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AP 2 sujeitos do DIP

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Sujeitos da sociedade internacional
Prof. Nayara Negreiros
Sujeitos de Direito Internacional são todos os entes ou entidades às quais as normas de direito internacional atribuem, direta ou indiretamente, direitos ou obrigações, e que têm a possibilidade de atuar direta ou indiretamente no plano internacional.
Assim, no plano internacional, a personalidade jurídica trata da aptidão para a titularidade de direitos e obrigações atribuídas pelas normas internacionais. A esse conceito, associa-se a noção de capacidade, que expressa a possibilidade efetiva de se exercer os direitos e cumprir as obrigações atribuídas conforme a personalidade.
Para a doutrina internacionalista, a noção de personalidade compreende a faculdade de atuar diretamente na sociedade internacional, com poderes de criar normas internacionais, de ter interesses tutelados e obrigações definidas por estas normas, com a possibilidade, ainda, de ajuizar ações perante tribunais internacionais.
Diante disto, até recentemente, a doutrina considerava que apenas os Estados eram dotados de personalidade jurídica internacional, por terem capacidade plena de elaborar as normas internacionais, sendo também seus destinatários imediatos.
SUJEITOS NA SOCIEDADE INTERNACIONAL
Contudo, a evolução recente do direito internacional considera a participação de outros atores em suas relações. Mais especialmente, a legislação internacional de direitos humanos define pessoas físicas como sujeitos de Direito Internacional Público, conferindo-lhes direitos e deveres e permitindo que ajuízem ações perante Tribunais internacionais ou mesmo que se façam representar como pessoa perante esses tribunais.
Não é necessário, portanto, que se detenha capacidade plena no plano internacional (capacidade para participar do processo de formação das normas jurídicas de direito internacional) para que se considere a personalidade jurídica dos sujeitos de Direito Internacional Público.
Assim, a situação de sujeito de Direito Internacional Público confere direitos e deveres sob o direito internacional, capacidade para ajuizar ação perante tribunal internacional, tutela de interesses pelo Direito Internacional Público e possibilidade de firmar tratados com outros Estados e organizações internacionais. Esses quatro fatores, contudo, não são cumulativos: basta que se apresente alguma destas características para que se configure sujeito de Direito Internacional Público, admitindo-se diferentes graus (mais amplos ou mais restritos) de capacidade entre esses sujeitos.
Sujeitos na sociedade internacional
Conforme a capacidade jurídica no plano internacional e a forma de aquisição da personalidade, os sujeitos de Direito Internacional Público podem ser classificados em quatro grupos, a partir do que se desenvolve sua análise: Estados, Coletividades Interestatais, Coletividades não-estatais (Santa Sé e Cruz Vermelha) e Indivíduos.
Para entender melhor – Personalidade jurídica internacional: o conceito atribuído pelo Direito Civil interno à Personalidade jurídica é pacífico e trata da aptidão para adquirirem-se direitos e contraírem-se obrigações. No plano internacional, o conceito é o mesmo, mas as normas que estabelecem direitos e obrigações, contudo, têm diferentes processos de elaboração, e comportam conteúdos e regulações sensivelmente diferentes das normas de direito interno. Assim, apesar de comportarem os mesmos conceitos, a personalidade jurídica de direito interno não se confunde com a personalidade jurídica atribuída pelas normas internacionais.
Personalidade jurídica 
ATORES NA ORDEM JURÍDICA INTERNACIONAL:
OS ESTADOS;
AS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS – OI;
A PESSOA HUMANA (Indivíduo);
AS EMPRESAS TRANSNACIONAIS;
A SANTA SÉ;
OS BELIGERANTES E INSURGENTES;
A CRUZ VERMELHA;
A ORDEM DE MALTA
AS ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS – ONG’s;
BLOCOS ECONÔMICOS REGIONAIS
3 Direito Internacional Público
Os Estados – sujeitos originários
O ESTADO
- Mais importante ator – sujeito originário ou primário da SI.
- Os Estado assim são denominados pelo fato de serem destinatários das normas internacionais, de serem criadores delas e pelo fato de incorrerem em responsabilidade internacional caso venham a descumpri-las, bem como apresentam reclamações perante os Tribunais internacionais. 
- Aspectos importantes do Estado para a política internacional: extensão territorial, riqueza, localização estratégica.
3 Direito Internacional Público
Reitera-se que, até o início do século XX, os Estados eram os únicos participantes do Direito Internacional, coexistindo e relacionando-se diretamente entre si. A partir de então, verifica-se a formação das Organizações Interestatais, de origem derivada dos Estados por seus acordos de vontade e, posteriormente, a evolução do conjunto normativo internacional quanto aos Direitos Humanos, integrando os indivíduos à atuação no plano internacional.
