Buscar

ECOLOGIA definitivo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 143 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 143 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 143 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ECOLOGIA
CONCEITOS GERAIS
Luciana Mendes Fernandes
BREVE HISTÓRICO
1866 – Foi criado o termo ecologia pelo biólogo alemão Ernest Haeckel. 
1900 – A ecologia passa a ser estudada como ciência. 
1930 – Baseado na educação ambiental surge a ecologia moderna, com duas preocupações: – preservação das espécies e conservação do ambiente. 
1957 – O biólogo norte-americano Eugene P. Odum define ecologia como “estrutura e função da natureza”. 
1968-1970 – A ecologia passa a ser questão de consciência. 
1972 – Ocorreu na Suécia a 1ª Conferência das Nações Unidas sobre o ambiente. 
1992/junho – Aconteceu no Rio de Janeiro a 2ª Conferência das Nações Unidas sobre ambiente. 
1997 – Projeto de lei Protocolo de Kyoto 
2005/fevereiro – Entra em vigor o Protocolo de Kyoto. 
O QUE É ECOLOGIA?
Em 1869, Ernest Haeckel (1834-1919), biólogo alemão, usou a palavra Ecologia, que deriva do grego: oikos (casa) e logos (estudo) = “Estudo da casa”
Ecólogo Eugene P. Odum significa “Estudo de organismos em sua casa”
DEFINIÇÃO DE ECOLOGIA
É O RAMO DA BIOLOGIA QUE ESTUDA A RELAÇÃO DOS SERES VIVOS ENTRE SI E COM O MEIO AMBIENTE
SER VIVO
SER VIVO
SER VIVO
MEIO AMBIENTE
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA
CÉLULA
CITOLOGIA
TECIDO
HISTOLOGIA
INDIVÍDUO
ÓRGÃO/SIST.
ANATOMIA
POPULAÇÃO
CONJUNTO DE INDIVÍDUOS
 DE UMA MESMA ESPÉCIE
ÁREA/VOLUME
COMUNIDADE
CONJUNTO DE POPULAÇÕES
 QUE HABITAM UM MESMA
ÁREA/VOLUME
ECOSSISTEMA
BIOCENOSE
(COMUNIDADE)
+
BIÓTOPO
BIOSFERA
CONJUNTO DE
 ECOSSISTEMAS
 DO PLANETA TERRA
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA
Níveis de organização biológica, do átomo à biosfera. O guará, no centro do esquema, é uma espécie de lobo dos cerrados brasileiros.
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA
Níveis de organização biológica, do átomo à biosfera. 
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA
"O Universo se parece mais com um grande pensamento do que com uma grande máquina.“
Sir James Jeans (1877-1946) Astrofísico inglês 
 
