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Profa. Ma. Mônica Bortolassi UNIDADE I Bases Constitucionais da Administração Pública Princípio da Legalidade: a Administração Pública só pode praticar atos autorizados pela lei. Princípio da Impessoalidade: o administrador público, ao praticar um ato, não pode favorecer amigos e familiares e prejudicar inimigos ou desafetos políticos, devendo ter como objetivo o interesse público. Princípios constitucionais de Direito Administrativo A impessoalidade também se caracteriza pelo fato da atuação dos agentes públicos ser imputada ao Estado, como ensina Maria Sylvia Di Pietro. Conforme Alexandre Mazza (Manual de Direito Administrativo, p. 100), também podemos falar em um subprincípio da proibição da promoção pessoal decorrente do Princípio da Impessoalidade. O art. 37, parágrafo primeiro, da CF, dispõe: “A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”. Princípios constitucionais de Direito Administrativo Princípio da Moralidade Administrativa: o administrador público, ao praticar um ato administrativo, deve objetivar a moral, a boa fé, os bons costumes e os princípios éticos. Princípio da Publicidade: “Tal Princípio encarta-se num contexto legal de livre acesso dos indivíduos à informações de seu interesse e de transparência na atuação administrativa […]” (MAZZA, p. 109). Princípio da Eficiência: “Economicidade, redução de desperdícios, qualidade, rapidez, produtividade e rendimento funcional são valores encarecidos pelo princípio da eficiência” (MAZZA, p. 113). Princípios constitucionais de Direito Administrativo Princípio da Autotutela. Princípio da Motivação. Princípio da Finalidade. Princípios de Direito Administrativo Princípio da Razoabilidade. Princípio da Responsabilidade. Princípio da Continuidade do Serviço Público. Princípios de Direito Administrativo Princípio da Presunção de Legitimidade. Princípio da Especialidade. Princípios de Direito Administrativo (IF-MG) Analise cada um dos itens sobre os princípios basilares que regem a administração pública e marque a alternativa incorreta. a) O Princípio da Moralidade se refere à atuação dos agentes públicos, que devem agir não apenas com vista à lei, mas sobretudo preservando a moral, os bons costumes e a justiça. b) O Princípio da Legalidade é incompatível com o fenômeno da deslegalização, pela qual o Poder Legislativo permite que a Administração Pública crie normas de caráter eminentemente técnicas para regulamentação de lei. c) Viola o Princípio da Impessoalidade a determinação de construção de rodovia em frente a terrenos da prefeitura municipal com a finalidade de obter valorização daqueles imóveis. Interatividade d) Não viola o Princípio da Publicidade a restrição de acesso a dados que sejam imprescindíveis à segurança da sociedade e do Estado. e) O Princípio da Eficiência tem duas acepções: por um lado, ele se refere à atuação do agente público, que deve atuar com presteza e ter rendimento funcional; por outro lado, ele se refere ao modo de organizar, estruturar e disciplinar a Administração Pública, também visando melhorar o desempenho e os resultados na prestação de serviço público. Interatividade (IF-MG) Analise cada um dos itens sobre os princípios basilares que regem a administração pública e marque a alternativa incorreta. a) O Princípio da Moralidade se refere à atuação dos agentes públicos, que devem agir não apenas com vista à lei, mas sobretudo preservando a moral, os bons costumes e a justiça. b) O Princípio da Legalidade é incompatível com o fenômeno da deslegalização, pela qual o Poder Legislativo permite que a Administração Pública crie normas de caráter eminentemente técnicas para regulamentação de lei. c) Viola o Princípio da Impessoalidade a determinação de construção de rodovia em frente a terrenos da prefeitura municipal com a finalidade de obter valorização daqueles imóveis. Resposta Administração direta. Administração indireta. Descentralização e desconcentração. Organização administrativa Conceito: segundo Maria Sylvia Di Pietro (Direito Administrativo, 29ª ed. rev. atual. ampl., p. 537), a autarquia é uma “pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei”. O art. 5º, I, do Dec. 200/1967: “Autarquia – o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada [...]”. Exemplos: INSS, Bacen, Ibama, Cade. Autarquias As autarquias especiais, nos termos da lei, possuem uma independência maior em relação à Administração Direta. São exemplos de autarquias de regime especial as agências reguladoras, às quais se aplicam todas as características das autarquias, como é o caso da Anatel, ANS, Anvisa. São consideradas autarquias de regime especial por possuírem privilégios específicos atribuídos pela lei, a exemplo do poder normativo. Autarquias especiais Pessoas jurídicas de Direito Público. Criação e extinção: art. 37, XIX, da CF. Função. Patrimônio público. Atos e contratos. Características das autarquias a) Presunção de legitimidade e veracidade de seus atos. b) Imunidade tributária (art. 150, parágrafo 2º, da CF). c) Impenhorabilidade de seus bens. d) Inalienabilidade de seus bens. e) Imprescritibilidade de seus bens. f) Execução fiscal de seus créditos. g) Prazos processuais em dobro para contestar e recorrer. Prerrogativas da autarquia Responsabilidade A autarquia responde de forma objetiva, conforme art. 37, parágrafo 6º, da CF, pelos danos ocasionados aos administrados. A administração direta possui apenas responsabilidade subsidiária. Controle Autarquia (Vunesp) Entre as definições a seguir, assinale aquela que melhor conceitua a autarquia. a) É entidade integrante da Administração Pública, criada ou não por lei, com personalidade jurídica de Direito Público ou Privado, patrimônio e receitas próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, podendo ou não ser dotada de gestão administrativa e financeira descentralizada. b) É entidade integrante da Administração Pública direta, criada por lei, com personalidade jurídica de Direito Público, sem patrimônio próprio, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeira, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa descentralizada. Interatividade c) É entidade integrante da Administração Pública indireta, com personalidade jurídica de Direito Privado, patrimônio e receitas próprios, para executar, descentralizadamente, atividades estabelecidas por lei. d) É entidade integrante da Administração Pública indireta, criada por lei, com personalidade jurídica de Direito Público, patrimônio e receitas próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeira, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. e) É entidade integrante da Administração Pública indireta, criada por lei, com personalidade jurídica de Direito Público, patrimônio e receitas próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, caracterizada pela ausência de controle, de tutela ou de subordinação hierárquica e pela autonomia funcional, decisória, administrativa e financeira. Interatividade (Vunesp) Entre as definições a seguir, assinale aquela que melhor conceitua a autarquia. d) É entidade integrante da AdministraçãoPública indireta, criada por lei, com personalidade jurídica de Direito Público, patrimônio e receitas próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeira, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. Resposta Conceito: são pessoas jurídicas de direito público interno, instituídas por lei específica mediante a afetação de um acervo patrimonial do Estado a uma dada finalidade pública. Exemplos: Funai, Funasa, IBGE, Funarte e Fundação Biblioteca Nacional (MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo, p. 173). As fundações públicas são consideradas pelos doutrinadores e pela jurisprudência do STF como sendo espécies de autarquias. Fundações públicas Conceito: empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado, criadas por autorização legislativa, com totalidade de capital público e regime organizacional livre (MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo, p. 188). São exemplos a ECT, Caixa Econômica Federal, BNDES. Empresas públicas Criação e extinção: devem ser autorizadas pela lei. Funções: explorar atividade econômica ou prestar serviço público. Capital: público. Privilégios: na hipótese de explorarem uma atividade econômica, não possuem privilégios. Forma: podem adotar quaisquer das formas admitidas em Direito Empresarial. Responsabilidade: quando explorarem uma atividade econômica, responsabilidade será subjetiva. Empresas públicas Criação e extinção: autorizadas por lei. Funções: explorar atividade econômica ou prestar serviço público. Capital: a maioria das ações com direito a voto deverá ser pública. Privilégios: na hipótese de explorarem uma atividade econômica, não possuem privilégios. Forma: na esfera federal devem adotar a forma de S/A. Responsabilidade: quando explorarem uma atividade econômica, a responsabilidade será subjetiva. Sociedades de economia mista Conceito: são pessoas jurídicas de direito privado, criadas mediante autorização legislativa, com maioria de capital público e organizadas obrigatoriamente como sociedade anônima. São exemplos a Petrobras e o Banco do Brasil. Sociedades de economia mista (Cespe) Determinado governador pretende que sejam criadas uma nova autarquia e uma nova empresa pública em seu estado. Nessa situação, serão necessárias: a) Duas leis específicas: uma para a criação da autarquia e outra para a criação da empresa pública. b) Uma lei específica para a criação da autarquia e outra para a autorização da instituição da empresa pública. c) Uma lei específica para a criação da empresa pública e outra para a autorização da instituição da autarquia. Interatividade d) Autorizações legais na norma geral acerca da nova organização da administração pública estadual, não havendo necessidade de a criação de nenhuma das entidades ser feita por lei. e) Duas leis específicas: uma para a autorização da criação da empresa pública e outra para a autorização da criação da autarquia. Interatividade (Cespe) Determinado governador pretende que sejam criadas uma nova autarquia e uma nova empresa pública em seu estado. Nessa situação, serão necessárias: a) Duas leis específicas: uma para a criação da autarquia e outra para a criação da empresa pública. b) Uma lei específica para a criação da autarquia e outra para a autorização da instituição da empresa pública. c) Uma lei específica para a criação da empresa pública e outra para a autorização da instituição da autarquia. Resposta Conceito. Cargo e função. Concurso público. Diferença entre o servidor público e o empregado público. Servidores públicos Estágio probatório. Estabilidade. Diferença entre demissão e exoneração. Servidores públicos Responsabilidade administrativa do servidor. Processo administrativo disciplinar – PAD. Sanções aplicáveis ao servidor previstas na Lei n. 8.112/90: I. Advertência; II. Suspensão; III. Demissão. Responsabilidade do servidor A respeito do estágio probatório e da estabilidade, assinale a alternativa correta. a) O servidor em cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório de vinte e quatro meses. b) O servidor que não atendeu em seu estágio probatório aos seus deveres funcionais deverá ser exonerado, sem a necessidade de fundamentação do ato. c) O servidor em estágio probatório pode exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão. d) O servidor estável apenas perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado. e) O estágio probatório protege o servidor contra a extinção do cargo. Interatividade A respeito do estágio probatório e da estabilidade, assinale a alternativa correta. a) O servidor em cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório de vinte e quatro meses. b) O servidor que não atendeu em seu estágio probatório aos seus deveres funcionais deverá ser exonerado, sem a necessidade de fundamentação do ato. c) O servidor em estágio probatório pode exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão. d) O servidor estável apenas perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado. e) O estágio probatório protege o servidor contra a extinção do cargo. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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