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Diagnóstico Organizacional e Projeto Aplicado I Prof. Mateus Carrilho Aula 6 PROJETO INTEGRADOR: DIAGNÓSTICO. TÉCNICAS DE PESQUISA RETOMADA ATÉ AQUI http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/15-dicas-de-perguntas-fechadas-para-vender-mais/81258/ O que deve ter um texto acadêmico? Começa quando? E a pesquisa? E o projeto? E a coleta de dados? Interpretação de dados? Vamos pesquisar? Sim. Comece a ler... Conforme lista Valle e Oliveira (2013), existem diversas técnicas ou procedimentos que podem ser utilizados para levantar informações e descrever os processos de uma organização. Todas elas, no entanto, tem a finalidade de promover a compreensão sobre a ordem, a hierarquia e a sequência lógica das atividades necessárias a uma unidade organizacional, para a produção de bens ou a prestação de serviços. DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL TIPOS DE PESQUISA ABORDAGEM QUALITATIVA E QUANTITATIVA QUANTO A NATUREZA PESQUISA BÁSICA PESQUISA APLICADA Natureza menos específica Mais específica Tem como objetivo aumentar o entendimento a cerca de um assunto Foi projetada para aplicar as descobertas na resolução de um problema É a forma mais acadêmica de pesquisa, gera novos conhecimentos É a forma mais prática de pesquisa, gera novos conhecimentos Envolve interesses universais Envolve interesses Locais Collis & Hussey, 2005 QUANTO AOS OBJETIVOS Exploratória Descritiva Explicativa Quando há poucos ou nenhum estudo anterior. Envolve um profundo estudo sobre o tema Descreve fatos e comportamentos do fenômeno em determinada realidade Vai além da descrição das características, analisando e explicando porque e como os fatos ocorrem. Procura padrões, ideias ou hipóteses O pesquisador descreve aquilo que viu, por meio de entrevistas, análise de documentos etc. Tem como objetivo entender os fenômenos, descobrindo e mensurando as informações Geralmente são pesquisas bibliográficas, observações ou estudo de caso. Perguntas características: 1-Qual é a taxa de absenteísmo em uma empresa? 2-O que sentem os trabalhadores da empresa tal (de tal setor) diante da redundância de informações? Perguntas características: 1 Como podemos reduzir a quantidade de reclamações de clientes da empresa tal com relação a tal serviço/produto? 2 Como podemos melhorar os tempos de entrega dos produtos tais na empresa tal? Pesquisa aberta, geralmente não fornece respostas conclusivas, mas indica pesquisas futuras e ações sobre o tema Collis & Hussey, 2005 PESQUISA DOCUMENTAL É realizada com materiais sem tratamento prévio, ou seja, sem alguma interpretação ou análise. É preciso explorar as fontes de pesquisa, onde conseguir os documentos, quais são importantes. Podem ser dados de primeira mão, brutos, sem organização ou tratamento. Pode ser de segunda mão, relatórios, dados estatísticos, que já receberão algum tipo de tratamento. Inclui a pesquisa bibliográfica. Gil, 2009 PESQUISA DE CAMPO Utiliza pesquisa bibliográfica e documental. Soma a pesquisa com pessoas para evidenciar os fatos investigados nas pesquisas anteriores. Pode ser vinculada a diferentes tipos de pesquisa. ESTUDO DE CASO Frequentemente utilizado para coleta de dados na área de estudos organizacionais. Pode ser feito estudo de um único caso ou de múltiplos casos. Yin (2010, p. 39) investigação empírica, que investiga um fenômeno contemporâneo dentro do seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão . TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522479917/pageid/46 QUESTIONÁRIO Representa uma série de questões que podem ser ordenadas em um questionário que será respondida pelo próprio respondente. VANTAGENS DESVANTAGENS Economiza tempo e dinheiro Retorno pequeno frente a amostra Atinge maior número de pessoas Questões sem respostas Área geográfica mais ampla Pessoas analfabetas não respondem Respostas mais rápidas Não é possível ajudar nas questões Maior liberdade nas respostas Uniformidade aparente Não tem influência do pesquisador Devolução prejudica o prazo Maior