"A Terra é um Ser Vivo"
Por Lutzemberger 
Gaia, na mitologia grega, é a deusa que representa a Terra.
HIPÓTESE GAIA
Em 1970 – James Lovelock – O planeta Terra se comporta como um só organismo vivo. Esse superorganismo possui a capacidade de regular seu clima, temperatura, eliminar seus detritos e combater suas doenças.
Segundo ele, “a Terra precisa ser entendida e estudada como um sistema fisiológico fechado, da mesma forma que o médico estuda a interdependência das funções orgânicas do corpo humano”. 
Conceitos Básicos
Espécie
População
Comunidade
Fatores Abióticos
Ecossistema
Biosfera
Hábitat
Nicho Ecológico
Espécie
Indivíduos morfologicamente semelhantes que são capazes de se cruzar e gerar descendentes férteis.
População
São grupos de indivíduo da mesma espécie, que vivem em uma determinada área.
Uma população de lobos habitando determinada área
População
Comunidade BIÓTICA/ BIOCENOSE
É o conjunto de todas as populações (seja microorganismos, animais e vegetais) que se encontram em interação num determinado meio. É a parte biótica do meio/do ecossistema.
Uma comunidade de corais, peixes e outras populações vivendo em uma área
14
Comunidade BIÓTICA/ BIOCENOSE
15
BIÓTOPO
Território onde vive uma comunidade. 
É o espaço físico de um ecossistema, com características físico-químicas e que aloja um conjunto de seres vivos, denominados, comunidade (biocenose).
16
Fatores Abióticos
São elementos presentes na natureza que não possuem ou possuíram vida.
Ex.: luz, umidade, temperatura, água, pedras, etc.
Ecossistema
Relação que ocorre entre a comunidade (fator biótico) e os fatores abióticos ou físico-químicos em uma determinada área (biótopo).
		ECOSSISTEMA= COMUNIDADE + BIÓTOPO
Podem ser pequenos (cavidade bucal) ou enormes (floresta amazônica).
Ecossistema de uma floresta
Ecossistema de uma lagoa
O conjunto das populações existentes – fitoplâncton, zooplâncton, peixes herbívoros, peixes carnívoros, caramujos, rãs, vegetais, bactérias e fungos – representam a comunidade/biocenose da lagoa.
Fatores abióticos - água, temperatura, Ph, oxigênio, gás carbônico e os sais minerais dissolvidos na lagoa, rochas do fundo, lama e luz.
Ecossistema ≠ bioma
ECOSISTEMA: diz respeito às interações entre os organismos e seu meio abiótico.
BIOMA: diz respeito apenas à área onde ocorre uma fauna e uma flora típicas, com características típicas físicas (como clima, umidade, etc). Diferentemente de ecossistema, a idéia de bioma não leva em consideração as inter-relações entre os organismos e seu meio.
BIOMA
Biosfera
É o conjunto de todos os ecossistemas do planeta
CONCEITOS ECOLÓGICOS FUNDAMENTAIS
Habitat
Usa-se o termo habitat para designar o local onde vivem ou normalmente se encontram os organismos
É o “Endereço” do indivíduo.
Habitat
O habitat inclui fatores abióticos do meio e as próprias condições biológicas.
Uma árvore, por exemplo, faz parte do habitat dos organismos que nela vivem.
As rochas da beira-mar fazem parte do habitat das anêmonas.
Nicho Ecológico
Papel (função) que o indivíduo desempenha na natureza.
É a “Profissão” do indivíduo. É a atuação dos organismos com seu meio físico e biológico.
RESUMO
TEIA E CADEIA ALIMENTAR
ECOLOGIA
CADEIA E TEIA: AS RELAÇÕES ALIMENTARES
As relações alimentares (de obtenção de matéria e energia) nos ecossistemas podem ser descritas de duas formas: CADEIAS ALIMENTARES e TEIAS ALIMENTARES
COMPONENTES DA CADEIA ALIMENTAR
A seqüência de seres vivos em que uns servem de alimento para os outros é denominada cadeia alimentar.
Ela mostra apenas um dos possíveis caminhos do alimento no ecossistema (visão parcial das relações na lagoa)
COMPONENTES DE UMA CADEIA ALIMENTAR:
PRODUTORES:   èAUTÓTROFOS:
FOTOSSÍNTESE
QUIMIOSSÍNTESE
CONSUMIDORES:   èHETERÓTROFOS:
HERBÍVOROS
CARNÍVOROS
ONÍVOROS
DECOMPOSITORES:   èSAPRÓFAGOS:
(FUNGOS E BACTÉRIAS)
A estrutura de qualquer ecossistema é composta de três categorias básicas de organismos:
Cada degrau da pirâmide corresponde a um nível trófico – “trofé=nutrição.” (POSIÇÃO DO ORGANISMO NA CADEIA ALIMENTAR)
Qd os organismos obtêm matéria e energia da mesma maneira são agrupados em um mesmo nível trófico.
NÍVEL TRÓFICO
CADEIA ALIMENTAR E NÍVEL TRÓFICO
PRODUTORES
CONSUMIDOR
PRIMÁRIO
CONSUMIDOR
SECUNDÁRIO
CONSUMIDOR
TERCEÁRIO
CONSUMIDOR
QUATERNÁRIO
CADEIA ALIMENTAR E NÍVEL TRÓFICO
EXEMPLOS DE CADEIAS ALIMENTARES AQUÁTICAS
EXEMPLOS DE CADEIAS ALIMENTARES DE TERRA FIRME
PRODUTORES
Os produtores ocupam o primeiro nível trófico
Correspondem aos organismos autótrofos, principalmentes aos que possuem clorofila e fazem fotossíntese
Esquema mostrando produtor e o esquema da fotossíntese
PRODUTORES
Seres autotróficos são capazes de elaborar seu próprio alimento a partir da energia solar (Fotossíntese);
 O alimento produzido é utilizado por células vivas para fazer mais células e formar a matéria orgânica, como a lã e a gordura. 
 Os produtos orgânicos de organismos vivos são algumas vezes denominados biomassa (“ peso”da matéria viva). 
Esquema mostrando produtor e o esquema da fotossíntese
PRODUTORES
Equilíbrio dinâmico existente entre respiração aeróbica e a fotossíntese
PRODUTORES
PRODUTORES DA LAGOA
No caso da lagoa, os produtores são o fitoplâncton e as plantas da margem e do fundo, que também produzem oxigênio, fundamental para a respiração da maioria dos organismos.
Fotomicrografia de representantes do fitoplâncton; a maioria é composta de algas diatomáceas.
CONSUMIDOR
Correspondem aos organismos heterótrofos de um ecossistema, e dependem do alimento fabricado pelos produtores.
Os consumidores primários (herbívoros) nutrem-se de vegetais e ocupam o segundo nível trófico
Os consumidores secundários (carnívoros) nutrem-se dos cons.primários e ocupam o terceiro nível trófico
Consumidor primário: zooplâncton, caramujos e peixes herbívoros.
Consumidor Secundário: peixes carnívorosConsumidor Terciário: aves da margem
