Buscar

01 PSICOLOGIA EDUCACIONAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PSICOLOGIA 
DA 
EDUCAÇÃO
Eliane Dalla Coletta
Psicologia Educacional
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar as principais visões filosóficas dos autores que constituem 
os antecedentes históricos da Psicologia Educacional.
  Reconhecer as abordagens que caracterizam as principais estratégias 
de ensino no campo educacional.
  Avaliar traços e habilidades presentes nos educadores eficientes.
Introdução
A Psicologia Educacional é um campo de atuação da Psicologia, que 
tem como objetivo a investigação e a pesquisa sobre os mecanismos de 
aprendizagem em crianças e adultos, as táticas e estratégias educacionais 
e o funcionamento da instituição escolar. Os psicólogos educacionais, 
segundo a Resolução nº 13/2007 do CFP (Conselho Federal de Psicologia), 
estudam cientificamente o processo de ensino- aprendizagem, atuando 
na educação formal, no diagnóstico e na intervenção preventiva ou 
corretiva em grupo e individual. A análise e intervenção abrangem todos 
os segmentos do sistema educacional que se envolvem no processo 
de ensino-aprendizagem. Juntamente com os educadores, contribui 
na elaboração, implantação, avaliação e reformulação de currículos, 
projetos pedagógicos e políticas educacionais, na realização de novos 
procedimentos educacionais, alcançando, também, a parte de design 
instrucional e tecnologia educacional. Valida e utiliza instrumentos e 
testes psicológicos adequados e fidedignos para proporcionar subsídios 
para replanejamento e formulação do plano escolar, ajustes e orientações 
à equipe escolar e avaliação da eficiência dos programas educacionais.
Neste capítulo, você conhecerá os antecedentes históricos da Psi-
cologia Educacional com seus precursores e princípios teóricos ligados 
à educação e à aprendizagem, as principais abordagens psicológicas e 
suas estratégias de ensino no campo educacional e as competências 
requeridas dos educadores para este século XXI.
Antecedentes históricos da 
Psicologia Educacional
A Psicologia Educacional teve um longo processo de desenvolvimento até 
adquirir uma relevância e se tornar uma disciplina no campo da Psicologia. 
No desenvolvimento de suas concepções teóricas e defi nição de seu objeto 
de estudo, teve a infl uência principalmente da Filosofi a. Para entendermos 
os seus constructos, necessitamos conhecer os seus precursores e princípios 
teóricos ligados à educação e à aprendizagem. Desde Aristóteles e Platão, que 
abordaram questões transcendentais, como os fi ns da educação, a natureza 
da aprendizagem e a relação professor-aluno, a Descartes, que defendia as 
ideias inatas como base do conhecimento. Já no século XVI, destacou-se Juan 
Vives (1492–1540), que enfatizou a importância da percepção e memória no 
processo educativo. No século XVIII e XIX, tivemos a contribuição de Johann 
Pestalozzi (1745–1827) e Johann Herbart (1776–1841). Pestalozzi, infl uenciado 
por Rousseau, fundou numerosas escolas com a preocupação de “formar 
pessoas”, revolucionando os conceitos de sua época ao enfatizar a aprendiza-
gem por observação e a aprendizagem experimental, dando menos ênfase à 
aprendizagem memorística, como também delineou a relação professor-aluno 
como um dos aspectos críticos na educação das crianças. Herbart, fi lósofo, 
psicólogo e pedagogo alemão, infl uenciado por Kant, propôs que, dentro do 
processo instrucional, deveriam ser apresentados os conhecimentos novos de 
maneira que cheguem a tomar parte do conteúdo mental, adotando a Psicologia 
Aplicada como eixo central da educação, tendo como princípio que a doutrina 
pedagógica, para ser científi ca, necessita ser comprovada experimentalmente 
(ARANCIBIA; HERRERA; STRASSER, 2008).
O século XIX foi, sem dúvida, um dos mais importantes no desenvol-
vimento da Psicologia como ciência, como também no início da Psicologia 
Educacional. Na Inglaterra, tivemos Francis Galton (1822–1911), que inventou 
os primeiros testes psicológicos para medição e avaliação da inteligência por 
meio da discriminação sensorial, mas foi Alfred Binet (1857–1920), psicólogo 
e pedagogo, que desenvolveu o primeiro teste de inteligência individual, em 
1905, quando surge a Escala de Inteligência Binet-Simon. Para Arancibia, 
Herrera e Strasser (2008), Stanley Hall (1844–1924) fundou a primeiro la-
boratório americano de Psicologia, o verdadeiro pioneiro da Psicologia da 
Educação foi aluno de Wilhelm Wundt (que fundou o primeiro laboratório 
experimental em Psicologia, em Leipizg, em 1879), Hall considerava que era 
Psicologia Educacional2
mais importante centrar-se no desenvolvimento dos professores para que 
estes pudessem conduzir melhor o processo de ensino-aprendizagem do que 
na aprendizagem das crianças.