Disto, tem-se que os Estados têm personalidade jurídica internacional originária, por se formarem de maneira autônoma e independente de autorização ou acordo dos demais entes, enquanto Organizações Interestatais detêm personalidade jurídica internacional derivada.
ESTADOS
COLETIVIDADES INTERESTATAIS
As Coletividades Interestatais são entidades criadas e compostas pelos Estados para estruturar sua cooperação para fins determinados, e são chamadas de Organizações Internacionais.
Sua origem dá-se pelo acordo de vontades manifestado pelos Estados através de Tratado. Com isso, assumem personalidade jurídica autônoma e distinta dos Estados membros e fundadores, regendo-se por normas institucionais e estatutos próprios.
Sua origem ressai exclusivamente de seu ato constitutivo (Tratado Internacional firmado entre os Estados fundadores), que não apenas disciplina seu funcionamento, estabelece suas finalidades e competências, mas também, e principalmente, dá vida jurídica e política às Organizações Internacionais.
COLETIVIDADES INTERESTATAIS
Os Organizações Internacionais
AS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS:
Entes formados por um acordo concluído entre Estados e são dotadas de personalidade jurídica própria.
Adquiriram grande força no século XX, proliferando graças ao progresso tecnológico que transformou significativamente as relações internacionais. 
A expressão “aldeia global” surge como consequência da proliferação das organizações internacionais, pois os Estados perceberam que não podiam resolver sozinhos certos problemas surgidos como o progresso tecnológico, como os meios de transportes mais rápidos e seguros. 
3 Direito Internacional Público
Estima-se que existam cerca de 150 a 369 OI’s intergovernamentais.
Exs.: ONU, OEA, Agência Internacional de Energia Atômica AIEA, a União Postal Universal - UPU, a União Internacional de Telecomunicações etc.
A ONU foi fundada em 1945 após a Segunda Guerra Mundial para substituir a Liga das Nações (dissolvida em abril de 1946), com o objetivo de deter guerra entre países e para fornecer uma plataforma para o diálogo. Existem atualmente 193 países-membros, incluindo quase todos os Estados soberanos do mundo. De seus escritórios em todo o mundo, a ONU e suas agências especializadas decidem sobre questões administrativas em reuniões regulares ao longo do ano.
3 Direito Internacional Público
Agora que entendemos a origem das Organizações Internacionais, podemos identificar suas características:
São criadas pelos Estados e, por isso, têm natureza interestatal;
São constituídas por Tratados multilaterais, que configuram a Constituição da Organização e definem suas regras e competências;
Advêm do acordo de vontades e da associação livre entre os Estados;
Têm personalidade e capacidade civil internacional própria, distinta da de seus membros;
Internamente, têm instituídos órgãos de caráter permanente distintos e independentes entre si;
Têm autonomia e liberdade de atuação própria;
Detêm privilégios e imunidades necessários para o exercício de suas funções, como isenção de impostos e benefícios aduaneiros.
CARACTERÍSTICASCriação da ONU
A Pessoa humana/ o indivíduo
A PESSOA HUMANA/ O INDIVÍDUO:
Não era reconhecida pelo direito internacional clássico, pois o indivíduo não tinha condição de ser reconhecido como sujeito de direito da sociedade internacional. 
Passou a ser reconhecido com a Carta da Organização das Nações Unidas (Carta de São Francisco) e dos sucessivos documentos internacionais produzidos para a proteção da pessoa humana.
Como consequência surge a internacionalização dos Direitos Humanos, em razão das grandes violações que foram e ainda são praticadas contra o indivíduo, por pare de pessoas isoladamente, mas em especial, pelo próprio Estado. 
3 Direito Internacional Público
As Empresas Transnacionais
AS EMPRESAS TRANSNACIONAIS
Terminologia surgida nos EUA na tentativa de minimizar manifestações nacionalistas por ocasião da proliferação de empresas norte-americanas, no início da década de 1950, criando a falsa impressão de que estas empresas teriam “várias nacionalidades”.
Sua importância reside no fato do seu poderio econômico, que pode influenciar o comportamento dos Estados.
3 Direito Internacional Público
Conceituação:
Para a ONU (especialmente o Conselho Econômico e Social) foram definidas em 1974 →“empresas que são proprietárias de instalações de produção ou de serviços ou que as controlam fora do território do Estado onde elas têm a respectiva sede. Essas sociedades não têm de ser sociedades anônimas nem sociedades privadas, podem revestir a forma também de cooperativas ou Empresas do Estado.”
