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Sistema Complemento Proteinas inativas que são ativadas quando clivadas Anticorpos são resposta da imunidade especifica Faz parte da imunidade inespecífica porem também faz parte da imunidade especifica através da via de clássica de ativação. O sistema complemento é o conjunto de 30 proteínas inativadas circulando na corrente sanguínea. Ativando-se em cascata Participam da fase efetora da resposta imune O sistema complemento é considerado parte da imunidade INATA, pois ele não faz diferença entre o patógeno que temos memoria contra, ou o patógeno que a infecção esta ocorrendo pela primeira vez, ele ataca todos de maneira igual, porem algumas vezes o sistema complemento vai precisar da reação antígeno-anticorpo (a cascata de reações só vai ocorrer se tiver acontecido essa reação) para ser ativado, ou seja, ele vai ser bastante dependente da imunidade adaptativa também. a) lise do antígeno Ele destrói células infectadas e patógenos, além de produzirem QUIMIOCINAS que potencializam muito a resposta imune e fazem uma opisonização potente. A lise do antígeno só vai acontecer se entrar na VIA LITICA b)facilitam e intensificam o processo de fagocitose COMO O SISTEMA COMPLEMENTO MATA O PATÓGENO? Ele faz “furinhos” (MAC-Complexo de ataque à membrana), que é ocasionado por uma cascata de reações, e assim com esses furos na membrana do patógeno acontece à entrada de agua e leva a lise osmótica. No sistema complemento tudo é reaproveitado: o que não é usado no MAC é usado para opsonizar e fazer quimiotaxia. NOMENCLATURA Normalmente, cada componente é simbolizado pela letra “C”. A letra “C” seguida de um número serve para identificar o componente. Ele está sob forma inativa. São gerados 2 peptídeos: Peptídeo maior: liga-se ao complexo de ativação ou membrana Peptídeo menor: é liberado no meio Letra “b” é adicionada ao peptídeo maior Letra “a” é adicionada ao peptídeo menor (C3b/C3a, C4b/C4a, C5b/C5a) Manose: O sistema complemento vai atuar de 3 formas diferentes as quais nos chamamos de VIAS por contas das cascatas , onde temos a VIA CLASSICA , VIA ALTERNATIVA E VIA DAS LECTINAS. VIA CLASSICA (DEPENDE DE ANTICORPOS) VIA ALTERNATIVA E VIA DAS LECTINAS (INDEPENDE DE ANTICORPOS) VIA CLASSICA Precisa que um anticorpo esteja ligado a um epitopo. C1 liga aos anticorpos. Nessa via teremos o inicio da reação com o FRAGMENTO C1 A maioria das proteínas do sistema complemento vão ter esses nomes (C1,C2,C3 etc). O fragmento C1 é o mais complexo e diferente. O C1 vai ser formado por um conjunto de moléculas sendo 6 moléculas de C1q, 2 moléculas de C1s e 2 moléculas de C1r. Essa diferenciação só terá no C1 nos outros fragmentos não teremos isso. A via clássica do sistema complemento é a via que vai precisar da interação com anticorpos antígenos. Sendo esses anticorpos IgM ou IgG. C1q se liga a fração constante (FC) do anticorpo. Quando isso ocorre às partes C1r e C1s são ativadas e viram uma maquina de clivar proteínas que é o que dará inicio a cascata de reações. O C1 vira uma maquina de clivar os fragmentos de C2 e C4 que estarão no plasma. Então o C2 entra em contato com o C1 e vai ser clivado em 2 partes C2b e C2a. Com o C4 acontece o mesmo, ele entra em contato com o C1 e vai ser clivado em 2 partes C4b e C4a. Geralmente os fragmentos A voltam para a corrente sanguínea enquanto os fragmentos B permanecem na membrana, porem nessa parte de clivagem de C2 e C4 quem volta para a corrente sanguínea vai ser o C4a e o C2b. Então o C2a e o C4b vão se juntar e ficar na membrana plasmática. Essa junção do C4b com o C2a é o que chamamos de C3 CONVERTASE (converte C3). Então nesse sentido teremos a aparição da C3 que vai ser convertida pela C3 convertase em C3b e C3a. O C3a volta para a corrente sanguínea. C3b se associa com o C4b e com o C2a. E quando os 3 estão juntos eles são denominados de C5 CONVERTASE. Alguns C3b só vão se espalhar por cima da membrana plasmática do patógeno eles não vão ficar juntos com o C4b e com o C2a, isso porque o C3b é uma potente opsonina, então ele vai ter uma importante função nessa parte de opsonização do patógeno. Para facilitar a fagocitose. Então teremos o aparecimento da C5 que estava no plasma e ela vai ser convertida pela C5 CONVERTASE em C5a, que vai para o sangue e C5b, que permanece na membrana, mas ela não se associa a C5 convertase. A função da C5b vai ser chamar outras proteínas para ai sim começar a formar o MAC. C5b junta C6, C7, C8 e vários fragmentos de C9 para formar o MAC, e com ele pronto começa a lise osmótica dos patógenos. Agora o C3a que havia voltado para o plasma vai ser uma importante ANAFILOTOXINA que é uma substancia que atrai mastócitos e basófilos para fazê-los liberarem histamina, a histamina por si só vai provocar uma grande vasodilatação e vai fazer com que mais células cheguem ao local da inflamação. O C5a também vai ser uma importante ANAFILOTOXINA e vai provocar QUIMIOTAXIA, que é a atração de mais células do sistema imune para esse local. VIA ALTERNATIVA A VIA ALTERNATIVA vai ocorrer na ausência de interação antígeno-anticorpo. Nessa Via nós não temos a participação do C1 e sim o C3. Esse C3 vai ser naturalmente clivado na circulação sem precisar de toda a interação que teve na via clássica. Quando o C3 é clivado, mas não tem a necessidade de ser usado, pois não esta tendo nenhum processo inflamatório ele sofre HIDROLISE e ele é rapidamente destruído, mas quando nós temos a presença de um patógeno na região nós teremos a ligação do C3 com o FATOR B que também é uma substancia do sistema complemento que também vai se ligar na superfície da membrana do patógeno. Então o C3 é convertido naturalmente em C3b e C3a, o C3a vai sair e o C3b vai se associar ao fator B. O fator B então vai ser clivado pelo FATOR D(proteína plasmática) em Bb e Ba Ba é jogado fora (volta para o plasma), Bb fica associado com C3b, formando C3bBb que é a C3 CONVERTASE da via alternativa. E quando temos a associação de outro C3b formando C3bBbC3b, temos a formação da C5 CONVERTASE da via alternativa, as reações seguintes são iguais as da via clássica. VIA DAS LECTINAS Vai ocorrer na ausência de interação antígeno-anticorpo Ela é iniciada pela ligação da LECTINA LIGADORA DE MANOSE (proteína do sistema complemento) em cima da própria MANOSE, que é um açúcar que é encontrado na superfície de fungos e bactérias. Assim que ele reconhece essa manose teremos a ligação dessa proteína. Essa proteína é bem parecida com o C1 e ela vai agir exatamente como ele, assim que ela liga na manose ela cliva C2,C4 e assim por diante, então temos uma reação igual a da via clássica do complemento. Ativo C5 termina ( em todas as vias).
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