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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO TRABALHO DE PARTO

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Professor José Marcos Nunes 
Benevenute
 Parto é o nome dado ao momento em que o bebê deixa o útero da
mulher, finalizando o período de gestação. Trata-se, portanto,
do nascimento da criança. O parto pode ocorrer de diferentes
formas, sendo classificado basicamente em parto normal e
cesárea.
Trabalho de parto
 O trabalho de parto compreende os vários processos que ocorrem no
corpo da mulher levando à dilatação do colo do útero e à expulsão do
bebê para o meio externo. Inicia-se com contrações uterinas que,
com o tempo, tornam-se mais frequentes e dolorosas. Essas
contrações, responsáveis pela expulsão do bebê e da placenta,
ocorrem, principalmente, em virtude da ação do hormônio ocitocina.
 Presença de contrações uterinas a intervalos regulares, que vão
progressivamente aumentando com o passar do tempo, em termos de
frequência e intensidade, e que não diminuem com o repouso da
gestante. O padrão contrátil inicial é, geralmente, de uma contração
a cada 3-5 minutos e que dura entre 20 e 60 segundos.
 Apagamento (esvaecimento) e dilatação progressivos do colo uterino.
 A assistência de enfermagem no trabalho de parto
e parto refere-se ao período em que a gestante
apresenta contrações uterinas em intervalos
regulares, que aumentam progressivamente em
termos de frequência e intensidade, com o passar
do tempo são concomitantes e dilatação progressiva
do colo uterino.
 A paciente é acolhida pela equipe de enfermagem, orientando-
a sobre o setor e a presença dos acompanhantes, conforme 
Protocolo de Acompanhantes da instituição.
 O banho de aspersão é oferecido à paciente que recebe 
orientações sobre como proceder com a vestimenta (camisola 
e touca) e a seguir é direcionada ao leito.
 A enfermagem realiza a anamnese da paciente.
 Realizar admissão de enfermagem.
 Montar o prontuário da paciente.
 Acolher e apoiar a paciente em todo o trabalho de 
parto.
 Monitorar os sinais e sintomas da evolução do parto.
 Orientar e oferecer os métodos não farmacológicos 
de alívio da dor.
 Prestar um atendimento humanizado a paciente e 
seu acompanhante.
 Pré-natal (realizou ou não realizou).
 Queixa principal.
 Antecedência obstétrica (número de gestações, 
paridades e abortos). Ex: Gesta: III Para: 1 Aborto: 1 
 Avaliação obstétrica (contrações / perdas transvaginais/ 
movimentos fetais).
 Alergias /uso de drogas/ vítima de violência.
 História patológica atual.
 Nível de consciência.
 Avaliação das mamas / mamilos.
 Sinais vitais.
 Dilatação: Caracteriza-se pelo encurtamento (apagamento) e pela 
dilatação do colo do útero.
 Expulsão: inicia-se com a dilatação total da cérvice termina com a 
expulsão do feto.
 Dequitação/Secundamento : Inicia-se depois da saída do bebê e finaliza-
se com a expulsão da placenta e das membranas para o meio externo.
 Quarto período: É considerado o período de estabilização do quadro da 
mulher. 
 A primeira hora após a saída da placenta é denominada de 
período de Greenberg.
- Puerpério imediato, 2- 4 horas pós-parto.
- Puerpério mediato 2-3 dias pós parto.
- Puerpério tardio até cerca das 6 semanas pós-parto). 
- Tardio após o 46º dia até completo restabelecimento.
Principais tempos do mecanismo de parto na 
apresentação cefálica 
•Insinuação ou encaixe (flexão)
•Descida ou progressão (rotação interna)
•Desprendimento (deflexão)
•Restituição ou rotação externa (desprendimento dos ombros)
O Período de dilatação é dividido em duas fases: latente e ativa.
 A latência caracteriza-se como um período em que as 
contrações estão se tornando mais coordenadas, fortes e 
eficientes, o colo torna-se mais amolecido, flexível e elástico. 
Dois terços do tempo total do período de dilatação 
correspondem a esta fase.
 A fase ativa começa quando a dilatação cervical atinge 2 a 4cm, 
sendo definida como a de dilatação cervical rápida.
No primeiro estágio do parto são necessárias algumas 
intervenções de enfermagem específicas relacionadas a esta fase 
do parto:
 Estabelecer uma relação com a parturiente seus familiares.
 Informar a parturiente e seus familiares a progressão do 
trabalho de parto.
 Fornecer líquidos leves conforme prescrição médica.
 Explicar todos os procedimentos durante o trabalho de parto.