Para Santrock (2009), os três pioneiros da Psicologia Educacional foram 
Willian James, John Dewey e E. L. Thorndike. Willian James (1842–1910), 
considerado pai da Psicologia americana, também se dedicou à formação dos 
professores. De acordo com Santrock (2009, p. 2-3), James, em suas publicações:
[...] discutia as aplicações da psicologia na educação das crianças [...] enfa-
tizou a importância de observar o ensino e a aprendizagem em sala de aula 
para aprimorar a educação. Uma de suas recomendações era começar a aula 
em um ponto além do nível de conhecimento e compreensão da criança para 
expandir a mente dela.
John Dewey (1859-1952), filósofo e pedagogo, revolucionou o sistema 
educacional norte-americano, que utilizava métodos educacionais com téc-
nicas de memorização e transferência de conhecimento. As novas técnicas 
que propôs foram fundamentadas no pensamento liberal, surgindo, dessa 
forma, uma nova filosofia no cenário educacional, conhecida como a Escola 
Nova ou Escola Progressista, que considerava que a prática docente deveria 
se basear na liberdade do aluno para elaborar as próprias certezas, os próprios 
conhecimentos e as próprias regras morais. Segundo Pereira et al. (2009, 
p. 158), Dewey propôs que:
[...] a aprendizagem seja instigada através de problemas ou situações que pro-
curam de uma forma intencional gerar dúvidas, desequilíbrios ou perturbações 
intelectuais. O método “dos problemas” valoriza experiências concretas e 
problematizadoras, com forte motivação prática e estímulo cognitivo para 
possibilitar escolhas e soluções criativas. Que neste caso leva o aluno a uma 
aprendizagem significativa, pois o mesmo utiliza diferentes processos mentais 
(capacidade de levantar hipóteses, comprara, analisar, interpretar, avaliar), 
de desenvolver a capacidade de assumir responsabilidade por sua formação 
[...] A problematização requer do professor uma mudança de postura para o 
exercício de um trabalho reflexivo com o aluno, exigindo a disponibilidade 
do professor de pesquisar, de acompanhar e colaborar no aprendizado crítico 
do estudante, o que frequentemente coloca o professor diante de situações 
imprevistas, novas e desconhecidas, exigindo que professores e alunos com-
partilhem de fato o processo de construção e não apenas o de reconstrução e 
reelaboração do conhecimento. 
3Psicologia Educacional
O conhecimento e o seu desenvolvimento eram considerados por Dewey 
como um processo social, integrando os conceitos de sociedade e indivíduo. Os 
princípios da escola progressista podem ser encontrados hoje no Construtivismo. 
E. L. Thorndike (1874–1949) destacou a avaliação e a medição da aprendi-
zagem, introduzindo os princípios básicos científicos, sendo uma das principais 
tarefas da escola a de aprimorar as habilidades de raciocínio das crianças. Em 
1903, publicou Educational Psychology, onde propôs um conjunto de leis da 
aprendizagem, e as mais importantes foram a lei do efeito e a lei do exercício. 
Iniciou uma tendência da Psicologia Educacional em direção da Psicologia 
Comportamental (behaviorista), sendo um dos primeiros psicólogos a com-
patibilizar a teoria da aprendizagem, psicometria e pesquisa aplicada para 
disciplinas ligadas à escola. SegundoArancibia, Herrera e Strasser (2008, p. 18):
Thorndike estudou a psicologia desde o comportamento animal, sob a influ-
ência de James, aplicando os princípios da aprendizagem desenvolvidos em 
laboratório e as medidas quantitativas das diferenças individuais para criar a 
Psicologia Educacional [...] em 1910 publica seu artigo “The Contribution os 
Psychology to Education” no qual configura a psicologia da educação ao redor 
de três grandes temáticas: 1 - o papel do meio ambiente e da hereditariedade 
no comportamento; 2 - a aprendizagem e as leis que a regulam; e o 3 - estudo 
das diferenças individuais.
Seu trabalho preparou o caminho para o behaviorismo, tendo sido contem-
porâneo de J. B. Watson e Ivan Pavlov, fazendo experimentos inicialmente 
com animais, criando caixas de quebra-cabeças, utilizando gatos. A sua tese 
de doutorado, “Inteligência animal: um estudo experimental dos processos 
associativos em animais”, foi a primeira em Psicologia a utilizar animais.
A partir da década de 1920, a Psicologia da Educação recebe a influência de 
outros movimentos da Psicologia, como o Behaviorismo (Skinner), a Gestalt, a 
Psicanálise (Freud) e a Psicologia Cognitiva (Piaget e Vygotsky), entre outras.
Principais abordagens psicológicas e suas 
estratégias de ensino no campo educacional
Abordaremos, neste tópico, as contribuições de várias teorias da aprendizagem 
e seus constructos, métodos e técnicas que constituem o objeto de estudo 
da Psicologia Educacional, desde a década de 1920, quando esta procurou 
diferenciar-se da Psicologia do Aconselhamento, até a década de 1980, quando 
surge a perspectiva cognitiva de Piaget e Vygotsky.