validade na informação Exige uma amostra mais homogênea http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf Questões dirigidas ao respondente e anotadas pelo pesquisador. Deve começar pelas questões mais simples e partir para as mais complexas. VANTAGENS DESVANTAGENS Abrange diferentes públicos Menos liberdade para responder O pesquisador pode tirar dúvidas Risco de distorções O formulário pode ser ajustado Menor prazo para responder Dados mas completos Mais demorado para ser aplicado Uniformidade das informações Sem anonimato WORKSHOP OU FORMULÁRIO http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf Consiste em ver, ouvir, analisar o ambiente, situações, interações, convivências. Pesquisador tem um contato mais próximo com o objeto de estudo SIMPLES OU ASSISTEMÁTICA SISTEMÁTICA/NÃO-PARTICIPANTE PARTICIPANTE O pesquisador apenas observa a situação, de forma espontânea, sem o uso de técnicas especificas. Observação passiva. O pesquisador mantem distância do grupo em estudo, não participa dos fatos. Utilizada quando é necessária uma observação mais detalhada do fato. Existe um roteiro ou plano para definir o que e como deve ser observado. O pesquisador participa como membro do grupo de estudo. Ganha confiança do grupo, participa das interações. Contato direto do pesquisador com o fenômeno http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf OBSERVAÇÃO Técnica de coleta de dados por meio de diálogos e interação social. TIPOS DE ENTREVISTA CONCEITO Estruturada O entrevistador deve seguir rigorosamente roteiro, não liberdade para fazer novas perguntas. Semi estruturada O entrevistador possui um roteiro, mas deixa o entrevistado livre para falar mais a respeito das questões, ampliando o entendimento sobre o tema, ou possibilitando novas descobertas. Não Estruturada Ou não diretiva. O entrevistado é convidado a falar livremente o tema. Busca visão global Entrevista Orientada O entrevistador já direciona para fatos que ele deseja conhecer, apenas validando os tópicos. Entrevista em Grupo Perguntas realizadas a um grupo de entrevistados, que respondem as mesmas questões. Entrevista informal Estudo exploratórios, em que em conversar levanta informações que podem ser pertinentes a pesquisa ENTREVISTAS http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf PERGUNTAS ABERTAS X PERGUNTAS FECHADASPerguntas abertas: as respostas são mais detalhadas, o cliente precisa refletir para responder. É possível conhecer o perfil e levantar as necessidades de forma mais abrangente. É difícil tabular e avaliar as respostas, por terem conteúdo diversos, respostas conforme o pensamento de cada cliente. Perguntas fechadas: as respostas são curtas, muitas vezes simplesmente sim ou não. Desta forma é possível ir direto ao assunto sem prolongar o diálogo e conhecer um pouco mais sobre o cliente, podendo também despertar interesses pela compra. Fácil de tabular e avaliar, as respostas são diretas. https://www.youtube.com/watch?v=C8Nf_nDpn3o O que você acha? Letra D. ROTEIRO DE ENTREVISTA DICAS: Cada grupo deverá escolher a melhor técnica de pesquisa para elaboração do trabalho; O grupo deverá elaborar questões (abertas ou fechadas) de modo que consiga coletar as informações que necessita; As questões devem ser avaliadas previamente para que todos tenham o mesmo entendimento sobre seu propósito; Elabore quantas questões achar pertinente, porém cuidado para não virar uma investigação. Lembre-se que as questões devem ser elaboradas pensando no que você espera como resposta. ESTRUTURA DO TRABALHO PROJETO INTEGRADOR: DIAGNÓSTICO GESTÃO POR PROCESSOS CONCEITO DE PROCESSO Conjunto estruturado de atividades sequenciais que apresentam relação lógica entre si, com a finalidade de atender e, preferencialmente, suplantar as necessidadese as expectativas dos clientes externos e internos da empresa. Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira é um conjunto de causas. [...] Controlando-se os processos menores é possível localizar mais facilmente o problema e agir mais prontamente sobre a causa. Vicente Falconi Campos CONCEITO DE PROCESSO de atividades que representam o métodos de execução de um trabalho necessário para alcançar um objetivo . Michael Hammer & Champy de atividades estruturadas e medidas destinadas a resultado um produto especificado para um determinado cliente. Thomas H. Davenport Processos são constituídos pelo conjunto das atividades inter- relacionadas ou interativas que transformam insumos (entradas) em produtos (saídas). Ou, em uma abordagem mais técnica, é um conjunto de atividades preestabelecidas que, executadas em uma sequência determinada, conduzirão a um resultado esperado, o qual assegure o atendimento das necessidades e expectativas dos clientes e de outras partes interessadas. Fonte: http://www.fnq.org.br/informe-se/publicacoes/e-books Sequência de ações (atividade, funções ou tarefas) que visam a realização de um trabalho de modo que agregue valor a um produto ou serviço. Fonte: http://www.fnq.org.br/informe-se/publicacoes/e- books MAPEAMENTO DE PROCESSOS Gestão por Processos: refere-se à organização que está estruturada em função de seus processos através de uma visão sistêmica e integrada. Gestão de Processos: descreve os detalhes de como os processos são gerenciados ou executados. GESTÃO POR PROCESSOS x GESTÃO DE PROCESSOS GESTÃO POR PROCESSOS Uma área bem estruturada pela gestão por processos aumenta a visibilidade dos executivos e/ou gestores da organização e consequentemente acelera o processo de identificação dos fatores que inibem a eficiência da gestão. Permite ainda.... identificação de falhas estruturais na empresa; facilitar a utilização dos recursos (humanos e materiais); melhorar o desempenho operacional. GESTÃO POR PROCESSOS Existem diferentes nomenclaturas para a classificação de processos, mas podemos resumir em três definições mais usadas: processos primários (também denominados essenciais); processos de suporte; e processos de gestão. GESTÃO POR PROCESSOS PROCESSOS PRIMÁRIOS OU ESSENCIAIS: Os processos primários são processos multifuncionais que direcionam as entregas de valor aos clientes. Estes processos representam as atividades essenciais que a organização desempenha para cumprir sua missão constituindo a cadeia de valor que cada etapa soma à etapa precedente. Ou seja, são aqueles ligados diretamente à atividade fim e têm contato direto com o cliente (interno ou externo). GESTÃO POR PROCESSOS PROCESSOS DE SUPORTE: Os processos de suporte são estruturados de forma a dar suporte aos processos primários, gerenciando recursos e/ou infraestrutura requerida pelos processos primários. Estes processos não entregam valor diretamente aos clientes, o que não significa que sejam menos importantes para uma organização. Processos de suporte podem ser críticos e estratégicos para as organizações, na medida em que permitem à organização efetivamente executar os processos primários. GESTÃO POR PROCESSOS PROCESSOS DE GESTÃO: Os processos de gestão aqueles usados para medir, monitorar e controlar atividades de negócios. Processos de gestão garantem que um processo primário ou um processo de suporte atinjam metas operacionais, financeiras, reguladoras e legais. Esses processos não conferem valor diretamente aos clientes, mas são necessários a fim de garantir que a organização opere com eficiência e eficácia. Ou seja, são aqueles que coordenam as atividades dos processos e de apoio, ou seja, fornece uma visão completa e integrada do negócio. Fonte: Carpinetti, L.C.R. Gestão da Qualidade: conceitos e técnicas. 