA A NOITE, E A DOSE INICIAL PARA PESSOAS IDOSAS NÃO DEVE EXCEDER 5 mg. É NECESSÁRIO CAUTELA QUANDO SE TRATA DE PACIENTES COM DISFUNÇÃO HEPÁTICA. COLATERAIS: SEMELHANTES AOS DOS BENZODIAZEPÍNICOS DE AÇÃO CURTA
Compartilhar