Psicologia Educacional4
Na década de 1920 e 1930, a Psicologia Educacional, a partir do sucesso 
dos testes psicológicos com os recrutas do exército americano, populari-
zando o interesse pela medição da inteligência, começa a se destacar como 
uma nova disciplina científica, com suas orientações teóricas, seus métodos 
e procedimentos com várias áreas de conhecimento, como aprendizagem, 
diferenças individuais, testes e medições, desenvolvimento humano, estudos 
de crianças excepcionais e estudo científico da criança na escola. Os aspectos 
determinantes da inteligência em torno da genética e do ambiente aprofundaram 
os estudos metodológicos e estatísticos, como um dos pilares da Psicologia 
Educacional. “O ponto de partida foi em 1918, com a aplicação das provas 
psicológicas aos recrutas do exército americano que serviu para popularizar o 
interesse pela medição da inteligência, a inauguração do “American Council 
in Education” e a publicação dos primeiros materiais de testes [...]” (ARAN-
CIBIA; HERRERA; STRASSER, 2008, p. 21).
A partir dos estudos de Binet, o conceito de inteligência se fortalece como 
um indicador de maturidade intelectual do estudante, ampliando e inten-
sificando as testagens de rendimento, com o aparecimento do conceito de 
avaliação para medir o progresso do aluno, assim como os problemas educa-
cionais despertaram um interesse específico de investigações com tratamentos 
estatísticos mais complexos. Nessa época, a Psicologia Educacional procurou 
diferenciar-se da Psicologia do Aconselhamento, por esta ser realizada com 
métodos mais informais, sendo a metodologia dominante na época a do rigor 
científico que levava em direção de estudos do desenvolvimento humano. No 
entanto, o crescimento da força de trabalho, da industrialização e da divisão 
do trabalho levou ao desenvolvimento da Psicologia do Aconselhamento em 
direção dos estudos vocacionais, havendo o desenvolvimento de técnicas e 
medições de aptidão e interesses. Com o movimento de saúde mental, lide-
rado por Carl Rogers, com sua linha terapêutica diferenciada, centrada na 
pessoa e na forma de relacionamento entre terapeuta e “cliente”, fortificou-se 
a Psicologia de Aconselhamento como uma disciplina independente ligada 
a uma perspectiva existencial fenomenológica (ARANCIBIA; HERRERA; 
STRASSER, 2008).
A partir das décadas de 40 e 50, Skinner (1904–1990) levou para a área 
educacional as ideias básicas do behaviorismo. A partir do seu estudo sobre 
o condicionamento operante, que consistia em um procedimento por meio 
do qual uma resposta é modelada por reforço diferencial e aproximações 
sucessivas, gerando uma consequência que afeta a sua probabilidade de ocorrer 
novamente; se a consequência for reforçadora, aumenta a probabilidade e, se 
for punitiva, além de diminuir a probabilidade de sua ocorrência futura, gera 
5Psicologia Educacional
outros efeitos colaterais. Skinner levou esse conceito para a aprendizagem 
em que o comportamento se modifica de acordo com as consequências e 
publicou, em 1954, o artigo The Science of learning and the art of Teaching, 
onde surgiu, pela primeira vez, o conceito de feedback, que era a resposta 
que o aluno poderia obter após a execução de uma tarefa, o que confirmaria 
imediatamente a correção de sua resposta, antevendo um reforço positivo 
com um contributo importante na concepção de ambientes instrutivos e sua 
influência nas primeiras aplicações dos computadores ao ensino, que era 
designado pelo ensino assistido por computador. Segundo Miranda (2008), 
o ensino programado se baseia em ambientes estruturados de forma que é 
monitorado pelo programa que controla os caminhos por onde a aprendizagem 
deve passar, com análise minuciosa das tarefas, em sucessivas aproximações 
ao resultado e no recurso a reforços externos. Ou seja, o aluno, ao entrar em 
contato com o programa, é conduzido para as respostas certas. Inicialmente, as 
sequências do ensino programado eram disponibilizadas por fichas e manuais 
e, posteriormente, foram transcritas para a linguagem dos computadores. 
O CAI (Computer Assisted Instruction) foi uma das primeiras tentativas de 
utilização do computador no ensino, tendo herdado os princípios do ensino 
programado. Essa abordagem foi dominante na Psicologia Educacional, durante 
a primeira metade do século XX.
A abordagem behaviorista foi considerada, na época, um modismo, mas as 
aprendizagens reflexas (por condicionamento clássico ou reflexo) são conside-
radas hoje, pelos neurocientistas, importantes mecanismos de aprendizagem 
(com um enfoque teórico diferente). Paralelamente a esse período do beha-
viorismo, outros estudiosos prosseguiram os seus estudos da mente humana, 
como Piaget na Suíça, Vygotsky e Luria na antiga URSS (MIRANDA, 2008).
