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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E NEGÓCIOS CURSO SUPERIOR EM GESTÃO DE SEGURANÇA PRIVADA SEGURANÇA PRIVADA LUCIO GONÇALVES DOS SANTOS RGM:21309736 São Paulo 2020 UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E NEGÓCIOS CURSO SUPERIOR GESTÃO DE SEGURANÇA PRIVADA SEGURANÇA PRIVADA Projeto Multidisciplinar de Gestão de Segurança Privada II apresentado à Universidade Cruzeiro do Sul, como exigência do Curso Superior em Gestão de Segurança Pública sob orientação da Prof. Dr. João Luiz Souza Lima e do tutor Júlio Cesar Gomes. São Paulo 2020 SUMÁRIO SUMÁRIO 3 INTRODUÇÃO 4 1. CONCEITOS DE SEGURANÇA PRIVADA 5 2. ESTADO DA ARTE EM SEGURANÇA PRIVADA 6 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 8 4. REFERÊNCIAS 9 5 INTRODUÇÃO Este trabalho trata do sistema de prestação de serviços de segurança privada no brasil, as leis que regulamenta tais serviços e quais atividades são consideradas de segurança privada, o objetivo e quais ambientes de atuação da segurança privada . O objetivo principal do tema tratado é falar sobre a proliferação das empresas de segurança privada, o grande efetivo de carros pertencente a essas empresas circulando pelo trânsitos das cidades, assim como a má prestação de serviços, feita por algumas empresas, relacionados a falta de recursos e treinamento de seus colaboradores, seu maior patrimônio. Levando em conta que a segurança privada atua com objetivo principal de zelar pela incolumidade física das pessoas e a integridade do patrimônio, nota-se uma situação constrangedora que denigre a segurança privada no Brasil. Muitos contratantes dos serviços de segurança, contrata empresas usando apenas o critério econômico, às vezes contrata até empresas clandestinas, pondo tanto a vida como o patrimônio em risco. No decorrer deste trabalho veremos, como surgiu a segurança privada, pautadas em períodos de décadas, de surgimento da primeira empresa de segurança, quando estes se iniciaram no Brasil, a situação atual da segurança privada no brasil, número de empresas existentes regularizadas e autorizadas pelo departamento da polícia federal, como também as inovações tecnológicas na segurança privada, número de vigilantes existente e seus níveis de escolaridade, do mesmo modo também será especificado cada atividade que são consideradas de segurança privada. 1. CONCEITOS A Segurança privada define-se como atividade econômica que tem por objetivo a proteção de informações, propriedades e pessoas. Ainda podemos dizer que, é o direito de proteger a si, sua família, seus bens, seus empregados e assim por diante nos limites da lei. Estes serviços são prestados por empresas autorizadas pela Polícia Federal(PF) e em conformidade com a lei n.7102 de 20 de junho de 1983, e pelos decretos n.89056/83 e 1592/95, complementados pela portaria 3.233/2012. A Segurança privada é vista pela legislação que a regulamenta como subsidiária e complementar à segurança pública. São consideradas de segurança, as atividades desenvolvidas em prestação de serviços com a finalidade de : ● Proceder a vigilância patrimonial das instituições financeiras e outros estabelecimentos públicos ou privados, bem como a segurança de pessoas. ● Realizar o transporte de numerários ou garantir o transporte de valores de qualquer outro tipo de carga. 1.1 HISTÓRICO DA SEGURANÇA PRIVADA A Segurança privada existe, desde que surgiu a necessidade do homem proteger tudo que estava sob seu domínio e que lhe era importante, como: seus bens, seu território e familiares. Assim os senhores feudais, começaram a contratar homens armados e treinados para tais tarefas. Em 1855, o detetive de Chicago, Allan Pinkerton fundou a Pinkerton 's, empresa de segurança, cuja missão era fornecer proteção às estradas de ferro. Washington Brink, fundou em 1859 a Brink 's, também em Chicago, essa empresa transportava caixas e bagagens de homens de negócios, nessa época os bancos estavam em pleno desenvolvimento e, em 1990 a Brink 's fez a primeira entrega bancária, tornando-se assim, a primeira transportadora de valores do mundo. No Brasil, a segurança privada foi criada na época da ditadura militar em 1969, com a promulgação do decreto lei n.1034, de 21 de outubro de 1969. Que autorizou a prestação de serviços dessa natureza em função do aumento de assaltos a bancos. As empresas de segurança privada eram controladas pela secretaria de segurança pública. No entanto, houve um aumento considerável na demanda pelos serviços de segurança privada em órgãos públicos, empresas particulares, indústrias e comércios. As leis de 1969 já não comportavam os aspectos das atividades, havendo assim um esforço junto ao governo federal para regulamentar a segurança privada, através de uma legislação específica . Em 1983 as atividades de segurança privada foram regulamentadas pela lei n. 7102, e a fiscalização passou a ser exercida pelo departamento de polícia federal e a contratação de empresas de segurança tem que estar em conformidade com esta lei e a portaria 3233/2012-DG DPF. 1.2 Cenário atual da Segurança Privada Conhecida popularmente como, setor que vende equipamentos e serviços para proteger o patrimônio e zelar pela incolumidade física das pessoas dentro das organizações. A expansão das empresas de segurança se deu pelo aumento da violência, roubos e a expansão do setor corporativo. Podemos afirmar que o número de empresas que prestam serviços de segurança cresce excessivamente nos estados brasileiro. Segundo a federação nacional das empresas de segurança e transporte de valores (FENAVIST), entre as especializadas e as possuidoras de serviços orgânicos, nos dias atuais somam 4.618 empresas autorizadas pela polícia federal, sendo que a maior parte estão concentradas