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Projeto Habilidades Sociais

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA
 
 PROJETO DE PSICOLOGIA DAS HABILIDADES SOCIAIS 
 ASSERTIVIDADE
 
1º Semestre Período Diurno
Campus: Vergueiro/Memorial
São Paulo
2020
INTRODUÇÃO
Quais são as características que os seres humanos, em geral, precisam desenvolver para serem, de fato, mais do que bem sucedidos, ou seja, felizes?
Estamos tratando do assunto da maior complexidade que é o ser humano, por isso podemos dizer que a Assertividade, que é o assunto deste projeto, é uma das características que vai ajudar as pessoas a serem mais felizes, mais controladas e mais calmas. Característica essa que hoje é considerada essencial para sobrevivência emocionalmente saudável diante de uma sociedade cada vez mais competitiva e exigente. Além disso, embora as pessoas tenham fácil acesso a vídeos, palestras, e até mesmo Coaching ensinando técnicas de empoderamento, podemos alegar que assertividade é muito mais do que uma técnica, é ter habilidade e postura comportamental diante das pessoas e situações cotidianas. sendo firme e direto sem sentir ou causar constrangimentos. 
O projeto terá como objetivo esclarecer acerca do comportamento assertivo, além de nos trazer a reflexão sobre como agimos em determinadas situações, para que possamos analisar se aquela foi, e continua sendo a melhor maneira de agir ou se devemos desenvolver uma característica assertiva, que irá contribuir para a melhoria de nossass vida. Além disso, faremos uma abordagem aos compartamentos passivo, agressivo, passivo-agressivo e assertivo, atráves de cenas de um filme selecionado com situações comuns que podem ocorrer em uma organização ou no dia a dia.
METODOLOGIA
A pesquisa realizada foi feita a partir de artigos científicos, com dados dos últimos 15 anos, em língua portuguesa. Por meio de plataformas online, como por exemplo, Google Acadêmico. Trazendo e sendo considerados, apenas os estudos mais relevantes para o seu desenvolvimento. 
Palavra-chave: Assertividade; Atualidade; Artigos. 
ENTENDENDO A ASSERTIVIDADE
As pessoas procuram livros sobre a assertividade, às vezes pela curiosidade, ou até para melhorar o seu modo de pensar e agir com situações críticas. Aprender a ser assertivo significa tornar-se bom em tudo aquilo que você faz; significa tornar-se melhor chefe, amigo, funcionário, vizinho etc. 
Quando passamos a estudar a assertividade queremos eliminar diversas falhas adversas a este comportamento.
As pessoas pouco assertivas costumam se portar da seguinte forma:
•	Perdem a calma e justificam a falta de autocontrole jogando a culpa nos outros, dizendo: Pessoas desse tipo sempre me fazem perder a calma.
•	Deixam de expressar o que pensavam porque sabiam que, se abrissem a boca, colocariam a pessoa em situação embaraçosa, dizendo: Se fosse dizer o que realmente penso, nunca se recuperaria, nem mesmo em uma semana.
•	Sentem que as outras pessoas o deixam totalmente estressado ou ferem seu amor-próprio,então dizem: É minha maneira de ser.
E o pior deles: Falam o que querem, mas depois se arrependem, então dizem: Às vezes não consigo me controlar! Digo as coisas como elas são.
As características de pessoas assertivas são:
•	Lidam com confrontos com mais facilidade e satisfação;
•	Sentem-se menos estressadas;
•	Adquirem maior confiança;
•	Agem com mais tato;
•	Melhoram sua imagem e credibilidade;
•	Expressam seu desacordo de modo convincente, mas sem prejudicar o relacionamento;
•	Resistem as tentativas de manipulação, ameaças, chantagem emocional e bajulação;
•	Sentem-se melhor e fazem com que os outros também se sintam;
Assertividade é ter a habilidade de expor e defender um posicionamento de forma clara, tranquila, objetiva e sem gerar conflitos. A pessoa assertiva é mais autoconfiante e não tem dificuldades de expressar a sua opinião. Ou seja, ter um comportamento assertivo, ao contrário do que muitos pensam, não tem a ver com acerto ou erro, mas sim com uma habilidade social e comunicativa com si próprio e com outras pessoas diante de uma situação de posicionamento de ponto de vista. Um exemplo interessante, é a postura que podemos expressar em uma reunião, colocando em prática a nossa inteligência emocional e capacidade de argumentação de maneira firme e confiante para defender nossas ideias, fazendo que as pessoas ao redor, prestem atenção em nossas palavras e considere a nossa posição. Pessoas que são assertivas pensa e analisa todo o contexto antes de se posicionar, considera suas percepções e sentimentos, possui boa expressão corporal, conhece seus próprios direitos e deveres, busca o seu autoconhecimento como ferramenta social, em uma divergência não ofende os outros, utiliza de elegância e educação para se posicionar, pontua o que está errado e parabeniza o que é correto, não mente ou omite informações e assume responsabilidades sem carregar o sentimento de culpa. Na psicologia, é definido quatro tipos de comportamentos relacionados ao que pode ser uma pessoa assertiva, mas vale ressaltar que todos nós podemos transitar por diversos comportamentos, dependendo da situação em que estamos enfrentando. Há quem saiba ser mais assertivo no trabalho, do que em casa ou com os amigos etc...
