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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE PEDAGOGIA/ LICENCITATURA EM HISTÓRIA DISCIPLINA: ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO PROFESSOR (A) TUTOR (A): THAUANA PAIVA DE SOUZA GOMES TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: A relação entre a sociedade brasileira e o meio ambiente ALUNO (A) AUTOR (A) DA ATIVIDADE: Fernanda de Faria Rosa DATA: 04/08/2019 A relação entre a sociedade brasileira e o meio ambiente No Brasil existe um grande problema em relação ao meio ambiente que é o lixo urbano, o qual é composto, em sua maioria, por coisas que poderiam ser consideradas duráveis mas são utilizadas pela população em média como descartáveis, como por exemplo : Livros, eletrodomesticos, etc… Além disso,existe a população que vive com a renda de reciclagem do lixo urbano, a qual é também tratada como “ lixo” pela sociedade brasileira, pois grande parte dessa sociedade sente repulsa a essas pessoas e fingem em viver num mundo onde elas não existem. Outro grande problema da sociedade brasileira foi um grande crescimento da população sem a devida capacitação para acolher tamanha população. Assim , com o aumento da população , aumentou também a produção do lixo, a poluição e a desigualdade social. A população mais carente foi sendo afastada dos centros urbanos, vivendo de maneira precária com falta de limpeza urbana, com serviço de saúde e de educacional insatisfatórios. Na minha cidade, por exemplo, não houve uma conscientização do crescimento populacional.Dessa maneira, a cidade cresceu mais do que ela poderia suportar. Tivemos um aumento desenfreado do trânsito, na qual já é muito dificil circular em certos horários, pois a população com mais poder aquisitivo se locomove por meio de carros ( uma ou duas pessoas em cada carro) resultando assim num trafego enorme e também em um aumento de poluição. Os meios de transportes coletivos são bem precários e são destinados a população mais carente. Além do problema de um maior trafego, existe o problema da grande poluição gerada, pois não há uma conscientização dos danos que podem ser causados pela a não proteção ao meio ambiente. Há uns anos atrás, tivemos o problema na minha cidade em razão da escassez de água e as pessoas não conseguiam pensar numa nas outras, existia gente que desperdicava água até mesmo lavando as calçadas,por causa disso foi necessário que a prefeitura multasse quem desperdissasse água para criar uma mínima conscientização do momento que estavamos passando. Outro grande problema existente na minha sociedade é o esgoto. O esgoto em sua maioria não é tratado, e em muitos bairros carentes se encontra a céu aberto. Ele só é devidamente tratado em alguns bairros mais privilegiados . Em contrapartida, a companhia de água e esgoto está cobrando por esse tratamento que na realidade nunca foi realizado. Desta forma, a prefeitura ingressou com um processo para o cancelamento do pagamento pela população, ou seja, a população não vai mais pagar por esse “ tratamento” que nunca existiu, mas continuaremos sem um tratamento de esgoto adequado na cidade. Dentro dessa população mais carente da sociedade, existe os catadores de lixo que se locomovem , de maneira geral, caminhando. As pessoas com maior poder aquisitivo se consideram superior a eles, não querem o minimo contato com os catadores, tem uma verdadeira repulsa a eles. Nessa sociedade de catadores, existem vários tipos de ramificações, como foi revelado por Silvia Cavalcante. 