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GESTÃO DE ESTOQUE • Classificação de Estoques Estoque de Matéria Prima (MP) – insumos dos produtos Estoque de materiais em processamento – ex.: fabricação de automóveis Estoque de materiais semiacabados – intermédio de acabamento Estoque de materiais acabados ou componentes – ex.: motor do carro 1Prof.º José Ângelo GESTÃO DE ESTOQUE Gestão de estoque engloba todas as atividades, procedimentos e técnicas para garantir a entrega da matéria prima no tempo e na quantidade certa ao longo da cadeia produtiva, entejam prontos ou fora da organização. 2Prof.º José Ângelo GESTÃO DE ESTOQUE Objetivo da estão de estoque! Garantir o suprir a necessidade fabril de materiais, conforme a necessidade. Segurança do abastecimento Redução dos estoques ao mínimo seguramente aceitável 3Prof.º José Ângelo GESTÃO DE ESTOQUE Atividades da Gestão do Estoque • Planejamento e programação de estoques Determinar que material devem ser considerado itens de estoque Dimensionar os níveis aceitáveis de estoque Programar os re-suprimento ou reabastecimento • Cadastramento de materiais Cadastro Definições de grupos e sub grupos Códigos dos itens • Registro do controle Estabelecer tipos de controle para a movimentação de material Manter controle eficiente e atualizado para os materiais Propor medidas corretivas para eventuais desvios Analisar o consumo e o comportamento do estoque. 4Prof.º José Ângelo GESTÃO DE ESTOQUE Atividades de execução Compra, armazenamento e movimentação, recebimento e inspeção Procedimento de controle permanente dos estoques Observação contínua e regular com relação a demanda e oferta Procedimento de controle periódico dos estoques Observação de cada item em período regular. (semanais, mensais, quinzenais) Nivelamento do estoque É obtido ao manter o estoque mínimo e quantidade necessária. 5Prof.º José Ângelo GESTÃO DE ESTOQUE METODO DE GESTÃO DE ESTOQUE Inventário físico É a maneira de controlar quantidade de certo item, ou até mesmo de todo os estoques. • Periódico – É utilizado um período pré-determinado para que seja feita a contagem de todo o estoque • Rotativo – Dar-se em período menor sendo que são escolhidos apenas itens de maior relevância ou de giro. Nível de serviço ou atendimento: nesse tipo de gestão, verifica-se se os níveis de estoque e os prazos de reposição, atendem a necessidade de mercado Giro de estoque: nesse método, verifica-se se o número de itens que há em estoque é o suficiente para cobrir a necessidade de demanda do mercado, devendo-se atentar para a sazonalidade de mercado 6Prof.º José Ângelo GESTÃO DE ESTOQUE SISTEMA DE COORDENAÇÃO DE ORDENS DE COMPRA E DE PRODUÇÃO Na maioria das empresas, utiliza-se a ferramenta MRP( Materials Requeriment Planning) Planejamento das necessidades de materiais É um sistema de gestão que suporta toda a necessidades de abastecimento de materiais, Controla desde a previsão de vendas até a necessidade de horas disponíveis para se trabalhar durante o mês, conforme demanda. 7Prof.º José Ângelo GESTÃO DE ESTOQUE Carteira de pedido: todos os pedidos dentro da empresa Previsão de vendas: Previsão gerada pelo departamento de vendas Programa mestre de produção: Todos os itens que deverão ser produzido Registro de estoque: Listas de materiais em estoque, inclusive em processo Ordens de serviço: Ordens para a área de produção Plano de materiais: conforme base de necessidades de materiais Ordens de compra: Enviados ao departamento de compra para cotação e compra conforme demanda preestabelecida. 8Prof.