HERBÍVOROS
CARNÍVOROS
ONÍVOROS
DECOMPOSITORES
BACTÉRIAS E FUNGOS
Os decompositores são fungos e bactérias microscópicos e heterótrofos, que se alimentam de restos de plantas e animais (saprófitas).
Ao degradar estes restos, devolvem ao ambiente sais minerais e outros nutrientes, que são novamente utilizados pelos produtores (reciclagem da matéria)
TEIA ALIMENTAR 
CONJUNTO DE CADEIAS ALIMENTARES
No ecossistema, no entanto, não existe apenas uma cadeia alimentar possível, mas várias cadeias que se inter-relacionam, formando uma rede ou teia alimentar
As relações alimentares entre os organismos de uma comunidade são complexas, com o mesmo organismo participando de diversas cadeias alimentares, até mesmo em nívéis tróficos diferentes
EXEMPLOS DE TEIA ALIMENTAR
É importante conhecer as cadeias e teias alimentares dos ecossistemas para planejar o uso de determinada região. 
Não se pode retirar elos ou acrescentar outros da estrutura trófica, sem que se avalie o impacto que essa interferência pode trazer ao ambiente
EXEMPLOS DE TEIA ALIMENTAR
PARA FIXAR
Quem é o PRODUTOR?
Quem é o CONS.PRIM?
Quem é o CONS.SEC?
Quem é o DECOMPOSITOR?
Quem é ÁUTÓTROFO?
Quem é HETERÓTROFO?
Quem é SAPRÓFITA?
PARA FIXAR
ENERGIA E MATÉRIA NOS ECOSSISTEMAS
ECOLOGIA
FLUXO DE ENERGIA NA CADEIA ALIMENTAR
A energia luminosa do sol, fixada pelo autótrofo, é transmitida sob a forma de energia química aos demais seres vivos.
fluxo de energia, num ecossistema, é um UNIDIRECIONAL, isto é, A transferência de energia tem início com a capção de energia pelos produtores até os decompositores, passando pelos consumidores e não é reaproveitada.
Todavia, a transferência de energia e de matéria dos produtores aos restantes seres do ecossistema são acompanhadas de perdas significativas, pois parte dela é utilizada para a realização dos processos vitais do organismo (RESPIRAÇÃO, EXCREÇÃO, MORTE).
ENERGIA NA CADEIA ALIMENTAR
ENERGIA NA CADEIA ALIMENTAR
Outra parte da energia é LIBERADA SOB A FORMA DE CALOR
Sempre restará, portanto, uma parcela menor de energia disponível para o nível trófico seguinte.
De modo geral, cada elo da cadeia recebe aproximadamente 10% da energia que o elo anterior recebeu. 
Energia disponível para cada nível trófico
ENERGIA NA CADEIA ALIMENTAR
As transferências de energia em um ecossistema obedecem as duas leis da Termodinâmica, comumente abordados em Física. A primeira: “a energia não se cria, nem se destrói, apenas é transformada de um modalidade em outra”. 
A segunda: “a cada transformação de energia, uma parcela é liberada (perdida) para o ambiente, sob a forma de calor, contribuindo, assim, para o aumento da entropia do sistema”.
A energia não é acumulada, a medida que vai passando de um consumidor para o outro diminui, sendo perdida. 
FLUXO DE ENERGIA NA CADEIA ALIMENTAR
FLUXO DE ENERGIA NA CADEIA ALIMENTAR
Em consequência das perdas verificadas, em regra, o número de indivíduos de um nível trófico é inferior ao do nível trófico precedente
Além disso, já que a energia decresce a cada nível trófico, as cadeias alimentares são normalmente compostas de poucos níveis tróficos (não mais que 4 ou 5 elos). 
57
PIRÂMIDES 
ECOLÓGICAS
ECOLOGIA
São representações gráficas e quantitativas das cadeias alimentares. 
Podem ser classificadas em pirâmides de números, de biomassa e de energia.
Mostram as relações entre os diferentes níveis tróficos em termos de quantidade. Como há perda de energia e matéria, adquirem forma de pirâmides.
CONCEITO
Existem três tipos de pirâmides ecológicas:
Pirâmides de números
Pirâmides de biomassa
Pirâmides de energia
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
PIRÂMIDE DE NÚMEROS – representa o número de indivíduos encontrados em cada nível trófico. Podem ser: NORMAL ou INVERTIDA
As pirâmides normais representam as cadeias alimentares que envolvem o predatismo, e, as invertidas as que representam o parasitismo.
Ex: Em um campo com 5000 plantas são necessárias para alimentar 300 gafanhotos, que servirão de alimento para apenas uma ave . 
PIRÂMIDES DE NÚMERO
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
PIRÂMIDES DE NÚMEROS
CAPIM
GAFANHOTO
PARDAL
COBRA
PIRÂMIDE
DIREITA
ÁRVORE
CUPINS
PARASITAS
PIRÂMIDE
INVERTIDA
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
PIRÂMIDES DE NÚMEROS
DUAS CADEIAS ALIMENTARES DIFERENTES E SUAS PIRÂMIDES DE NÚMEROS
PIRÂMIDE DE BIOMASSA – representa a quantidade de massa (matéria orgânica) encontrada em cada nível trófico.
Também pode NORMAL ou INVERTIDA, dependendo do ecossistema
PIRÂMIDES DE BIOMASSA
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
PIRÂMIDES DE BIOMASSA
ALFAFA=8t
BOI=1t
HOMEM=7OKg
PIRÂMIDE
DIREITA
FITOP.=4g/m²
ZOOPLÂNCTON= 20g/m²
PIRÂMIDE
INVERTIDA
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
PIRÂMIDES DE BIOMASSA
PIRÂMIDE
INVERTIDA
As vezes, a pirâmide de biomassa apresenta-se invertida, como pode ocorrer nos oceanos e lagos.
Nesses casos, o fitoplâncton é rapidamente consumido pelo zooplâncton, mas o estoque de fito é mantido, pois estes se reproduzem mais rapidamente que os zooplânctons
PIRÂMIDE DE ENERGIA – representa a quantidade de energia encontrada em cada nível trófico. 
Considera a biomassa acumulada por unidade de área, por unidade de tempo em cada nível trófico.
Por considerar o fator tempo, a pirâmide de energia nunca é invertida
PIRÂMIDES DE ENERGIA
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
PIRÂMIDES DE ENERGIA
PRODUTOR
CONS. PRIM.
CONS.SEC.
ENERGIA
DISSIPADA
EM FORMA
DE CALOR
É a que melhor representa o que ocorre em cada nível da cadeia alimentar. Em cada nível trófico há grande consumo de energia sob forma de calor. O que sobra é armazenado nos tecidos.
PIRÂMIDES DE ENERGIA
Pirâmide de energia representando a energia disponível para cada nível trófico
PIRÂMIDES DE ENERGIA
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
ECOLOGIA
Biogeoquímica
 