na região sudeste com um total de 1.062 empresas e 545.447 vigilantes, desse total 91% são homens e 9% mulheres, também dessa totalidade, 25% tem ensino médio incompleto, 72% tem ensino médio completo,1% superior incompleto e 2% superior completo. É notório o grande efetivo de veículos de tais empresas, circulando pelas ruas das cidades, vale ressaltar que os contratantes dos serviços de segurança, usa na maioria das vezes, somente o critério do fator econômico, contrata serviços de baixa qualidade, com deficiência nos procedimentos de segurança, relacionados a recursos e treinamento de funcionários. Além da notável deficiência de muitas empresas regularizadas, existem um número de empresas clandestinas, que chega a ser o dobro das autorizadas, causando a chamada concorrência predatória . As companhias clandestinas possuem vantagens ao driblar os custos criados pelas instituições existentes no mercado e as barreiras de ingresso para prestação de tais serviços, também contraria as recomendações das leis, portarias e decretos que dispõe sobre as atividades de segurança privada no Brasil.2. O ESTADO DA ARTE EM SEGURANÇA PRIVADA As atividades de segurança privada foram pautadas como serviços essenciais, dando suporte e segurança para o funcionamento das demais organizações operantes do mercado. A segurança das pessoas e do patrimônio tem sido um dos pontos mais preocupantes do mundo corporativo. Diante das incidências de crime, percebe-se uma grande evolução e sofisticação dos criminosos, que estão cada vez mais preparados para empreender diversas ações, com base na prerrogativa dos criminosos e na busca da redução de custos por parte tanto da empresa de segurança como do cliente, que contrata serviços de forma mais econômica possíveis, grandes empresas têm buscado soluções inovadoras, imprescindíveis para o desenvolvimento dos negócios, unindo tecnologia e inteligência. Além das principais atividades que definem as modalidades de serviços de segurança, as empresas têm buscado soluções em CFTV, alarme, isca de cargas, rastreamento veicular, cofres e travas. A aquisição de novos equipamentos, foram efetuadas, por sua capacidade de otimizar processos e trazer respostas cada vez mais rápidas, tais processos e profissões são parcial ou totalmente automatizados. Uma grande mudança que impacta esse contexto é o surgimento da internet das coisas(IOT).Trata-se da conexão entre objetos, e objetos com as pessoas Essa tecnologia proporciona experiências de compras interativas, aumenta a produtividade dos sistemas de informação e auxilia na gestão de negócios na criação de novas e melhores estratégias e compreensão do mercado de trabalho, garantindo também a segurança necessária para que tudo ocorra dentro do controle. As empresas que exerce atividades de formação, extensão e aperfeiçoamento de vigilantes também desenvolveram cursos específicos para este como: Defesa pessoal; Uso progressivo da força; Armamento e tiro; Radiocomunicação; Gerenciamento de crise; Legislacao aplicada e direitos humanos; Noções de criminalísticas; Primeiros socorros; Prevenção e combate a incêndios. O crescimento da área se deve, ao contínuo trabalho desenvolvido por empresas especializadas e profissionais qualificados. Mas também, principalmente, a utilização de novas tecnologias integradas que aperfeiçoam as técnicas e táticas de segurança. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS / CONCLUSÃO A realização do presente trabalho incentiva o desenvolvimento de uma visão crítica no leitor, estudante e futuro gestor ou cargos similares. Os argumentos desenvolvidos com base nos materiais acadêmicos mostram de forma precisa o que é a segurança privada, sua história, as leis que regulamentam a segurança privada. Neste trabalho também foram usados materiais de revistas, sites e blogs de fontes confiáveis, ajudando a dar embasamento no objetivo principal do tema. O objetivo principal é expor de forma crítica, a situação atual das empresas que prestam serviços de segurança privada no Brasil, como funciona o sistema de prestação de serviços de segurança, bem como suas inovações. Durante a feitura do trabalho acadêmico, foi percebido como exposto algumas problemáticas como; empresas que prestam maus serviços, relacionados a escassez de recursos materiais, má gestão de recursos humanos. Percebe-se também a existência de empresas clandestinas operando no mercado e que essas companhias clandestinas, violam as leis e portarias que dispõe sobre a segurança privada no Brasil. A experiência em estudar gestão de segurança privada e fazer o trabalho acadêmico, é de uma importância singular, os materiais são muito precisos para formar uma visão crítica e ampla, também desenvolver no formando o hábito de pesquisar independente de suas complexidades. Embora o curso de gestão de segurança privada se aproxime bastante das necessidades do mercado, existe um vazio que paira entre necessidade do mercado, escassez de vagas e estágios e atuação dos formandos ou formados. . 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:Senado Federal, 1998. http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br<Blog Gestão de Segurança Privada - Artigos Segurança - Artigos Profissionais sobre Segurança Privada> http://www.forumseguranca.org.br/revista -anuario brasileirode seguranca publica 2020/pag 256 a 268. http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/blog-gestao-de-seguranca privada (2015.2020). http://www.aster.com.br/blog-2020. http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/ http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/ http://www.forumseguranca.org.br/ http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/blog http://www.aster.com.br/
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