1 De acordo com a Pastoral do Povo de Rua (2003), praticamente, são três os tipos de catadores de lixo: os chamados de "formiguinhas" ou catadores de rua que recolhem os detritos diretamente dos logradouros ou dos usuários, podendo ser vistos separando o lixo das lixeiras nas calçadas das cidades com sua inseparável carrocinha; os que trabalham em usinas de triagem, incineração e desidratação e, por fim, os que trabalham diretamente nos lixões recolhendo materiais aproveitáveis específicos, como alimentos, papel, papelão, alumínio, vidro etc. dos lixões e que são consumidos por estes sujeitos ou posteriormente vendidos aos donos de depósitos de lixo. A tarefa principal dos grupos de catadores citados consiste em abastecer empresas formalmente constituídas, que processam esses materiais para fabricação de outros produtos ou os exportam, objetivando quase sempre a comercialização. Ainda assim, os catadores passam por situações bem complicadas, visto que, com o manuseio corriqueiro com o lixo, eles tem uma certa predisposição a algumas doenças e com o sistema de saúde precário existente não são tratados corretamente, como foi dito por Silvia Cavalcante.2 Os mais freqüentes agentes presentes nos resíduos sólidos e nos processos de manuseio do lixo, capazes de interferir na saúde humana e no meio ambiente, são, de acordo com o estudo realizado por Ferreira e Anjos (2001), os abaixo descritos: 1CAVALCANTE, Sylvia e FRANCO, Márcio Flavio Amorim. Profissão perigo: percepção de risco à saúde entre os catadores do Lixão do Jangurussu. Rev. Mal-Estar Subj. [online]. 2007, vol.7, n.1, pp. 211-231. ISSN 2175-3644. Agentes físicos: Gases e odores emanados dos resíduos; materiais perfurocortantes, tais como vidros, lascas de madeira; objetos pontiagudos; poeiras, ruídos excessivos, exposição ao frio, ao calor, à fumaça e ao monóxido de carbono; posturas forçadas e incômodas; Agentes químicos: Líquidos que vazam de pilhas e baterias; óleos e graxas; pesticidas/herbicidas; solventes; tintas; produtos de limpeza; cosméticos; remédios; aerossóis; metais pesados como chumbo, cádmio e mercúrio. Agentes biológicos: Microorganismos patogênicos: vírus, bactérias e fungos. Além disso, as crianças ( filhos desses catadores ) não possuem uma expectativa de ter melhores condições de vida, pois muitas necessitam trabalhar junto aos seus pais para ajudar na renda doméstica e também com o sistema educacional insatisfatório não há esperança de um mundo melhor. Provavelmente, elas serão os catadores futuros. O problema relativo ao meio ambiente, não surgiu atualmente, ele vem sendo constuído na cidade onde eu moro desde o século XX. Quando o que mais importava para a sociedade no geral era o desenvolvimento, como criação de industrias, surgimento de automóveis , aquisição de riquezas. E dessa maneira continua até os dias atuais, as sociedade esquece-se do meio ambiente só pensando no dinheiro, e assim a natureza vem nos cobrando cada vez mais o que retiramos definitivamente dela. Haverá um dia em que a população não terá o que comer ou beber, em razão do estrago feito a natureza. Para isso não acontecer a população deveria se conscientizar em desenvolver de maneira sustentável, se locomover de maneira coletiva , fazer um reflorestamento. Só assim a população terá uma chance perante a natureza Referencias: 1. CAVALCANTE, Sylvia e FRANCO, Márcio Flavio Amorim. Profissão perigo: percepção de risco à saúde entre os catadores do Lixão do Jangurussu. Rev. Mal-Estar Subj. [online]. 2007, vol.7, n.1, pp. 211-231. ISSN 2175-3644. 2CAVALCANTE, Sylvia e FRANCO, Márcio Flavio Amorim. Profissão perigo: percepção de risco à saúde entre os catadores do Lixão do Jangurussu. Rev. Mal-Estar Subj. [online]. 2007, vol.7, n.1, pp. 211-231. ISSN 2175-3644. CAVALCANTE, Sylvia e FRANCO, Márcio Flavio Amorim. Profissão perigo: percepção de risco à saúde entre os catadores do Lixão do Jangurussu. Rev. Mal-Estar Subj. [online]. 2007, vol.7, n.1, pp. 211-231. ISSN 2175-3644. CAVALCANTE, Sylvia e FRANCO, Márcio Flavio Amorim. Profissão perigo: percepção de risco à saúde entre os catadores do Lixão do Jangurussu. Rev. Mal-Estar Subj. [online]. 2007, vol.7, n.1, pp. 211-231. ISSN 2175-3644. 1. CAVALCANTE, Sylvia e FRANCO, Márcio Flavio Amorim. Profissão perigo: percepção de risco à saúde entre os catadores do Lixão do Jangurussu.Rev. Mal-Estar Subj. [online]. 2007, vol.7, n.1, pp. 211-231. ISSN 2175-3644.