Na década de 60, surge a revolução cognitiva, que suplantou a abordagem 
behaviorista. Inicialmente, a aprendizagem não foi objeto de estudos dos 
psicólogos cognitivistas, que iniciaram as suas investigações pela análise das 
realizações competentes e do conhecimento especializado, onde utilizavam o 
método de comparação do modo como os especialistas de um dado domínio de 
conhecimento e os não especialistas organizavam e processavam a informação, 
cujos resultados os levaram a apreciar as representações mentais e as estruturas 
de conhecimento além das estratégias para processar a informação. A partir 
desses achados, o problema da aquisição do conhecimento passou a ser uma 
preocupação da teoria cognitiva da aprendizagem. Não bastava memorizar 
os conhecimentos dos especialistas para ter a mesma capacidade de resolver 
determinado problema, pois a construção de um novo conhecimento dependerá 
Psicologia Educacional6
do que cada um já possui de conhecimento armazenado na sua memória, 
levando os estudiosos da cognição a realizar experiências com o objetivo de 
analisar o modo de adaptação da instrução aos conhecimentos prévios dos 
alunos (MIRANDA, 2008).
Nessa perspectiva cognitiva, estudiosos como Piaget e Vygotsky, dentre 
outros, se destacaram. Piaget (1896-1980) estudou, inicialmente, biologia na 
Universidade de Neuchâtel, onde concluiu seu doutorado, e, posteriormente, 
se dedicou à área de Psicologia, Epistemologia e Educação. Foi professor de 
Psicologia na Universidade de Genebra, de 1929 a 1954, e se tornou mun-
dialmente reconhecidopela sua revolução epistemológica. Durante sua vida, 
Piaget escreveu mais de cinquenta livros e diversas centenas de artigos. Para 
ele, o desenvolvimento humano ocorre por meio dos aspectos fisio-motor, 
intelectual, afetivo-emocional e social —somente por meio desses aspectos 
é possível entender como e por que o indivíduo se comporta de determinada 
maneira, em certa situação, em determinado momento de sua vida. 
Segundo Bock, Furtado e Teixeira (2001, p. 129):
[...] os estudos e pesquisas de Piaget demonstraram que existem formas de 
perceber, compreender e se comportar diante do mundo, próprias de cada 
faixa etária, isto é, existe uma assimilação progressiva do meio ambiente, 
que implica uma acomodação das estruturas mentais a este novo dado do 
mundo exterior. 
Para Santrock (2009, p. 37-38):
[...] enquanto a criança procura construir um entendimento sobre o mundo, o 
cérebro em desenvolvimento cria esquemas. Os esquemas são representações 
mentais ou ações que organizam o conhecimento [...] a motivação para mudan-
ças é uma busca interna por equilíbrio. À medida que os esquemas antigos são 
ajustados e novos esquemas se desenvolvem, a criança organiza e reorganiza 
os novos e os velhos esquemas. Finalmente, a organização é fundamentalmente 
diferente da organização antiga, é um novo modo de pensar. Dessa forma, o 
resultado desses processos, é que os indivíduos passam por quatro estágios de 
desenvolvimento. Um modo diferente de entender o mundo torna um estágio 
mais avançado do que outro. A cognição é qualitativamente diferente em um 
estágio, comparada a outro [...] Cada estágio está relacionado com a idade e 
consiste em modos diferentes de pensar.
Os quatros estágios, sintetizados no Quadro 1, propostos por Piaget na 
década de 1950–1960, são:
7Psicologia Educacional
  de 1 a 2 anos — sensório-motor;
  de 2 a 7 anos — pré-operatório;
  de 7 a 12 anos — operações concretas;
  de 12 anos em diante — operações formais.
 Fonte: Santrock (2009, p. 39). 
Estágio
sensório-motor
Estágio
pré-
operacional
Estágio
operacional 
concreto
Estágio
lógico-
formal
A criança constrói 
uma compreensão de 
mundo, coordenando 
suas experiências 
sensoriais com suas 
ações motoras. Uma 
criança passa de ações 
reflexivas instintivas, 
ao nascimento, 
para o começo 
do pensamento 
simbólico até o fim 
deste estágio.
A criança começa 
a representar 
o mundo com 
palavras e 
imagens, que 
refletem o 
aumento do 
pensamento 
simbólico e vão 
além da conexão 
de informações 
sensoriais e 
ações motoras.
A criança 
consegue 
raciocinar 
logicamente 
sobre eventos 
concretos 
e classificar 
objetos em 
diferentes 
conjuntos.
O adolescente 
raciocina de 
forma mais 
abstrata, 
idealista e 
lógica. 
Do nascimento aos 
2 anos de idade.
Dos 2 aos 7 
anos de idade.
Dos 7 aos 11 
anos de idade. 
Dos 11 aos 
15 anos de 
idade até a 
maturidade.