2.ed., São Paulo, Atlas: 2012. GESTÃO POR PROCESSOS GESTÃO POR PROCESSOS EXEMPLO 1: MACROPROCESSO? COMERCIALIZAÇÃO DE BOLOS. PROCESSO? FAZER BOLO. TAREFA? SEPARAR CADA INGREDIENTE, MISTURAR OS INGREDIENTES, FAZER A COBERTURA, ASSAR, ETC. que é? Ferramenta gerencial analítica com o propósito de melhorar os processos existentes ou de implantar uma nova estrutura voltada para processos. Visa organizar e controlar todos os passos-chave do funcionamento de uma empresa em suas diferentes áreas. Buscar um melhor entendimento dos processos de negócio existentes e futuros para melhorar a satisfação dos clientes e melhorar o desempenho do negócio. Por que fazer? AS IS COMO É TO BE COMO DEVE SER Mapeamento de Processos: é a transcrição de um processo em uma linguagem. Exemplo: mapas, fluxogramas, diagramas, etc. MAPEAMENTO x MODELAGEM Modelagem de Processos: corresponde ao redesenho de um processo realizado as melhorias necessárias. Exemplo: BPMN, Lean, etc. Entrevistas; Questionários; Reuniões com envolvidos; Observação in loco; Análise de documentação existente; Coleta de evidências. TÉCNICAS PARA MAPEAMENTO Projeto Integrador SIPOC O que é SIPOC? SIPOC é uma sigla formada pelas cinco partes dessa ferramenta: supplier (fornecedores), input (entradas), process(proc esso), output (saídas) e customer (clientes).. FerramentaA ferramenta busca melhorar o entendimento dos processos, definindo suas partes principais. Quando não se entende a fundo o processo, torna-se impossível gerenciá-los. Por isso, a SIPOC se mostra uma ferramenta adequada para aqueles que buscam o entendimento dos processos e sua posterior otimização. Como já dissemos, cada letra da palavra SIPOC se refere a uma parte dessa ferramenta. Por isso, explicaremos a seguir o que significa cada uma delas: SIPOC (SEPSC)Supplier: são os fornecedores do processo, ou seja, aqueles que são responsáveis por disponibilizarem as entradas do processo. Input: são as entradas do processo, ou seja, tudo que entra no processo de uma forma e sofre uma modificação para ser transformado em saída. Process: é qual processo que está sendo analisado no SIPOC. Vale lembrar que o nome de um processo deve ser um verbo no infinitivo + complemento (ex.: realizar limpeza da agência). Output: são as saídas do processo, ou seja, tudo o que sai do processo após sofrer uma modificação. Customer: é o cliente do processo, ou seja, o beneficiado com a realização daquele processo. A importância de se entender bem os processos da empresa Processos são indispensáveis para empresas que querem se consolidar no mercado e crescer. Isso porque sem processos bem definidos a tendência é que o fluxo de trabalho se perca, gerando problemas. Dessa forma, mapear processos e gerenciá-los se torna parte primordial da gestão da organização e, acredite, isso não deve ser preocupação só dos gestores. Um líder que tenta fazer um mapeamento de processos e pensar em otimizações sozinho certamente não terá os insights necessários para entregar essa demanda com primor. Isso porque uma empresa é feita de pessoas e por pessoas. E, por isso, todos os envolvidos devem entender o que é processo, o que é SIPOC e porque essa ferramenta está sendo utilizada no mapeamento das suas tarefas, para que assim possam pensar juntos em forma de tornar o processo mais efetivo. Como utilizar?Como utilizar a ferramenta SIPOC? Utilizar a ferramenta SIPOC nos seus processos não é algo muito difícil de se fazer, a ferramenta é bem simples e fácil de se usar. Para facilitar ainda mais o entendimento, vamos dividir por etapas. 1º passo: escolha o programa que você utilizará Para preencher os dados do processo que será analisado é preciso utilizar um editável -se o Excel, que é um programa completo e que muitas pessoas tem acesso. Dessa forma, você pode fazer um único padrão no programa para utilizar em vários processos distintos. Vale lembrar que se não quiser utilizar um programa eletrônico para isso, essa ferramenta também pode ser feita à mão. 2º passo: entenda o objetivo do processo e defina o nome dele O próximo passo é definir qual processo está sendo analisado.Qual é o objetivo dele? Com que finalidade ele existe? Como já falado anteriormente, o nome do processo deve seguir o padrão: verbo no infinitivo + complemento, assim a nomenclatura fica clara e objetiva. Aqui também é a hora de definir o início e o fim do processo, que será imprescindível para a etapa seguinte. 3º passo: defina as macro-etapas do processo Aqui devem ser definidas as principais atividades do processo e a ordem em que devem ser feitas. É como se fosse um mapeamento de processo só que mais simples e resumido. Devem ser especificados de quatro a cinco etapas principais para aquele processo, de forma que os envolvidos consigam ter noção do todo e não apenas das pequenas tarefas. 