 
Ciência que estuda a troca de materiais entre os componentes bióticos e abióticos (geológicos – atmosfera, hidrosfera, etc) dos ecossistemas.
A matéria que constitui os componentes dos ecossistemas é constantemente reciclada.
Ao contrário da energia que flui num só sentido, os nutrientes têm movimento cíclico nos ecossistemas.
RECICLAGEM DA MATÉRIA NO ECOSSISTEMA
 
 
Ciclo da Água
 
 
O calor do Sol faz com que a água de mares, rios e lagoas evapore constantemente.
1
O vapor de água na atmosfera se condensa na forma de nuvem e volta à superfície como chuva, neve ou granizo, recompondo o volume hídrico de rios, lagoas e oceanos.
2
A água evaporada dos oceanos é carregada pelo vento na forma de nuvens até o continente, onde precipita como chuva. Portanto, há muito mais chuva no continente que nos oceanos.
3
A água que cai como chuva nos continentes enriquece lagos, lagoas, rios e lençois subterrâneos; daí flui de volta para os oceanos, fechando o ciclo
4
Ciclo da Água – COMO OS SERES VIVOS INTERVÊM NO CICLO?
Os seres vivos absorvem ou ingerem água, direta ou indiretamente (alimentos).
O excesso de água é eliminado do organismo por transpiração, evaporação e excreção (urina e fezes).
Respiração celular:
Glicose + O2 → CO2 + H2O
A água evaporada dos continentes provém muito mais da transpiração da cobertura vegetal do planeta do que da evaporação de rios ou lagos.
5
O HOMEM AFETA O CICLO DA ÁGUA: 
 
 
 
Ciclo do Carbono
O CO2 atmosférico é absorvido pelas plantas, que fazem fotossíntese e produzem alimento orgânico
1
Através das cadeias alimentares o “C” orgânico é incorporado pelos herbívoros, e deles transferido aos consumidores da comunidade.
2
Todos os organismos devolvem CO2 para o ar ou água, ao respirar
3
Os decompositores, que degradam cadáveres de animais e vegetais e resíduos, também fabricam CO2, que volta ao ciclo.
4
Ciclo do Carbono
 
 
CO2 encontrado:
Na atmosfera = 0,03%
Dissolvido em mares, rios e lagos
É retirado do ar e água pela fotossíntese e devolvido pela respiração
Observe, que tanto a queima de lenha ou combustível fóssil (como o petróleo), liberamCO2.
5
O HOMEM AFETA O CICLO DO CARBONO 
 
 
AQUECIMENTO GLOBAL 
          Após a revolução industrial, a emissão de poluentes derivados da queima de combustíveis fósseis têm aumentado muito, intensificando o efeito estufa. Isso é, os poluentes permitem a passagem de luz até a superfície terrestre mas, aprisiona o calor emanado por essa superfície, alterando a temperatura média do planeta.
Ciclo do Nitrogênio
 
 
O ar atmmosférico é composto de 78% de nitrogênio molecular (N2)
A maior parte dos seres vivos é incapaz de utilizar o N2 diretamente do ar e incorporá-lo às suas moléculas biológicas.
Ciclo do NITROGÊNIO
 
 
Bactérias fixadoras (Azotobacter e Rhizobium) e cianobactérias (Anabaena), que vivem na água, solo ou associadas às raízes de leguminosas, transformam o N2 em AMÔNIA (NH3)
1
Alguns vegetais, como as leguminosas, utilizam diretamente a amônia (NH3) na produção de proteínas e ác.nucléicos
2
Pelas cadeias alimentares, as proteínas vegetais podem ser transferidas aos animais
3
A excreção e morte dos animais libera resíduos nitrogenados como UREIA, AC.ÚRICO e AMÔNIA
4
Os decomp. devolvem a amônia ao ambiente
5
A maior parte da amônia do solo, no entanto, é transformada por bactérias nitrificantes em NITRITO e depois em NITRATO, que ficam no solo e água, depois absorvido pelos VEGETAIS
1
O terceiro caminho é o nitrito e o nitrato serem absorvidos por bactérias desnitrificantes, que os transformam em N2 e devolvem à atmosfera.
1
Ciclo do Nitrogênio
Ciclo do Nitrogênio
Rotação de Culturas
Milho consorciado com amarante e leguminosas em base de rotação despensa, pesticidas e adubos químicos para aumentar a fertilidade do solo
Foto: T.L.GETTINGS/RODALE
Rotação de Culturas
Cada paisagem contém uma história. 
Fileiras de colheitas variadas indicam 
que a roça é diversificada, 
em pequena escala, permitindo que os predadores e os 
polinizadores naturais realizem a sua tarefa 
Um campo de mil acres, 
sem uma única erva daninha à vista, indica o uso nocivo de pesticidas e herbicidas
Ciclo do FÓSFORO
 