 Quadro 1. Os quatro estágios de desenvolvimento cognitivo de Piaget 
Essa teoria foi amplamente utilizada na educação, possibilitando aos pais 
e professores uma maior compreensão da criança e do adolescente, bem como 
embasar teoricamente o currículo escolar, apropriado a cada faixa de desen-
volvimento. Segundo Papalia e Feldman (2013, p. 66):
[...] a pesquisa com adultos indica que o foco de Piaget na lógica formal como 
o ápice do desenvolvimento cognitivo é por demais estreito. Não explica a 
emergência de habilidades maduras como a resolução de problemas práticos, 
a sabedoria e a capacidade de lidar com situações ambíguas.
Psicologia Educacional8
Vygotsky (1896-1934) é o grande fundador da escola soviética de Psico-
logia Histórico-cultural e tem por foco o desenvolvimento humano com os 
processos sociais e culturais do desenvolvimento cognitivo. O autor defende 
que o processo cognitivo ocorre pela interação social, com colaboração — as 
pessoas adquirem as habilidades cognitivas por meio da linguagem, ao exer-
cerem atividades compartilhadas cujos hábitos passam a ser seus. Os adultos 
devem ajudar a criança a transpor a zona de desenvolvimento proximal - ZDP 
(Figura 1), que é o intervalo entre o que já faz sozinha e o que pode realizar 
com a ajuda dos adultos (PAPALIA; FELDMAN, 2013).
A corrente cognitiva mais atual é a perspectiva do processamento da 
informação, a qual estuda o desenvolvimento cognitivo, os processos mentais 
envolvidos na percepção e no tratamento da informação, investigando o pro-
cesso da compreensão da informação recebida e de desenvolvimento eficaz das 
tarefas: processo da atenção, memória, estratégias de planejamento, tomadas 
de decisão e estabelecimento de metas (PAPALIA; FELDMAN, 2013). Desse 
modo, o desenvolvimento humano é constante e cumulativo, acontecendo 
conforme a idade, prontidão, complexidade e efetividade do processo mental, 
capacidade e diversidade do que pode ser armazenado na memória. A atenção 
e a memória são integradoras do comportamento, mantido pelos processos 
cerebrais centrais. Assim, Eysenck e Keane (2017, p. 1) define:
[...] psicologia cognitiva aquela que estuda os processos internos (atenção, 
percepção, aprendizagem, memória, linguagem resolução de problemas, 
raciocínio e pensamento) envolvidos em extrair sentido do ambiente e de-
cidir que ação deve ser apropriada. Visa a compreender a cognição humana 
por meio da observação do comportamento das pessoas enquanto executam 
várias tarefas cognitivas.
Competências dos educadores
A sociedade do século XXI, denominada “sociedade da informação” ou “so-
ciedade do conhecimento”, se transformou com uma velocidade nunca vista 
antes a partir da globalização e do desenvolvimento de novas tecnologias, 
principalmente da Internet. As tecnologias de informação e comunicação (TIC) 
estão no cotidiano de todas as pessoas, em todas as esferas, e a sua utilização 
no mundo do trabalho e em âmbito social requer um novo pensar sobre a área 
educacional. A sobrevivência sem smartphones, celulares, computadores e 
redes sociais parece impossível, e a sua utilização adequada é o grande desafi o 
do mundo moderno. Ao mesmo tempo, os processos de produção requerem 
9Psicologia Educacional
um novo perfi l profi ssional das pessoas que estão no mercado de trabalho, que 
necessitam estar em constante aperfeiçoamento e atualização para enfrentar 
um mercado altamente competitivo e garantir a sua empregabilidade. 
Figura 1. Zona de desenvolvimento proximal (Vygotsky).
Fonte: Adaptada de Garcia e Prearo (2015, p. 123).
Zona de
desenvolvimento proximal
Zona de
desenvolvimento
real
Zona de
desenvolvimento
potencial
Distância entre
Se resolve o problema
de forma individual
Se resolve o problema
com ajuda
Os cidadãos também passam por significativas mudanças no seu cotidiano. 
Os jovens conectados aos seus smartphones, tablets, iPhones são descritos 
por Prensky (2001, p. 2) como:
Nativos Digitais estão acostumados a receber informações muito rapidamente, 
gostam de processar mais de uma coisa por vez e realizar múltiplas tarefas, 
preferem os seus gráficos antes do texto ao invés do oposto, preferem acesso 
aleatório (como hipertexto), trabalham melhor quando ligados a uma rede de 
contatos, têm sucesso com gratificações instantâneas e recompensas frequentes 
e preferem jogos a trabalhar “sério”.
Esses nativos digitais se defrontam com os imigrantes digitais, adultos 
assim chamados por Prensky (2001), que aprenderam a lidar com a informática, 
tentando incluir-se na era digital. Segundo Prensky (2001), estão também se 
adaptando a esse novo ambiente tecnológico onde podemos encontrar a figura 
do professor como seu representante, porém ainda com muitos “sotaques”. 
