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1. JORNADA DE TRABALHO Segundo o CREFITO 12, a jornada de trabalho deverá obedecer à Lei 8856/94, onde profissionais Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional ficarão sujeitos a prestação máxima de 30 horas a jornada semanal de trabalho, inclusive ao profissional que trabalha em esquema de plantão. O profissional pode acumular cargos que, juntos, totalizem mais de 30 horas semanais. O que não pode é, em um emprego, ultrapassar a jornada de trabalho fixada. (ITAMAR FRANCO, Walter Barelli) 2. PISO SALARIAL O valor do piso salarial 2020 de Fisioterapeuta Geral em Brasília, DF é de R$ 3.359,63 para uma jornada de trabalho de 31 horas por semana. O valor do salário base, bem como o percentual de reajuste salarial 2020 é homologado por acordo, convenção coletiva ou dissídio dos Fisioterapeutas pelo sindicato de Brasília. O valor do piso salarial mostrado aqui é a média ponderada do salário normativo retirada de acordos coletivos em Brasília, DF que foram registradas no MTE, calculado em conjunto com o salário em locais próximos com maior número de contratações para chegar ao valor final. Na grande maioria dos casos, esse cálculo se aproxima muito do salário base da categoria para o cargo CBO 2236-05. 3. POSSÍVEIS REGIMES DE CONTRATAÇÃO Carteira assinada: quando um funcionário trabalha de forma fixa, a maneira mais segura de contratação é com a carteira assinada, registrada com base na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Nesse caso, o empregador é responsável pela garantia do 13º salário, FGTS, recolhimento de INSS, parcela do vale-transporte e de alimentação, além de férias. Contratação temporária: se a empresa possui necessidade urgente de um tipo de serviço, como períodos de volume extra de trabalho, ou atividades por tempo determinado, pode recorrer ao contrato temporário. A contratação deve ser intermediada por uma empresa de recursos humanos especializada. A empresa que optar por essa modalidade tem as seguintes vantagens: atendimento a demandas de serviço extraordinárias, isenção de custos adicionais como férias, 13º salário, INSS e FGTS. Terceirização: é quando uma empresa contrata serviços de outra para execução de uma atividade específica. Os benefícios desse tipo de vínculo são: diminuição de custos com mão de obra, decréscimo do desemprego, redução de custos com encargos previdenciários e trabalhistas e alta capacidade de produção. Trabalho autônomo: Agora as empresas também podem contratar profissionais liberais, que podem prestar serviços mesmo sem ter empresa aberta. Basta utilizar o RPA (Recibo de Pagamento a Autônomo), elaborado pelo contratante para efetuar o pagamento. Esse tipo de trabalhador também pode ser considerado um freelancer, mas é contratado como pessoa física e não jurídica. 4. RESPECTIVOS HONORÁRIOS (REFERENCIAL NACIONAL DE HONORÁRIOS FISIOTERAPÊUTICOS) 4.1 Dos Honorários Resolução nº 424, de 08 de julho de 2013 – (D.O.U. nº 147, Seção 1 de 01/08/2013) Artigo 36 – O fisioterapeuta tem direito a justa remuneração por seus serviços profissionais. Artigo 37 – O fisioterapeuta, na fixação de seus honorários, deve considerar como parâmetro básico o Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos. Artigo 38 – O fisioterapeuta pode deixar de cobrar honorários por assistência prestada a: I – Ascendente, descendente, colateral, afim ou pessoa que viva sob sua dependência econômica; II – Colega ou pessoa que viva sob a dependência econômica deste, ressalvado o recebimento do valor do material porventura despendido na prestação da assistência; III – pessoa reconhecidamente hipossuficiente de recursos econômicos. Artigo 39 – É proibido ao fisioterapeuta prestar assistência profissional gratuita ou a preço ínfimo, ressalvado o disposto no artigo 38, entendendo-se por preço ínfimo, valor inferior ao Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos. Artigo 40 – É proibido ao fisioterapeuta: I – Afixar valor de honorários fora do local da assistência fisioterapêutica, ou promover sua divulgação de forma incompatível com a dignidade da profissão ou que implique em concorrência desleal. II – Cobrar honorários de cliente/paciente/usuário em instituição que se destina à prestação de serviços públicos, ou receber remuneração de cliente/paciente/usuário como complemento de salários ou de honorários; III – obter vantagem pelo encaminhamento de procedimentos, pela comercialização de órteses ou produtos de qualquer natureza, cuja compra decorra da influência direta em virtude de sua atividade profissional. Segundo o Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos – RNPF, da Resolução-COFFITO nᵒ 482/2017. Os valores do referencial de remuneração dos procedimentos fisioterapêuticos estão expressos em reais, através da interpretação dos valores do Coeficiente de Valoração (CV). Este Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos – RNPF constitui-se em um instrumento básico para a caracterização do trabalho do fisioterapeuta no Sistema de Saúde Brasileiro, classificando e hierarquizando os procedimentos fisioterapêuticos, baseados na saúde funcional e em índices remuneratórios adequados ao exercício ético-deontológico da Fisioterapia brasileira, com intuito de prover segurança e qualidade. A última revisão do CV foi realizada pela Comissão Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos (CNPF), e o valor atualizado do Coeficiente de Valoração (CV) corresponde a, no mínimo, R$0,63. RESOLUÇÃO Nº 482, DE 1º DE ABRIL DE 2017 e ACÓRDÃO Nº 357/2019. Conforme a previsão contida na Resolução – COFFITO nᵒ 482, de 1ᵒ de abril de 2017, houve mudança na nomenclatura de CHF (Coeficiente de honorários Fisioterapêuticos), para CV (Coeficiente de Valoração). 