 
De grande importância pois faz parte dos ác.nucléicos, do ATP, dos fosfolipídios, além de constituir nos animais um componente dos OSSOS e DENTES
Nenhum gás carrega o fósforo na atmosfera, então ele tende a ser reciclado de forma mais localizada, no ecossistema
Ciclo do FÓSFORO
 
 
O fósforo inorgânico está presente na natureza na forma de ÍON FOSFATO (PO4-3), que é absorvido pelas PLANTAS, para fazer suas sínteses.
1
Pela cadeia alimentar, compostos orgânicos com fósforo são transferidos aos consumidores
2
Por fim, os decompositores devolvem o fosfato ao ambiente quando degradam substâncias da EXCREÇÃO ou da MORTE
3
Certa quantidade de fosfato é constantemente adicionada ao ecossistema pelo INTEMPERISMO, processo que resulta na decomposição das rochas.
4
Ciclo do OXIGÊNIO
 
 
RELAÇÕES 
ECOLÓGICAS
ECOLOGIA
Relações Ecológicas
Os seres vivos de diferentes espécies, além de interagirem com o meio abiótico em que vivem, também interagem com os outros seres vivos presentes num mesmo local.
Essa interação/relação entre os seres vivos numa comunidade é chamada de Relação ecológica ou Interações Biológicas
1879 - Chama-se simbiose (syn=juntos; bio=vida) a qualquer relação de convivência entre os organismos em uma biocenose (ex: parasitismo ou mutualismo)
Quanto à sua caracterização 
as interacções podem ser
Harmônicas ou positivas
Não há prejuízo para os envolvidos e há vantagem pelo menos para um deles.
Desarmônicas ou negativas
Prejuízo de pelo menos um dos envolvidos
Relações Ecológicas
As interacções podem
 ocorrer entre
Relações Ecológicas
Organismos da mesma espécie
Relações intra – específicas
Organismos de espécies diferentes
Relações interespecíficas
INTRAESPECÍFICAS
INTERESPECÍFICAS
COLÔNIAS (+ +)
SOCIEDADES (+ +)
Harmônicas (+)
Desarmônicas 
(-)
MUTUALISMO (+ +)
PROTOCOOPERAÇAO (+ +)
COMENSALISMO (+ 0)
INQUILINISMO (+ 0)
COMPETIÇÃO (- -)
PREDATISMO (+ -)
PARASITISMO (+ -)
AMENSALISMO (+ -)
Harmônicas 
(+)
Desarmônicas 
(-)
COMPETIÇÃO (- -) CANIBALISMO (+ -)
Relações Ecológicas
Relações Ecológicas
Colônia (+,+)
Associações entre indivíduos da mesma espécie que se mantém ligados entre si (anatomicamente), formando uma unidade estrutural, um conjunto funcional integrado, muitas vezes quase indistinguível de um organismo único.
Ex: colônias de esponjas e corais, além de colônias de bactérias e caravelas.
RELAÇÕES HARMÔNICA INTRA-ESPECÍFICAS
COLÔNIAS (+ +)
UNIÃO DE SERES DA MESMA ESPÉCIE
RELAÇÕES HARMÔNICA INTRA-ESPECÍFICAS
CNIDÁRIOS - ANÊMONA
CNIDÁRIOS - ANÊMONAS
RELAÇÕES HARMÔNICA INTRA-ESPECÍFICAS
Colônia (+,+)
ESTÃO LIGADOS ANATOMICAMENTE
CNIDÁRIOS - CORAIS
CNIDÁRIOS - CORAIS
RECIFE DE CORAIS
CNIDÁRIOS - CORAIS
RELAÇÕES HARMÔNICA INTRA-ESPECÍFICAS
Colônia (+,+)
PORÍFEROS - ESPONJAS
PORÍFEROS - ESPONJAS
RELAÇÕES HARMÔNICA INTRA-ESPECÍFICAS
Colônia (+,+)
COLÔNIA DE BACTÉRIAS
É um cnidário colonial formado por indivíduos de vários tipos, um deles o flutuador, os defensores e os que ingerem alimentos.
COLÔNIA DE CNIDÁRIOS – CARAVELA PORTUGUESA Physalia pelagica
Sociedade (+,+)
Grupos de organismos de mesma espécie onde pode-ser observar nítida divisão de trabalho.
Os indivíduos NÃO são unidos anatomicamente e apresentam diferenças morfológicas nítidas.
Ex.: formigas, abelhas, vespas, cupins
RELAÇÕES HARMÔNICA INTRA-ESPECÍFICAS
Sociedade (+,+)
UNIÃO DE SERES DA MESMA ESPÉCIE
RELAÇÕES HARMÔNICA INTRA-ESPECÍFICAS
As abelhas vivem em sociedades altamente organizadas, podendo reunir até cerca de 50 mil indivíduos, que não sobrevivem senão em grupo, mantendo constante intercomunicação.
Sociedade (+,+)
RELAÇÕES HARMÔNICA INTRA-ESPECÍFICAS
RELAÇÕES HARMÔNICA INTRA-ESPECÍFICAS
Sociedade (+,+)
SAÚVA
As saúvas são um grande problema para a agricultura, pois cortam folhas de vegetais para utilizar como adubo em suas plantações subterrâneas do fungo que lhes serve de alimento.
Das fêmeas, somente a rainha é fértil; todas as outras, ditas operárias, são estéreis. Entre as operárias, existem castas: as maiores (soldados), defendem o formigueiro; as menores (carregadoras), cortam folhas; as pequeninas, ocupam-se do fungo e da cria.
104
RELAÇÕES HARMÔNICA INTRA-ESPECÍFICAS
Sociedade (+,+)
Os lobos capturam presas graças à cooperação dos membros da alcatéia. Enquanto isolados, são animais cautelosos, mas quando reunidos, tornam-se ousados e caçam presas de qualquer tamanho
Competição intra-específica (- -)
Constitui uma das principais forças limitadoras do tamanho das populações. 