Ainda conforme Prensky (2001, p. 2), o sotaque:
Psicologia Educacional10
[...] pode ser percebido pela necessidade de imprimir um e-mail, ou a leitura 
de um manual para um programa ao invés de assumir que o programa os 
ensinará como utilizá-lo. Atualmente, os mais velhos foram socializados de 
forma diferente das suas crianças, e estão em um processo de aprendizagemde uma nova linguagem. E uma língua aprendida posteriormente na vida, os 
cientistas nos dizem, vai para uma parte diferente do cérebro.
Dentro desse contexto, observa-se uma situação em que os profissionais 
com mais experiência no campo educacional têm que se adaptar e se atualizar 
por meio das mesmas condições dos mais jovens, dentro de um mercado de 
trabalho cada vez mais competitivo. E isso não é somente no caso dos profes-
sores, mas, também, dos estudantes “imigrantes digitais”. Um dos grandes 
problemas da educação neste século é o desenvolvimento dos professores 
para atender alunos completamente diferentes de anos atrás — a linguagem 
utilizada pelos professores está ultrapassada (era pré-digital) para atingir um 
público que fala uma linguagem totalmente nova.
Para serem eficientes, os professores e educadores necessitarão dar conta 
de dois tipos de metodologia: uma ainda pautada no currículo tradicional (ler, 
escrever, matemática, raciocínio lógico, entre outros), que ainda será conside-
rado importante, e uma com o currículo voltado para a “era da informação”, 
que inclui software, hardware, robótica, nanotecnologia, genoma e, também, 
ética, política, sociologia, línguas, entre outros. Prensky (2001) questiona 
quantos professores estão preparados e capacitados para fazer essa inclusão 
das TIC no currículo e falar a língua dos nativos digitais.
Para Correia e Dias (1998, p. 10), neste século há um novo paradigma 
educacional: 
(1) a criação de ambientes de aprendizagem interativos e estimulantes capazes 
de promover no aluno a capacidade de “aprender a aprender” (que poderão 
ser protagonizados pelas tecnologias de informação e comunicação quando 
aplicadas no domínio da educação); (2) a organização de um curriculum que 
se adeque à mudança operada nos papéis do professor e do aluno (o processo 
ensino/aprendizagem decorrerá num ambiente de partilha entre os alunos e 
entre os alunos e os professores capaz de produzir experiências ricas e esti-
mulantes, típicas de um cenário onde se aprende colaborativamente); e (3) a 
organização do próprio conhecimento no sentido de uma maior integração 
dos saberes e de uma supremacia da interdisciplinaridade.
11Psicologia Educacional
Perrenoud (2000), sociólogo suíço que é uma referência para os educadores 
quanto ao desenvolvimento das competências dos professores e dos processos 
avaliativos dos alunos, define competência como a capacidade de mobilizar 
diversos recursos cognitivos para solucionar uma série de situações. Sardo 
(2010) organizou as 10 competências (família de competências) dos educadores 
listadas por Perrenoud (2000), conforme Quadro 2, a seguir.
Competências 
de referência
Competências específicas
1 - Organizar 
e dirigir 
situações de 
aprendizagem
- Conhecer, para determinada disciplina, 
os conteúdos a serem ensinados e a sua 
tradução em objetivos de aprendizagem.
- Trabalhar a partir das representações dos alunos.
- Trabalhar a partir dos erros e dos 
obstáculos à aprendizagem.
- Construir e planejar dispositivos e sequências didáticas.
- Envolver os alunos em atividades de 
pesquisa, em projetos de conhecimento.
2 - Administrar a 
progressão das 
aprendizagens
- Conceber e administrar situações-problema 
ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos.
- Adquirir uma visão longitudinal dos objetivos do ensino.
- Estabelecer laços com as teorias subjacentes 
às atividades de aprendizagem.
- Observar e avaliar os alunos em situação de 
aprendizagem, de acordo com a avaliação formativa.
- Fazer balanços periódicos de competências 
e tomar decisões de progressão.
3 - Conceber e 
fazer evoluir os 
dispositivos de 
diferenciação
- Administrar a heterogeneidade 
no âmbito de uma turma.
- Abrir, ampliar a gestão da classe 
para um espaço mais vasto.
- Fornecer apoio integrado, trabalhar com 
alunos portadores de grandes dificuldades.
- Desenvolver a cooperação entre alunos e 
certas formas simples de ensino mútuo.
 Quadro 2. As 10 competências dos educadores 
(Continua)
Psicologia Educacional12
 Quadro 2. As 10 competências dos educadores 
Competências 
de referência
Competências específicas
4 - Envolver os 
alunos na sua 
aprendizagem e 
no seu trabalho
- Suscitar o desejo de aprender, explicitar a relação 
com o saber. O sentido do trabalho escolar é 
desenvolver na criança a atividade de autoavaliação.
- Instituir e fazer funcionar um conselho de alunos 
(conselho de classe ou de escola) e negociar com 
eles diversos tipos de regras e contratos.