º José Ângelo GESTÃO DE ESTOQUE MODELOS DE GESTÃO / SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO MRP • Com o avanço tecnológico na área de produção, as atividades de planejamento e controle da produção podendo ser operacionalizadas com auxílio de três sistemas: • MRP /MRPII • JIT • OPT Outro sistema pode substituir ou agregar a todos citados, é o ERP Conceito do MRP (planejamento das necessidades de Materiais) -- è a técnica para converter a previsão de demanda de um item em uma programação das necessidades das partes do componente de um item. Ou ainda técnica de produção e demanda de um item. 9Prof.º José Ângelo GESTÃO DE ESTOQUE MRP II • O mrp II ajuda a empresa planejar decisões antecipadamente. Redução de custos de estoque Melhoria da eficiência da emissão e da programação Redução dos custos operacionais Aumento da eficiência da fábrica. • Entretanto possui algumas desvantagens Sistema complexo, que necessita de grande quantidade de dados de entrada Capacidade ilimitada em todo os recursos, enquanto as áreas de trabalho comportam-se como gargalos. 10Prof.º José Ângelo GESTÃO DE ESTOQUE Sobre estoques podemos afirmar que: tem por objetivo organizar o acervo de materiais e produtos da empresa para facilitar sua identificação A) Economizar o custo logístico, uma vez que o que se pode, já estar armazenado na própria empresa, dispensando o processo de compra e distribuição a cada requisição; B) A quantidade de itens estocados pode afetar negativamente a empresa se estiver a maior ou a menor do que a real necessidade do fluxo produtivo Quais as alternativas estão corretas? Justifique!! 11Prof.º José Ângelo GESTÃO DE ESTOQUE MODELO DE GESTÃO / SISTEMA (ERP) Os sistemas integrados de gestão empresarial (ERP), são softwares que integram todas as informações e processos gerenciais de uma organização.( financeiro, contábil, RH, produto, Marketing (compra e vendas), etc...) Agregado de alta gestão de informação é capaz de simular senários rapidamente e proporcionar tomada de decisão segura. 12Prof.º José Ângelo SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL MRP ERP CRM SCM EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE GESTÃO Anos 60 – Bill of materials (lista de materiais); Anos 70 – MRP ; Anos 80 – MRP II ; Anos 90 - ERP ; Anos 2000 – ERP + CRM/SCM ; ERP + CRM / SCM ERP MRP II MRP BOM MRP MATERIAL /MANUFACTURING REQUIREMENTS PLANNING • amplamente empregados pela indústria de manufatura desde a década de 70; • foco na produção; • ferramenta computadorizada para auxiliar a empresa a calcular suas necessidades de materiais nas quantidades e no tempo requerido; • MRP II passa a controlar os processos de produção. • Passou a ser incorporado como um módulo parte do ERP; Estrutura MRP MRP Prev Vendas Pedidos Lista de Materiais Estoques Ordens Compra Ordens ProduçãoPlanos de Materiais ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING Um sistema ERP tem a finalidade de integrar todos os departamentos e funções dentro de uma empresa por meio de uma ferramenta computacional única, com capacidade para suportar as necessidades dos departamentos (Koch et al., 2001). Características mais comuns: Estrutura: Com relação à sua estrutura, os sistemas ERP são compostos por uma base de dados central apoiada por vários módulos de aplicativos (Zancul, 2000). Generalidade: Deve ser capaz de suportar uma vasta gama de tipos de organizações (Tuteja, 1999). Arquitetura Cliente/Servidor: Com a tecnologia cliente/servidor, o software pode estar centralizado em um computador, sendo acessado por vários computadores periféricos (Curran e Keller, 1998) Melhores Práticas de Negócio: suas funcionalidades devem ser baseadas nas melhores práticas existentes no mercado. ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING Setores da organização suportatos por um sistema ERP(DAVENPORT, 1998) Operações e Logística • Inventário • Planejamento de materiais • Manutenção • Planejamento da produção • Gerência de projetos • Requisições de compras • Controle de perdas Vendas e Marketing • Ordem de pagamento • Estimativas • Gerenciamento de vendas • Avaliação de vendedores Recursos Humanos • Alocação de recursos humanos • Folha de pagamento • Planejamentode pessoal • Despesas de viagem Finanças: • Contabilidade • Gerenciamento de caixa • Custos • Livro razão • Lucro • Contas a receber e a pagar Atividades FIM*: Atividades Meio*: * classificação conceitual confrontado o ambiente da organização com a estrutura do sistema ERP em análise (SANTOS, CARVALHO & MIRANDA, 2000). ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING Estrutura típica de fucionamento de um sistema ERP (DAVENPORT, 1998) ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING Dentre vários fatores críticos de sucesso na implementação de um sistema ERP, a seguir serão apresentados os 10 mais importantes, segundo PINTO (1998:62): 1. Commitment; 2. Gerenciamento de mudanças; 3. Usuários-chave; 4. Gerente do projeto; 5. Treinamento; 6. Papéis na implementação do sistema; 7. Adaptação do sistema à empresa e vice-versa; 8. Know-how; 9. Quality Assurance; 10. Simplificar. CRM CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT Marketing de Relacionamento com Clientes (CRM) é definido como uma estratégia empresarial que permite às empresas selecionar e administrar seus clientes com a finalidade de maximizar seu valor a longo prazo. (Ekstam et al., 2001); • Para Stone et al. (1996), CRM significa aprender a implementar as melhores práticas de gestão de clientes, bem como os sistemas que permitem tal implementação; • Rigby et al. (2002) afirma que CRM é o meio de edificação das estratégias e processos com o cliente, apoiado pelo software apropriado, com o propósito de melhorar a fidelidade do consumidor e, conseqüentemente, o lucro da empresa. Mercado mais competitivo Novos meios de comunicação Consumidor bem informado e exigente Aumento do custo de aquisição de clientes CRM Identificar Cliente Individualmente & Meios de Contato 1 Personalizar Produto ou Serviço 4 Interagir (e lembrar) 3 Diferenciar Por valor, potencial e necessidades 2 Feedback i i CRM CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT Cliente de Maior Valor *Conceito IDIP ou “one-to-one” (PEPPERS; ROGERS, 1994). IDIP* CRM CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT • aplicativos que otimizam o processo de marketing em uma empresa, com o objetivo de alocar recursos para mercados alvos com os maiores valores potenciais, ferramentas de data mining e de database marketing. Automação de Marketing • conjunto de softwares administra e otimiza o ciclo de vendas da empresa, aumentando sua produtividade, principalmente, por meio da otimização da realização dos contratos. Automação da Força de Vendas • aplicativos desenvolvidos à parte de outros pacotes CRM, como, por exemplo, help desks automatizados e sistemas de call center. Suporte e Serviço ao Cliente Definição segundo : Cherry Tree e Co. Research (2000) Aspectos contidos sistema CRM SCM SUPPLY CHAIN MANAGEMENT Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) é a gestão de uma rede interligada de empresas envolvidas na prestação final do produto e serviços requeridos por clientes finais (Harland, 1996). Segundo Poirier & Reiter (1997), uma cadeia de suprimentos é um sistema por meio do qual empresas e organizações entregam produtos e serviços a seus consumidores, em uma rede de organizações interligadas. Cadeia de valor (value chain): atividades desenvolvidas dentro de uma empresa, do início do processo de planejamento de produção até o produto chegar ao consumidor final; Cadeia de fornecimento ou suprimento (supply chain): Envolve atividades mais ligadas à produção física e movimentação, do fornecedor até o cliente, ultrapassando, portanto, as