3 Direito Internacional Público
Para o Instituto de Direito Internacional as empresas transnacionais → “Aquelas formadas por um centro de decisão localizado num Estado e centros de atividade, dotados ou não de personalidade jurídica própria, situados num ou em vários Estados, deverão ser consideradas como sociedades transnacionais.” 
3 Direito Internacional Público
Tipologia:
Empresas públicas transnacionais: São as empresas constituídas por força de um tratado internacional, celebrado por vários Estados para realizar objetivos econômicos que são comuns e de interesses dos Estados que as constituíram. 
Empresas privadas de atividade transnacional: correspondem a unidades econômicas de produção e comercialização cujo âmbito de atividade não está adstrito a uma determinada fronteira.
3 Direito Internacional Público
Exemplos de empresas transnacionais com matriz no Brasil: Vale do Rio Doce, Sadia, Perdigão, Weg, Alpargatas e Gerdau. 
Empresas transnacionais conhecidas mundialmente: Coca Cola, Pepsi, Unilever, Mc Donald’s, Nestlé, Nike, Adidas, Puma, Volkswagen, General Motors, Toyota, Nokia, Sony, Siemens, Peugeot, Vivo, entre outras.
3 Direito Internacional Público
A Santa Sé
A SANTA SÉ
Destaque-se que a personalidade jurídica internacional é da Santa Sé e não da Igreja Católica.
Importância: como sujeito de direito internacional foi sempre reconhecida no plano das relações internacionais, graças a sua participação como mediadora de muitos tratados.
O Papa é conhecido ao mesmo tempo como chefe do Estado e chefe da Igreja Católica.
3 Direito Internacional Público
Base territorial: Vaticano – que não tem população com nacionalidade originária pelo nascimento e sim decorrente do domicílio ou do trabalho, como os Cardeais residentes na cidade do Vaticano ou em Roma e o que residem de modo permanente na cidade do Vaticano.
Santa Sé ≠ do Vaticano (do Estado da Cidade do Vaticano). Este é instrumento para a independência da Santa Sé, que por sua vez, tem natureza e identidade própria sui generis, enquanto representação do governo central da Igreja.
Assim, o sujeito de direito internacional é a Santa Sé, responsável pela celebração de vários tratados internacionais, denominados concordatas. 
3 Direito Internacional Público
VATICANO
Os Beligerantes e Insurgentes
OS BELIGERANTES ⇒ “revoltosos em uma guerra civil de grande intensidade que dominam parte do território estatal e apresentam um comandante responsável pelas operações militares.” (GUERRA, 2015)
ACCIOLY E SILVA: o reconhecimento de beligerância ocorre quando da criação de um novo Estado ou modificar forma de Governo.
Ex.: Sandinistas da Nicarágua reconhecidos pelo Pacto Andino (1979); as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo) também designadas como FARC-EP.
3 Direito Internacional Público
29
Os insurgentes são grupos que se revoltam contra governos, mas cujas ações não assumem a proporção da beligerância, como no caso de ações localizadas e de revoltas de guarnições militares, e cujo status de insurgência é reconhecido por outros Estados, exemplo de movimento insurgente foi a Revolta da Armada (1893). Os beligerantes são países reconhecidos, que pretendem impor um novo governo, mas, não são reconhecidos como Estado só reconhecem o povo, mas não o governo que o impõe e o fato de que esse grupo foi reconhecido pelo governo de outro Estado, não obriga outros Estados a reconhecê-lo, os beligerantes são movimentos contrários ao governo de um Estado, que visam a conquistar o poder ou a criar um novo ente estatal, e cujo estado de beligerância é reconhecido por outros membros da sociedade internacional.
Exemplo histórico de beligerantes foram os Confederados da Guerra de Secessão dos EUA (1861-1865).
INSURGENTES X BELIGERANTES
Celso de Albuquerque Mello afirma que o “reconhecimento como beligerante é aplicado às revoluções de grande envergadura, em que os revoltosos formam tropas regulares e que têm sob o seu controle uma parte do território estatal”, como nas guerras civis, fundamentando o instituto no princípio da autodeterminação dos povos e nos valores humanitários que perpassam as relações internacionais. O reconhecimento de beligerância é normalmente feito por uma declaração de neutralidade e é ato discricionário. Com as sensibilidades existentes nas relações internacionais, é normal que o primeiro Estado a fazê-lo seja aquele onde atue o beligerante. A prática do ato, porém, não obriga outros entes estatais a fazer o mesmo. As principais consequências do reconhecimento de beligerância incluem a obrigação dos beligerantes de observar as normas aplicáveis aos conflitos armados e a possibilidade de que firmem tratados com Estados neutros. 
