PIM III - Tarsila do Amaral 'autorretrato' FORMATADO

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
JOÃO PAULO CORRÊA DA SILVA 
TÍTULO – Autorretrato TARSILA AMARAL 1924
 PIM III
MARIA DA FE/MG
2020
JOÃO PAULO CORRÊA DA SILVA 
RA - 2083872
PINTURA – AUTORRETRATO 
 PIM III
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM III, apresentado como pré-requisitos para aprovação do bimestre vigente no Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores.
Orientadora: Patricia Scarabelli 
MARIA DA FE/MG
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................	5
1.1 Objetivo geral
1.2 Objetivo específico
1.3 Metodologia
1 MODERNISMO NA HISTÓRIA...................................................................6
1.1 Movimento modernista no brasil…………………………….…………..…7
2 ANALISE SISTEMÁTICA E TÉCNICA DE CORES E PERCEPÇÕES NA OBRA…………………………………………………………………………….8
3 INFORMÁTICA APLICADA	…………..…11
3.1 Formas e linhas……………………………………………………..……….13
4 CONCLUSÃO	.14
REFERÊNCIAS	15
RESUMO
O uso e compreensão das TÉCNICAS DE DESENHO, assim como a SEQUÊNCIA CORRETA NA CONSTRUÇÃO DA REPRESENTAÇÃO do projeto são elementos importantes para obter eficiência e qualidade no trabalho. 
INTRODUÇÃO
Palavras-chave: história da Arte, modernismo no Brasil, noções de informática. 
 
1 INTRODUÇÃO
Visto que se trata de Projeto Integrado Multidisciplinar PIM III faz-se necessário embasamentos teóricos e práticos para a realização do estudo de caso a ser tratado neste projeto. Dessa forma, para melhor contextualização da pesquisa em questão, serão abordadas as disciplinas: História da Arte, Perceção Visual Teoria/Psicologia das Cores e Informática Aplicada. Utilizando da História da Arte a ferramenta base para o estudo do movimento modernista, no Brasil, Perceção Visual Teoria/Psicologia das Cores para analisarmos entre, e texturas. E por fim o uso da disciplina de Informática Aplicada foi realizada a inserção da obra no AutoCAD indicando os comandos utilizados no programa.
1.1 OBJETIVO GERAL
	Destaca a importância da obra sobre o movimento modernista na época iniciado
1.4 OBJETIVO ESPECÍFICO
Estudo de caso detalhado sobre o quadro “autorretrato” de Tarsila do Amaral
 
