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QUADRO SÍNTESE DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Distúrbio ou transtorno Definição Causas Sintomas Algumas ações pedagógicas DISORTOGRAFIA Trata-se de uma deficiência interna que afeta as aptidões de escrita de uma pessoa. Com isso, ela se mostra incapaz de fazer a estruturação, produção e organização dos textos que escreve. Ao ler o material produzido, se nota que quem escreveu o texto está estruturando o texto de uma maneira muito precária para o nível escolar em que está. A Dislexia tem origem neurológica, com sintoma principalmente no aspecto da aprendizagem. A disortografia tem com causa suspeita a aprendizagem incorreta da leitura, bem como da escrita, no início da fase de aprendizado. Em contrapartida, pode originar-se da insegurança ao escrever. Portanto, a deficiência das normas gramaticais leva assim aos erros ortográficos, caso aconteça lacunas no conhecimento gramatical da língua. Os sintomas mais frequentes da disortografia estão relacionados a alguns fatores do mecanismo da leitura e da escrita. A criança com disortografia manifesta os sintomas através de vários erros ortográficos. Incorreções ortográficas diversas; Dificuldade em organizar as ideias; Dificuldade de pontuação; Com o diagnóstico sendo descrito devemos tomar partido do tratamento que consiste na reeducação, além de treinamento frequente das competências fonológicas. E caso seja necessário melhorar a organização do espaço onde escreve, procurar também o terapeuta ocupacional. As sessões irão estimular e privilegiar a criança na parte multissensorial para que assim a intervenção seja satisfatória. O sucesso do tratamento pode ser melhor caso a intervenção seja feito o mais cedo possível. Por sua vez, a avaliação, deverá ser realizada em colaboração da família e escola Distúrbio ou transtorno Definição Causas Sintomas Algumas ações pedagógicas DISGRAFIA É um distúrbio que acarreta em transtornos de aprendizagem. “Escrita manual extremamente pobre ou dificuldade de realização dos movimentos motores necessários à escrita”, segundo a psicopedagoga e psicanalista infantil, Deborah Ramos. Há dois tipos de disgrafia, a motora (discaligrafia) e a perceptiva. No primeiro, Deborah esclarece que “o indivíduo consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever.” Já quando se trata da disgrafia perceptiva, “o indivíduo não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e as frases. Surge no indivíduo através de uma disfunção no Sistema Nervoso Central (SNC) ou por meio de uma lesão adquirida ao longo da vida. “A disfunção resulta no desenvolvimento anormal da habilidade de escrever. Como se trata de uma disfunção do SNC, a disgrafia pode atingir todas as classes sociais e se a criança não recebe a devida estimulação o problema tende a se agravar”, diz Deborah Ramos. Dificuldade para escrever ou escrita marcada pela junção de letras maiúsculas e minúsculas; Escrever letras com formatos diferentes, muito juntas ou incompletas; Emprego de força ou pressão exageradas no momento da escrita; Caligrafia comprometida; Dificuldade em realizar cópias; Troca de letras com sons semelhantes; Adições incoerentes nas palavras; Fragmentações incorretas em palavras; Escrever palavras com omissões de letras, inversões, junções ou confusões de sílabas. Na escola, as crianças com esse problema podem ser estimuladas a se expressarem de forma oral, mas também devem ser incentivada a produzirem diferentes materiais como artes plásticas. Iniciar tratamento psicopedagógico que dê enfoque à estimulação linguística global e atendimento individualizado complementar a escola”, Deve-se promover situações prazerosas em que a criança utilize a escrita, como escrever pequenos recados, fazer convites e escrever postais; incentivar a realização de atividades como contornar figuras, pintar dentro dos limites, ligar pontos, seguir tracejados, dentre outros exercícios que estimulem o desempenho motor.” Distúrbio ou transtorno Definição Causas Sintomas Algumas ações pedagógicas DISCALCULIA A discalculia é transtorno específico de aprendizagem com prejuízo no domínio da matemática. Entretanto, não se pode assumir que todas as pessoas com dislexia têm dificuldades em matemática ou que todas as pessoas com discalculia apresentam dificuldades de linguagem. os sinais e manifestações de discalculia variam em cada pessoa. É importante lembrar que as dificuldades de uma pessoa com discalculia não aparecem apenas