Entre indivíduos da mesma espécie existe sempre uma forma de competição, o que evita a exploração excessiva dos recursos do meio, o que acarretaria a destruição das populações.
RELAÇÕES DESARMÔNICA INTRA-ESPECÍFICAS
Indivíduos de mesma espécie precisam dos mesmos recursos (água, alimento, território, acasalamento) do meio. Isso gera uma competição intra-específica.
Competição intra-específica (- -)
RELAÇÕES DESARMÔNICA INTRA-ESPECÍFICAS
Competição intra-específica (- -)
DISPUTAM POR ÁREA, ALIMENTO E PARCEIRO SEXUAL.
RELAÇÕES DESARMÔNICA INTRA-ESPECÍFICAS
CANIBALISMO (+ -)
RELAÇÕES DESARMÔNICA INTRA-ESPECÍFICAS
Canibalismo é quando um ser é capaz de comer parte ou até mesmo todo o corpo de um indivíduo da mesma espécie.
CANIBALISMO (+ -)
RELAÇÕES DESARMÔNICA INTRA-ESPECÍFICAS
O macho da Pisaura mirabilis (viúva negra) chega a embalar a presa em teia para amaciar a fêmea antes da cópula
Protocooperação (+,+)
Associação entre indivíduos de espécies diferentes onde há benefício para ambas as partes. 
Não existe um comprometimento anatômico entre os indivíduos podendo a qualquer momento separá-los e garantir-se à sobrevivência de ambos. 
Sua coexistência não é obrigatória. 
Ex.: caranguejo e anêmona, gado e anu.
RELAÇÕES HARMÔNICA INTERESPECÍFICASASSOCIAÇÃO NÃO-OBRIGATÓRIA DE BENEFÍCIO MÚTUO.
CARANGUEJO-EREMITA E ANÊMONA
Protocooperação (+,+)
RELAÇÕES HARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
O crustáceo Paguro e a anêmona-do-mar não vivem necessariamente juntos, mas é frequente encontrá-los juntos, uma vez que esta associação é benéfica para os dois.
As anêmonas ganham mobilidade com esta associação e aproveitam eventuais sobras de alimento.
O carangueijo se beneficia dos mecanismos de defesa do cnidário, dotado de tentáculos, capazes de provocar graves urticações nos inimigos.
Protocooperação (+,+)
RELAÇÕES HARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
Outro exemplo é a relação que se estabelece entre alguns mamíferos de grande porte (bois, búfalos e rinocerontes) e pássaros, que comem os carrapatos dos mamíferos.
Mutualismo (+,+)
Traz benefícios para ambas as espécies.
É uma relação obrigatória, uma associação permanente e indispensável à sobrevivência dos associados.
Ex.: liquens, micorrizas, ruminantes e bactérias que degradam celulose.
RELAÇÕES HARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
LIQUENS
Mutualismo (+,+)
RELAÇÕES HARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
LINQUENS – Associação entre certas espécies de fungos com algas/cianobactérias.
Algas produzem alimentos por fotossíntese ao fungo, e este auxilia-a na absorção de água e nutrientes.
Mutualismo (+,+)
RELAÇÕES HARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
MICORRIZAS – Associação entre certas espécies de fungos com raiz de plantas.
Os fungos facilitam a absorção de minerais do solo par as plantas.
As plantas produzem alimentos na fotossíntese para o fungo.
MICORRIZAS
Mutualismo (+,+)
RELAÇÕES HARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
Nesta relação há uma transferência bidireccional de nutrientes ou seja, a planta hospedeira recebe os nutrientes minerais, e o fungo, obtém compostos carbonatados de origem fotossintética, beneficiando ambos desta associação.
MICORRIZAS
ROZOBIUM E LEGUMINOSAS
Mutualismo (+,+)
RELAÇÕES HARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
ROZOBIUM E LEGUMINOSAS
Raízes de leguminosa com nódulos onde vivem bactérias do gênero Rhizobium
Graças à presença dessas bactérias, as plantas leguminosas são ricas em proteína, já que as bactérias são fixadoras de nitrogênio, que é utilizado pela planta. Em contrapartida, uma fração da matéria orgânica produzida pelas leguminosas por meio da fotossíntese é assimilada por essas bactérias, que são heterótrofas.
Comensalismo (+,0)
Apenas um dos indivíduos se beneficia e o outro nem se prejudica, nem se beneficia.
O comensalismo é dividido em:
Comensalismo típico  quando uma espécie se alimenta dos restos alimentares deixados por um individuo de outra espécie.
	Ex.: leão e hiena
RELAÇÕES HARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
COMENSALISMO (+, 0)
UMA DAS ESPÉCIES É BENEFICIADA SEM PREJUDICAR A OUTRA
RELAÇÕES HARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
FORÉSIA: quando uma espécie usa outra como meio de transporte.
Ex.: rêmora e tubarão.
COMENSALISMO (+, 0)
RELAÇÕES HARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
Inquilinismo (+,0)
Conceito: Associação em que apenas uma espécie (inquilino) se beneficia, procurando abrigo ou suporte no corpo de outra espécie (hospedeiro), sem prejudicá-lo. 