Comportamento passivo:
Quando você concorda com o que é dito ou com o que acontece ao seu redor, mesmo que no fundo não esteja de acordo, ou quando ainda não finalizou a sua opinião sobre a situação. Em geral, esse é um comportamento está presente em pessoas mais tímidas, que têm mais dificuldades para se abrir, perguntar, se expor, dizer não ou reclamar de algo que sente. Mesmo assim, esse acúmulo de sentimentos não ditos, podem levá-lo ao extremo da situação, transformando-o em agente de um conflito.
Comportamento agressivo
Quando o seu comportamento é baseado em considerar muito mais os seus próprios interesses, sem levar em conta as necessidades ou sentimentos das outras pessoas. Não necessariamente esse posicionamento deve ser medido como algo errado e sem fundamento, o perigo está na falta de consideração os demais.
Comportamento passivo-agressivo
Quando você tem por prioridade omitir sua verdadeira posição e opinião diante das situações e costuma agir pelas costas, reclamando e utilizando de sarcasmo e ironia. Essas agressões são disfarçadas em brincadeiras, evitando conflitos explícitos, mas gerando agressividade por trás.
Comportamento assertivo
Quando você tem um comportamento assertivo, você tem também empatia, pois você é capaz de equilibrar as suas necessidades e vontades, considerando também os direitos ou desejos das outras pessoas. É saber falar, mas também ouvir, é ser seguro de si e saber extrair essa habilidade para provocar confiança, justiça e sociabilidade. Não usa de artifícios na comunicação e sabe ir direto ao ponto sem agressividade.
POR QUE NOS COMPORTAMOS DESSA OU DAQUELA MANEIRA?
"As pessoas não são passivas ou agressivas, mas sim seu comportamento". Pensando em seu comportamento como algo diferente de sua personalidade, será mais fácil de mudar, porém se pensarmos que é parte integrante de sua personalidade, algo imutável, que está gravado, fica praticamente impossível de modificar.
Distanciar-se de seu comportamento facilita a auto-análise. Assuma total responsabilidade por seu comportamento e controle-o para a interação afetiva com outras pessoas.
A equação comportamento/resultado
A equação S+C=R, representa situação somada com o comportamento é igual ao resultado. O comportamento do outro também afetará o resultado, mas apenas o seu comportamento pode ser controlado, e os demais podem ser influenciados. Quando um resultado negativo é obtido para evitar determinadas situações só lhe resta mudar o seu comportamento. Direcione seu comportamento para o resultado almejado antes de preocupar-se com a situação em que está envolvido. Com o princípio fundamental, examinamos o que você efetivamentepode fazer para assumir o controle de seu comportamento.
A seqüência de eventos se dá da seguinte forma:
•	Cada pessoa reage de uma forma com as mesmas situações.
•	Nosso comportamento está condicionado mais por nossos sentimentos dominantes do que pelo resultado desejado.
•	É preciso examinar os mecanismos de que naturalmente nos servimos ao lidar com confrontos.
Nossos mecanismos naturais para lidar com confrontos Lutar ou fugir
Há espécies sobre a terra que possuem reações físicas automáticas, que desencadeiam ações rápidas ao enfrentarem ameaças físicas. Os seres humanos usam um mecanismo de defesa suplementar, habilidade em expressar nosso raciocínio verbalmente. Temos que usar a expressão lutar ou fugir se a ameaça for física, no emocional usamos nossa habilidade de expressar o raciocínio.
O cérebro é incapaz de distinguir ameaça física de ameaça emocional, por isso há um conflito interno. Adquirimos no decorrer do desenvolvimento pessoal um comportamento similar ao que vivenciamos. Sempre em uma ameaça emocional teremos a tendência a nos comportar de forma agressiva ou passiva e nunca assertiva.