1.3 METODOLOGIA 
O uso de referências bibliográficas de livros, web e artigos de estudo de forma a analisar sistematicamente características nela expressa. Formas, texturas, cores e expressões.
Foi aplicado o uso de software AUTODESK.AutoCad para criação de desenhos e inserções de texto.
2 MODERNISMO NA HISTÓRIA
 O Modernismo foi um movimento artístico, literário e cultural que surgiu no início do século XX. O movimento tinha como objetivo romper com o tradicionalismo da época, experimentando novas técnicas e criações artísticas.
 Época marcada por drásticas transformações, além da sensação de fragmentação da realidade, os artistas modernistas sentiam a necessidade de mudar o meio em que viviam e de experimentar novos conceitos. Muitos dos artistas da época acreditavam que as formas tradicionais das artes plásticas, da literatura, da música e do cinema estavam ultrapassados e sentiam a necessidade de criar uma cultura, com o objetivo de transformar as características culturais e sociais já estabelecidas, substituindo-as por novas formas e visões.
 A partir dessa nova forma de fazer arte, os artistas desenvolviam as suas técnicas de criação e reprodução, fazendo surgir, de forma subjetiva, uma nova maneira de se pensar em relação ao sistema vigente. O modo como os artistas pensavam e se posicionavam perante os processos da modernidade e as mudanças que essa modernidade trazia, eram de extrema importância para a formação de uma estética modernista.
 Algumas das características do movimento modernista mais marcantes:
· Relato do cotidiano
· Revisão crítica do passado histórico e cultural
· Subjetivismo
· Fragmentação
 Em suma o estímulo causado pela revolução social e cultural que surgiu no fim do século XIX e começo do XX foi o estopim para a busca de novas linguagens estéticas. A velocidade das transformações obriga sempre a sociedade não apenas a produzir mais rápido, mas também a compreender mais rápido.
2.1 Movimento modernista no Brasil
 No início do século XX, os efeitos da Revolução Industrial caminhavam a passos lentos em um Brasil ainda agrário e aristocrático. O País testemunhava as primeiras levas migratórias para as grandes cidades brasileiras e explosivas discussões sobre a identidade nacional e os problemas sociais germinado pela industrialização.
 No Brasil, o Modernismo chega em um momento insatisfação política. Essa insatisfação é gerada devido ao aumento da inflação, crise populacional e grande disparidade social, causando greves e protestos.
 O marco inicial do Modernismo no Brasil foi a Semana de Arte Moderna. Apesar disso, as ideias modernistas já rondavam o país muito antes da Semana de 1922.Além disso, no início, havia o desejo de usar a arte para representar a realidade brasileira. Esse movimento veio com o objetivo de romper com as expressões artísticas tradicionais, já que, aos olhos de toda uma geração de artistas e intelectuais, o Brasil era uma jovem república em busca de sua identidade. E, para eles, era necessário encontrar a essência de uma arte genuinamente brasileira.
 Com a Semana de Arte Moderna, tem início a Primeira fase, ou geração, do movimento modernista que também é conhecida como a Fase Heroica. Essa fase é caracterizada por um maior compromisso dos artistas em relação à renovação estética, essa renovação aconteceu tendo como inspiração as Vanguardas Europeias, como o Cubismo, o Futurismo, o Surrealismo, entre outros. Essa fase é representada, principalmente, por Manuel Bandeira, Mário e Oswald de Andrade, no universo literário e poético; Menotti Del Picchia; Anita Malfatti; e a recém-chegada da Europa Tarsila do Amaral.
 O que se percebe nesse movimento, ao qual aderiram artistas, poetas e escritores, é que ele não se restringe a questões relacionadas à inovação estilística e expressiva. Os envolvidos estão preocupados com uma renovação da iconografia nacional, buscando construir, a partir de uma linguagem moderna e universal, uma identidade brasileira – mas não uma fechada em si mesma. Querse buscar novas formas de expressão, que sejam caracterizadas pela hibridação resultante da mistura de elementos próprios da realidade brasileira (por exemplo, as cores fortes, as paisagens tropicais, a herança étnica e cultural indígena e africana) com as tendências
internacionais (como o cubismo, na pintura) (ESPERANDIO, 2007, p. 1920).
3 ANALISE SISTEMÁTICA E TÉCNICA DE CORES E PERCEPÇÕES NA OBRA
O mundo que nos cerca se apresenta em uma infinidade de cores. Definimos os objetos em nossa volta por: forma, tamanho e cor. Assim poderíamos supor que a cor fosse uma propriedade do objeto, como tamanho e forma. A cor, no entanto, apenas parece uma propriedade dos objetos. Ela de fato existe apenas nos sentidos do observador. O elemento que faz a cor aparecer é a luz. Pedrosa define este fato:
 “A cor não tem existência material: é apenas sensação produzida por certas organizações nervosas sob a ação da luz – mais precisamente, é a sensação provocada pela ação da luz sobre o órgão da visão” (Pedrosa, 2002, p.17).
Os mecanismos de sensação, quando em pleno funcionamento presentes nos nossos olhos, se apropriam das características da luz que a eles chegam para formar, em nosso cérebro, uma imagem.
Para entendermos como a perceção visual funciona, iniciaremos com a teoria do funcionamento da visão humana. Nossos olhos abrangem uma área pouco inferior a 180° ao redor do nosso corpo. O nosso aparelho visual recebe a imagem das coisas exteriores em forma invertida, na retina; essa inversão muda automaticamente quando alcança o cérebro, através do nervo óptico, ficando assim endireitada a imagem no centro visual do cérebro.
 