01 CV = 0,63 FONTE: coffito.gov.br 5.0 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS EXIGIDOS PARA CADA REGIME DE CONTRATAÇÃO 5.1 Registro de Pessoa Física O livre exercício da profissão de Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional, em todo território nacional, somente é permitido ao portador de Carteira Profissional expedida por órgão competente. O Registro profissional se dá ao portador de diploma de graduação, bacharelado, em Fisioterapia ou Terapia Ocupacional, em curso autorizado pelo Ministério da Educação. Para o exercício da profissão na administração pública direta e indireta, nos estabelecimentos hospitalares, nas clínicas, ambulatórios, creches, asilos ou exercício de cargo, função ou emprego de assessoramento, chefia ou direção será exigida como condição essencial, a apresentação da carteira profissional de Fisioterapeuta ou de Terapeuta Ocupacional. O exercício simultâneo, temporário ou definitivo, da profissão em área de jurisdição de dois ou mais Conselhos Regionais submeterá o profissional às exigências e formalidades estabelecidas pelo Conselho Federal. Documentos necessários · Requerimento De Registro Profissional (Diploma de Graduação ou a Certidão de conclusão de graduação (constando o ato de reconhecimento ou renovação do curso pelo MEC, a Data da Colação de Grau e o Histórico acadêmico); Obs.: O curso deve ser reconhecido pelo Ministério da Educação. · 02(duas) fotos iguais, tamanho 3x4, de frente, fundo branco, coloridas, sem datas e marcas (Sexo masculino: paletó e gravata; Sexo feminino: traje respeitoso devendo evitar decotes); · Certidão de nascimento ou Certidão de casamento; · Carteira de Identidade (RG) e CPF; · Título de Eleitor e comprovante de quitação com a Justiça Eleitoral ou Certidão de quitação do TSE ou TRE; · Certificado de Reservista (requerentes do sexo masculino); · Comprovante de Residência recente e com CEP; · Comprovante de pagamento de anuidade(s), taxas e/ou emolumentos), comprovantes de pagamento das taxas/anuidade/emolumentos. 5.2Registro de Pessoa Jurídica Está obrigada ao registro no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 11ª Região (CREFITO 11), que tem como jurisdição a região do Distrito Federal e do estado de Goiás, a empresa constituída ou que venha a ser constituída, no todo ou em parte, individualmente ou em sociedade ou em condomínio, inominada ou sobqualquer designação ou razão social, com finalidade lucrativa ou não, para: I – Prestação de assistência fisioterápica e/ou terapêutica ocupacional ou serviço que inclua a execução de método ou técnica próprios daquela assistência; e II – Industrialização, comercialização, arrendamento ou locação de equipamento, aparelho ou instrumento de uso em fisioterapia e/ou terapia ocupacional. Documentos necessários · Requerimento De Registro De Pessoa Jurídica (Requerimento devidamente preenchido e assinado pelo requerente; · Formulário com a relação do corpo clínico e estagiários, devidamente preenchido e assinado pelo requerente; · Formulário de Declaração de Responsabilidade Técnica; · Formulário com a relação de equipamentos de Fisioterapia e/ou Terapia Ocupacional existentes, devidamente preenchido e assinado pelo Responsável Técnico. · Cartão de CNPJ; · Contrato Social registrado na Junta Comercial ou Requerimento do Empresário; · Comprovante de pagamento da anuidade, taxas e/ou emolumentos de Pessoa Jurídica; · “NADA CONSTA” de todos os profissionais fisioterapeutas e/ou terapeutas ocupacionais constantes do corpo clínico; · Autos de Infração, caso tenha sido fiscalizado; · Declaração de responsabilidade técnica; · Relação de profissionais e estagiários do corpo clínico; · Relação de equipamentos; · Requerimento de registro de órgão público; · Declaração de responsabilidade técnica. REFERÊNCIAS PRESIDENCIA DA REPUBLICA, CASA CIVIL, Subchefia para Assuntos Jurídicos, LEI Nᵒ 8.856, DE 1ᵒ DE MARÇO DE 1994; Diário Oficial da União - Seção 1 - 2/3/1994, Página 2957 (Publicação Original) Coleção de Leis do Brasil - 1994, Página 1481 Vol. 4 (Publicação Original); Referencial nacional de procedimentos fisioterapêuticos – RNPF. COFFITO; CREFITO 11: Conselho Regional De Fisioterapia e Terapia Ocupacional Da 11ᵒ Região;
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