4º passo: defina as entradas e saídas do processo Para entender bem o processo, é preciso saber exatamente quais são as entradas e saídas dele, e isso deve especificado no seu formulário de SIPOC. As entradas referem-se a tudo aquilo que entra no processo a fim de sofrer uma modificação; e as saídas referem-se ao que sai do processo após modificação. 5º passo: especificar o cliente do processo O cliente é aquele que é beneficiado com o processo. Não confunda o cliente do processo com o cliente da empresa, nem sempre esses são a mesma pessoa. Existem casos em que o cliente do processo também é o cliente da marca, no entanto, em outros casos, o cliente do processo pode ser um departamento, um diretor até o próprio fornecedor. É preciso analisar processo por processo para saber quem é o cliente de cada um. Exemplo de SIPOC aplicado Todo dia você é responsável por fazer o arroz para o almoço da sua casa. Se a gente for mapear esse processo utilizando SIPOC, teremos: Definição do programa: excel; Definição do processo: fazer arroz para o almoço; Fornecedor: supermercado, companhia de energia, companhia de água; Macro-etapas: comprar o arroz, o óleo e o tempero -> medir a quantidade de arroz -> refogar o arroz com o óleo e o tempero -> colocar água no arroz para cozinhar -> desligar o fogo quando ficar pronto; 35 Entradas: arroz cru, água, tempero, óleo; Saídas: arroz cozido; Cliente: aqueles que vão comer o arroz; Quadro Diagrama Tartaruga Diagrama de tartaruga é uma ferramenta dequalidade que auxilia na visualização dos processos da empresa. Ele é interessante porque nem sempre os colaboradores conseguem internalizar todas as entradas, saídas, métricas e outras informações importantes do processo. Além disso, ao fazer um diagrama de tartaruga é possível enxergar previamente os riscos e já tomar as ações necessárias para evitar problemas futuros. Relação com 5W2H O diagrama de tartaruga é muito comparado a metodologia 5W2H por ambas especificarem quem será o responsável, quando as coisas serão feitas, como será executado etc. No entanto, o 5W2H é indicado para o planejamento de planos de ação, enquanto o diagrama de tartaruga trata dosprocessos recorrentes da empresa. O diagrama de tartaruga pode ser dividido em 7 partes, sendo 1 deles o processo em si e os demais os recursos que transpassam o processo. Processo Aqui é identificado o processo do qual estamos tratando, quem é o responsável geral por ele e quais os resultados que a empresa pretende alcançar com este processo. Veja alguns exemplos de processos utilizados em empresas: Processo Seletivo; Organização de Eventos; Processo de Treinamento; Processo Eleitoral. Entradas As entradas representam tudo aquilo que é transformado durante o processo. Ou seja, é algo que entra no processo, passa por uma modificação e sai. Não precisa ser necessariamente coisas palpáveis. Dados também podem ser entradas em processos. Para exemplificar, pensemos em uma loja de confecção de roupas. O processo de produzir a roupa demanda tecidos e linhas como entradas, que serão transformadas em roupas. Saídas Ou seja, tudo o que é resultado do processo. Assim como as entradas, as saídas podem ser tanto um produto físico/palpável quanto uma informação que será usada em um processo seguinte. As saídas surgem do processo, ou seja, sem processos não há saídas. Se a sua empresa tem um processo que não resultado em uma saída, este não é um processo. Esses são os primeiros passos do seu diagrama de tartaruga, são representados pelo corpo (processo), rabo (entrada) e cabeça (saída). A seguir vem as 4 patas da tartaruga. Cada uma delas deve responder a uma pergunta: Com o que fazer? Com quem fazer? Como fazer? Como monitorar? Com o que fazer? Representam os recursos e toda a infraestrutura necessária para a realização da tarefa. Pode incluir: máquinas, ferramentas, materiais, software, entre outras