BELIGERANTES
OS INSURGENTES ⇒ “ocorre quando uma manifestação assume proporções de guerra civil sem, contudo, reconhecer o caráter jurídico desta, não caracterizando assim um estado de beligerância, mas também não se enquadrando em puro ato de vandalismo ou banditismo.”
Ex.: 1885 a Corte do Distrito de Nova Iorque se manifestou sobre o navio colombiano “Ambrose ligth”, que havia se revoltado contra o governo de direito e fora aprisionado por um navio de guerra norte-americano. 
3 Direito Internacional Público
FARC
Efeitos do reconhecimento da beligerância:
a) aplica-se às leis da guerra nos combates, e os prisioneiros têm tratamento de prisioneiros de guerra;
b) o governo de direito não é responsável pelos atos praticados pelos beligerantes;
c) os navios dos revoltosos não são considerados piratas; os Estados estrangeiros ficam sujeitos aos direitos e deveres de neutralidade. 
3 Direito Internacional Público
Dica de filme
A Cruz Vermelha
A CRUZ VERMELHA
Surgimento⇒escritos de Henri Dunant – “Lembranças de Solferino”, que relatou as atrocidades praticadas na Batalha de Solferino (austríacos x franco-sardenhos), cujos feridos não recebiam nenhuma assistência e os mortos ficavam nos campos de batalha
1862⇒Fundado o “Comitê Internacional de Socorro aos Mortos e Feridos” por Gustave Moynier, Guilherme-Henri Dufour, Théodore Manoir e Louis Appia, que prestava socorro independentemente do lado do combatente. 
3 Direito Internacional Público
1863 ⇒ Reunião em Genebra para discutir o auxílio aos feridos de guerra, sendo adotadas 10 resoluções que formam a base do movimento humanitário.
1876 ⇒ Nova Nomenclatura – Comitê Internacional da Cruz Vermelha – CICV. 
Organizaçãoequitativa que possui neutralidade em ralação aos Estados beligerantes, cuja missão é a busca pela proteção das vítimas dos conflitos e a propagação das normas do Direito Internacional Humanitário e sua aplicação efetiva aos conflitos. 
3 Direito Internacional Público
A Ordem de Malta
A ORDEM DE MALTA
Surgimento ⇒ 1070/ Jerusalém, em um hospital para peregrinos cristãos. 
Objetivo principal ⇒ realização de atividades filantrópicas, assistenciais e ações humanitárias internacionais e mantém relações diplomáticas com mais de 70 países.
1953 ⇒ passa a ser concebida como entidade religiosa subordinada à Santa Sé, como capacidade jurídica internacional limitada (parte da doutrina não a considera sujeito de DIP)
3 Direito Internacional Público
As ONG’s
AS ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS – ONG’s ⇒ são, em regra, associações de particulares sem fins lucrativos que desenvolvem atividades transnacionais regidas por normas do direito interno do Estado em que está estabelecida sua sede.
Entidades que participam e se manifestam na sociedade internacional como força de pressão, que, apesar de possuírem personalidade jurídica de direito interno, o DIP lhes confere certo status jurídico, participando de Conferências Internacionais. 
3 Direito Internacional Público
Características: sem fins lucrativos; sejam de interesse internacional; atividades exercidas de maneira efetiva em pelo menos dois Estados soberanos; sede estatutária em um Estado soberano e escritório(s) em outro(s) Estado(s). 
Exemplos:
Greenpeace e World Wild Fund (meio ambiente);
Anistia Internacional e Transparency International (direitos humanos);
Federation International de Football (desportiva) etc. 
3 Direito Internacional Público
Blocos Econômicos Regionais
Na sociedade de mercados, são sujeitos da sociedade internacional geralmente formados por pactos internacionais entre Estados, cuja personalidade jurídica de direito internacional que se lhe atribuem permite ou não a atribuição de firmarem outros tratados.
Ex.: Mercosul ; União Europeia; Nafta; Pacto Andino, G8, Unasul etc. 
Principais Blocos que o Brasil participa:
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP);
Agrupamento Brasil-Rússia-Índia-China-África do Sul (Brics);
G-20;
G-15;
Cúpula Iberoamericana;
Mercosul
Blocos Econômicos Regionais

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