- Oferecer atividades opcionais de formação.
- Favorecer a definição de um projeto pessoal do aluno.
5 - Trabalhar 
em equipe
- Elaborar um projeto de equipe, 
representações de alunos.
- Dirigir um grupo de trabalho, conduzir reuniões.
- Formar e renovar uma equipe pedagógica.
- Enfrentar e analisar em conjunto de situações 
complexas, práticas e problemas profissionais.
- Administrar conflitos interpessoais.
6 - Participar na 
administração 
da escola
- Elaborar, negociar um projeto da instituição.
- Administrar os recursos da escola.
- Coordenar, dirigir uma escola com todos os 
seus parceiros (serviços, associações de pais, 
professores de língua e cultura de origem).
- Organizar e fazer evoluir, no âmbito da 
escola, a participação dos alunos.
7 - Informar e 
envolver os pais
- Dirigir reuniões de informação e debate.
- Fazer entrevistas.
- Envolver os pais na construção do saber.
8 - Utilizar novas 
tecnologias
- Utilizar editores de textos.
- Explorar as potencialidades didáticas dos 
programas em relação aos objetivos de ensino.
- Comunicar a distância por meio das TICs 
(tecnologia da informação e comunicação).
- Utilizar ferramentas multimídia no ensino.
(Continua)
(Continuação)
13Psicologia Educacional
 Fonte: Sardo (2010, documento on-line). 
 Quadro 2. As 10 competências dos educadores 
Competências 
de referência
Competências específicas
9 - Enfrentar 
os deveres e 
os dilemas da 
profissão
- Prevenir a violência na escola e fora dela.
- Lutar contra preconceitos e discriminações 
sexuais, étnicas e sociais.
- Participar na criação de regras de vida 
referentes à disciplina da escola, às 
sanções e à apreciação da conduta.
- Analisar a relação pedagógica, a 
autoridade, a comunicação em aula.
- Desenvolver o senso da responsabilidade, a 
solidariedade e o sentimento de justiça.
10 - Administrar 
a sua própria 
formação 
contínua
- Saber explicitar as próprias práticas.
- Estabelecer seu próprio balanço de competências 
e seu programa pessoal de formação contínua.
- Negociar um projeto de formação comum 
com os colegas (equipe, escola, rede).
- Envolver-se em tarefas em escala de uma 
ordem de ensino ou um sistema educativo.
- Acolher a formação dos colegas e participar dela.
(Continuação)
Ensino a distância
O ensino a distância está sendo uma modalidade de com grande potencial de 
desenvolvimento, sendo considerada por alguns especialistas como a educação 
do futuro, pois está possibilitando o acesso à educação de pessoas que estavam 
excluídas desse processo tão importante para o desenvolvimento humano, da 
sociedade e do país. Além de aspectos tecnológicos, plataformas virtuais de 
aprendizagem, chats e redes sociais, a mediação pedagógica dessa modalidade 
se concretiza na relação tutor-aluno.
Nesse cenário da EAD, o papel do professor no ensino tradicional se 
transforma no de tutoria no ensino a distância, que tem como função básica 
a responsabilidade de conduzir o processo de ensino-aprendizagem por meio 
Psicologia Educacional14
do acompanhamento das atividades, incentivando a leitura, motivando para o 
desenvolvimento do autodesenvolvimento dos estudantes, orientando quanto 
à forma de estudo, apontando melhorias necessárias mediante feedbacks, 
sanando dúvidas tanto dos conteúdos quanto da navegação no ambiente de 
aprendizagem e buscando a excelência no desempenho dos estudantes. É uma 
função de mediação no processo ensino-aprendizagem.
Schinitman (2011) refere que, no sistema EAD, sendoas interações por 
interfaces digitais, a mediação pedagógica poderá ser um fator de sucesso se o 
tutor tiver a consciência e a pró-atividade de se fazer presente, estar motivado, 
conhecer e saber trabalhar com tecnologias sofisticadas. Nesse estudo, o 
autor analisa a EAD como um processo interacionista, onde a aprendizagem 
é entendida como social, e o processo de ensinar envolve várias relações 
interativas. A qualidade da interação tutor-aluno ficará prejudicada se o tutor 
não tiver a consciência e o saber do quanto necessita de uma expertise para 
estimular/motivar os estudantes para serem interativos. Caso não se consiga 
despertar esta motivação, a evasão se torna iminente. 
Para ter sucesso nessa função de tutoria, as interações passam por questões 
como dar um feedback adequado, ter uma relação afetiva, ter empatia, saber 
acolher os estudantes visando à permanência dos mesmos no curso e o seu real 
desenvolvimento. Como diz Vedove e Camargo (2008), para suprir a ausência 
do contato físico, o tutor pode criar meios de comunicação com a utilização das 
tecnologias e, por meio da sua escrita, estabelecer uma relação de acolhimento, 
afetividade e empatia, para que se obtenha um aprendizado efetivo. 