Internalização
Situações inéditas são raras. Nosso cérebro funciona como uma máquina de identificação que detecta algo com o que já fomos superficialmente familiarizados, então ele interpreta a situação e nos supre de informações já registradas à respeito daquilo e trabalha com nosso emocional.
A emoção é tudo aquilo preponderante que nosso cérebro associará como padrão de reação a certa situação.
Na idade adulta somos nutridos de situações e conseqüentemente de hábitos, ou seja, sua máquina interior (robô interior).
Robô interior
É encontrado em nosso subconsciente, uma vez que a tarefa é aprendida, ela passa a operar automaticamente.
Quando aprendemos a associar sentimentos a determinadas situações, o comportamento decorrente não pedirá que pensemos antes de agir, nossa máquina interior esta perfeitamente habilitada a manejar a associação para nós.
Uma pessoa previsível não gosta de mudanças, interpreta o resultado de modo a convencer que ele esta correto, tenta modificar seu sentimento ou conduta, fará com que se sinta incomodado e tentará convencê-lo de que você está errado, para que logo se sinta confortável.
Recapitulação e preparação
Se o resultado não agradar, modifique seu comportamento.
Nosso cérebro possui uma máquina registradora que em certas situações associa sentimentos já vividos na infância. Quando possuímos uma associação automática nossa tentativa de mudança é dificultada.
•	"ASSERTIVA" o mesmo que asserto
•	"ASSERTIVO" o mesmo que asserto, afirmativo, assertório.
•	"ASSERTIVIDADE" verbete não encontrado
COMO PENSAR ASSERTIVAMENTE
O pensamento assertivo é muito importante, pois ele nos enriquece, e com ele podemos ter controle emocional, que é fundamental para qualquer área de nossas vidas, nos âmbitos pessoal, profissional, sentimental etc.
Diante das pesquisas realizadas entendemos que o novo comportamento se inicia por pensarmos assertivamente. Pode-se perceber então que todos nós podemos ser assertivos e isso ajudará a pensar mais, refletir, analisar nosso próprio eu e como resolver conflitos de forma coerente, objetiva e satisfatória, sem ferir nossa auto-estima.
Também concluímos que usando a assertividade em momentos impróprios ou mesmo fingir que é assertivo causará transtornos, aborrecimentos nas pessoas que estiverem por perto, portanto se você realmente estiver se policiando vai saber o momento estratégico que poderá usar a assertividade para evitar situações constrangedoras e ainda perder sua credibilidade perante as outras pessoas.
Nem tudo é uma regra e não há como ser perfeito da forma que os livros acerca do tema em questão mostram, porque as pessoas possuem padrões de comportamento diferentes e o que pode ser feito com relação a isso é trabalhar nosso comportamento da forma mais precisa, para evitarmos muitos erros e problemas.
Existe o 1o passo para chegar lá.
O diálogo Interior
Fazer o diálogo interior vai ajudar a enxergar as coisas mais positivas, claras e você vai saber lidar com situações constrangedoras com mais competência, sabedoria, agilidade, e vai conseguir enxergar também o lado positivo da situação.
Embora possa parecer insignificante, o diálogo interior é mais importante do que nos parece, pois é através dele que exercemos o controle e alcançamos o ponto de equilíbrio que muitas vezes não teríamos em diversas situações em que não usaríamos o pensamento assertivo.
Um exemplo disso é: Você está num trânsito e de repente alguém bate no seu carro. Automaticamente você se sente lesado, nervoso, chateado, e com todos os sentimentos possíveis e imagináveis pra condizer com a situação que você está vivendo. Você normalmente poderia sair do seu carro gritando, xingando, ou melhor, com comportamento agressivo. Usando o pensamento assertivo neste momento não quer dizer que você vai deixar de sentir tudo isso, mas com o pensamento assertivo você agirá de forma controlada, cautelosa, com educação, e fará de tudo para resolver da melhor forma possível, sem agredir o outro mesmo ele estando errado, e isso fará com que você se resguarde de situações que possam lhe trazer desavenças, até mesmo por não saber com que tipo de pessoa você está lidando naquele momento. Portanto havendo controle de as parte você poderá conduzir a situação, e trará para a pessoa uma certa confiança e tranqüilidade.
Um outro exemplo que podemos citar é uma situação de pressão dentro de uma empresa, onde você se sente nervoso, ansioso, agitado, perturbado etc. Se não tiver controle da situação você fica estressado, sua motivação diminui e isso gera insegurança. Dessa forma sua auto estima ficará em baixa, mesmo você tendo razões
Existem três pontos que nos mostram como é importante ter esse diálogo interior. O ponto de partida da seqüência de situações/comportamentos/resultado sobre a qual exercemos controle. Isso quer dizer que perguntar, analisar e pensar nos faz ter respostas rápidas, nos traz cautela antes de tomar qualquer decisão e isso se chama Controle Emocional.