 Monitorar os sinais vitais maternos:
 Temperatura a cada 6 horas.
 Verificação de pulso e respiração de acordo com a rotina do 
setor.
 Pressão Arterial a de acordo com a rotina, exceto no caso 
de hipertensão ou hipotensão, ou quando a parturiente 
receber medicamento que interfira na estabilidade 
hemodinâmica. Nestes casos o intervalo de verificação será 
definido pela equipe do setor.
 Monitorar as contrações uterinas (metrossístole)
 Monitorar os batimentos Cardiofetais.
 Estimular a parturiente a uma atitude ativa com movimentação e 
exercícios livres durante o trabalho de parto, parto e 
nascimento, favorecendo as posições verticais e uso de métodos 
não invasivos para alívio da dor.
 Estimular as técnicas de conforto.
 Ajudar a parturiente a mudar de posição.
 Orientar a paciente a caminhar, agachar, manter-se em decúbito 
lateral, auxiliar no banho de aspersão,
 Rever e ensinar técnicas de respiração adequadas.
 Administrar medicações prescritas, caso necessário.
 Observar sinais e sintomas após a administração das 
medicações.
 Auxiliar na analgesia, quando indicado.
 Incentivar o esvaziamento da bexiga.
O segundo estágio (período expulsivo) inicia-se com a dilatação
máxima e termina com a expulsão do feto.
Nesta fase são necessárias as seguintes 
intervenções de enfermagem:
 Informar a parturiente e seus familiares sobre a progressão 
do trabalho de parto.
 Preparar a mesa de parto usando técnica asséptica. (campos 
estéril e bandeja de parto)
 Preparar oxigenioterapia
 Preparar os materiais para receber o RN. (pacote de campos 
estéril, mesa de recepção, oxigênio, aspirador com sonda e 
chicote estéril, materiais e medicamentos para reanimação) 
 Auxiliar o profissional a se paramentar.
 Auxiliar a parturiente no posicionamento adequado.
 Higienizar a área perineal.
 Monitorar os sinais vitais maternos.
 Auxiliar a puxar suas pernas para trás, de modo que seus 
joelhos fiquem fletidos.
 Fornecer incentivo positivo e frequente.
 Incentivar a respiração eficaz.
 Levantar grades laterais.
 Registrar o procedimento no livro de parto.
 Incentivar o aleitamento materno na primeira hora de vida.
 Identificar o recém-nascido com pulseira e/ou tornozeleira, 
registrando o nome da mãe, prontuário data, hora do 
nascimento e sexo.
 Na 3ª fase do processo de parturição ocorre a separação e a 
expulsão da placenta. Este estágio constitui-se em período de 
grande risco materno e exige do profissional manter a vigilância 
dos sinais clínicos, em função da possível ocorrência de 
hemorragias no pós-parto, uma das grandes causas de 
mortalidade materna.
 A incidência de casos de hemorragia pós-parto e de retenção 
placentária ou de restos placentários aumenta na presença de 
fatores predisponentes.
 Mesmo em gestações de baixo risco e partos normais durante o 
1º e 2º estágios coexiste a possibilidade de ocorrer hemorragia 
severa e/ou retenção placentária. 
 Assim, a assistência prestada durante o 3º estágio poderá 
influenciar diretamente sobre a incidência dos casos de 
hemorragia e na perda sanguínea decorrida desse evento.
Para isto, algumas medidas devem ser tomadas:
 Observar sangramento. A perda de mais de 500 ml de sangue 
pode representar risco de choque hipovolêmico.
 A hemorragia pós-parto (HPP) é a causa mais comum de 
mortalidade materna quando computadas as mortes em todo o 
mundo, sendo responsável por 25% dessa taxa e contribuindo 
para a mortalidade e para a elevação dos custos no atendimento 
perinatal.
A observação deve ser redobrada nesta fase, por 
tratar-se do período em que, com mais frequência, 
ocorremhemorragias pós-parto, principalmente por 
atonia ou hipotonia uterina. É também momento 
adequado para promoção de ações que possibilitem o 
vínculo mãe/bebê, evitando-se a separação 
desnecessária.
 Lóquios: fluxo vaginal de origem uterina, sanguinolento, seroso, 
que se produz após o parto, durante aproximadamente um mês.
 Vermelhos ou sanguinolentos - presentes nos primeiros 3 a 4 dias, 
constituindo-se de sangue, tecido decidual necrosado e células 
epiteliais. Geralmente a quantidade é semelhante à do fluxo 
menstrual.