coisas. No nosso exemplo da fábrica de confecção de roupas, alguns recursos necessários para a entrega das roupas nas lojas são o transporte e as embalagens. Um processo de gerenciamento de projetos necessita de um software para a gestão dos projetos Com quem fazer? Não confunda o campo com quem fazer com o responsável geral pelo processo. Aqui estarão todos aquele que contribuirão de alguma forma para que o processo seja realizado. Além disso, também é preciso especificar as competências que eles precisam ter para o cumprimento da tarefa. Por exemplo, no processo de entrega das roupas nas lojas que as venderão, o motorista é parte primordial da tarefa, precisando ter também a habilitação adequada. Como fazer? Neste campo estará tudo o que norteia a execução do processo, como por exemplo documentos, normas, procedimentos, instruções de trabalho (ITs), checklists enfim, tudo o que ajudará o processo a acontecer. Mas atenção, esses documentos e regras não são opcionais. Eles precisam ser seguidos durante a execução do processo. Na hora de colocar as etiquetas nas roupas já prontas da nossa fábrica, pode haver uma instrução de trabalho com o passo-a-passo para esta tarefa, por exemplo. Também pode haver um checklist geral do processo, para o funcionário conferir se tudo foi feito adequadamente. Como monitorar? Esta é a última parte da montagem do seu diagrama de tartaruga. Depois de especificar tudo que permeia seu processo, é preciso saber como monitorar se as saídas (ou seja, o resultado do processo) está de acordo. Aqui estarão os indicadores de desempenho do seu processo, também conhecidos como KPIs (Key Performance Indicator). Não existe uma lista de indicadores que podem ser usados em qualquer tipo de processo, é preciso estudar o processo para entender quais são os mais adequados. Indicadores de desempenho (monitorar) Grau de satisfação dos clientes (NPS); Índice de produtos entregues no prazo; Índice de produtos defeituosos; Tempo de execução do ciclo de produção; Conformidade de tarefas; Entre outros. Exemplo PROJETO INTEGRADOR: DIAGNÓSTICO REPRESENTAÇÃO GRÁFICA MAPEAMENTO DE PROCESSOS Entrevistas; Questionários; Reuniões com envolvidos; Observação in loco; Análise de documentação existente; Coleta de evidências. MAPEAMENTO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA MAPEAMENTO DE PROCESSOS SIPOC; Diagrama de Tartaruga; Blueprinting; Fluxograma; Etc. FERRAMENTAS PARA MAPEAMENTO FERRAMENTAS PARA MAPEAMENTO SIPOC Simon (2001) descreve o Diagrama de SIPOC como uma ferramenta usada por um time para identificar todos os elementos pertinentes de um projeto de melhoria de processo antes de o trabalho começar. FERRAMENTAS PARA MAPEAMENTO Exemplo: Tirar cópia de um documento FERRAMENTAS PARA MAPEAMENTO DIAGRAMA DE TARTARUGA: É uma ferramenta que permite que você tenha uma visão mais completa de um processo através de informações chave complementares. https://www.youtube.com/watch?v=jPxrxQsz2Zw FERRAMENTAS PARA MAPEAMENTO Exemplo: Processo de gestão de fornecedores Bonato et al. Mapeamento do Processo de Desenvolvimento de Fornecedores Um Caso Prático FERRAMENTAS PARA MAPEAMENTO BLUEPRINTING De acordo com Fitzsimmons & Fitzsimmons (1998), o blueprint representa um fluxograma de todas as transações integrantes do processo de prestação de serviço. O blueprint faz uso da linha de visibilidade, que separa, no mapa desenhado, as atividades ondeos clientes obtêm evidências tangíveis do serviço das atividades chamadas de retaguarda, não presenciadas pelo cliente.. FERRAMENTAS PARA MAPEAMENTO Exemplo: Conserto de um carro FLUXOGRAMA DEPROCESSO É um método gráfico utilizado para descrever graficamente um processo existente, um processo novo ou uma proposição futura, usando símbolos simples e palavras, de forma a apresentar as atividades e sua sequência no processo. FERRAMENTAS PARA MAPEAMENTO FLUXOGRAMA FERRAMENTAS PARA MAPEAMENTO Fluxograma linear ou em blocos é um diagrama que exibe a sequência de trabalho passo a passo que compõe o processo. Esta ferramenta ajuda a identificar