Figura 1 e 2 - Funcionamento do parelho visual
 Na parte da frente denosso olho encontra-se a íris, que funciona como diafragma, limitando os raios luminosos que penetram em seu interior para atingir a retina. A superfície da retina é composta de duas áreas distintas: a central, denominada fóvea retiniana, e o nervo óptico. A primeira é formada por cerca de 7 milhões de fibrilas nervosas, denominadas cones, responsáveis pela visão em cores. 
A parte da retina que circunda a fóvea é constituída por cerca de 100 milhões de bastonetes, sensíveis às imagens em preto e branco. No centro da retina se encontra o nervo óptico, responsável pela transmissão ao cérebro das sensações captadas pelos cones e bastonetes.
Analisando a obra prima de Tarsila do Amaral (1886-1973), podemos identificar algumas cores, texturas utilizadas na época para dar forma e expressão ao seu riquíssimo trabalho.
Figura 3 autorretrato Tarsila Amaral 1924
Fonte: Google imagens, 2012.
Podemos notar que a artista, em sua obra, destacou cores vivas, cores quentes (vermelho nos lábios; brinco amarelo) para enfatizar detalhes antes desprezado por artista conservadores, figuras geométricas (influência do estilo artístico cubismo),pintura lisa e a óleo, a expressividade no olhar transmite ao espectador uma certa emoção, características adotadas por de pintores e artistas da época. O uso de um sistema pré-definido de cores auxiliou de forma especial a artista.
Figura-Composições harmônicas com o uso de formas geométricas e o encontro de seus vértices no círculo cromático.
Fonte google 
Mas é no olho que vê e pinta o mundo que está o detalhe mais significativo do
rosto. O sombreamento criado pela diluição dos mesmos azul e vermelho que englobam o corpo serve aqui como figura da expressão que constrói o conteúdo da turvação, do embaçamento, criando o significado da impossibilidade de tudo ver e
representar tal e qual se apresenta ao olhar.
4 INFORMÁTICA APLICADA
O uso desse tipo de tecnologia promove a aprendizagem ativa, pois utiliza práticas pedagógicas em que o aluno deixa de exercer somente o papel de “recebedor” de informações, uma vez que será inserido em um ambiente onde deve ser construtor dos seus conhecimentos de maneira proativa. Os benefícios proporcionados pela aprendizagem ativa são facilmente alcançados, principalmente no ensino superior (MARTYN, 2007), onde a maioria dos alunos faz uso dos mais modernos recursos tecnológicos para buscar o conhecimento
 O software AutoCAD que foi criado em1982. Um software revolucionário para a criação de desenhos bidimensionais e tridimensionais do tipo CAD – Computer Ai de Design (desenho auxiliado por computador) no qual seu desenvolvimento e comercialização representou grande progresso em especial para os arquitetos e design de interiores e áreas correlatas. No AutoCAD os comandos que permitem a desenhar a obra estão localizados na barra de ferramentas. 
· O comando chamado Line é utilizado para construir as linhas do
desenho. 
· Comando circle na barra de ferramentas possibilitou a construção do círculo no desenho. 
 
· Comando Arc realiza-se a inclusão dos arcos no desenho e ao repeti-lo é possível construir as linhas sequenciais. 
· O Polyline está localizado ao lado do comando Line e possibilita a criação de objetos com um conjunto de linhas“fechadas”. 
· Neste comando insere-se os retângulos utilizando o comando rectangle, esta função também pode ser usada para construir Polygon. 
 
Logo fazer analises com o AutoCAD e criar modelos bidimensionais torna-se cada vez uma ferramenta imprescindível para o profissional da área de design e afins.
4.1 Formas e linhas
Figura 3 - autorretrato Tarsila Amaral 1924
Fonte: Google imagens, 2012.
E notável a noção de espaço e regularidade da artista, por naquela época não existir nenhum instrumento de criação tudo se baseava em uma boa perceção.
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O uso de linhas de referências e círculos aparenta ser usado com muita precisão, fazendo do desenho o mais próximo da realidade.
5 CONCLUSÃO
A elaboração do projeto consiste em relacionar os conceitos das disciplinas: História da Arte, Percepção Visual Teoria / Psicologia das Cores e Informática Aplicada com a análise da obra “autorretrato”, de Tarcila do Amaral. Neste contexto, foram utilizadas para assimilar os conteúdos aprendidos. Os traços do artista foram replicados no software AutoC A D, através dos comandos estudados.
É evidente a representatividade da artista do movimento Moderno no Brasil e no mundo, suas obras assimilaram os valores culturais estrangeiros, valorizando ao mesmo tempo a cultura nacional reprimida pelo processo de colonização do Brasil.
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REFERENCIAS
ANDRADE, Andréa Faria; MOSCATO,Maria Ângela. Um editor de desenhos como ferramenta de ensino da história da arte. 2007. Disponivel em: < http://www.exatas.ufpr.br/portal/docs_degraf/artigos_graphica/UMEDITOR.pdf> Disponivel em: : 23 set. 2020.
BARBOSA, Ana Mae. Arte-Educação no Brasil: realidade hoje e expectativas futuras. Estud. avançados. v.3 n.7 São Paulo set./dez. 1989. Disponivel em:<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141989000300010&lng=pt&tlng=pt. Acesso 25 set. 2020.
PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda., 1977.
SITES
 https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/modernismo
ANEXO