Inquilinismo/Epifitismo: quando uma espécie usa outra como moradia.
Ex.: bromélias, orquídeas e “plantas suporte”.
RELAÇÕES HARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
BROMÉLIA
MARACUJÁ
ORQUÍDIAS
Inquilinismo (+,0)
RELAÇÕES HARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
EPIFITISMO
As epífitas são plantas que crescem sobre outras plantas sem parasitá-las, usando-as apenas como suporte. 
UMA ESPÉCIE USA A OUTRA COMO MORADIA
INQUILINismo (+,0)
RELAÇÕES HARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
INQUILINISMO (+, 0)
CNIDÁRIOS ANÊMONA E CARANGUEIJO
ANÊMONAS E PEIXES
RELAÇÕES HARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
RELAÇÕES HARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
INQUILINISMO (+, 0)
Um outro exemplo de inquilinismo é a interação existente entre o peixe-agulha (gênero Fierasfer) e o pepino-do-mar/holotúria (Equinodermo). Esse pequeno peixe, quando perseguido por algum inimigo natural, procura uma holotúria e penetra em seu ânus, abrigando-se no tubo digestivo desse equinodermo
RELAÇÕES HARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
INQUILINISMO (+, 0)
Pepino-do-mar e peixe-agulha
PEPINO-DO-MAR
PEIXE-AGULHA
Indivíduos de espécies diferentes precisam dos mesmos recursos (água, alimento, território, luminosidade) do meio. Isso gera uma competição interespecífica.
Ex.: duas espécies de pássaros que usem o mesmo tipo de local para fazer seus ninhos competem no aspecto reprodutivo.
COMPETIÇÃO INTERESPECÍFICA (-,-)
RELAÇÕES DEHARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
A rinha de galo é uma competição induzida pela ação humana
RELAÇÕES HARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
Competição intERespecífica (- -)
DISPUTAM POR ÁREA, ALIMENTO E ESPAÇO FÍSICO
As hienas e os abutres competem pela carcarça de um animal
RELAÇÕES HARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
Competição intERespecífica (- -)
Ao observarmos um costão rochoso facilmente percebemos que quase não há espaço disponível e muitas vezes encontramos organismos vivendo uns sobre os outros. A competição aí ocorre pela disputa de espaço para fixação ou locomoção, uma vez que a maioria dos organismos é séssil ou semi-séssil e necessita de espaço para sobreviver e para o assentamento de larvas e propágulos.  
CRACAS NA ZONA SUPERIOR DE UM COSTÃO ROCHOSO
É a interação desarmônica na qual um indivíduo (predador) ataca, mata e devora outro (presa) de espécie diferente.
Predador  quem mata para se alimentar
Presa  que morre
Ex.: leão e veado.
PREDATISMO (+,-)
RELAÇÕES DESARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
O PREDADOR E A PRESA PERTENCEM A ESPÉCIES DIFERENTES
PREDATISMO (+,-)
RELAÇÕES DESARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
Quando um indivíduo de uma espécie se alimenta de um individuo de outra espécie sem matá-lo (pelo menos essa não é sua intenção, uma vez que se o hospedeiro morre o parasita geralmente morre também).
Parasita  quem se alimenta
Hospedeiro  quem serve de alimento
PARASITISMO (+,-)
RELAÇÕES DESARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
Ectoparasitas  vivem na superfície externa do corpo do hospedeiro.
	Ex.: piolhos, carrapatos.
Endoparasitas  vivem no interior do hospedeiro.
	Ex.: lombriga, solitária
Parasitismo (+,-)
RELAÇÕES DESARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
Parasitismo (+,-)
RELAÇÕES DESARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
PIOLHO
Parasitismo (+,-)
RELAÇÕES DESARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
CARRAPATO
Parasitismo (+,-)
VIVEM ÀS CUSTAS DE OUTRA ESPÉCIE PODENDO OU NÃO MATÁ-LA.
RELAÇÕES DESARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
LOMBRIGA
Parasitismo EM VEGETAIS(+,-)
RELAÇÕES DESARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
HOLOPARASITAS - são os vegetais que não realizam a fotossíntese ou a quimiossíntese. São os verdadeiros vegetais parasitas, pois parasitam os vegetais superiores, roubando-lhes a seiva elaborada. Ex: cipó-chumbo
HEMIPARASITAS - são os vegetais que, embora realizando a fotossíntese, retiram do hospedeiro apenas a seiva bruta. Ex: erva-de-passarinho
CIPÓ-CHUMBO
ERVA-DE-PASSARINHO
PULGÕES – PARASITAS DE PLANTAS 
Retiram seiva elaborada
Parasitismo (+,-)
RELAÇÕES DESARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
Antibiose ou Amensalismo - é a interação desarmônica onde uma espécie produz e libera substâncias que dificultam o crescimento ou a reprodução de outras podendo até mesmo matá-las. 