O Controle Emocional é importante em qualquer área de nossa vida, pois ele nos faz pensar coerentemente e com calma, o que faz com que uma saída para problemas seja mais facilmente encontrada. Trata-se de uma situação difícil, principalmente falando de ser humano, pois os seres humanos deixam aflorar todos os sentimentos, não só na empresa onde trabalham, mas em outros momentos também.
Ás vezes precisamos ser frios para conduzir determinadas situações, pois essa é a única maneira de despertar o pensamento consciente para iniciar a reprogramação do robô. Com a programação interna é permitido traçar caminhos, conceitos, e ideias fundamentais.
Reprogramar aquele robozinho que existe dentro de nós, não é fácil, pois ele está há muito tempo condicionado com aquilo que você está acostumado a fazer no seu cotidiano. As pessoas em geral têm resistências a mudanças mesmo que isso venha a favorecê-las. Todos nós sentimos medo do que possa acontecer, do que há de vir, ou muitos outros exemplos que passamos a cada instante de nossas vidas, mas às vezes é necessário e importante traçar alternativas, principalmente nos dias de hoje em que sofremos mudanças rápidas no mercado de trabalho. Se você não estiver apto para começar a reprogramação desse robô ficará complicado.
É difícil, mas não é impossível. Modificar a associação entre situações e sentimentos fica mais fácil já que lidar com palavras é mais fácil do que lidar com emoções.
O diálogo interior age de uma forma tão rápida em nosso cérebro que nós não percebemos. Muitas vezes temos que reprogramar o nosso robô interno, porque nós estamos costumados a tomar decisões sem consultar nosso diálogo interior, e muitas vezes nós geramos conflitos por ter falado coisas que não deveriam ser faladas naquela hora, naquele momento, naquele dia ou até mesmo fazendo algo sem pensar.
Contudo podemos afirmar que ser assertivo no momento em que exige a situação lhe favorece dentro do seu ambientede trabalho, faz com que você cresça profissionalmente e te ajuda a se policiar diante de determinadas situações.
COMO AGIR ASSERTIVAMENTE
Pensar assertivamente tornará mais fácil agir assertivamente. Com as técnicas que serão desenvolvidas, teremos maior facilidade nas seguintes tarefas:
•	Controlar os sentimentos
•	Permanecer firme
•	Debater uma questão com outra pessoa
Controlar os Sentimentos
Manter seus sentimentos sob controle, facilita uma conduta assertiva.
Num diálogo onde você está sendo ridicularizado, mas ainda assim, mantém a calma e apenas responde anulando as acusações do colega 1.
Ex: Colega 01: Às vezes me pergunto se vocês do departamento pessoal trabalham na mesma empresa que nós.
Colega 02: É, as vezes você estranha...
Percebemos que a tentativa de provocação do colega 01 falhou e o colega 02, com a emoção contida, manteve-se totalmente indiferente a provocação.
A resposta assertiva educa gradativamente o colega 01, levando-o a desistir de um comportamento improdutivo e substituindo por uma atitude franca.
Técnicas para afirmar sua posição
Um dos maiores problemas das pessoas propensas a uma atitude passiva é que não obtendo êxito na primeira tentativa de se mostrarem assertivas, ela desistem. Não persistem.
Ex: Seu chefe tenta fazer com que você dobre seu turno, mesmo sabendo que você tem compromisso, e sendo subordinado à ele você tem que aceitar. Você poderá ceder à tática do disco quebrado dele, para permanecer em uma posição imutável, ou, pisar no solo seguro e induzir uma mudança de posição por parte dele e abrandar sua atitude.
Exemplo:
Chefe: Deixe de lado o que está fazendo, pois preciso disso para amanhã de manhã. Você deverá ficar até mais tarde hoje para adiantar o serviço. Lamento, mas tem que ser assim.
Funcionário: Se eu pudesse eu ficaria até mais tarde, mas infelizmente tenho um compromisso muito importante e preciso sair as 6 horas.
Chefe: Você não percebe o quanto esse trabalho é importante?
Funcionário: Não duvido que seja importante, mas hoje preciso sair ás 6 horas.
Chefe: Mas prometi a Contabilidade que estaria pronto amanhã.
Funcionário: Farei o possível para te ajudar, contanto que eu saía ás 6 horas.
Chefe: Pelo amor de Deus, isso tem que ser feito!
Funcionário: Como já disse farei o possível para te ajudar.