retrabalhos, redundâncias ou etapas desnecessárias. tipos mais usados tipos mais usados Fluxograma horizontal ou funcional tem como objetivo mostrar o fluxo de processo atual e quais as pessoas ou grupo de pessoas envolvidas em cada etapa. NOTAÇÃO GRÁFICA OU SIMBOLOGIA UTILIZADA EXEMPLO DE UM FLUXOGRAMA Disponível em: http://justintimeadm.blogspot.com.br/2012_06_01_archive.html EXEMPLO DE UM FLUXOGRAMA EXEMPLO DE UM FLUXOGRAMA Disponível em:http://administracaograduacao.blogspot.com.br/2015/10/fluxograma.html Softwares Microsoft Visio http://visio.microsoft.com/pt-br/Paginas/Home-BR.aspx SmartDraw http://www.smartdraw.com/ Além de softwares, é possível encontrar na WEB, sites que permitem desenhar fluxogramas diretamente pelo browser sem a necessidade de instalar nenhum tipo de software no PC. Um exemplo é o site é o Gliffy. Gliffy http://www.gliffy.com/ REGRAS PARA ELABORAR UM ORGANOGRAMA TAMANHOS DAS FIGURAS: Para diferenciar setores ou profissionais em níveis de hierarquia superiores podem ser, discretamente, maiores que os níveis subordinados. Podemos ainda utilizar cores semelhantes mas diferentes para diferenciar. Dentro de cada caixa ou retângulo, descrevemos o processo, setor, área ou responsável. REPRESENTAÇÃO DAS LINHAS: A representação das linhas em organograma possuem algumas diferenças: Linha verticais setores ou órgãos de decisões; Linha horizontal divisões de trabalho. Linha horizontal ligada a linhas verticais assessorias ou assistências. REGRAS PARA ELABORAR UM ORGANOGRAMA Quando necessitamos identificar profissionais ou setores que não existem formalmente ou que haja intenção de destacá-los, objetivando um estudo isolado. Quando desejamos representar setores de assessoria (1) ou assistentes (2) usamos linhas horizontais. REGRAS PARA ELABORAR UM ORGANOGRAMA SERÁ QUE SERIAM ASSIM? Este é um dos tipos de mapeamento de processos menos conhecidos, no entanto, bastante útil para quem trabalha com plantas produtivas e linhas de montagem. Trata-se da união do fluxograma de processos com o layout de uma linha de produção, representado-o visualmente de forma sobreposta à planta do local onde ocorrem os processos. Ele é especialmente útil para processos produtivos onde há muita movimentação de materiais e a necessidade de estocagem de componentes. Confira este exemplo: Fonte: Lume Repositório Digital UFRGS Mapofluxograma REFERÊNCIAS ALVAREZ, Maria Esmeralda BAllestero-. Manual de Organização, Sistemas e Métodos. Maria Esmeralda Ballestero-Alvarez. 5. ed. São Paulo : Atlas, 2011 ARAÚJO, Luis César G. Araújo. GESTÃO DE PROCESSOS: Melhores Resultados e Excelência Organizacional. Adriana Amadeu Garcia, Simone Martines. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2011 BARNES, R. M., Estudos de Movimentos e Tempos, São Paulo, editora Edgard Blucher, 1982. BONATO, Samuel V. BIGUELINI, Cecília B. Schwengber ten Caten, Carla. Mapeamento do Processo de Desenvolvimento de Fornecedores Um Caso Prático. 8º Congresso Brasileiro de Desenvolvimento de Gestão de Produto, 2011. CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: Controle da Qualidade Total (No Estilo Japonês). Belo Horizonte, MG. Fundação Christiano Ottoni. Escola de Engenharia da UFMG, 1992 (Rio de Janeiro: Bloch Ed.) CARPINETTI, L.C.R. Gestão da Qualidade: conceitos e técnicas. 2.ed., São Paulo, Atlas: 2012 CORRÊA, Henrique L. Administração de Produção e operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica / Henrique L. Corrêa, Carlos A. Corrêa. 2. ed. 2 reimpr. São Paulo : Atlas, 2007. DAVENPORT. Thomas. Reengenharia de processos. Rio de Janeiro: Campus, 1994. HAMMER, Michael, CHAMPY, James. Reengenharia. Rio de Janeiro: Campus, 1993. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Administração de Processos - Conceitos, Metodologia, Práticas. Djalma de Pinho R. de Oliveira. - 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011 WANKE, Peter F. Gerência de Operações: Uma Abordagem Logística. Peter F. Wanke. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2010
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