Como exemplos temos: 
-; 
- raízes de algumas plantas que liberam substâncias tóxicas, que inibem o crescimento de outras plantas. 
- folhas que caem no solo (ex.: pinheiros) liberam substâncias que inibem a germinação de sementes. 
-
AMENSALISMO (+,-)
RELAÇÕES DESARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
Os indivíduos de uma espécie produz e liberam para o meio substâncias que prejudicam o crescimento ou a reprodução de outras espécies do habitat, podendo mesmo matá-la.
Ex: O eucalipto libera pelas raízes substancias que impedem a germinação de sementes ao redor.
AMENSALISMO (+,-)
RELAÇÕES DESARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
AMENSALISMO (+,-)
UTILIZAM SUBSTÂNCIAS TÓXICAS QUE INIBEM
O CRESCIMENTO DE OUTRAS ESPÉCIES.
RELAÇÕESDESARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
Certas algas planctônicas dinoflageladas (do tipo Pirrófitas), quando em superpopulação (ambiente favorável), liberam substâncias tóxicas na água causando o fenômeno da maré vermelha onde ocorre a morte de vários seres aquáticos intoxicados por tais substâncias.
"Maré vermelha" composta por Noctiluca sp. (foto: Peter Franks; www.redtide.whoi.edu/hab/rtphotos/rtphotos.html). Em 03/03/04
AMENSALISMO (+,-)
RELAÇÕES DESARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
MARÉ-VERMELHA
Podem causar a morte de peixes, aves e mamíferos marinhos. 
AMENSALISMO (+,-)
RELAÇÕES DESARMÔNICA INTERESPECÍFICAS
ANTIBIÓTICOS
Alguns fungos eliminam substâncias (antibióticos) que matam bactérias. Penicilium notatum é o responsável pela produção do mais antigo antibiótico: a penicilina.
ESCLAVAGISMO
Associação –beneficia-se com o trabalho executado pelos membros da outra espécie
O chupim - bota ovos muito parecidos com os do tico-tico, e dentro do ninho do tico-tico; a fêmea do tico-tico - vai chocando os ovos de chupim junto com os dela própria; não bastasse essa situação "desleal", os filhotes de chupim nascem em prazo menor do que os de tico-tico, e vão logo tomando conta do pedaço: chegam a jogar fora os ovos de tico-tico, matando-os - ou, então, bem mais fortes, jogam para baixo os próprios tico-tiquinhos que tenham nascido; e a mãe adotiva ainda os alimenta com todo desvelo. Quando ficarem adultos, esses mesmos chupinzinhos chegarão a uns 23cm e serão imponentes - os machos, negros e brilhantes, com reflexos avermelhados; as fêmeas, de um castanho bem escuro, quase preto.
fonte: Revista Meu Sítio - Guia Rural - Editora Abril
Esclavagismo
Associação em que uma espécie se beneficia
Com o trabalho executado por outra espécie
Diferente..
RELAÇÕES DESARMÔNICAS INTERESPECÍFICAS
ESCLAVAGISMO
FORMIGA
+
PULGÃO
Esclavagismo ou Escravismo - é a interação desarmônica na qual uma espécie captura e faz uso do trabalho, das atividades e até dos alimentos de outra espécie. Certas formigas amazonas e formigas foscas, são exemplos. 
Um exemplo é a relação entre formigas e os pulgões (Afídeos). 
Os pulgões são parasitas de certos vegetais. Alimentam-se da seiva elaborada que retiram dos vasos liberianos de plantas como a roseira, a orquídea, etc. 
A seiva elabora é rica em açúcares e pobre em aminoácidos. Por absorverem muito açúcar, os pulgões eliminam o seu excesso pelo ânus. 
Esse açúcar eliminado é aproveitado pelas formigas, que chegam a acariciar com suas antenas o abdômen dos pulgões, fazendo-os eliminar mais açúcar. 
As formigas transportam os pulgões para os seus formigueiros e os colocam sobre raízes delicadas, para que delas retirem a seiva elaborada. 
Muitas vezes as formigas cuidam da prole dos pulgões para que no futuro, escravizando-os, obtenham açúcar. 
Alguns autores consideram esse tipo de interação como uma forma de protocooperação, particularmente denominada sinfilia. 
RELAÇÕES HARMÔNICAS INTERESPECÍFICAS
EPIFITISMO
FORESIA
ORQUÍDEAS
E
ÁRVORES
CRACAS
E
SIRI
ESTRATÉGIAS DE DISFARCE
Mimetismo – imitar outros seres vivos, obtendo vantagens com essa semelhança
Nem todos os animais miméticos procuram se
 esconder. Assumindo a cor ou aparência 
de animais perigosos. 
CAMUFLAGEM - envolve a semelhança de cor ou de forma entre o ser vivo e o ambiente
Do mesmo modo que o camaleão, ele pode mudar de cor e seu olhos saltados podem mover-se independentemente um do outro. 
CAMUFLAGEM
QUANDO O ANIMAL SE CONFUNDE COM O AMBIENTE
CAMALEÃO
URSO POLAR
POLVO
Cuidado: o grilo realiza camuflagem e mimetismo.
MIMETISMO
QUANDO INDIVÍDUOS DE UMA ESPÉCIE PARECEM DE OUTRA
DEFENSIVO
BATESIANO
imita um maior
 ou + perigoso
MÜLERIANO
utiliza maus odores

Continue navegando