Chefe: Mas você é meu melhor funcionário e eu sempre pude contar com você.
Funcionário: Eu sinto muito, prometo ajudar, mas hoje preciso sair ás 6 horas.
Chefe: Mesmo que eu faça uma parte e você faça a outra não ficará pronto dentro do prazo.
Funcionário: Trabalharei nela exclusivamente e chegarei cedo amanhã de manhã, mas hoje não posso ficar até mais tarde.
Chefe: Tudo bem! Veremos o que pode ser feito.
A chefe tenta de todos os argumentos para convencer o funcionário a ficar até mais tarde, mas insistentemente o funcionário diz que não pode. Ele não se justifica em nenhum momento e apenas repete que não pode ficar.
Neste exemplo, ambos conseguem o que querem.
O funcionário sair às 6 horas, mas se comprometendo em voltar e terminar o serviço até o prazo, e a chefe a entregar também o trabalho no próximo dia de manhã.
PLANO DE AÇÃO
Como podemos utilizar a assertividade, quais os estágios que devemos ultrapassar e porque utilizá-la. Visando sempre o crescimento pessoal, colocando sempre o primeiro estágio como Inconsciência e Incompetência, onde e a pessoa se encontra com os ensinamentos que teve no passado e esses ensinamentos de passado a obstrui para o crescimento pessoal.
No segundo estágio Consciência e Incompetência a pessoa já tem a consciência dos seus erros e sente e a necessidade de mudanças, conscientiza-se da necessidade de quebrar os seus próprios paradigmas para o crescimento pessoal, e nestas mudanças a pessoa parte para o terceiro estágio, Consciência e Competência, que é quando se inicia a aplicação da assertividade com as técnicas ora apresentadas anteriormente. Com essa evolução, e depois de muito treino e tempo, pode-se chegar ao quarto estágio, Inconsciência Competência, onde a pessoa já se depara com os problemas sem alterações do seu lado emocional, podendo conduzir atritos com mais firmeza e clareza, demonstrando conhecimentos e uma boa conduta pessoal. É claro que, o tempo será um grande aliado para que estas evoluções ocorram, paciência e persistência devem ser características fortes para que se consiga atingir a assertividade, muitas barreiras irão aparecer ao longo do caminho, desânimo e fraquezas aparecerão gradativamente a cada instante que se aplicar a assertividade, pois a pessoa estará tratando com outras pessoas que, assim como ela, também se movem por sentimentos diversos e alterados a cada instante.
A busca por se tornar assertivo trará muitos benefícios para aqueles que a buscarem, segurança pessoal e aumento em sua auto-estima são alguns dos prêmios que se receberá a cada instante que as barreiras dos paradigmas forem quebradas.
Concluímos que a maior barreira que deverá ser quebrada é a do nosso "robozinho interno", ou seja o nosso "eu interior", que foi condicionado, até agora à ser conforme aquilo que nos foi ensinado no passado, seja pelos nossos pais, professores ou amigos. Quando este "robozinho" for reprogramado conforme a atual situação que vivenciamos nos dias de hoje, estaremos prontos para a nossa caminhada rumo a assertividade.
Descrevemos também algumas perguntas que são feitas automaticamente quando lemos algo sobre assertividade
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A importância de ser assertivo deve estar na consciência de cada um para que haja um controle maior sobre os atos dos indivíduos, para que as pessoas pensem antes de responder de determinada maneira, tendo consciência de que as vezes, basta falar com uma voz mais calma para que a pessoa que esteja ouvindo se sinta mais tranqüila e não pressionada.
Um ciclo de agressividade pode se romper, se chegar em você, e serr quebrado.ou como vimos acima, através de uma atitude, visando algo que lhe agrada sem interferir o direito do próximo.
Diante desta condição, optamos por selecionar um filme que elencasse cenas que representasse nosso cotidiano, ilustrando situações: passivas, agressivas, passivo-agressiva e assertivas. Esse filme irá nos ajudar a demonstrar na prática os exemplos supracitados, além de, apresentar vantagens e limites da assertividade na qualidade das relações interpessoais, 
BIBLIOGRAFIA
Gillen, Terry, Laniado, Edith Nicole
Assertividade – São Paulo – Nobel, 2001.
MANUAL DO CHEFE INCOMPETENTE – VOCÊ S/A. Nov/2001 – Editora Abril – Alessandra Fontana e Márcia Rocha
BYHAM, Wiliam. Zapp! O Poder da Energização. Editora Vozes. Rio de Janeiro, 1992.
VERGARA, Silvia. Liderança. Curso On line Catho. 2004.
http:www.catho.com.br.

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