na aula de matemática, mas também em sua vida cotidiana. Alguns pesquisadores acreditam que o alto índice de coexistência de dislexia e discalculia é uma consequência de fatores compartilhados por ambas condições, como o déficit na memória de trabalho. Senso numérico fraco; Dificuldade para: estimar quantidades; contar de trás pra frente; Dificuldade para lembrar de fatos matemáticos básicos, mesmo tendo passado por muitas horas de prática; entender o valor posicional de algarismos. Esquecimento de estratégias matemáticas, Dificuldade para guardar números na memória de trabalho enquanto resolve problemas matemáticos; Ansiedade relacionada à matemática e qualquer outra atividade que envolva números; Lentidão para fazer cálculos; Habilidade de aritmética mental fraca em relação à idade ou nível de escolaridade; Dificuldade para aprender a ler a hora; Dificuldade para calcular o tempo. Os psicopedagogos geralmente iniciam a terapia visando melhorar a imagem que a criança tem de si mesma, valorizando as atividades nas quais ela se sai bem. O próximo passo é descobrir como é o seu próprio processo de aprendizagem. Às vezes, ela tem um modo de raciocinar que não é o padrão, estabelecendo uma lógica particular que foge ao usual. A partir daí, quando esta "porta" é descoberta, uma série de exercícios neuromotores e gráficos vão ajudá-la a trabalhar melhor com os símbolos. Desenvolver atividades específicas com este aluno, sem necessidade de isolá-lo do resto da turma nas outras disciplinas. Distúrbio ou transtorno Definição Causas Sintomas Algumas ações pedagógicas DISLEXIA É um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta habilidades básicas de leitura e linguagem. Ela tem as suas raízes em sistemas cerebrais responsáveis pelo processamento fonológico. A dislexia é considerada um transtorno específico de aprendizagem. Problemas didáticos, estruturais, culturais, falta de estímulos da família, nível socioeconômico inadequado, alfabetização deficitária. Atraso no desenvolvimento da fala; Problemas para formar palavras de forma correta, como trocar a ordem dos sons; Erros de pronúncia, incluindo trocas, omissões, substituições, adições e misturas de fonemas; Dificuldade para nomear letras, números e cores; Dificuldade em atividades de aliteração e rima; Dificuldade para se expressar de forma clara. Dificuldade em decodificar palavras; Erros no reconhecimento de palavras, mesmo das mais frequentes; Leitura oral devagar e incorreta. Compreensão de texto prejudicada como consequência da dificuldade para decodificar palavras; Erros de soletração e ortografia, mesmo nas palavras mais frequentes; Omissões, substituições e inversões de letras e/ou sílabas; Investigação é multidisciplinar; Ler as questões das provas para os alunos; Dar mais tempo para a realização dos exames; Técnicas de metacognição; Priorizar o conteúdo aprendido pelo aluno e não focar na ortografia; Permitir a atualização de tabuadas e fórmulas matemáticas em provas e demais avaliações. Usar trabalhos para somar ponto junto às provas escolaresescritas, avaliado outras habilidades de finalidade acadêmica do aluno. Distúrbio ou transtorno Definição Causas Sintomas Algumas ações pedagógicas TDAH Consiste em uma capacidade de concentração ruim e/ou excesso de atividade e impulsividade impróprias para a idade da criança que interferem no desempenho ou no desenvolvimento. Não tem uma causa única específica, mas fatores genéticos (hereditários) estão com frequência presentes. Alguns fatores de risco incluem baixo peso ao nascimento (abaixo de 1.500 g), traumatismo craniano, infecção cerebral, deficiência de ferro, apneia obstrutiva do sono e exposição a chumbo, assim como exposição a álcool, tabaco ou cocaína antes do nascimento. Incapacidade de terminar uma tarefa; São superativos e impulsivos; Problemas com a comunicação e parecem ter problemas com as interações sociais; Impaciência; Dificuldade de concentração; Dificuldade para completar tarefas (habilidades executivas ruins); Inquietação; Oscilações do humor; Impaciência; Dificuldade em manter relacionamentos; A educação tem de ser fornecida no ambiente menos restritivo e mais inclusivo possível, ou seja, naqueles em que a criança tem todas as oportunidades para interagir com outras crianças não afetadas e tenham igual acesso aos recursos da comunidade. rotinas, estruturas, um plano de intervenção na escola e modificação das técnicas de educação dos pais
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