fronteiras de uma empresa. Cadeia de demanda (demand chain): atividadesligadas à demanda dos clientes, garantindo que a oferta de valor esteja alinhada com as necessidades dos clientes. Revista HSM Management n.39 julho-agosto 2003 SCM SUPPLY CHAIN MANAGEMENT Suprimentos Manufatura Distribuição Esquema do Supply-Chain Operations Reference Model (SCOR) www.supply-chain.org, (2010) A ti v id a d e s : O b je ti v o s : • Planejamento e controle da Produção; • Execução da produção; • Gestão da qualidade; • Controle da produtividade; • Reduzir perdas nas linhas; • Garantir qualidade; • Maximizar uso da capacidade instalada. • Qualificação e seleção de Fornecedores; • Negociação; • Gestão dos pedidos a fornecedores; • Gestão de estoques de matérias-primas e insumos; • Redução de custos; • Aumento dos prazos de Pagamento; • Garantir suprimento de matérias-primas e; insumos à operação. • Gestão e operação de armazéns e centros de distribuição; • Transporte e distribuição; • Contratação de serviços logísticos; • Gestão de estoques nos clientes; • Coordenação das devoluções; • Garantir atendimento do pedido; • Minimizar perdas de produto Acabado; • Minimizar custo de distribuição e Armazenagem; • Minimizar estoques de produto http://www.supply-chain.org/ CONCLUSÃO: O cenário administrativo-empresarial tem sofrido profundas mudanças ao longo das últimas décadas. Neste contexto, dois conceitos marcaram, especialmente, as transformações na ideologia empresarial: o primeiro, que causou um grande impacto nas empresas, foi o conceito de processos de negócio, em substituição à visão departamental até então prevalecente. E o segundo, atualmente em processo de adaptação nas organizações, é o conceito de gestão colaborativa, a partir do REFERENCIAS CHERRY TREE & CO. RESEARCH. Extended Enterprise Applications. Disponível em: <http://www.cherrytreeco.com>. Acesso em: 10 novembro 2010. CURRAN, T.; KELLER, G. SAP R/3 Business Blueprint: understanding the business process reference model. New Jersey: Prentice Hall PTR, 1998. DAVENPORT, T. H. Putting the Enterprise into the Enterprise System. Harvard Business Review, Cambridge, v. 76, n. 4, p. 121-131, jul/aug 1998. EKSTAM, H.; KARLSSON, D; ORCI, T. Customer Relationship Management: a maturity model. Disponível em: <http://www.crm- forum.com>. Acesso em: 10 novembro 2010. PEPPERS, D, ROGERS, M. CRM Series – Marketing 1 to 1: Um Guia Executivo para Entender e Implantar Estratégias de Customer Relationship Management ,1994. PINTO, A. (1998). Ponto de Vista. Revista SAPerspectiva, São Paulo: nº 6-8, p.62-63. RIGBY, D. K,; SCHEFTER, R.; SCHEFTER, P. Avoid the four perils of CRM. Harvard Business Review. Cambridge, v. 80, n. 4, p. 101-107, 2002. Supply-Chain Operations Reference Model (SCOR) . Disponível em: www.supply-chain.org, Acesso em: 10 novembro 2010. SANTOS ; CARVALHO, J. A. & MIRANDA, L. C. (2000) - Uma abordagem sobre custos de sistemas integrados de gestão empresarial: Sistemas ERP. Anais do VII Congresso Brasileiro de Custos, Recife, Agosto, 84-97. STONE, M.; WOODCOK, N.; WILSON, M. Managing the Change from Marketing Planning to Customer Relationship Management. Long Range Planning. v. 29, n. 5, p. 675-683, 1996. TUTEJA, A. Enterprise Resource Planning: What’s there in it! Disponível em: <http://www.erpassist.com/documents/document.asp?i=50> Acesso em: 10 novembro 2010. ZANCUL, E. S. Análise da Aplicabilidade de um Sistema ERP no Processo de Desenvolvimento de Produtos. 2000. 192 p. Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2000. APOIO E PESQUISA : André Santos Silva, Felipe Diego de Oliveira, José Gustavo, Marcos Cordeiro e Rodrigo Bergamim. Prof. Antonio Brangionni. http://www.supply-chain.org/
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