 Serosanguinolentos - presentes a partir do terceiro ou quarto dia 
até o décimo. Sua coloração passa para rósea/acastanhada 
resultante de alterações de hemoglobina, diminuição do número 
de hemácias e elevação dos leucócitos.
 Serosos são observados após o décimo dia, podendo se estender 
até a quinta ou sexta semana e assumem coloração amarelada ou 
branca.
 Previna a perda de calor – coloque o RN sob fonte 
de calor radiante e retire os campos úmidos.
 Estabeleça a permeabilidade das vias aéreas: para 
manter as vias aéreas pérvias, posicione a cabeça 
do RN com uma leve extensão do pescoço.
 Evite a hiperextensão ou flexão exagerada do 
pescoço: quando necessário, aspire as vias aéreas, 
primeiro a boca e depois o nariz, evitando o uso de 
pressões negativas excessivas (máximo de 
100mmHg) e a introdução brusca da sonda de 
aspiração, pelo risco de que tais manobras 
provoquem apneia e bradicardia, por reflexo vagal.
 Cuidados com o coto umbilical: laqueie o cordão umbilical a uma 
distância de 2 a 3cm do anel umbilical, envolvendo-o com gaze 
embebida em clorhexidina a 0,5% ou em álcool etílico a 70%.
 Profilaxia da oftalmia e da vulvovaginite gonocócica: instile uma 
gota de nitrato de prata a 1% em cada olho e duas gotas na 
vagina.
 Profilaxia da doença hemorrágica do RN: vitamina K, IM (1mg). 
0,1 ml no vasto lateral.
 Verificação da permeabilidade nasal e do trato gastrintestinal.
 Identificação: a identificação é realizada por intermédio da 
impressão digital da mãe e das impressões digital e plantar do 
RN. Coloque na mãe e no RN uma pulseira com os seguintes 
dados: nome da mãe, nº do registro hospitalar, data e hora do 
nascimento e sexo do RN.
Faça 
tudo 
com 
muito 
AMOR!!
Objetivos:
Avaliar o estado de saúde da mulher e do recém-nascido;
Orientar e apoiar a família para a amamentação;
Orientar os cuidados básicos com o recém-nascido;
Avaliar a interação da mãe com o recém-nascido;
Identificar situações de risco ou intercorrências e conduzi-las;
Orientar o planejamento familiar.
Agendar consulta de puerpério até 42 dias após o parto.
Atenção no puerpério na atenção básica
- Apresente-se, pergunte o nome da mulher e do recém-nascido e atenda-
os com respeito e gentileza;
- Escute o que a mulher tem a dizer, incluindo possíveis queixas, 
estimulando-a a fazer perguntas;
- Informe a ela dados sobre os passos da consulta e esclareça suas 
dúvidas.
 Amniocentese - Exame que recolhe líquido amniótico da placenta.
 Amniotomia - procedimento médico no qual uma ruptura é feita nas 
membranas que envolvem o feto, na tentativa de induzir o parto.
 Bebê a termo - São os nascidos entre a 39ª e a 41ª semana de gestação.
 Bebê pélvico e córmico - No primeiro, o bebê está sentado, com as pernas 
para baixo. Há manobras que tentam virar o feto, Já na posição córmica, ou 
transversal, o bebê está atravessado na diagonal e o parto cirúrgico é 
obrigatório.
 Primigesta é o termo utilizado para uma mulher que tem a sua primeira 
gravidez.
 Primípara - É a mulher que deu à luz a um feto vivo ou morto, pela primeira 
vez.
 Parturiente - Essa mulher que está em trabalho de parto ou que acabou de 
dar à luz.
 O que é Multigesta - Mulher que já esteve grávida mais do que uma vez.
 Secundigesta - Mulher que está na segunda gestação.
https://bebe.abril.com.br/gravidez/quando-e-preciso-fazer-amniocentese/
https://bebe.abril.com.br/maternidade/semana-39-da-gravidez-qual-e-a-dilatacao/
https://bebe.abril.com.br/gravidez/versao-cefalica-externa-vce-conheca-a-tecnica-que-vira-o-bebe-dentro-do-utero/
GOMES, M.L. Enfermagem obstétrica: diretrizes assistenciais. Rio de Janeiro : Centro de Estudos da 
Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2010. 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao 
pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Brasília. Editora do Ministério da Saúde, 2012.
ZAMPIERI, Maria de Fátima Mota, et al. Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem: 
Enfermagem na atenção à saúde materno-fetal: pré-natal. Florianópolis (SC). Universidade Federal de Santa 
Catarina/Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2013.

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