Por meio das interações oportunizadas pelos ambientes virtuais de apren-
dizagem (AVA) e das TICs é que o EAD vem ampliando as possibilidades de 
relacionamento, seja entre tutor-estudante, estudante-estudante, estudante-
-AVA, ou seja, um “[...] processo de comunicação que se ampliou e se trans-
formou num processo em espiral emissor-receptor-emissor-receptor-emissor, 
e assim sucessivamente, e esta forma comunicacional está sendo denominada 
de interatividade [...]” (MARINHO; PESSANHA, 2011, p. 2).
Ainda existem muitas barreiras a serem ultrapassadas: entre elas incluem-
-se as limitações tecnológicas, os ambientes virtuais de aprendizagem com 
baixa acessibilidade por não serem amigáveis o suficiente para atender a uma 
demanda de estudantes mais carente e menos integrada às mídias disponíveis. 
A contextualização e a problematização também necessitam avançar, tanto 
na elaboração das atividades como nos feedbacks.
15Psicologia Educacional
Acesse o link ou o código a seguir para ler o texto “Co-
nheça as competências para o século 21”.
https://goo.gl/mnUZcq
ARANCIBIA, V.; HERRERA, P.; STRASSER, K. Manual de psicologia educacional. 6. ed. 
Santiago: Universidade Católica do Chile, 2008.
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L T. Psicologias: uma introdução ao estudo 
de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2001.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP nº 013/2007. Institui a Consolidação 
das Resoluções relativas ao Título Profissional de Especialista em Psicologia e dispõe 
sobre normas e procedimentos para seu registro. 2007. Disponível em: <http://site.cfp.
org.br/wp-content/uploads/2007/09/resolucao2007_13.pdf>. Acesso em: 21 jan. 2018.
CORREIA, A. P. S.; DIAS, P. A Evolução dos paradigmas educacionais à luz das teorias 
curriculares. Revista Portuguesa de Educação, v. 11, n. 1, p. 113-122,1998. Disponível em: 
<http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/490>. Acesso em: 12 abr. 2018.
EYSENCK, M. W.; KEANE, M. T. Manual de psicologia cognitiva. 7. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2017.
GARCIA, P. S.; PREARO, L. (Org.). Avaliação da educação escolar no grande ABC paulista: 
primeiras aproximações. São Paulo: Pléiade, 2015.
MARINHO, C. L. O.; PESSANHA, B. C. M. Interação: pilar da EAD contemporânea. In: 
ENCONTRO DE ENSINO PESQUISA E EXTENSÃO DA FACULDADE SENAC, 5., 2011. 
Anais... [S.l.]: SENAC, 2011. Disponível em: <http://www.faculdadesenacpe.edu.br/
encontro-de-ensino-pesquisa/2011/V/anais/poster/012_2011_poster.pdf >. Acesso 
em: 12 abr. 2018.
MIRANDA, G. L. Teorias da aprendizagem e aplicações educativas programáveis. 
In: MIRANDA, G. L. (Org.). Ensino online e aprendizagem multimédia. Lisboa: Relógio 
d’Água, 2008.
Psicologia Educacional16
PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 
2013.
PEREIRA, E. A. et al. A contribuição de John Dewey para a educação. Revista Eletrônica 
de Educação, São Carlos, v. 3, n. 1, p. 154-161, maio 2009. Disponível em: <http://www.
reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/38/37>. Acesso em: 7 abr. 2018.
PERRENOUD, P. 10 Competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
PRENSKY, M. Nativos digitais, imigrantes digitais. De On the Horizon, v. 9, n. 5, out. 2001. 
Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/55575941/Nativos-Digitais-Imigrantes-
-Digitais-Prensky#scribd>. Acesso em: 12 abr. 2018.
SANTROCK, J. W. Psicologia educacional. 3. ed. Porto Alegre: AMGH, 2009.
SARDO, L. M. P. N. Os desafios do professor no século XXI: as suas competências profissio-
nais no cumprimento da missão escola. 2010. 156 f. Dissertação (Mestrado em Gestão 
escolar) – Faculdade de Economia, Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, 
Universidade de Coimbra, Coimbra, 2010. Disponível em: <https://estudogeral.sib.
uc.pt/handle/10316/15632>. Acesso em: 12 abr. 2018.
SCHINITMAN, I. M. Mediação pedagógica e o sucesso de uma experiência educa-
cional online. ETD Educação Temática Digital, Campinas, v. 12, n. esp., p. 287-314, mar. 
2011. Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/
view/1214>. Acesso em: 12 abr. 2018.
VEDOVE, J. C. D.; CAMARGO, R. T. M. A influência da empatia na relação tutor-aluno. 
Revista Intersaberes, Porto Alegre, ano 3, n. 6, p. 155-165, jul./dez. 2008. Disponível em: 
<http://www.uninter.com/intersaberes/index.php/revista/article/viewFile/135/108>. 
Acesso em: 12 abr. 2018.
17Psicologia Educacional

Outros materiais